Temporada De Tortura escrita por Amethyst


Capítulo 25
Eu Te Amo X O Adeus


Notas iniciais do capítulo

Capitulo dedicado para a Melody Di Angelo Grace Wasabi e a lhuying que me mandaram dedicações linda, obrigada meninas.
Não esqueçam de passar na minha nova fic: http://fanfiction.com.br/historia/283623/Die_Zwei_Gesichter_Einer_Mauer/



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P.D.V. Ártemis




- Porque eu nunca me canso disso? Eu perguntei descansando a minha cabeça no peito nu do meu irmão.
- Sabe que eu não sei. Ele falou me fazendo cafuné.
- Perai... Apolo, o deus que mais se acha, não fez nenhuma piadinha dessa minha frase pós-sexo? Eu falei estranhando, ele apenas deu uma risada gostosa.
- É, acho que esse tempo com você me fez bem. Ele levantou o meu queixo me fazendo olhar nos seus olhos. Eu não quero sair daqui.
- Sabe que eu também não? Eu me sentei e coloquei a cabeça entre as mãos. Como é que as coisas podem mudar em tão pouco tempo?
- Não sei, agente ta aqui há dois meses mais ou menos e todos os meus sentimentos em relação a você mudaram. Ele se sentou do meu lado e virou meu rosto para que eu pudesse olhar para ele, mas eu desviei o olhar. Olha para mim, por favor. Eu suspirei e olhei no fundo dos seus olhos que agora estavam azuis como um céu ensolarado. Na verdade eu acho que tudo que eu estou sentindo agora só estava escondido lá no fundo do meu coração esperando para sair.
- Apolo, para com isso. Eu tentei me levantar, mas ele não permitiu.
- Eu quero dizer isso antes que agente volte para aquele inferno, porque eu descobri que o meu céu é você Miss, e qualquer lugar em que eu tenha que ficar longe de você é o inferno. Eu te amo Ártemis, casa comigo?
Nesse momento milhares de coisas passaram na minha cabeça. Casar? Com Apolo? Se alguém me falasse que ele diria isso a dois meses atrás eu teria um ataque de riso durante uma semana inteira, mas agora é diferente. Eu estou completamente apaixonada por ele, e posso dizer a verdade? É um alivio enorme admitir isso para mim mesma.
Depois de todos esse milênios eu realmente entendi o porque de tantas brigas e ódio. Agora eu me lembrei de um acontecimento bem interessante, desde aquela época eu acho que já me encontrava apaixonada pelo meu irmão idiota e incrivelmente gato.

12 de Setembro de 1280
Era mais uma noite clara e bonita como todas as noites desse ano maravilhoso. As caçadoras estavam no mundo mortal tendo o dia de folga que elas tanto mereciam, enquanto isso eu estava no meu quarto na casa que eu dividia com o meu irmão no monte Olimpo, vários livros me cercavam e eu já estava bastante cansada, decidi que era melhor eu me deitar. Vesti as roupas de dormir e quando eu estava mme deitando eu ouço uma batida.
- Quem me importuna? Perguntei rudemente.
- Para que tanta brutalidade querida irmã? É apenas uma visita noturna minha, a deusa mais bela e admirável do Olimpo. Falou a voz enjoada de Afrodite do outro lado dos meus aposentos.
Eu me levantei e caminhei até a porta e hesitei um pouco antes de abri-la, mas por fim decidi ter a agradável companhia da minha irmã irritante.
- Que saudade minha irmã, tu não imagina o quanto senti a tua falta. Ela falou me abraçando.
- Fale logo o que tu queres Afrodite, eu estava indo deitar-me. Falei sentando-me na cadeira da minha mesa de escrita.
- Apenas vim lhe trazer esse lindo vestido que eu acabei de criar, sei que não é de seu gosto como tudo que eu faço, mas pelo menos desta vez, experimente. Ela falou fazendo charme.
- Me perdoe Afrodite, mas eu não estou com paciência de ficar me fazendo de boneca para tu. Eu me levantei e caminhei até a porta, mas Afrodite me parou.
- Por favor irmã, eu não lhe pedirei, nunca mais, que experimente qualquer coisa que eu faça. Ela pediu.
- Jura pelo Estinge? Perguntei.
- Jure-te. Ela falou firmemente.
- Então que assim seja. Afrodite me entregou a caixa e eu me encaminhei até o banheiro dos meus aposentos.
~~*~~
- Ártemis, saia desse banheiro, eu quero ver como ficou. Afrodite me pediu.
- Peço que faça mais um juramento irmã. Pedi.
- Peça.
- Não zombe de mim. Falei por fim e abri a porta sem esperar por sua resposta.
- Cla... Uau! Ela falou de boca aberta. Estais linda irmã.
O vestido que Afrodite havia me dado para experimentar era totalmente diferente dos que eu e todas as mulher do mundo costumávamos usar. Ele era longo, preto e não tinha mangas, dos seios até a cintura ele era todo colado no corpo, depois ficava rodado. O vestido era lindo, mas era diferente e me deixava assustada. Os meus seios estava praticamente saindo para fora e eu quase não conseguia respirar, na parte de trás ele tinha uma fita linda e preta, mas ela brilhava, parecia feito com estrelas do céu.
Afrodite havia fechado a boca e agora sorria com brilho nos olhos. Em um momento eu pensei que estava tudo bem, mas de repente a porta foi aberta.
- Ártemis, tu viu meus... Apolo entrou no meu quarto apressadamente e me olhou, nesse momento eu quase pude ver a baba escorrendo de sua boca, seus olhos me comiam enquanto andavam por todo o meu corpo. Ah...
- Apolo, o que fazes aqui? Eu falei calmamente o que assustou os dois deuses parados nos meus aposentos.
- Ah, deixa para lá, não era nada importante. Ele falou se recuperando. Estais esplêndida.
Por um momento eu fiquei parada sem nenhuma ação, apenas olhando nos olhos de meu irmão procurando qualquer indicio de mentira ou gozação, mas simplesmente não havia nenhum.
- Obrigado, eu realmente agradeço pelo seu elogio irmão. Falei retirando o meu contato visual com ele. Afrodite... Mas... Para onde ela foi?
- Eu não sei. Apolo se aproximou de mim e tocou meu rosto. Acho que deveria agradecê-la por ter feito um vestido tão lindo e sensual para você. Ele falou com um sorriso malicioso.
- SE RETIRE IMEDIATAMENTE DE MEUS APOSENTOS APOLO, EU EXIJO! Eu berrei o expulsando de meu quarto.
- Não adianta Ártemis, não fuja do que já é comprovado, estais muito bela nesse vestido e em breve todo o conteúdo que se esconde embaixo dele será meu. E assim ele saiu do meu quarto.
- Escute seu irmão Ártemis, ele está certo. A voz de Afrodite soou na minha cabeça me fazendo pegar um vaso e atirar contra a parede.
Eu me sentei na cama e coloquei a cabeça entre as mãos, era irritante o modo como Apolo havia me tratado, mas ao mesmo tempo era tentador, afinal o que era aquilo?

Agora eu entendia.
- Apolo, eu também amo você. Eu falei e ele abriu um sorriso do tamanho do mundo, mas eu continuei falando. Mas amor não basta, me perdoe, eu não posso me casar com você.
O sorriso do meu irmão desapareceu quase de imediato, mas depois de um tempo ele me puxou para um abraço.
- Eu entendo. Mas isso não vai mudar o que eu sinto por você.
- Nem eu quero que mude. Eu falei me desprendendo do abraço e partindo meu olhar para seus olhos. Eu te amo Apolo, e isso nunca vai mudar.
Nós nos beijamos, era uma beijo diferente, calmo e sensível, como se qualquer coisa pudesse quebrar aquele momento maravilhoso. Nós sabíamos que nosso tempo juntos estava terminando, a carta que Afrodite mandou mais cedo fez com que o clima da casa, que antes era feliz e se preocupações, mudasse completamente. Nós aproveitamos cada momento, cada cômodo, tudo. Aquele beijo era uma despedida, eu sabia, depois que saíssemos daqui tudo mudaria, eu ainda não sabia como eu iria conseguir viver sem os beijos de Apolo me despertando todas as manhãs. Honestamente? Eu queria que tudo aquilo fosse para sempre.
- Eu sinto muito interromper esse momento, mas precisamos ir. A voz melodiosa de Afrodite inundou o quarto e tirou eu e Apolo do nosso momento.
- Eu sabia que você estava grávida! Apolo falou de maneira tranquila, eu imediatamente me virei para Afrodite que me fitava com um sorriso preocupado. Ela estava linda como sempre, mas estava mais pálida e deprimida, sua barriga estava enorme o que era normal já que éramos deuses e tínhamos gestações diferentes. Seu vestido era rosa bebe, e ela estava pés descalços o que era estranho.
- Ares não está viajando? Eu perguntei.
- Está, logo que ele partiu eu descobri que estava grávida. Ela falou colocando a mão na barriga. Mas não podemos ficar aqui parados temos que ir.
- Mas Afrodite nós temos que nos vestir. Apolo falou corando.
- Não tem não. Nesse momento é que eu fui perceber que estávamos vestidos com roupas brancas, as roupas do conselho olimpiano.
- Conselho? Perguntei me levantando.
- Exatamente. Falou ela terminando de arrumas o vestido branco que havia aparecido nela magicamente. E temos que correr, Zeus está furioso.
- Imagina como ele vai ficar quando nos ver. Apolo brincou.
- Você nem imagina mano.
Ok, agora deu medo.
- Segurem minhas mãos, vocês sabem o procedimento. Nós pegamos as suas mãos e fechamos os olhos. Digam adeus a essa casa, vocês nunca mais vão vê-la.
E fomos, na esperança que a Dite estivesse errada e voltássemos a ver o lar de tantas reviravoltas, eu nunca esqueceria nada do que aconteceu lá, nada.
É, estamos de volta.
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Moranguinhos desculpem minha demora.
É o seguinte, eu estou de férias, mas o problema é a minha festa de 15 anos que ta ocupando muito o meu tempo, eu só vou ter uma folguinha depois do dia 23.
Eu quase chorei escrevendo esse capitulo, eu não queria que eles voltassem, mas é muito necessário, vocês nem imaginam a confusão que ta tendo no Olimpo.
Eu estou querendo escrever uma continuação para essa fic, mas os personagens principais vão ser os filhos dos deuses, o nome da fic será Os Castigos dos Deuses. Eu ainda tenho mais seis fics aqui que eu to louca para postar, por favor dêem opiniões de fics para eu ver se algumas das minhas tem alguma coisa a ver.
Eu declaro que Die zwei Desichter einer Mauer está oficialmente aberta, eu peço com todo o meu carinho que você dêem uma passadinha lá e digam o que vocês acharam nas reviews.
E mais um pedido beeeem pequenino, me mandem dedicações. =D
É isso galera, beijinhos para vocês

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Notas finais do capítulo

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