Temporada De Tortura escrita por Amethyst


Capítulo 15
Inimizade Colorida.


Notas iniciais do capítulo

Capitulo dedicado a Letícia Araujo. Obrigada de verdade pela recomendação. Tô muito feliz! *-*



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P.D.V Ártemis:





Aquele silêncio tava me matando!

Eu sabia que não deveria fazer aquela proposta estúpida, onde eu tava com a minha cabeça quando tive essa ideia?

Sua cabeça tava no mundo do sol querida Ártemis, estava nele.

Cala a boca vozinha interior!

Foi só uma precaução essa ideia, é auto defesa. Se eu não tomasse aquela atitude iria acabar acontecendo essa tragédia. Então é melhor acontecer isso quando eu to sã do que quando aquele Afrodisíaco de merda estiver fazendo efeito.

Apolo só estava piorando o meu estado de nervosismo.

Ele estava parado em silencio, parecia calculando as possibilidades de aquilo dar errado.

- Apolo, pelo amor de nosso pai, fale logo se você aceita ou não. – Falei perdendo a paciência.

Silencio.

Eu vou matar esse infeliz.

Sai do quarto e fui em direção a sala de arco e flecha, agora aquele imbecil vai ver.

Entrei no quarto e encontrei Apolo na mesma posição que estava quando eu sai. Apontei para ele.

- Você vai falar ou eu vou ter que enfiar essa flecha no seu crânio? – Falei no tom mais ameaçador possível.

- Ártemis, eu aceito, mas, por favor, não fale comigo agora. – Disse Apolo em um sussurro. O que Hades estava acontecendo ali?

Afastei-me de Apolo, e por fim voltei à sala de arco e flecha, talvez a melhor maneira de esfriar a cabeça é treinando.

~~*~~

Fiquei o resto da tarde naquela sala, e só me dei permissão para sair quando a minha barriga roncou. Eu estava morta de fome! Agora que eu fui perceber, eu apenas comi no café da manhã hoje, o chocolate quente nem conta como comida.

Sai da sala de arco e flecha e fui em direção a cozinha, a fim de comer alguma coisa. Quando cheguei a sala de jantar vi dois pratos encima da mesa e duas taças de vinho. Apolo vinha distraidamente da cozinha e eu reparei que o que havia nos pratos era macarrão, parecia muito gostoso.

- VOCÊ MENTIU PARA MIM! – Eu berrei fazendo Apolo se assustar e derrubar os talheres no chão, que não caíram, mas flutuaram no ar voltando para a mão do deus.

- Ártemis, quer me matar do coração? – Disse ele colocando a mão no peito.

- Você é um imbecil sabia? Me falou que não sabia cozinhar! – Falei me sentando.

- Mas eu não sei cozinhar, mas hoje me deu vontade e aqui estou, nem sei se isso ficou bom. Achei a receita dentro de uma gaveta. – Disse ele sentando-se e erguendo a taça de vinho em minha direção. – A nossa inimizade colorida. Será ótimo ser seu irmão, inimigo e amante. – Afirmou ele com um sorriso malicioso nos lábios.

- A nossa inimizade colorida. – Bati a minha taça a de Apolo e assim se fez o famoso som do Tim-tim.

Tomei um gole do vinho e o deixei de lado para experimentar o macarrão de Apolo. E estava simplesmente delicioso.

- Seu você quiser me dizer alguma coisa sobre esse macarrão, pode dizer. – Falei incentivando ele a revelar o segredo do macarrão delicioso.

- Não tenho nada a declarar. – Falou ele experimentando o macarrão e fazendo uma cara de ‘’not bad’’. – Foi apenas o que eu te disse.

- Ok então! – Falei e declarei a conversa encerrada.

~~*~~

Durante todo o jantar Apolo ficava me provocando de todas as maneiras, desde olhares profundos e maliciosos até ‘’pernas’’ bobas, que eu tentava de todas as maneiras mante-las bem afastadas.

Naquele exato momento estávamos deitados na cama assistindo um filme imbecil que Apolo havia escolhido, se você acertar o tipo de filme eu te dou uma flecha autografada.

Depois do torturante filme, enfim tive a paz. Deitei-me e quando ia me entregar a Morfeu (ô povo malicioso, vocês sabem do que eu to falando, viu! u-u) a voz do meu irmão imbecil me chamou.

- Você não vai dormir minha pequena. – Falou o irritante me virado para olha-lo. – Temos coisas muito melhores pra fazer.

Minha primeira reação? Os olhos dele. Como eu desconfiava o maldito Afrodisíaco tava fazendo efeito nele as duas da madrugada.

- Sai Apolo, não quero fazer nada com você enquanto você estiver enfeitiçado.

- E quando eu estiver lúcido? – Perguntou ele beijando o meu pescoço.

- Vou pensar no seu caso. – Suspirei ao sentir que ele havia me dado um belo chupão. Ainda bem que estamos presos sozinhos sem ninguém por perto.

- Deixa eu me aproveitar desse momento só um pouquinho? – Disse ele com a voz abafada pela a minha pele.

- Quer saber?

- Huum... – Murmurou ele.

- Foda-se que você esteja enfeitiçado! – Falei e subi em cima dele e comecei a beija-lo.

Aquele beijo estava cheio de desejo, dava pra ver que não ia demorar muito tempo para Apolo perder realmente o controle. Ele passava a mão por todas as partes do meu corpo, e me beijava esfomeadamente. Eu também já estava sendo afetada por aquela iguaria maligna, e meu controle estava indo para o Tartaro. Apolo começou a puxar a minha blusa e eu ajudei a retira-la. Ele começou a massagear os meus seios por cima do pequeno sutien que estava apertando a minha alegoria de frente, aquilo era muito apertado para o tamanho deles (não que sejam grandes, só são maiores que o sutien)(N/A: São grandes sim! u-ú), quando Apolo estava prestes a retira-los eu senti um enorme calor me consumindo. O afrodisíaco estava fazendo efeito.

- Apolo para. – Falei ofegante e me afastei dele, que estava com os olhos vidrados em mim, a pupila dele estava voltando ao normal, o que queria dizer que o efeito nele estava indo embora.

- Sai logo daqui Ártemis. – Ele falou com os olhos fechados e eu corri para o banheiro, tranquei a porta e joguei a chave para o outro lado da mesma, assim não teria risco de eu poder sair.

~~*~~

Quando voltei para o meu estado de lucidez eu já estava de camisola transparente apenas com a calcinha por baixo, meus cabelos estavam presos em uma trança mal feita e meus olhos haviam voltado para o seu estado normal. Agradeci mentalmente por ter percebido que o poder do Afrodisíaco estava crescendo e se eu não fizesse aquilo eu não sabia se Apolo iria aguentar. Chamei meu irmão e pedi para abrir a porta.

- Não Ártemis, que saco! – Gritou ele do outro lado da porta.

- Seu imbecil, abre logo a merda dessa porta antes que eu arrombe ela pegue essa chave e enfie no meio do seu orifício! – Falei irritada.

Ele abriu a porta e me abraçou muito apertado, o cheiro de carro dele estava invadindo a minha consciência e isso me fazia querer agarra-lo aqui e agora. Quando percebi que tinha saído daquele gesto de carinho vi que estava deitada na cama com ele por cima de mim. Os lábios dele tocaram os meus com um selinho demorado, mas depois ele pediu passagem com a língua e eu concedi, queria aquilo tanto quanto ele. O nosso beijo estava muito quente, porem mais tranquilo que o anterior, nossas línguas lutavam de uma forma incrivelmente sensual. As mãos de Apolo permaneceram o tempo todo na minha cintura, de vez em quando elas tentavam sair, mas Apolo tinha alto controle suficiente para não passar dos limites. Quando o beijo acabou por falta do ar, nós nos separamos e Apolo reparou na minha camisola, eu sorri maliciosa pra ele.

- Gosta do que vê? – Perguntei enquanto ele brincava com uma alça da minúscula peça.

- Você nem sabe o quanto. – Falou ele beijando e mordendo meu pescoço. – Como você consegue?

- Ãnh? – Perguntei suspirando pelos carinhos do meu amante.

- Como você consegue ser santa e casta e ao mesmo tempo tão sensual? – Saiu abafado pela minha pele, mas eu pude ouvir muito bem.

- Eu não sei. – Falei. – Eu sou sensual?

- Porque você ainda pergunta ein? – Antes que eu pudesse falar alguma coisa ele atacou méis lábios novamente. Naquele beijo Apolo não tinha medo de deixar as mãos agirem livremente, elas exploravam todo o meu corpo e pararam nos seios e começaram a massagea-los. Enquanto isso na boca o halito refrescante dele me drogava de uma forma absurda, era incrível o que Apolo conseguia fazer comigo. Eu estava vendo que as coisas estavam quentes demais e que se eu não parasse agora eu iria me entregar para o meu irmão.

- Apolo espera. – Falei quebrando o beijo de me sentando rapidamente na cama.

- Você ainda não tá pronta, né? – Perguntou ele e eu apenas assenti. – Você sabe que uma hora ou outra isso vai acontecer.

- Eu sei, mas ainda não estou pronta. – Falei abaixando a cabeça. – Desculpe.

- Eeei, não fica assim, eu vou te esperar ok? – Falou ele me segurando pelo queixo.

- Ok.

Ele se levantou e foi desligar as luzes. O quarto ficou totalmente escuro, iluminado apenas pela luz do luar.

- Só não vou esperar muito tá bom? – Falou ele no meu ouvido.

- Tá bom Apolo. – Falei fechando os olhos.

- Boa noite Lua, sonhe com as estrelas. – Sussurrou ele ainda no meu ouvido.

- Boa noite Sol, sonhe comigo. – Falei brincalhona.

- Pode apostar mana, pode apostar. – E assim eu me entreguei de alma para morfel, porque o meu corpo já estava sobre a posse do meu irmão, inimigo e amante.

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Olá meus moranguinhos, aqui estou eu ás 6:25 da manhã postando para vocês.

Eu sou uma retardada mesmo, porque quando eu fui apertar o ctrl-c no Word eu apaguei metade do capitulo e lá fui eu escrever de novo ás 5:00 da manhã.

Pra quem lembra, hoje eu vou to indo pra excursão hoje (Fortalezaaaaaa! *0*) e consequentemente vocês vão ficar até dia 01 sem mim! u-u

Próximo capitulo é da nossa querida deusa da sabedoria, se eu tiver boazinha o capitulo dela vai ser o mais revelador da fic. Não prometo nada.

Bem, então é isso.

Beijinhos com mordidas(não liguem, coisa do meu amigo-irmão).



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