POV Damon

Verônica acordara agora pouco, estava relutante em comer um prato de comida, fica desconversando e me enrolando como se eu fosse um bobo e tinha que admitir que depois que eu a conheci, me tornara um idiota.

–Não estou com fome – protestou novamente.

–Não estou perguntando estou mandando você comer e pronto – disse.

–Não sou sua filha – resmungou.

–Então não aja como tal – suspirei tentando acalmar – Se não for com a minha boa vontade vai ser obrigada pela Barbie e pela sua irmã a comer.

–Está bem eu como um pouquinho – sorriu ela.

–Boa garota – brinquei.

Ainda bem fraca levou a comida a boca, uma sopa que tinha que concordar com ela não tinha cheiro bom, mas, ela comeu boa parte.

–Foi tão ruim assim? – perguntei.

–Foi horrível – disse ela fingindo chorar e me abraçando.

–Ah tadinha da gatinha do Damon – disse apertando sua bochecha.

–Eu sou uma gatinha mesmo – disse convencida.

–Nem se acha – disse revirando os olhos.

–Você também se acha

–Mais eu posso

–E eu não?

–Não – sorri.

–Sabe onde eu queria ir?

–Para onde?

–Para Vegas, fora o meu melhor aniversário.

–É quem sabe quando você estiver gatinha de novo andando, nós vamos para lá – sorri.

–Sério?

–Mais é claro – disse.

[…]

Mais tarde Verônica estava bem melhor, sem ela saber Kol tinha deixado seu sangue por aqui dava o equivalente a duas bolsas, aos poucos dissolvíamos nos sucos de uva da Verônica, por isso ela se recuperava muito rápido quase já não tinha mais marcas.

Ela estava sentada no sofá, como de costume a sala estava cheia com Caroline, Tyler e Jeremy já que Bonnie ainda estava resolvendo alguns problemas pessoais.

–Eu vou sair – sussurrei no ouvido da Verônica.

–Aonde vai?

–Vou com Stefan caçar, só bolsas de sangue do hospital não são o suficiente.

–Está bem – sorriu.

Então eu e Stefan saímos Jeremy logo depois como sempre dormindo foi para casa, Elena sem querer pegou no sono com a Gwen Stefan as colocou na cama e Caroline ficou com Verônica.

POV Caroline

Verônica estava bem mais animada do que nos dias anteriores, isso se deve ao fato do sangue do Kol.

–Meu cabelo deve estar horrível – disse ela passando as mãos no mesmo.

–Está com raiz castanha – disse – Cresceu muito nos últimos dias.

–É mais beleza não é prioridade ultimamente – sorriu fraco.

–Quer uma transformação?

–Caroline, me disseram que você é viciada nesse tipo de coisa.

–É sou mesmo – sorri – mais acho que vai ficar linda.

–Não tenho nada a perder mesmo.

–O que acha de ficar morena de novo?

–Morena? Faz anos que sou loira

–Nunca é tarde para mudar

–Está bem – sorriu ela.

–Então vamos no banheiro de baixo eu mesma faço

–Não vai me matar ou me deixar como uma doida varrida vai?

–Não né Verônica, quando era mais nova eu pintava os cabelos da Elena e da Bonnie.

[…]

Mais tarde depois de eu voar até a cidade e voltar para casa, Verônica já tinha os cabelos da cor dos da Elena, porém por conta das suas californianas roxas as suas pontas ficaram mais claras, criando uma coloração perfeita.

Cortei seu cabelo fazendo um repicado e uma franja lateral, ela havia mesmo ficado bonita.

–Uau, eu fiquei mesmo parecida com a Elena – disse.

–Pensei que isso não fosse mais um problema.

–E não é, mas, eu nunca imaginei que iria mais me ver assim.

–Sua vida é nova agora Verônica.

–Eu sei, afinal uau, Carol eu amei esse corte, você podia ser cabeleira.

–É depois de vampira gravo as coisas muito rápidas, eu vi isso em um programa e consegui fazer no seu cabelo ficou bonito mesmo.

–Ficou lindo Carol, obrigado

–De nada – sorri.

Ouvimos barulhos vindos da sala e disse:

–Eles chegaram, está pronta?

–Acha que Damon vai gostar?

–Tenho certeza que sim, se não gostar eu mato ele – brinquei.

–Então vamos.

Ambas andamos até a sala e Elena já estava nela com Gwen em seus braços, assim que aparecemos todos perderam a fala e olharam para Verônica.

–Verônica… eu… - tentou dizer Damon aproximando-se dela.

–Eu pensei que não quisesse ser parecida comigo – disse Elena perplexa.

–Algumas coisas mudam – sorriu.

Elena colocou Gwen no sofá e correu para abraçar a irmã, ambas juntas eram quase irreconhecível sabem quem era quem, elas já eram parecidas agora com a mesma cor do cabelo estavam mais ainda.

Quando se soltaram, Damon se aproximou e a ficou encarando.

–Damon, se você não tiver gos…

Antes que ela pudesse terminar ele correu para ela a segurou pela cintura e beijou sua boca com ternura, com amor, com paixão.

–Você está linda – sussurrou ele.

–Obrigada – disse ela envergonhada.

–O amor é tão lindo – disse.

–Não perturbar Caroline – brincou Damon.

De repente a porta tocou, Stefan andou até ela e voltou com uma carta em suas mãos.

–Quem era? – perguntou Elena.

–Ninguém, mas, nos deixaram isso – disse ele.

–De quem é a carta?

–Da Esther – disse apreensivo.