Dark Secrets escrita por Sky Salvatore


Capítulo 36
Capítulo 35 - Quando Não Houver Mais Esperança




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POV Damon

Ainda estava paralisado olhando para a porta por onde Klaus e Calleb levaram minha Verônica, era como se aquilo ainda não fosse verdade haviam me tirado ela grosseiramente dos meus braços, a minha gêmea.

Ela era a única coisa que tinha me sobrado, a única coisa que me impedia de delisgar a minha humanidade definitivamente, eu amava aquela menina e agora ela se entregara de bom grado a ir com o Calleb que abusava a vida inteira dela e com Klaus que nunca foi o pai que ela mereceu ter.

Elena chorava baixo no canto da sala incapaz de cuidar dela mesmo por causa daquela criança, Caroline e Stefan sentiam-se mal por não terem feito nada e eu me sentia um idiota por ter a deixado fazer isso.

Virei brutamente para sai pela casa, mas, antes Caroline que notara as coisas mais rápidas, disse:

-O que vamos fazer Damon? – murmurou baixo.

-Porque está perguntando para mim? – disse ignorante – Temos aqui nessa sala a o Stefan herói ou você Barbie, então se vira.

-Ela faz parte da família Damon, temos que encontra lá – disse Stefan.

-Encontra lá? Você acha que o Calleb vai dar mole agora? Klaus está nitidamente no controle agora, ela não vai ser encontrada viva, depois que aquele idiota engravida lá ela vai ser morta – disse.

-Nós conseguimos uma vez, vamos conseguir novamente – disse Caroline.

-Então sintam-se a vontade para procura lá – rosnei – Liguem-me quando for o enterro.

-Ela não vai morrer – disse Stefan autoritário.

-Então vá super Stefan vá salvar ela, do próprio pai e de um hibrido, nós fazemos dois enterros de uma única vez – disse irônico.

-Damon, pare de agir assim, sabemos que você quer salvar a Verônica.

-O que você sabe sobre mim Caroline? O que qualquer um aqui sabe sobre mim?

-Sabe que sozinho eu não posso traze lá de volta Damon – disse meu irmão.

-Sinto muito irmão, mas, o problema não é meu – sorri irritado.

-Por favor, Damon, nós temos que achar a Verônica, ela vai morrer, quase morreu uma vez e agora tem o Klaus, minha irmã vai morrer – dizia Elena chorando.

-Já disse que não é problema meu – disse.

-Damon… - choramingou ela.

-Verônica foi no seu lugar, espero que saiba dar valor a sua vida – rosnei.

Sai andando sem dar mais atenção a eles, transformei em um corvo e voei.

[…]

Estava na casa que ficava nos limites de Mystic Falls, a mesma casa em que encontrei com Verônica naquele dia, só conseguia pensar em o que ela estava fazendo agora? Ou melhor, o que estavam fazendo com ela agora? Só de pensar que Calleb poderia estar colocando as mãos nela, meu corpo inteiro se irradiava de raiva.

Eu sábia que não iria mais vê lá, à uma hora dessas Klaus já deveria ter levado ela para bem longe daqui.

Desci da cara caindo com destreza no chão, naquela mesma tarde havia feito cinco garotas como minhas vitimas e como o vampiro fracassado e quebrado que eu era acabei por ir beber no Mystic Grill.

POV Verônica

Abri meus olhos e minha cabeça doía por alguma razão, estava em um belo quarto todo branco, com um guarda roupas de madeira e estava deitada em uma cama de casa com um edredom rosa me cobrindo.

Onde eu estava?

Sábia das consequências que tinha assumido quando tinha me comprometido a vir no lugar da Elena, minha irmã morreria em poucos dias com esses dois, se alguém que poderia suporta lós por um longo tempo esse alguém era eu, ela poderia ser feliz com o Stefan e com seu filho.

Levei um susto quando a porta abriu-se brutalmente, me encolhi na cama ao ver Calleb entrando com sua forma demoníaca.

-Eu tinha certeza de que nos veríamos novamente – disse ele fechando a porta atrás de si.

Ele aproximou-se e se sentou na cama ao meu lado.

-Por favor, Calleb, por favor, de me deixe em paz – choraminguei.

-Calma, meu amor apenas relaxe – sorriu.

Ele beijou meu rosto causando-me nojo.

-Sabe, acho melhor você ficar bem quietinha – disse ele passando a mão por mim.

-Me solta – disse.

-Não estou te pegando – disse sem graça.

Então ele me prensou na cama ficando por cima de mim e amarrando os braços em cima da minha cabeça e queria beijar minha boca, mas, eu virava a cabeça.

-Acho que vai ser do meu jeito então – disse.

Calleb mordeu seu próprio braço e o colocou a força na minha boca, deixando que o sangue de vampiro que era fatal para o meu organismo, entrasse em minha garganta.

Então eu comecei a me sentir sufocada e agoniada, meu ar se esvaia e meus pés e mãos ficaram gelados, imaginava que eu estava pálida, comecei a tossir e tossir, até que me virei para o lado para fora da cama e vomitei sangue, vomitei de tal forma que parecia que meus pulmões iriam sair para fora.

-Me solta Calleb – chorava enquanto ele tentava tirar minha roupa.

Ainda passava mal e estava fraca, incapaz de me movimentar e até mesmo de mexer meus braços.

Então a porta se abriu novamente e Klaus entrou nervoso.

-O que você está fazendo? – rosnou perguntando a Calleb que vendo ele assustou-se e saiu para cima de mim.

-O que você mandou, dando lhe seu netinho – disse irônico.

-Não foi assim que combinamos – rosnou.

-O modo como vai ser concebido só se diz a respeito a mim

-Acho melhor você me obedecer, você não é nada para mim seu híbrido, posso te matar apenas em pensar você será útil quando eu quiser que seja agora deixa a Verônica – disse autoritário.

-Como quiser – rosnou Calleb ao sair.

Klaus então se aproximou de mim e sentou-se na cama ao meu lado.

-Vai me matar agora? – perguntei fraca.

-Eu não vou matar você – disse ele.

-Então porque queria minha irmã? Porque quase matou ela?

-Você não sabe nem da metade da história minha filha – disse Klaus.

Confesso que havia ficado surpresa por ele me chamar de filha, fazia muito tempo que ninguém me chamava assim.

-Estou com tempo – disse.

-Quando eu engravidei Isobel ela me enganou, disse que uma das gêmeas tinha morrido, mas, nunca me apresentou Elena, me apresentou outra garota que se parecia com ela, quando eu fiz o ritual com a Elena, foi sorte não ter matado minha filha, Isobel sábia o potencial que vocês tinham.

-Você não me parece um herói – disse.

-E não sou eu sou o vilão, mas, não pensei que sempre fui assim Verônica, quer saber um segredo? Eu teria cuidado das minhas filhas.

-Você nunca foi meu pai, não sabe por nada que eu passei e nunca vai ser meu pai.

-Eu não fui seu pai e me arrependo disso, por isso matei Isobel, mas, eu sei pelo que você passou, eu quem mandou Calleb cuidar de você assim que descobri sobre vocês duas, não posso mudar o que ele te fez.

-Você arruinou minha vida – rosnei – Ele acabou com tudo, quer que eu acredite que você gostaria de ter sido meu pai? Eu só escuto coisas horríveis sobre você Klaus.

-Eu sou um vampiro e não sou um pai de interior Verônica, eu mato pessoas sem motivo, mato quem eu quero para conseguir o que quero, mas, eu queria ter cuidado de vocês.

- E mesmo assim vai deixar que ele me engravide? Vai deixar que ele me mate? – questionei.

-Eu preciso dessa criança de não for de você vai ser o da Elena, eu não paro até conseguir o que quero como disse não fui seu pai até agora, e não vou ser, mas, não vou deixar ele matar você – disse ele.

Ele se levantou e eu disse:

-Eu te odeio.

-Não é a primeira – sorriu antes de sair.

[…]

Mais tarde ele mandou alguém para limpar o sangue do meu quarto por isso o cheiro de produtos de limpeza era forte, era noite, não vira mais Calleb.

Klaus mandara uma comida, mas, estava sem fome.

Deitada na cama eu chorava, queria que o Damon estivesse aqui comigo, me abraçando e sussurrando que tudo vai ficar bem e que ele estava comigo.

Olhei para a pulseira e repeti as palavras que eu lhe disse:

-Você está comigo – disse chorando.

Eu só queria que ele estivesse aqui.


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