POV Verônica

Abri meus olhos e minha cabeça doía certamente pelo tanto que eu tinha bebido ontem à noite com o Damon, minha cama estava quente por algum motivo, razão que eu não me lembrava.

Tentei levantar mais minha cabeça doía, então voltei a deitar, meu celular tocou e eu o peguei na escrivaninha, era uma ligação do Damon.

-Bom dia – disse ele animado do outro lado da linha.

-Bom dia – disse massageando minhas temporãs.

-Está pronta já? Vou te levar a uns lugares hoje – disse ele.

-Não podemos ficar quietinhos hoje? – pedi.

-Está de ressaca é gatinha?

-Se com isso você quer dizer minha cabeça está explodindo, sim estou de ressaca.

-Sua ressaca vai melhorar rapidinho depois de um café

-Que café Damon? – perguntei meio enjoada.

-Esse que eu trouxe pra você – disse ele entrando pela porta com o celular em uma das mãos e uma bandeja na outra.

Sorri escondendo meu rosto no travesseiro, Damon realmente não existia era como se tudo fosse parte de um grande sonho doido.

Ele se sentou ao meu lado e colocou o café na minha frente, logo comecei a comer de tudo que tinha comi de vagar e Damon se irritava com isso mais eu gostava de irritar ele.

Depois que eu havia comido tudo Damon colocou a bandeia no criado, estava ótimo aquele café e minha tontura e dor de cabeça haviam passado grande parte.

-Aonde vamos hoje? – perguntei.

-De dia conhecer a cidade e alguns lugares e de noite é surpresa.

-Que tipo de surpresa?

-Daquelas que não posso contar – sorriu.

-Você é mau – disse jogando um travesseiro nele.

Ele o pegou do chão e ergueu o travesseiro.

-Nem prense em tacar… isso – disse tarde de mais quando ele já atirara em mim.

-Você foi em começou a guerra – sorriu malicioso.

-É assim então?

-É assim – sorriu.

Nós começamos então uma guerra tacávamos praticamente tudo um na cara do outro, estávamos rolando no chão ria feito uma maluca afinal nós dois estávamos.

Quando já estávamos ofegantes de tanta bobeira, Damon estava no chão e eu estava por cima dele riamos, mas, naquele momento apenas ficamos nos olhando com olhares penetrantes.

Até que eu me levantei e sorri.

-Vá se arrumar – disse ele já de pé e logo saiu na porta.

[…]

Quando estava finalmente pronta, Damon e eu saímos para conhecer a cidade, que era tão bonita de dia quanto de noite.

Nós fomos a alguns pontos turísticos, em alguns bares e parques nacionais, andamos por horas até que o dia anoiteceu e nós voltamos para o hotel.

Agora Damon me levaria a uma suporta surpresa, que eu não sábia onde era.

[…]

Acabara de sair do banho, logo percebi a caixa dourada grande que estava em cima da minha cama, corri para abri lá e assim que a abri tinha dentro um vestido vermelho lindo e um colar de cristais junto dele.

Os retirei da caixa e deixei exposto em cima da cama e embaixo havia um bilhete do Damon.

Verônica,

Não tive como não comprar esse vestido para você, vista e fique sexy.

Damon.

Sorri, então o vesti e ficou muito lindo, acentuou meu corpo e o marcou de forma uniforme caíra como uma luva sobre mim até mesmo meu busto ficou valorizado com o modelo, Damon sábia mesmo como escolher vestidos.

Então arrumei meus cabelos secos deixando os de lado, sendo assim um lado do meu ombro ficava a mostra revelando parte da minha tatuagem, fiz uma maquiagem cor da pele com preto e um batom simples cor de boca, coloquei o colar e meus sapatos.

Quando tinha terminado tudo, sai no corredor e Damon estava parado no começo dele vindo em minha direção, mas, assim que me viu ficou paralisado apenas me olhando sem expressão.

Ele também estava bonito, com seu terno preto bem alinhado com aquela gravata fina que o deixava incrivelmente sexy, andou até mim e quando estava perto o suficiente me estendeu o seu braço e eu aceitei.

- Está linda – disse de forma abobada.

-Obrigado – disse corando.

-Está pronta?

-Estou, mas, onde vamos?

-Apenas me deixe levar-te – disse.

[…]

Chegamos a um enorme salão de baile, que ficava no hotel mesmo, era lindo tinha um enorme lustre em seu centro tudo na cor dourada como se realmente fosse feito de ouro, até mesmo suas mesas e cadeiras.

Damon nos levou até a nossa mesa que ficava na parte superior do salão, nos sentamos em uma mesa para dois e pedimos algumas bebidas.

-Você quer virar alcoólatra? – perguntou ele brincando e tirando o copo da minha mão.

-Não – sorri – Mais em casa Elena e Jeremy iriam ficar me enchendo se soubessem como eu bebo, mais olha quem fala né?

-Eu posso beber por três motivos – sorriu convencido.

-E qual seriam eles?

-Eu sou um vampiro, não fico bêbado e tenho mais de 200 anos.

-Porque você é tão convencido senhor Salvatore?

-Bem que você gosta Senhora Gilbert – sorriu.

-Eu? Você seria a última pessoa no mundo de quem eu gostaria – menti.

-Não vou dar ouvidos para uma bêbada – disse irônico.

-Eu ainda não estou bêbada foram só alguns copos.

-Tipo uns três né?

-Cala a boca Damon – disse brincando.

Ele pediu comida e fingiu comer junto comigo e para variar bebermos depois começou então uma espécie de baile, várias pessoas começaram a dançar valsa, fiquei quieta esperando que Damon não me convidasse, ele se levantou por um momento para buscar mais bebidas enquanto eu fiquei sentada na mesa.

Um rapaz veio até mim sorrindo, era alto dos olhos escuros e cabelos claros, estava muito elegante.

-Aceita uma dança? – perguntou.

Mais antes que eu pudesse lhe responder, Damon apareceu e fez isso pro mim.

-Ela está acompanhada – sorriu malicioso.

O rapaz saiu com o rabo entre as pernas e Damon sorria de uma forma maliciosa.

-Vamos dançar – disse ele.

-Não danço – disse rindo.

-Do que está rindo?

-De você

-De mim?

-É assustou o pobre do rapaz, ele só queria dançar comigo.

-E eu também quero e eu vou dançar

Disse ele me puxando pala mão, me conduzindo até o meio do salão, passou sua mão por mim colocando-a no meio das minhas costas e eu levei uma das minhas em seu ombro e a outra em seu braço.

Nossos corpos estavam colados e nossos rostos a poucos centímetros um do outro.

-Apenas me deixe guiar você.

-Apenas não me deixei cair

-Não faria isso – sorriu.

Dançávamos uma valsa lentamente, estava ligeiramente bêbada por conta das coisas que eu havia tomado com o Damon, ele sorria de uma forma encantadora.

-Você dança muito bem – sussurrou em meu ouvido.

-E você mente muito bem – sorri.

-Eu não minto, digo verdade quando disse que você esta sexy hoje.

-Eu sou toda desengonçada, eu perto de você viro uma feinha.

-Para de falar bobeira? Você é linda, até mais linda que a Elena, mais não diga isso a ela – sorriu.

-Você ama muito a minha irmã não é? – perguntei meio receosa.

- Ela é do Stefan – disse – Ela é noiva do meu irmão.

-Isso não o impede de ama lá – disse.

-Não é isso que me impede de ama lá, Verônica – disse.

-É o que então?

-Apenas dance – disse.

Nossos corpos estavam próximos, então nossas bocas se conectaram para um beijo romântico, elas dançavam em perfeita harmonia como se fossem perfeitas uma para a outra.

Afastei-me e ambos nos olhamos surpresos, então me soltei de seus braços e sai correndo até o meu quarto.

Quando estava longe o suficiente de Damon e estava no corredor do meu quarto, comecei a andar, meu coração martelava eu mal acreditava que havia acabado de beijar o Damon, eu não podia eu não queria.

O amor não era para mim, mas, eu começava a gostar do Damon do seu jeito, do seu sorriso, eu me sentia tão bem ao seu lado, mas, era errado ele amava a minha irmã e o último vampiro pelo qual eu me apaixonei apenas me causara dor.

-Verônica – ouvi ele me chamar e então me virei e ele já estava perto de mim novamente.

Então eu abri a porta do meu quarto e entrei mais ele me impediu de fecha lá.

-Damon… eu só – tentei dizer.

-Eu faço coisas erradas o tempo inteiro Verônica, não era para aquilo ter acontecido.

Damon já estava dentro do quarto e fechou à porta atrás de si, ele andou até mim e ficou próximo segurando-me pelos ombros.

Nossos olhos estavam perdidos uns nos outros, não conseguíamos pronunciar nenhuma palavra, Damon passou a mão pelo meu rosto e como imã estávamos abraçados e minha cabeça estava em seu ombro.

-Eu não quero me machucar Damon, eu não quero errar com você.

-Eu não vou deixar você ir Verônica.

-Damon, eu não sou boa o suficiente para você – disse chorando – Eu não posso ser a sua Elena.

-Eu nunca quis que você fosse a Elena, eu sempre quis que você fosse a minha Verônica – disse ele limpando meu rosto.

Fiquei na ponta dos pés e Damon beijou minha boca docemente, porém aos poucos o beijo fora ficando mais voraz, ele me ergueu e eu trancei minhas pernas em suas costas.

Damon me tentou cuidadosamente na cama, passou a mão pela minhas costas abrindo o zíper do meu vestido e o retirou com cuidado deixando-me apenas com a lingerie preta, imagina que a Barbie loira havia planejado algumas coisas que ambos nem se quer imaginávamos.

Ele me olhou como se fosse me devorar com os olhos, então eu tirei o seu smoking e depois sua grava junto ao sua blusa e então seu corpo bem definido fora mostrado, era levemente musculoso e bem definido.

Damon trilhava beijos por todo o meu corpo eles começavam em meu abdômen e morriam em meu pescoço, eu mordia sua boca de leve e ambos gemíamos.

Quando nossas roupas já não existiam mais, ambos havíamos nos conectados de uma forma sobrenatural, talvez Damon fosse além do que eu pensava.

 Darônicas pirando em 3...2...1