Dark Secrets escrita por Sky Salvatore


Capítulo 22
Capítulo 21 - Talvez Mas, Só Talvez Eu Goste Dela




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POV Elena

Ver Verônica naquelas condições parecia um pesadelo do qual eu estava refém, não conseguia sair e não conseguia salva lá.

Os médicos entravam e saiam do quarto, apenas diziam para eu ter esperança porque pelos ferimentos dela, mesmo que ela saísse do coma ficaria com sérias sequelas.

Bonnie havia acabo de voltar para casa e por sua vez Caroline veio cedo e também já tinha ido, agora estávamos apenas eu e Stefan.

Ele estava sentado em uma poltrona e eu deitada em seu colo, ele beijou minha testa e eu sorri fraco.

- Você escuta o coração dela? – perguntei.

- Está batendo bem de vagar – disse com uma voz tranquilizadora.

- Eu nem tive tempo de agradecer você e ao Damon – disse – Obrigado Stefan.

- Ela faz parte da sua família por tanto também faz parte da minha – sorriu.

- Você não existe Stefan Salvatore – sorri.

- Nem você Elena Gilbert – sorriu.

- Eu não consigo imaginar minha vida sem você.

- Eu muito menos.

Estávamos conversando e quando eu estava quase pegando no sono, Stefan me chacoalhou um pouco e eu voltei a vi Damon arrumado todo de preto com os cabelos molhados, um sorriso sarcástico, ele estava parado na porta.

- Como ela está? – perguntou curioso.

- Na mesma – respondi sem entonação na voz.

- Eu quase não escuto o seu coração – sussurrou Damon.

- Eu também não – respondeu Stefan no mesmo tom.

- Se você me deixasse dar o meu sangue a ela… - começou Damon.

- Não podemos – sorri fraco – Eu havia considerado essa possibilidade, porém, Caroline descobriu junto de Bonnie que sangue de vampiro no organismo de um metamorfo é fatal.

Houve-se então silêncio nas próximas horas, estava encostada em Stefan quase dormindo, estava cansada.

- Vá para casa, eu fico aqui – disse Damon.

- Não precisa de não quiser – disse sonolenta.

- Não, tudo bem, podem ir – disse Damon meio pensativo, havia entendido que ele queria ficar sozinho com a minha irmã, era um direito de ambos se algo a mais nascia entre eles.

- Vamos, Stefan? – perguntei.

- Claro

- Não se preocupem não vou fazer nada de idiota – disse ele.

- Eu sei – disse sorrindo.

- Nos vemos no próximo horário para visita – sorriu Damon.

- Mais isso é só de manha – disse.

- Ouviu o que eu disse? – questionou

- Como quiser – sorri.

Então e Stefan saímos e fomos para minha casa.

POV Damon

Puxei a poltrona para mais perto, ficando colado à cama onde Verônica estava dormindo em um coma profundo, ainda estava com os batimentos desacelerados e aparência morta.

Verônica Gilbert era um enigma, tão esperta, tão sombria mística, diferente de qualquer uma que eu tenha conhecido, não acreditava muito em magia até conhecer ela.

Graças a Bonnie nós tínhamos conseguido achar o tal colar que nossa bruxinha comentara, ela apenas ainda não tinha tirado a força vital ou sei lá o que mais que estava guardado nele.

Caroline e eu suspeitávamos de que Calleb não estivesse morto, havia tudo sido fácil de mais, simples de mais, além do mais se essas duas são filhas do Klaus, o que pode haver por trás disso?

Peguei na mão da Verônica que estava sem vida e gelada, colocando-a por cima da minha ambas estavam na mesma temperatura era tão frias juntas que chegavam a ficar extremamente quentes.

Acariciava as costas da sua mão, até mesmo sorri era engraçado o fato de ela poder desmaiar um vampiro e agora estar aí desse jeito.

- Verônica – sussurrei seu nome e instintivamente a senti apertando minha mão.

Talvez, mas, só talvez eles estivessem com razão eu poderia gostar dessa garota e faria de tudo para protege lá.

Mas, não, eu não gostava dela porque se parecia com a Elena, eu gostava dela justamente por ser o oposto da sua irmã, ela via o mundo como eu via de uma forma mais sombria e particular.

Não vivia imaginado a felicidade como a Elena, ela sábia que o mundo era bem pior que isso, sábia que ninguém poderia ser feliz eternamente como o Stefan e a Elena pensavam os problemas sempre estão aí para nos assombrar.

Elena nunca poderia ser minha e mesmo que pudesse nós não combinaríamos, éramos almas diferentes já com Verônica, era outra coisa.

De repende uma senhora enfermeira entrou arrancando-me de meus hostis pensamentos.

Ela trazia uma bandeja nas mãos com medicamentos para a Verônica.

- Querido se quiser ir embora ela não vai mudar muito o seu quadro, pelo menos não agora – disse a velinha gentilmente.

- Está tudo bem – sorri – Eu não me importo.

- Sua namorada vai ficar bem querido, nós estamos a monitorando de perto – disse ela poucos minutos antes de deixar a sala.

Ela não é minha namorada, pensei.

Continuava a observa lá, apenas pensando o que mais ela escondia de todos inclusive da irmã, o que realmente havia acontecido naquele ritual, qual o sentido de o Calleb querer as irmãs Gilbert?

Se ele não estivesse morto ou pelo menos é o que nós achamos, eu o mataria de novo e desta vez mais dolorosamente.

Eu não conseguia imaginar ele colocando as mãos nela, tocando cada parte do copo dela contra a vontade da Verônica, imaginava os gritos estridentes pedindo por socorro sem fazer nada, já que ele a ameaçava com aquele maldito colar roxo que Bonnie encontrou.

E se ela depois de todos esses anos sendo vitima do Calleb e se depois dessas semanas ela estivesse ficado grávida? Como uma criança poderia cuidar de uma criança? Não que a Verônica agisse ou parece como uma criança muito pelo contrário, era uma bela mulher de opinião formada e decidida.

Mas, como seria para ela criar um filho que apareceu desse jeito violento? E toda vez que olhasse para aquela criança lembrasse-se daquele infeliz? Eu só conseguia sentir raiva dele.

Eu amava Elena e sábia disso, mas, a sua irmã conseguia mexer ainda mais comigo.

POV Elena

Acordei espreguiçando-me na cama, tinha que ir novamente ao hospital ver como minha irmã estava desta vez iria desacompanhada Caroline tinha ido ver o pai em Phonix e Bonnie tinha ido com o Jeremy a casa do lago, afinal todos merecíamos descanso, principalmente Bonnie que sempre nos ajuda tanto.

Stefan tinha ido caçar longe da cidade, agora conseguira entrar em uma nova dieta com a ajuda do Damon, conseguia se alimentar de sangue humano sem se descontrolar ou virar o estripador, apenas se alimentava, mas, preferia fazer isso longe da cidade caso ele não conseguisse parar e viesse atrás de alguém mais próximo.

Corri para o banheiro tomei um logo banho, coloquei um jeans claro e justo, uma regata branca e um cardigã comprido e preto por cima.

Arrumei meus cabelos e os deixei solto, passei um gloss e calcei meus tênis pretos.

Andei até o carro depois de estar dentro dele dei partida e comecei a dirigir para o hospital e em menos de meia hora eu estava lá dentro procurando pelo quarto da Verônica.

Assim que entrei em céu quarto, me deparei com uma cena um tanto meiga mesmo jamais imaginando ver algo do tipo.

Damon estava com sua poltrona colada a cama onde Verônica permanecia, segurava sua mão gelada com seus dedos roxos, estava com cabeça tombada para o lado encostando sua cabeça na dela, ele dormia serenamente.

A passos quase que mudos, eu andei até onde ele estava abaixei um pouco.

- Damon? – chamei seu nome calmamente.

Se eu dissesse que ele se parecia muito com um humano agora pela forma como acordou, ele sem dúvida me mataria rapidamente, já estava acordado olhou para os lados e arregalou os olhos, imediatamente levantou-se ficando longe da Verônica que pareceu se remexer com ele longe.

-Acho que me esqueci de ir embora – disse irônico.

- Fico feliz que você não goste da minha irmã – disse brincando

- Elena…

- Está tudo bem, não estou perguntou se gosta ou não, mas, independente seu segredo está a salvo comigo – sorri.

- Eu não gosto, mas, se eu gostasse diria obrigado por ficar quietinha.

- Está bem – sorri de novo – Pode ir se quiser.

-Eu volto aqui mais tarde – disse saindo pela porta.

-Damon? – o chamei antes de ir.

- Diga, Eleninha – sorriu.

- Ainda está batendo de vagar? – perguntei referindo-me ao seu coração.

- Um pouco – disse decepcionado – Você tem comido Elena?

- A última vez foi dois dias atrás – suspirei.

Damon chegou perto de mim e pegou minha mão de uma forma diferente, eu diria não como alguém que deseja ser meu amante e sim algo mais fraternal como um irmão.

- Há uma lanchonete no térreo, vamos, vou levar você para comer alguma coisa – disse sorrindo um pouco cansado.

- Não precisa – disse.

- Elena quem não come morre ou termina como eu, então vamos comer, ou melhor, você vai comer – disse irônico.

- Está bem - sorri.

Nós fomos até a lanchonete, Damon comprou milhares de coisas para mim comer.

- Assim eu vou virar uma baleia – disse.

- Pense assim vai ser uma bela baleia – brincou.

- Você está diferente – disse.

- Como assim?

- Não sei apenas diferente parece que está sentindo alguma coisa.

- Eu não sinto Elena, faz muitos anos – sorriu.

- É mentira, você apenas ainda não admitiu – sorri.

-Não banque uma de Stefan – brincou.

-Porque não deixa que vejam quem você realmente é Damon?

- Porque ninguém merece ver quem eu sou – disse irônico – Você gostaria muito mais de mim em 1510.

- Eu gosto de você agora Damon – sorri.

- Eu era um exemplo nessa época Elena, eu era alguém que todos queriam ser, rico, bonito, soldado – sorriu com a lembrança.

- Você também é um exemplo nessa – disse – Você não percebe, mas, você é um exemplo para o Stefan, ele pode também não mostrar mais é, ou você acha que ele conseguiu lutar contra o sangue porque eu mandei? Também foi por isso, mas, ele poderia ter escolhido qualquer um para ajuda ló, mas, ele preferiu você.

- Ele é meu irmão mais novo – disse.

- Mas, ele escolhe você antes de tudo, porque você acha que tudo que é plano ele diz vamos falar com o Damon – sorri – Não é só para ele é para mim também.

- Pra você? – perguntou irônico.

- Claro, você vai até os limites para conseguir o que quer.

- Só você diz essas coisas para mim – sorriu – E pode parar de dizer por que isso me torna humano.

- Deixem que as pessoas gostem de você

- Isso inclui sua irmã? – brincou.

- Você disse que não gosta dela

- Eu digo coisas que não devo dizer – sorriu.

- Conheço bem esse tipo de gente – sorri.

- O Stefan merece muito você Elena, por mais que você não me ame da forma que eu gostaria que amasse, eu agradeço pelo simples fato de você não ser a Katherine.

- Eu espero Damon, que um dia você encontre alguém que te ame tanto quanto você me ama – disse.

- Eu vou indo Elena – disse.

Ele havia ficado nitidamente desconcertado com o que disse.

- Você volta depois?

- Acho que você vai sair com o Sté – disse ele.

- É?

- Eu não te disse nada – sorriu.


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