Dark Secrets escrita por Sky Salvatore


Capítulo 20
Capítulo 19 - Salve-Me , Agora Por Favor.




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POV Verônica

Havia acordado faziam umas três horas, minha cabeça doía de uma forma inexplicável,  não fazia idéia de onde Calleb estava e nem queria fazer, eu sentia uma raiva horrível dele de tudo que tinha me feito.

E que esses anos todos eu aguentei calada, deixando que ele me usasse como bem queria, me machucando deixando suas marcas por todo o meu corpo, mas, eu não podia fazer nada, não enquanto ele estivesse com meu colar.

O colar que eu ganhara de uma bruxa não sei em que idade, nele continha minha força vital, quando mais longe eu estava dele mais fraca eu ficava e quase não conseguia me transformar em ninguém, era como se a minha alma estivesse nele.

Calleb descobriu isso, roubou o colar de mim enquanto eu dormia e às vezes ele o leva para tão longe que eu não consigo nem me levantar, ele me ameaça dizendo que vai quebra ló e se isso acontecer eu vou morrer. Mas, não era só isso o motivo pelo qual eu não podia mata ló, ele tentaria matar a minha irmã e certamente ela morreria mesmo, o Calleb era esperto e eu uma idiota que era refém dele.

Ele é parecido com o que ele deu para a Elena, na verdade quase idêntico só que o dela não continha suas forças pelo menos eu acho porque ela não tira aquilo de repente, Isobel mandara a bruxa me dar isso para poder sempre estar perto dela, eu não sei se foi ele quem não me matou naquele dia…

Porque assim meu pai e o da Elena não nos levariam para longe, meu pai não era o John Gilbert era nada mais do que Klaus Mikaelson.

O original que quase matou minha irmã, ele era meu pai eu sempre soube embora Elena não, nunca tive a oportunidade de lhe contar isso, sábia que ela surtaria.

Algumas coisas ainda não faziam sentido, o porquê eu tinha esse colar, em que época Isobel conheceu Klaus, porque ele quisera matar Elena.

Estava sentada encolhida na cama, deixando que o vendo entrasse naquela janela pequena com grades que eu facilmente entortaria, então seguindo esse pensamento me levantei utilizando a cama como apoio para quebrar as grades.

Mas, assim que eu coloquei as mãos nela uma corrente elétrica percorreu todo o meu corpo me fazendo cair estática no chão, enquanto a eletricidade terminava de passar por ele, aquele filho da mãe havia colocado aquilo sabendo que eu conseguiria sair fácil.

- Merda – murmurei para mim mesma.

Ainda procurando um equilíbrio levantei de vagar e me sentei na cama, para me ajudar minha cabeça doía ainda mais, eu só queria saber o que eles queriam comigo, o que Calleb queria dizer quando falou sobre Frederikah ainda não usou para o que precisava?

Levei um susto ando Calleb entrou sorrindo de uma forma demoníaca, olhou-me dos pés a cabeça, minha roupa havia ficado chamuscada e rasgada em alguns lugares.

- Vejo que já tentou brincar com a grade – sorriu – Ficou bem gostosinha com as roupas assim.

- Vá para o inferno – sorri.

- Vi a sua linda irmã hoje estava com o namorado – sorriu – Ela disse que foi um alivio você ter sumido ao menos ela não precisa mais se preocupar com você reclamando de tudo toda hora e assim ela tem o outro Salvatore para ela.

- É para você ver como é a vida – sorri.

- Encontrei também o Salvatore que gosta de você – falou malicioso – Ele acha você uma pirralha, mas, sabe em algo que concordamos?

- Que os dois são dois filhos da puta? – questionei.

- Não que você só é gostosa para comer e depois é que nem material reciclável, dá para usar várias vezes.

Eu não sábia qual era a relação do Damon com o Calleb, mas, só pensava o porquê ele diria isso.

- É alguns tem esse dom – disse fingindo não me importar.

Calleb veio se aproximando, assim que sentou na cama me agarrou eu ergui os meus dedos a fim de desmaia ló, eu sábia dos riscos mais eu não deixaria fazer aquilo comigo de novo.

- Nem pense em fazer isso – sussurrou – Se você pensar em me desligar, eu penso em quebrar aquela droga que te mantém viva.

- Porque não aluga uma puta por algumas horas e me deixa em paz?

- Pra que pagar quando se tem uma de graça?

Eu o chutei no estomago e ele voou para longe de mim, rosnou e mostrou os dentes para mim apenas sorri de uma forma maliciosamente safada.

- Eu estou começando a perder a paciência com você vadia – disse.

- Eu estou começando a achar que se eu te matar o mundo não vai sentir sua falta.

- Só não esqueça de que seu pingente está comigo se você não encontra ló, lembre-se você só tem mais alguns meses…

Eu havia me esquecido, eu tinha alguns meses para encontrar alguém que tirasse minha alma de dentro daquele negocio, porque caso isso não acontecesse eu morreria porque o pingente iria se apagar, Isobel e queria morta de qualquer jeito.

- Então você vai ficar bem quietinha – sorriu – E eu vou fazer o que eu quiser com você.

- Só porque você quer.

 - Qual é você já gostou mais de transar comigo – disse.

-É que desta vez eu não estou drogada ou bêbada – sorri.

Ele continuou vindo para cima de mim, querendo beijar meu pescoço mesmo eu não deixando e gritando desesperadamente, eu era forte, mas, não tanto quando um vampiro de 200 anos.

Mordi seu braço e ele me devolveu com um tapa na cara, eu não podia correr porque tinha uma corrente no meu pé.

- Se você ficar quieta só vai saber quando acabar – sorriu malicioso.

- Esse é o problema eu não vou ficar quieta – disse gritando.

- Eu estou para matar você, se você não nos fosse útil… - murmurou.

 Calleb continua a tentar me despir, mas, eu lutava contra isso, até que ele me ergueu e jogou no chão e me chutou algumas vezes, sábia que eu nariz estava sangrando porque eu sentia sangue nos meus lábios, então escureceu.

Abri meus olhos que doeram com luz do sol, tentei me mexer mais algo me impedia olhei para os lados e me assustei.

Minhas mãos e pernas estavam amarradas com cordas fortes que eu não conseguia romper, na minha boca havia um pano que a amarrava atrás da minha cabeça impossibilitando meus gritos.

Olhei para os lados e vi Calleb sentado em uma cadeira, ele estava sem camisa e mostrava seu belo corpo, foi até a porta e a trancou, gritei querendo socorro mesmo sabendo que eu não o conseguiria.

Ele se aproximou e sorriu maliciosamente.

- Agora que você está quietinha e comportada, acho melhor começarmos logo com a minha diversão vadia – disse.

Eu tentava gritar e espernear queria me soltar de todas as formas, mas, não conseguia ele havia ganhado essa, eu só conseguia arrepiar meus olhos que choravam ao saber o que ele infelizmente faria a seguir.

POV Damon

Até que o dia estava ensolarado para o vento que fazia lá fora, eu não conseguia para de pensar no aquela garota havia me dito, não ela era exatamente, mas, eu não dúvida que alguém poderia achar isso de mim.

Era instigava minha curiosidade, o fato de ela aturar Calleb, não falar dos pais, ser curiosa, porém não fala nada sobre ela, o único argumento que sempre usa é: “Você não sabe como eu vivi os últimos 15 anos da minha vida”. O que ela queria dizer com isso?

Depois que tomei meu banho, sai no corredor a fim de ir beber na biblioteca era um lugar sossegado e o Stefan quase nunca entrava naquela sala, só que eu comecei a ouvir conversas vindas do andar de baixo.

Logo reconheci a voz da Elena e depois a de suas amigas a bruxinha inimiga de vampiros e a Barbie vamp, desci as escadas a fim de perturba lás.

 - Olá garotas – disse descendo as escadas – Minha casa serve para ser clube do livro agora?

- Não enche Damon – disse Stefan encostado na porta, só agora eu o notara.

- O que fazem de tão importante? – questionei.

- Bonnie conseguiu achar o último lugar onde a Verônica esteve – disse Elena.

- Mas, não era impossível achar a localização tanto dela quanto da Elena?

- É verdade Damon, mas, eu não consegui a localização exata e sim a última em que esteve porque, eu suspeito de que alguma bruxa esteja com ela porque depois disso ela some do mapa – concluiu Bonnie.

- E qual é a última localização?

- Arizona – disse Caroline.

- Arizona? – questionei – Se ela estava à última vez no Arizona mal consigo imaginar onde ela deve estar agora.

-É o que nós pensamos – disse Stefan – Não podemos fazer nada por enquanto, não sabemos onde ela está, onde foi com quem foi e principalmente o porquê foi.

- Quem está com ela é o Calleb – disse – Ele veio dizer algumas palavras comigo.

- Com a Elena também – disse Stefan.

- Você consegue a localização dele Bonnie? – perguntou Caroline.

- Tem algo dele que eu possa usar? – perguntou ela.

- Não – todos respondemos juntos.

- Gente eu sou uma bruxa, não a fada sininho – disse ela.

- Pode ser que isso seja proposital – disse

- Como assim Damon? – questionou Caroline.

- Pode ser que a bruxa que está com eles, sábia que nós tínhamos uma bruxa e que mandaria uma localização qualquer e o mais longe daqui, mas, pode ser que na verdade estejam mais perto do que imaginamos.

- Uau! Pelo menos tem alguém pensando direito essa manhã – disse Stefan.

- O amor muda as pessoas – disse Caroline.

- Pois é – disse Elena.

- Se começarem vão pedir ajuda do Stefan, vocês viram como ele tem ótimas ideias – disse de mau humor.

- Deixem o Damon – disse Bonnie – Mas, se isso for verdade não temos um ponto do qual partir e não vamos encontra lá.

- Não podemos adotar essa opção – disse Elena agora séria.

-Não vamos – disse.

- Não há nada que possamos fazer? – questionou Caroline.

- Bem, há uma coisa – disse Bonnie – Mas, eu não sei se a Elena vai aguentar.

 - Seja o que for eu aceito – disse Elena.

- O que série Bonnie? – perguntou Stefan preocupado.

- Li uma vez um feitiço no grimório é também um feitiço de localização, através das memórias da Elena eu consigo encontrar as da Verônica, já que elas são gêmeas e a copia uma da outra – disse Bonnie.

- O quanto isso dói? – perguntou Caroline.

- Não é um processo simples, mas, pode ou não dar certo.

- Eu quero tentar – disse Elena.

- Amor… - começou Stefan.

- Eu tenho que fazer isso por ela – disse a irmã.

- Do que precisa Bonnie? – perguntei.

- Apenas velas – disse.

- Vou buscar – disse Caroline.

- Preciso do espaço da sala limpo – disse a bruxinha.

Então eu e Stefan começamos a limpar a sala deixando um grande espaço para ela utilizar, Caroline voltou com as velas e em menos de meia hora tudo estava organizado.

Bonnie desenhou um circulo junto de um pentagrama, colocou as velas e as acendeu, Elena deitou no meio dele e ela abriu o livro sentou de joelhos na frente da Elena.

- Isso pode doer, se não aguentar avisa – disse Bonnie.

- Está bem – murmurou Elena.

Bonnie colou as mãos sobre Elena e entoava seus feitiços dizendo os em voz alta, todos a observamos com curiosidade.

Ela começou a dizer mais alto, Elena começou a se remexer no chão era como se estivesse convulsionando seus olhos se esbugalharam, e ela começou a gritar de dor, uma cena literalmente horrível.

 - Como… dói – gemeu Elena em meio aos gritos.

Bonnie não parou, continuou dizendo e Elena gritava cada vez mas, então a bruxinha colocou as mãos nas temporadas da Elena e ela apenas gritava mas, e tentava tirar as mãos de Bonnie da li.

Por fim os gritos cessaram, as velas apagaram e Elena parou de se remexer.

-Acabou – disse Bonnie perplexa.

Stefan e eu ajudamos Elena a se levantar e a sentamos no sofá, mas ela dizia que estava bem apenas um pouco tonta.

-O que foi Bonnie? – perguntou Caroline.

-Ela vai morrer – disse olhando fixo para algum lugar.

- Como assim? – perguntei meio apavorado.

- Ela está em um lugar escuro, horrível e aquele vampiro o Calleb está…

- Torturando-a? – perguntou Elena.

- É pior, ele abusa dela e depois bate ela não está bem, não está – disse a bruxinha freneticamente quase que hipnotizada – Ela não pode fazer nada porque ele tem um colar, alguém guardou sua força vital, vocês na são filhas do John.

-Somos filhas de quem?

- Do Klaus – disse Bonnie agora normal – Vocês duas são filhas do Klaus com a Isobel.

- O que? – todos perguntamos ao mesmo tempo.

- Eu consegui ver o que ela vê e o que ela pensou – disse Bonnie – Ela pensou em lhe contar sobre as duas serem filhas do Klaus, e uma bruxa por algum motivo trancou a força vital dela em um colar que o Calleb roubou algo a ver com pouco tempo para ela morrer, ele ameaça quebrar aquele colar, mas, ela tem pouco tempo.

-Meu Deus filha do Klaus – disse Elena perplexa.

- Mas, onde ela está Bonnie? – perguntei.

- Não está em Mystic Falls, é um lugar ensolarado quente, ela está toda machucada e amarrada e amordaçada – disse ela – Ela grita muito pra tentar se soltar mais ele a obriga a fazer coisas horríveis.

-Que tipo de colar é esse?

- Minha vó me contou sobre eles uma vez, uma bruxa aprisiona sua alma dentro de um colar junto a sua força vital, quanto mais longe se está do colar, mas, fraco fica, só que ele tem uma espécie de prazo de validade e o dela está espirando, porque as bruxas do outro lado recolhem a alma para elas – disse Bonnie.

- Porque ela fez isso?

- Não sei Elena, vocês escondem mais coisas do que imaginam, ela esconde muitas coisas – disse Bonnie.

-Nós precisamos encontra lá – disse Stefan.

- Phonix – disse Bonnie olhando fixo para mim.

- Para com isso Bonnie, eu em fica com essa cara de morto – disse.

- Ela está em Phonix – disse Bonnie obviamente possuída.

- Vamos para lá então – disse Elena.

- Correção, eu e Stefan vamos para lá – sorri.

- Exatamente – sorriu meu irmão – Vocês ficam aqui e se cuidam.

- Está bem – elas concordaram, Bonnie agora voltou ao normal.

- Procurem descobrir o que mais vocês Gilbert estranhos escondem – disse.

-Está bem – disse Elena.

- Nós partimos de manhã – disse ao Stefan.

- Claro – sorriu.


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