POV Damon

Verônica havia ficado o dia inteiro desaparecida, ninguém se importava com essa menina? Por mais que ela estivesse nervosa com a Elena não sumiria assim de repente.

Algo estava errado, eu pesquisando por fora sem ninguém saber com fontes confiáveis e algumas delas tão confiáveis que já estavam até mortas, que o ritual das gêmeas Gilbert foram dia 20.

Verônica teve seu ritual com dois anos, no dia 20 de agosto de 1996 e Elena teve o seu ritual em 20 de agosto de 2010 ,ou o dia 20 para elas era muita conhecidência ou Calleb e aquela Frederikah estavam aprontando alguma coisa.

Hoje era dia 20 de setembro de 2012, um mês na frente de agosto, estávamos no mesmo dia em que coisas acontecem as duas anos atrás, para Verônica há quase 15 anos atrás e para Elena há dois anos.

Conte as duas sobre o que eu achava a respeito das datas, Bonnie também achou estranho e foi com Caroline buscar seus livros mágicos ou sei lá o que.

Em pouco tempo elas voltaram e Bonnie começou sua pesquisa.

– Até que a sua lógica faz sentido – disse Caroline.

– Eu ainda não sei o que vocês seriam sem mim – disse me gabando.

– Calem a boca – disse Bonnie.

– Desculpa – dissemos eu e Caroline juntos.

– O ritual da Elena não tem a ver com o dá Verônica, porque o dela era só mais um complemento o seu sangue cria os híbridos mas, híbridos de qualquer tipo e como vimos é preciso morrer e voltar para isso.

– Então ela cria qualquer tipo de híbridos e o ritual dela é baseado em…

–Basicamente se o ritual tivesse se concretizado Elena conversaria com os mortos.

– O que? – eu e Caroline dissemos.

– Isso que vocês ouviram – disse nervosa.

Pouco depois Elena e Stefan desceram as escadas sorrindo, isso significavam que eles estavam bem e juntos novamente e o Damon? Se ferrava novamente como sempre e sempre.

– Damon posso falar com você? – questionou Elena.

– Claro – disse.

– Voltem logo, acho que Elena vai querer saber das coisas – disse Bonnie.

Eu e Elena fomos para fora da casa, sábia que Stefan estava nos ouvindo e isso me irritava.

– Estou escutando – disse ríspido.

– Não aja assim Damon – disse triste.

– Quer que eu aja como Elena? Feliz por estar bem com o Stefan?

– Eu quero pedir desculpas – disse abaixando a cabeça – Eu não deveria ter falado daquela forma com você, Damon eu sinto muito você só queria me proteger e eu tenho que agradecer ao invés de lhe criticar, você me desculpa Damon?

– Eu lhe desculpo – sorri.

– Obrigado

– Mas, me prometa que se sua escolha foi o Stefan me deixa em paz

– Eu não quero ser a Katherine

– Você não é – sorri – Apenas, é irritante ver você com ele e eu não sou palhaço.

– Damon, me desculpa por tudo que eu fiz para você se sentir mal.

–Passado fica no passado Elena, vamos entrar além do Stefinho estar ouvindo nosso momento novela e você é um chato – disse gritando para o Stefan as últimas palavras.

– Obrigado – gritou ele brincando.

– Vamos, acho que vai se surpreender com o que sua amiga descobriu.

Nós dois entramos, Stefan já estava a par da história e Bonnie também contou para a Elena.

– Vocês duas são especiais, só que ela conseguiu em parte concluir o que Isobel queria.

– Porque ela fez isso? – questionou.

– O seu ritual com o Klaus ia muito além dos híbridos dele – disse.

– Isobel queria vender vocês duas para o Klaus – disse Bonnie – Assim vocês seriam uma espécie de saco mágico dele.

– Eu não acredito – disse Stefan – Isobel era mesmo uma louca.

– Bota louca nisso – disse Caroline.

– Então ela queria que eu pudesse ver os mortos mas, porque só fez com Verônica o ritual?

– Porque ela não sábia ao certo o que você conseguia fazer, então como Klaus não conseguiu concluir por isso, ela começou co a sua irmã porque sábia que ela poderia assumir a identidade de qualquer um.

– Como que é esse ritual da Verônica? – questionou Stefan.

– É uma espécie de feitiço cadeado, ou melhor uma chave, esse ritual libertou o lado negro da Verônica mas, por algum motivo Isobel não conseguiu concluir isso então ela ficou boa.

– Pode ser que o Calleb e a Frederikah a queiram? – questionei.

– A queiram para terminar o ritual e torna lá uma arma letal e mal – disse Bonnie.

– Onde ela? Para onde eles a levaram? – questionou Elena.

– Não sabemos – disse Caroline.

– Como funcionou tudo isso? – perguntou Stefan.

– Basicamente ela fora toda cortada seu sangue escorreu em algum lugar sagrado, ela deve ter sangrado até que morresse e depois algum golpe final a matou, mas, ela não morreu e é isso que temos que descobrir o motivo.

– Que horror, por isso ela é daquele jeito solitário – disse Elena – Será que Calleb tem algo a ver com isso?

– Aquele desgraçado tem tudo a ver com isso – disse simpático.

Todos me olharam e sorriram de uma forma maliciosa.

– Acho que meu irmão está de conversa com a Verônica – disse Stefan.

– Eu tenho certeza de que são os dois quem andaram conversando de madrugada – disse Elena.

– Até que combinam – disse Bonnie.

– Está apaixonado – riu Caroline.

– HÁ, HÁ, HÁ,HÁ vocês são tão engraçados que eu nem sei explicar o quanto – disse com desdém.

– Agora voltando ao assunto, onde vamos encontrar minha irmã?

– Não sabemos – disse Caroline.

– Consegue um feitiço de localização bruxinha? – questionei.

– Possivelmente não, ela é como Elena tem algum bloqueio sobrenatural.

– Eu vou dar um jeito – disse.

– Não faça nada de idiota – disse Stefan.

– Não é só você que consegue fazer as coisas, não sei por que sempre esperam que eu é quem vá fazer coisas erradas.

– Porque sempre é você – disse Caroline.

– Calma, pessoal, vamos dar uma jeito por favor – disse Elena.

– Agora é melhor irmos dormir, não podemos fazer nada por enquanto – disse a Barbie.

– Temos que esperar – disse Stefan.

Então a conversa acabara daquela forma idiota, Elena, Bonnie e Caroline foram para casa Stefan subiu para dormir e eu subi no telhado para pensar, onde aquela garota estaria?

POV Verônica

Abri os meus olhos, eles doíam assim como o meu corpo minha cabeça pesava, a levantei lentamente para olhar onde eu estava.

O lugar era definitivamente frio porque meus pelos estavam todos eriçados, não reconhecia aquele ambiente era escuro tentei me movimentar mas, um de meus pés parecia estar preso a algum lugar.

Era um quarto pequeno mal iluminado, tinha um banheiro apertado a aparentemente sujo a minha direita a cama na qual estava amarrada tinha lençóis manchados de algo preto, tentei sair mas, não conseguia.

A porta que estava a minha frente abriu-se e Calleb entrou demoníaco.

– Vejamos quem acordou – sorriu.

– Para onde você me levou?

– Um lugar no meio do nada – disse.

– O que você quer comigo?

– Essa é uma pergunta retórica?

– Eu quero ir – disse alterando a voz.

– Frederikah ainda não lhe usou para o que precisamos.

Ele se aproximou de mim e sentou-se ao meu lado na cama, automaticamente me encolhi, Calleb estendeu a mão para acariciar a minha cocha tirei sua mão mas, ele me olhou maliciosamente.

– Me solta por favor? – pedi.

– Você sempre foi bem mais gostosa do que a sua irmã, ela é mais magrelinha mas, você é toda cheia de conteúdo.

Ele aproximou-se mais ainda, porém não conseguia sair pelo fato de meu pé estar preso, prensou seu corpo por cima de mim e passou sua mão por de baixo da minha blusa, sendo ele mais forte não conseguia sair.

– Me solta – gritei.

– Nem pensar – sussurrou.

Mas, ele apenas continuava, quando cansado de me ouvir gritar tapou minha boca com força e me jogou contra a cama e eu bati minha cabeça senti cheiro de sangue e passei a mão na minha testa e tinha um enorme corte.

– Machuco? – perguntou irônico.

– Vai para o inferno – disse com raiva.

Ele se levantou e deu-me um tapa no rosto com tanta intensidade que eu bati meu rosto na parede, e tudo escureceu.