Dark Secrets escrita por Sky Salvatore


Capítulo 12
Capítulo 11 - Você Consegue Ser Normal?


Notas iniciais do capítulo

Hello !
A partir de hoje quando eu postar Dark Secrets eu não vou postar I Can Wait Forever , porque se não for uma de cada vez não consigo fazer capítulos de qualidade, mas claro se der eu posto bônus ou os dois capítulos nos mesmo dia.
Estou muito feliz com a História e com vocês minhas melhores leitoras, espero que gostem
Boa Leitura ! ^.^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/262609/chapter/12

Eram três da manhã, por algum motivo acordei e não conseguia pegar no sono novamente, sábia que tinha sonhado com algo que eu não me lembrava mas, que me assombrou algo ruim estava chegando.

Elena ainda dormia então sem fazer barulho desci as escadas, para ver se havia algum doce para comer geralmente isso me fazia ter sono, andei na ponta dos pés até a geladeira e encontrei uma torta de morango na metade na geladeira.

Então eu a peguei a torta e uma colher, assim que me virei para ir para a sala não fiz barulho nenhum, então ainda no escuro me sentei gostava de pensar no escuro.

Até que no silêncio uma voz surgiu me fazendo estremecer.

- Você assalta geladeiras agora também?

Logo reconheci que era Damon Salvatore, o apaixonado pela minha irmã.

- Que susto – disse ofegante – Idiota.

- Calma, assaltante de torta de morango – sorriu.

- Porque ainda não foi embora? – perguntei

- Porque a irmã gêmea de alguém magicamente me nocauteou – sorriu.

- É meio que costume – sorri – E que eu tive uma espécie de treinamento contra vampiros.

-Então entre você e a Elena está tudo bem mesmo? – perguntou mudando de assunto.

- Nunca vai estar bem, somos irmãs e ela definitivamente me irrita, mas, estou disposta a tentar – sorri.

- Irmãos dão problema vai por mim, aguento o meu há 200 anos.

-E em que parte dos 200 anos você decidiu que queria minha irmã também?

- Você é uma comediante – disse irônico.

-Obrigado, muito obrigado – disse irônica também.

- Quer saber você não é tão parecida com a Elena

- Pelo menos alguém viu isso – disse.

- Vou te contar um segredo, mesmo sendo o irmão mais velho meu pai sempre quis que eu fosse parecido com o Stefan, todos sempre quiseram isso.

- As pessoas esperam sempre que a gente seja algo impossível, eu não sou como ela e nunca vou ser.

- Porque você odeia tanto a Elena? – perguntou.

-Porque você a ama tanto? – rebati com outra pergunta

Ele ficou em silêncio e apenas me olhou sem resposta.

- Viu são perguntas sem respostas, nós apenas sentimos.

- Gostei de você Gilbert – disse irônico – Embora tenha esse sobrenome você é diferente de todos os Gilbert que eu conheci.

- Você não é tão diferente dos vampiros que eu conheci, eles sempre acabam amando a Elena – disse referindo-me ao Calleb.

-Existem muitos? – perguntou irônico.

- Que eu conheça são três – sorri – Mas, vai saber quantos outros há pelo mundo?

- Quem sabe alguém esteja por aí procurando uma Verônica? – sorriu.

-É quem sabe alguém também esteja por aí procurando um Damon?

- Como é esse lance de ser metamorfa? – perguntou novamente mudando de assunto.

- Quer ver?

- Quero – disse sorrindo

- Me dê sua mão

Damon me estendeu sua mão e eu apeguei, logo senti meus olhos ficando negros enquanto eu sugava sua personalidade e começava a me tornar ele, sábia que estava ficando fraco então meus olhos voltaram a cor normal e eu o olhei e sorri.

- É como me ver no espelho – disse sorrindo – Você é estranha Gilbert.

- Eu sei – sorri.

- Quando você descobriu que podia fazer isso?

- Com cinco anos, quando sem querer eu peguei na mão do Calleb e roubei sua identidade – disse meia triste, sem entender porque Calleb fizera aquilo e eu até sentia sua falta.

-O que aconteceu com seu braço? – perguntou olhando para meu braço, corte que me dedurara quando fui à casa dos Salvatore.

- Um vampiro bêbado quis vir com uma faca pra cima de mim, eu não sei o que aconteceu com Calleb.

- Vampiros não ficam bêbados – disse irônico.

- Isso é o que me deixa triste– disse mal humorada.

- Por favor, volte a ser a loira das mechas roxas? É estranho conversar comigo mesmo.

- Ah, sim – sorri voltando a minha forma normal.

- De onde conhece o Calleb?

- Eu cresci com ele, me encontrou no mesmo dia do ritual, você o conhece?

- Conheço – disse.

- De onde?

- Já andei muito por esse mundo – sorriu.

Olhei no relógio e eram quase cinco da amanhã começava a ficar um sono incontrolável. Damon ficou tão silencioso ao meu lado que encontrei a cabeça no sofá ao lado oposto ao que ele estava e dormi.

- Boa noite Verônica – acho que escutei Damon dizer.

O dia amanheceu eu ainda estava deitada na sala, levantei e subi as escadas olhei nos quartos procurando pela Elena ou pelo Jeremy, mas, ninguém estava em casa.

Fui até a sala e notei que tinha deixado o prato que um dia tinha uma torta então eu o peguei e coloquei na pia, olhei pela janela da cozinha e fazia um dia bonito.

Subi de volta para o quarto e notei que no canto da minha cama estava uma mala preta, logo corri e a abri estava com algumas roupas que eram as minhas.

Sorri e quando me virei para ir ao banheiro tomar banho lá estava Damon parado me olhando.

- Que susto – disse brava.

- Você se assusta muito fácil – disse irônico.

- Deve ser porque eu não estou acostumada com alguém sempre aparecendo do nada nos lugares.

- Gostou das roupas? – perguntou.

- Como sábia onde eu morava?

- Todo mundo sabe onde todo mundo mora em Mystic Falls e além do mais eu já vi você entrando dentro daquela casa nada discreta.

- Obrigado – disse – O que faz aqui?

- Eu vim falar com a Elena, mas ela não está em casa – disse com desdém.

- Não me diga – falei irônica – Vai ver que ela ficou invisível agora.

- Vindo da família Gilbert – disse.

- Bem, sinto em te decepcionar mais a Elena não está aqui, então pode ir.

- Vai mesmo me expulsar?

- Não sou vou, como já estou te expulsando – sorri.

- Eu posso voltar e drenar o seu sangue, fui convidado a entrar nessa casa sábia? – disse mostrando suas presas.

- É infelizmente alguém cometeu esse triste erro, e eu posso erguer dois dedos e colocar você para dormir – disse erguendo meus dedos e me aproximando dele.

- Nem pense nisso – disse se afastando.

- Então suma – disse irônica.

- Está bem Gilbert – sorriu – Volto mais tarde.

Então Damon desapareceu e logo eu entrei para o banho e depois de banhar-me em água bem gelada sai secando meus cabelos, fucei em minhas roupas e coloquei um shorts curto que dava a impressão de rasgado e uma camisa preta gola V.

Desci as escadas e me sentei no sofá, logo senti mãos quentes em cima do meu rosto e disse:

- Se for o Damon isso não tem graça – murmurei irritada.

- E porque que diabos seria o Damon? – perguntou Elena, saindo de trás de mim e sentando-se ao meu lado.

- É que ele apareceu hoje de manhã procurando por você – disse.

- Por mim? – estranhou

- É você se chama Elena certo? – perguntei irônica.

- Eu acho é que o Damon veio procurar outra pessoa – sorriu maliciosa – E não se chama Elena.

-Você é um idiota – sorri – Por que diz isso?

- Porque eu tinha falado com o Damon meia hora antes de ele aparecer aqui.

- Além de chato ainda tem crises de amnésia – sorri.

- Não acho que ele tenha amnésia, acho que o Salvatore se encantou com você.

- Só se for porque eu sou parecida com você.

Jeremy chegou com Bonnie ao seu lado e correu para cozinha sorrindo.

- Oh Elena? – chamou ele – Sabe aquela torta que estava aqui noite passada?

- O que tem ela Jer? – perguntou Elena indiferente.

- Ela simplesmente sumiu?

- Procura direito – resmungou.

- Você sabe onde está Verônica? – perguntou.

- A uma hora dessas digerindo no meu estomago – sorri.

- Você comeu uma torta inteira? – perguntou Jeremy

- Eu acordei no meio da noite e só consigo dormir se como doce – disse com desdém.

Elena riu, assim como todos.

- Você vai ao Mystic Grill hoje? – perguntou Bonnie – No niver da Caroline?

- Claro – exclamou Elena – Vamos com a gente Verônica?

- Não obrigado – disse – eu não gosto de festas de aniversário.

- Vai ser legal – disse Bonnie

- Não obrigado mesmo meninas, mas mandem meus parabéns para ela.

- Pode deixar.

Mais tarde Elena se arrumou para ir ao aniversário da Caroline, insistiu milhares de vezes para que eu fosse também prometi que passava lá mais tarde.

Embora eu soubesse que certamente não passaria lá mais tarde, embora eu tivesse uma afeição com as amigas da Elena, não estava em clima de festa.

- Estás mui bela madame – disse ao ver Elena descer as escadas.

-Obrigado – sorriu corando – Vai mesmo mais tarde?

- Vou fazer o máximo pra mim vontade deixar eu ir tá bom?

- Verônica… - gemeu mimada.

- Não prometo nada, mais pode ser que eu passe lá mais tarde.

- Eu vou indo – disse assim que campainha tocou – É o Stefan.

- Boa festa – sorri.

Então Elena saiu e me deixou sozinha liguei a televisão e comecei a assistir Diários de uma Paixão que passava em um canal qualquer.

Corri na ponta dos pés até a geladeira e procurei, procurei até que encontrei uma lata de leite moça e um chocolate em pó e fiz um brigadeiro de panela.

Voltei pulando para a sala e comecei a assistir o filme, assim que coloquei meus pés no sofá eles tocaram em algo gelado e logo recuei.

- Já não pedi para você para com isso? – disse irritada com o Damon.

- É inevitável não fazer isso – sorriu irônico.

- Você não pode entrar pela porta como seu irmão ou como qualquer pessoa normal?

- Por isso eu sou mais legal do que o Stefan e do que qualquer outra pessoa do mundo – disse convencido.

- O que você está fazendo aqui afina? Porque você sabe que a Elena já foi para o aniversário de Caroline.

- Nada para fazer nesse fim de noite, não gosto de aniversários, mas você deveria porque está aqui sozinha?

- Eu não gosto de aniversário – disse antipática.

- Porque madame? – perguntou com sotaque italiano.

- Porque eu comemoro meus aniversários sozinha por 15 anos e sempre fiquei imaginando a baita festa que estavam dando para Elena, respondi sua pergunta? – disse.

- Respondeu sim, mas, acho que você deveria ir ao aniversário.

- Porque Damon? Porque insiste tanto?

- Verônica você confia em mim?

- O conheço muito pouco para dizer sobre confiança

- Mas, confia o suficiente para me ouvir?

- Sim, confio.

- Então vá a esse aniversário, não quero você sozinha em casa e não me diga que você sabe se cuidar a Elena também sabe e acaba no hospital você.

- Damon, eu acho isso uma… - tentei dizer.

- Você disse que confiava

- E confio… - interrompeu-me novamente.

- Então, vá ao aniversário.

- Está bem – disse mal humorada.

- Se lhe servir de consolo eu vou lhe acompanhar – disse irônico.

Suspirei e subi as escadas, tomei uma rápido banho e mexi nas minhas coisas e por fim decidi colocar uma saia jeans curta, uma regata preta e por cima uma jaqueta de couro mais curta que combinava perfeitamente, calcei um all star preto.Deixei meus cabelos soltos e fiz uma leve maquiagem.

Desci as escadas e Damon continuava no sofá, assim que me viu descer ele correu em velocidade vampiresca para o meu lado.

- Está bela – disse ainda utilizando do sotaque italiano.

- Obrigado – disse de mau humor.

- Sorria – disse irônico.

Fingi um sorriso e ele riu da minha cara.

- Vamos – disse ele.

- Está bem – disse.

Então nós fomos andando, eu só queria saber o porquê Damon me queria longe de casa. Não demorou muito e logo nós estávamos no Mystic Grill.

Assim que cruzei a porta com Damon, Caroline apareceu alegre e correndo para me abraçar, não pude deixar de sorrir.

- Você veio – sorriu.

- Parabéns Caroline – disse em termo alegre.

- Verônica esqueceu seu presente – disse Damon me entregando uma caixinha vermelha.

- Ah… É mesmo – disse pegando das mãos do Damon e entregando a Caroline.

Depois de ela abrir notei que era uma corrente com um símbolo do universo em cristais, como Damon sábia que eu não tinha presente? Continuei a andar até que encontrei Elena.

- Uau, você veio mesmo – disse alegre.

- É eu vim – disse sorrindo.

- Veio sozinha?

- Vim com o Damon… - olhei em volta e o procurei mais não encontrei.

- Com o Damon?

- É

- E qual a desculpa que ele deu dessa vez? Queria falar com o Jeremy? – disse irônica.

- Sua idiota – sorrindo e dei um soquinho em seu ombro – Ele ama você.

- Mas, não negue que ele tem uma afeição por você.

- Eu nego e nego novamente – disse brincando.

Eu ainda tinha raiva Elena, mas, só eu sábia a alegria que eu sentia quando a chamava de minha irmã ou vice e versa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Curtiram? Mereço reviwes? Recomendações?