POV Caroline

Em poucos minutos eu cheguei à casa da Bonnie, assim que entrei e ela já estava com vários livros abertos e prontos.

-Conseguiu falar com Elena? – perguntei me sentando ao lado dela.

-Ela não atende o celular – murmurou – acho que eu sei o que está acontecendo.

- Então o que você descobriu? – questionei.

- Lembra quando Elena disse sobre o ritual que Isobel queria fazer com a sua irmã? – disse

- Lembro, mais o que isso tem a ver?

- O ritual que a Isobel queria fazer não era para matar e sim para libertar um lado sobrenatural dela, mais ou menos com o ritual do Klaus só que ao invés do sangue da copia é preciso do próprio sangue, ou seja, ela se corta toda e completa o ritual.

- Que horror Bonnie! Ainda não entendi – disse.

- Posso continuar?

- Sorry, pode continuar – sorri.

- Eu sei que é isso que aconteceu porque esse tipo de ritual libertou o lado copiador da Verônica…

- Acho que eu entendi, continue, por favor.

- Enquanto Elena tem o poder de criar mais híbridos ou qualquer outra espécie, Verônica pode assumir a identidade de quem ela quiser.

- Espera, ela é uma metamorfa?

- Exatamente, Isobel e John a queriam para alguma coisa só que eles devem ter pensado que a tinham matado só que isso não aconteceu…

- E quando eu penso que já tinha visto de tudo me aparece mais essa, como tem certeza disso?

- Porque Elena me disse que ela havia desenvolvido poderes sobrenaturais e ao julgar pelos cortes que eu vi no braço dela aquele dia só pode ser isso.

- Então você está querendo me dizer que a garota que estava com a gente na escola hoje não é a nossa Elena?

- Não ela é a Verônica, ela roubou a personalidade da irmã – disse – Só temos uma forma de provar.

- Como?

- Se ela estiver com os pontos que eu dei, ela não pode esconder isso mesmo assumindo a personalidade de Elena.

- Acho que temos que ir ao Salvatore – disse

- Não sei o que ainda estamos fazendo aqui – sorriu.

Nós então entramos no meu carro e em menos de dez minutos, batemos na porta e logo Stefan atendeu sorrindo.

- Oi garotas, estão atrás da Elena?

- Ela esteve aqui? – perguntou Bonnie.

- Esteve acabou de sair na verdade

- Temos que conversar – disse Bonnie

POV Stefan

Damon tinha razão eram as amigas quase humanas da Elena, porque se fosse qualquer outra pessoa não bateria antes de entrar.

As meninas entraram e se sentaram no sofá, próximas a Damon depois de fechar a porta me ajuntei a eles e me sentei na poltrona.

- O que vocês têm para dizer? – perguntou Damon – Não é hora de criança estar na cama?

- Quer ficar em silêncio, por favor? – perguntou Caroline.

- Podem dizer meninas – disse olhando feio para Damon.

- Vocês notaram como a Elena está estranha?

- Falávamos nisso – disse Damon.

- Bonnie, pode ter o motivo disso, mas, a história é longa.

- Temos tempo – disse.

- Elena tem uma irmão gêmea – disse Bonnie – E ela é a Verônica.

- O que? – eu e Damon perguntamos no mesmo minuto.

- É, só que Elena achou que ela estava morta por conta de um ritual que a Isobel e o John realizaram quando ambas tinham 2 anos.

- Elena já morou com os dois? – perguntei

- Até os dois anos, mais isso não vem ao caso agora – disse Caroline.

- Que tipo de ritual? – perguntou Damon

- Isso também não é tão importante agora, apenas saibam que é parecido com o do Klaus, por isso a Verônica pode assumir a forma de quem ela quiser – disse Bonnie.

- Ela é uma metamorfa – sorriu Caroline – E levando em consideração Elena esses dias ela pode estar em qualquer lugar enquanto Verônica anda por ai sendo ela.

- Por isso a semelhança entre – disse Damon – Mas, o que ela ganha com isso?

- Longa história Damon, Verônica acha que Elena tem culpa por ela quase ter morrido há 15 anos e a quer a morta eu acho – concluiu Bonnie.

- Temos que encontrar Elena o mais rápido possível – disse.

- Primeiro temos que achar a Verônica e depois encontramos a Elena.

Uma Semana Depois – POV Narradora

Os Salvatore procuravam constantemente por Elena, enquanto Bonnie e Caroline faziam o mesmo.

Mas, ao que parece sua irmã gêmea tinha um poder inigualável e bloqueava toda e qualquer tipo de feitiço de localização.

Verônica se sentia cada vez mais culpada por manter a irmã naquelas condições.