Amor Virtual: Ao seu encontro! escrita por Kellin Masayuki


Capítulo 3
A viagem


Notas iniciais do capítulo

Eu: Olá amiguitos do meu coração?

Inner-K: Olá seus seguidores de Kellin-senpai... u.ú

Eu: - eu tenho pai...

Inner-K: Kellin Masayuki não .-. então é senpai

Kiba: *poker face*

Inner-May: eu mereço e.e Olá leitores... Estão prontos para mais um capítulo de Amor Virtual? Pois é... O negocio está esquentando...

Eu: Não fala assim, vão achar que tem hentai D=

Inner-K: O.O tem hentai?

Kiba: LOOL é KibaHina *o*

Todas: ¬¬ Nem em seus melhores sonhos, Kibaka

Kiba: T_T

Eu: caham u-u Não, não tem hentai... E a propósito, quero saber o que estão achando da fanfic... Tá de boas? Está realmente alcançando nossas expectativas? Tem que melhorar? Aonde necessariamente? Lembrem-se, suas opiniões são muito importante para a fanfiction ^^

Inner-May: a turma e o estúdio de Amor Virtual só tem vida, graças às sua imaginação que está lendo, e com suas opiniões quanto a ela... então, vamos lá pessoal, não vai cair um dedo ^^

Inner-K: *ao fundo* OH MY KAMI-SAMA, O MEU DEDO D=

Kiba e eu: *poker face*

Inner-May: com exceção da Onee-chan n.n

Equipe-K: Boa leitura!



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Capítulo 2: A viagem!

Não era muito cedo quando acordei com meus devaneios. Havia perdido completamente a noção do tempo, e quando dei por mim, estava acordando em cima das minhas coisas sobre a mesa da sala de aula. Bocejei, olhei a hora e tomei um susto ao ver que a aula já havia terminado fazia dez minutos.

Não era um costume meu dormir nas aulas, não se engane. Não sou assim, eu gosto de estudar e prestar a atenção, tanto que só tiro nota dez nas matérias. O problema que não havia dormido muito bem na última noite e estava muito nervosa com as últimas noticias do dia. Minha cabeça latejava naquele momento.

A última coisa que eu queria para mim, nessa hora, era ver a cara de deboche de Karin na saída da minha sala. Fez como se surpreendesse a me ver ali, mas eu sabia muito bem que a ruiva só me esperou sair para rir da minha cara.

— Bom dia, Hyuuga! Como estava o seu sono de feiura? – riu debochada como sempre. Eu realmente não a suportava. Não liguei pelos seus deboches e virei-me para seguir meu caminho. Porém, como de manha, ela me segurou fortemente pelo pulso. – Estou falando com você, ou além de feia ficou surda?

Olhei diretamente em seus olhos, demonstrando a minha frieza quanto para ela. Não estava com cabeça para ouvir as bobagens daquela que não me suportava tanto quanto eu. Suspirei longamente antes de responder.

— Com certeza isso não lhe interessa, Karin. – Não sei como saiu tanta frieza dentro de mim, talvez a raiva sobre o meu pai, estava tão entalada em minha garganta, que acabei descontando em Karin. – E sobre eu estar surda ou não, eu preferia a surdez a ouvir sua voz me irritando todos os santos dias.

Karin não pensou duas vezes ao torcer meu pulso ainda mais forte e logo me jogar contra os armários da escola. Em seguida, pressionou uma de suas mãos em meu pescoço e a outra em meus cabelos. Incrível, mas eu não estava com medo, pelo menos, ainda não estava.

— Oh a coisinha está se achando o máximo somente por que irá sair da escola. – arregalei os olhos, como ela sabia disso? Karin terminou sua ameaça sussurrando em meu ouvido direito. – Não adianta fugir de mim, Hyuuga, eu sempre lhe encontrarei para rachar essa sua cara de pamonha medrosa.

Num empurrão mais forte contra o armário onde eu estava, Karin me largou. Num sorriso sínico e malvado, ela piscou para mim. Nesse momento eu estava trêmula de medo, isso era uma ameaça de que irá atrás de mim? Não podia ser! Karin não deve estar tão obsessiva para acabar comigo, estava? Ela me odiava tanto assim?

Nunca falei para Céu sobre as pessoas que me faziam mal fisicamente, portanto, Karin para ele era somente uma jovem que tinha problemas psicológicos contra a minha pessoa, que só fazia brincadeirinhas e piadinhas comigo. Mas nada muito sério. Porém, era algo muito mais sério. Karin sempre me fazia de gato e sapato, quantas e quantas vezes já fui parar na enfermaria por causa de sua perseguição contra mim.

Muitos vão nomear isso de Bullying. Mas eu diria, que é muito mais sério que isso. Karin me odeia tanto que não faz ideia de seu cinismo. Ela não persegue mais ninguém além de mim, e isso que me incomoda demais.

— Talvez ela te ame tanto que quer viver ao seu lado. – brincou Shino ao nos encontrarmos na saída da escola.

— Ao lado do meu cadáver, você quer dizer. – eu completei sua filosofia quanto a Karin. Uma das garotas mais populares e temidas de toda escola. – Em pensar que já fomos amigas.

— Em pensar que vocês foram MELHORES amigas. – disse Chouji que nos acompanhava. – Talvez seja um amor masoquista.

— Para que lado? Masoquista seria se ela quem se maltratasse, não a mim.

Chouji riu, fazia sentido. Fiz uma careta de desgosto. Eu não queria ser eternamente perseguida pela ruiva assassina. Shino suspirou silenciosamente antes de dizer sua nova teoria.

— Acho que Karin sente inveja de você.

— Inveja? Por quê? – perguntei sem muita curiosidade.

— Ah por ter dois colegas e amigos gostosões como a gente. – Chouji riu sem graça, antes mesmo de Shino revirar os olhos e eu rir de suas piadas.

Chouji era um gordinho engraçado, um verdadeiro nerd comilão. Sentiria falta de suas companhias no final de cada aula.

— Ah agora sério – parei de rir, mas continuava sorrindo para eles. – Por que acha isso, Shino?

Ele parou de caminhar e sua mão direita estava embaixo de seu queixo pensativo. Então sorriu antes de concluir o que iria falar.

— Você é muito querida por todos, mesmo não sendo popular. Conquista fácil amizades, será a líder de uma das mais poderosas empresas de todo Japão. Quer que eu continue?

Fazia total sentido. Mas sentir ser invejada por Karin não é uma sensação boa. Até por que ela também tinha tudo que ela queria. Seus pais eram multimilionários. Ela tinha uma família completa, sua mãe e seu pai sempre fizeram seus caprichos, mas sempre estavam de seu lado. Algo se remexeu em meu estomago de desgosto. Porque sentir inveja de alguém como eu?

Baixei minha cabeça e a movi negativamente. Os outros dois estavam conversando animadamente mais para frente. Suspirei e olhei para o céu, que naquele momento estava todo encoberto por grossas nuvens cinza de chuva. Uma gota caiu em meu rosto e escorreu como se fosse uma lágrima.

— Hinata, vamos logo, antes que o céu caia sobre nós. – Ouvi Chouji advertindo logo à frente.

A.V.N.S

Quando cheguei à minha casa, não demorou que uma pequena menina jovem se atirar em minhas pernas para me abraçar. Mas diferente de todas as vezes que ela fizera isso, ela estava chorando desesperada por ajuda.

— Onee-chan, por favor. Eu não quero ir, eu não quero me separar de você! – Sua voz estava em soluços agoniados, a sua tristeza se abateu contra mim. Meu pai já havia contado para Hanabi antes mesmo de eu ter conversado com ela. Aquilo me feriu ainda mais.

Minha despedida de Chouji e Shino fora realmente triste. Quando os abracei, me desejaram boa sorte e boa viagem. Eles eram meus únicos amigos em Nova Iorque, e não queria os perder. Se antes eu estava triste por eles, agora eu estava em frangalhos ao ver minha pequena irmã soluçar, abraçada nas minhas pernas. Abaixei-me um pouco para abraçá-la. Chorar junto a minha irmã era algo triste e doloroso, mas se separar de seus pequenos e inocentes braços eram ainda mais.

Mas minha raiva quanto tudo que estava acontecendo era maior, e mal percebi a presença do culpado disso tudo na sala. Sentado em sua poltrona, lendo o jornal... – ou pelo menos fingia não nos observar.

Lancei meu olhar frio de antes em direção de onde ele estava. Ele suspirou longamente antes de se voltar para nós.

— Hanabi. Deixe sua irmã. Ela precisa se apressar e arrumar as coisas para a viagem.

— Me apressar? – perguntei agora assustada com que tinha dito.

— Sim. Você vai hoje mesmo para Konoha.

Hanabi abraçou-me ainda mais forte e chorosa. Não queria sair dali tão cedo. Meus olhos ainda estavam bastante arregalados. Tão repentino que não pude deixar de tentar argumentar com meu pai. Ele só pode estar brincando!

— Não Hinata! Não irei deixar você insistir. Hanabi também irá embora logo cedo, então, arrume logo suas coisas.

— Neechan... – Murmurou Hana ainda em prantos. Olhei para o meu pai mais uma vez, antes de eu me voltar a minha pequena irmã. Levantei seu rosto para encarar o meu, sorri forçadamente para lhe animar.

— Tudo bem, Nabi, a gente ainda irá se reencontrar. Talvez seja melhor do que ficar por aqui. – falei sem desviar o meu olhar do dela. Não queria encarar meu pai, mas tinha certeza que ele me olhava. Eu estava certa. Eu sabia disso, ele sabia. Aquele não era um lar, com o qual, gostaria de deixar minha irmã sozinha. Por isso, pedi o telefone do lugar que Hanabi ficaria. Precisava notícias dela. Assim, foi me dado o que eu queria, peguei a mão de minha irmã mais nova e fomos para o meu quarto.

Hanabi ainda estava bastante chorosa. Eu por outro lado, estava com tanta raiva e tristeza que pensei que ficar longe dele era o certo. Não gosto da ideia de ficar longe de Hanabi, ela precisava de mim tanto quanto eu precisava dela. Porém, não deixei me abater por esses sentimentos. Um dia ainda buscarei minha irmã, e quando isso chegar... Ninguém mais vai nos separar. Nem mesmo meu pai.

Chegamos ao meu quarto e Hana parou no meio dele, limpando seus rosto das lágrimas, enquanto me assistia abrir minha gaveta de roupas. Recolhi todas elas e coloquei em cima da cama. Suspirei sentando nela.

— Hana, você precisa ser forte. Eu sei que você é. Muitas vezes é mais do que eu!

Hanabi não disse nada. Estava magoada, não entendia o fato de eu ter renunciado nosso laço para concordar com o papai. Era o melhor a se fazer. E renunciar não era bem o que eu estava fazendo.

— Prometo que ainda iremos nos falar, Hana. Não estou te deixando sozinha, minha irmã.

— Não é o que parece.

— Hana...

— Hina, tudo bem. Eu entendo... Eu só... – Suspirou sentando ao meu lado - Queria que você parasse de aceitar tudo o que Ele diz para a gente fazer. É tudo TÃO INJUSTO.

Olhei para o teto tentando não deixar as minhas próprias lágrimas, saírem de meus olhos. Aquilo era difícil de compreender. Ele, apesar de tudo, ainda era o nosso pai. Hanabi tinha que tentar entender. Hiashi Hyuuga nem sempre foi daquele jeito e eu, mais do que ninguém, sabia daquele fato. Eu só gostaria que tudo fosse como antes.

— Hina, estou com medo. – confessou Hanabi olhando para os seus pés. – Primeiro Neji foi embora e agora você irá.

— É diferente. – Suspirei a abraçando. – Você não ficará sozinha com ele. Não precisa ter medo. Irá para uma escola diferente, longe daqui e longe dos problemas dele. Você ficará segura. Nós ficaremos.

Ficamos juntas durante uma hora apenas. Foi o tempo que tive para arrumar minhas coisas e deixar Hanabi pronta também. Tinha que me convencer que aquilo era o certo a se fazer.

Eram quase uma hora da tarde, quando Matilde apareceu em meu quarto, avisando que o táxi que nos levaria até o aeroporto, estava nos aguardando. Hanabi e eu saímos do quarto de mãos dadas. Assim como todo o caminho até o nosso destino.

Nosso pai tinha ido junto até o aeroporto, como se certificasse que iríamos partir. Foi só quando a partida do voo do avião de Hanabi foi confirmado, que ela largou suas mãos das minhas. Me deu longo abraço e um adeus silencioso ao nosso pai.

Quando Hanabi entrou no avião e saiu de nossas vistas – das janelas do aeroporto – que meu pai me entregou a minha passagem. Meu coração se acelerou quando eu vi o lugar que eu ficaria no Japão. Konoha, a pequena cidade na qual vive Céu. Quais eram as chances de nos encontrarmos agora? Enormes. E eu sorri internamente por isso.

— Boa viagem, Hinata. Assim que chegar à Konoha, encontre um lugar para ficar. – Ele me entregou alguns cartões de apartamentos para aluguéis e um envelope. – Você irá precisar de seu próprio cartão de crédito quando precisar de algum dinheiro.

Assenti. Não gostaria de receber nada dele. Porém, sei que futuramente esse dinheiro iria me faltar. Principalmente no lugar onde provavelmente iria dormir. Peguei o que me era oferecido e então, virei-me para ir até o meu terminal.

— Hinata... – chamou ele, antes de me ver partir.

— Sim, papai?

— Não vai nem se despedir de mim?

Suspirei levemente, sorri discretamente. Apesar de não termos mais carinhos afetivos, ele ainda era o meu pai, mesmo com seus maiores defeitos, eu ainda o amava. O que me permitiu somente lhe dizer aquelas palavras.

— Adeus papai! Fique com Deus.

Diferente do que imaginei, meu pai balançou sua cabeça e respondeu com certo sentimento que não conseguia entender. Naquele momento, percebi que meu pai me escondia algo, e que talvez, Shino estivera certo sobre o fato, de meu pai estar escondendo alguma coisa sobre essas viagens.

— Adeus Hinata. Tome cuidado.

Aquelas palavras, mesmo sendo frias e distantes, tocaram o meu coração. Talvez, essa simples palavras eram tão raras que eu nem as esperava. A moça no microfone do aeroporto anunciava o voou para o Japão. Eu tinha que ir. Olhei pela última vez meu pai, que ainda estava me observando. Acenei com a minha mão e parti ao meu destino.

 

A.V.N.S

Já fazia duas horas de viagem, quando eu desliguei o notebook. Céu não estava online durante esse tempo, o que fiquei com tédio. Encostei-me mais na poltrona do avião, assistindo a noite escura pela janela. Grande parte dos integrantes do avião estava dormindo já fazia um tempo. Pensei em escutar alguma música em meu celular, porém, com essa correria do dia, estava sem bateria e não tive tempo de carregá-lo.

Um senhor estava sentado do meu lado, reclamando da janta que tinha comido. Segundo ele, estava cru e sem gosto. Revirei os olhos diante da discussão interminável. O cara só parou de reclamar, quando a aeromoça o chamou para sentar na primeira classe.

Nunca fui à área mais rica do avião, também não esperava muita coisa diferente. O atendimento era ótimo e não tinha muito que reclamar. Talvez, lhe serviam lagosta no lugar de uma sopa. Ou champanhe no lugar de água ou refrigerante. Também não me fazia tanta diferença. Eu estava disposta a pegar no sono, quando a aeromoça voltou com uma garota reclamando de algo que aconteceu.

— Desculpe por tudo, senhorita Haruno. – falou atenciosamente a aeromoça de cabelos ruivos e bonitos. – Iremos nos responsabilizar e lhe devolveremos o dinheiro que foi pago.

— Tudo bem, desde que eu fique longe daquele idiota irritante.

Ela sentou-se com fúria ao meu lado, tanto que cruzou os braços e bufou. Olhei para ela assustada e ao mesmo tempo curiosa pelo aconteceu. Ela não percebeu minha presença. Pegou um livro – que carregava junto da bolsa que acabara de jogar no chão – e voltou sua atenção para ele. Não quis incomodá-la, então, voltei meu olhar para a janela.

Ela bufou mais uma vez. Dessa vez não olhei para ela, somente ouvi ela pedindo um café. Foi quando ela me perguntou.

— Ei, moça, você sabe a hora? – Quando me voltei para ela, percebi que estava mais calma e sorria verdadeiramente esperando minha resposta. Olhei para o meu pulso, para o relógio que ganhei de meu primo uma noite antes de ele partir.

— São duas horas da tarde.

— Ah, obrigada. – continuava sorrindo. – Não acredito que aguentei meia hora com aquele idiota do meu lado! Acredita que... Ah esquece, você deve estar cansada, desculpa.

Pisquei duas vezes, eu estava curiosa o bastante para negar com a cabeça o mais rápido possível.

— Não, não! Continue, faz bem desabafar a raiva às vezes.

Ela riu. Depois sorriu mais alargamente e me estendeu a mão.

— Sou Haruno Sakura, mas faço questão que me chame pelo nome. Você é?

Cumprimentei-a sorrindo timidamente. Sempre tive receio em conhecer outras garotas, já que minha última amizade com uma não deu em boa coisa. Por isso, andava sempre com os nerds. Não que eu esperasse que ela virasse minha amiga. Uma garota como ela, nunca andaria com pessoas como eu. Ela era bonita, estilosa e provavelmente na escola, deve ser popular.

— Hyuuga Hinata. Prazer.

— Gostei de você, Hinata! Você morou sempre nos Estados Unidos?

— Na verdade, não. – sorri timidamente – Nasci no Japão e quando minha mãe morreu, aos meus 5 anos, meu pai e eu me mudamos para Nova Iorque.

Sakura sorriu ainda mais quando eu disse isso. Parecia animada pela viagem.

— Ah sinto pela sua mãe! Eu tinha 10 quando me mudei para Nova Iorque. Foi difícil, larguei minhas melhores amigas para me mudar. - Como eu não disse nada, ela continuou. – Hoje estou voltando para a casa, sozinha. Isso é tão emocionante! Morar sozinha, com elas!

— Irá se reencontrar com suas melhores amigas?

— Na verdade, a gente nunca se separou. Sempre conversamos na internet e trocamos cartas, e-mails sabendo uma da outra.

— Isso é bom. – falei sinceramente.

— Mas o que leva você voltar para o país dos olhinhos puxados? – eu sorri com que ela disse, ela era engraçada.

— Problemas familiares.

Agora era a vez de ela ficar em silencio. Talvez eu tivesse feito uma expressão tão triste, que a fez ficar em silencio. Parecia preocupada com a estranha ao seu lado. O que logo sorri para aliviar a tensão entre nós duas.

A aeromoça chegou com o café de Sakura nesse momento. Depois de agradecer, voltou-se para mim.

— O que aconteceu, para você vir sentar para cá? – perguntei - Você não estava na primeira classe.

— Hum... – engoliu o café que tomava me fitando. – A aeromoça colocou um cara idiota do meu lado, que não parava de reclamar de tudo! Até que eu me irritei e gritei para ele calar a boca, se não eu processava ele por assédio moral. Fala sério, cara! Ele gritava aos quatro ventos e humilhava todas as aeromoças do avião. Nada era suficientemente bom.

Eu ri, agora eu sabia onde aquele cara – antes da Sakura – que estava sentado ao meu lado, tinha ido. Pelo jeito, ele não tinha parado com as reclamações nem na primeira classe.

Concordei com ela, explicando a tal situação. Falei do que tinha ocorrido, antes de ela chegar.

— Você é uma santa, Hinata! Eu não consegui ficar ao lado daquele cara.

— Sou só paciente. – Nós duas rimos.

Ficamos conversando por um bom tempo. Conheci melhor a garota de cabelos róseos – o que na verdade era 95% pintados de rosa e 5% loiro claro. Era mesmo estilosa. Ela me contou de todos os seus amigos que a esperavam no Japão. Outra surpresa foi saber que ela iria para Konoha também.

— Hinata, se quiser, nós podemos dividir um quarto quando chegarmos a Tóquio. Assim que amanhecer, pegamos um ônibus para a rodoviária de Konoha juntas. Já pode conhecer meus amigos, assim. É claro, se você quiser.

Pensei por um momento. Acabei de conhecer aquela garota e já sentia certa simpatia e confiança. Porém, ainda assim era uma estranha.

— Ah vamos. Não vou te matar e nem te sequestrar (K: ‘-‘ agora sim eu teria medo...) – ela riu. – Você não conhece direito Tóquio e será difícil você encontrar um lugar para ficar. No meu caso, já está tudo esquematizado. Minha mãe já reservou o lugar onde irei dormir em Tóquio.

Suspirei. Não tinha outra escolha mesmo. Chegaríamos perto da meia noite, já que a viagem dura em torno de 12 horas.

— Okay. Tudo bem, só se você me ajudar numa coisa.

— No que?

— Me ajuda a encontrar meu primo. Tenho certeza que ele foi para Konoha à alguns anos. Estou com saudades dele e preciso de ajuda, quero muito um lugar para ficar e sinto que só ele pode me ajudar.

— Você tem um primo em Konoha... ?Estranho, eu conheço um Hyuuga em Konoha, no início achei somente coincidência. Mas agora você falando, talvez seja seu primo, Hina.

Meus olhos brilharam de esperança. Pelo jeito, Konoha era realmente uma cidade pequena. Eu estava deslumbrada, conhecer alguém que poderia conhecer meu primo, era quase como se o destino me quisesse ser amiga daquela pessoa ao meu lado.

— Tenho. Por favor, Sakura-chan, me fale! – supliquei para que me dissesse o nome de quem ela achava que era meu primo. Tinha que ser o Neji.

— Se for mesmo Hyuuga, o nome dele é Neji. Mas eu...

— Neji niisan! – Quase gritei de euforia com a notícia, aquilo era mais que coincidência. Aquilo era o destino me puxando para Konoha. Nunca fiquei tão esperançosa para “conhecer” Konoha mais uma vez. Um fio de esperança cresceu, se o destino me queria em Konoha, se o destino podia me ajudar a encontrar meu primo... Eu tinha certeza que com Céu, não seria diferente!

Sakura ria com minhas expressões agora. E concluiu.

— Está oficial. Seremos grandes amigas, Hinata! Você sendo prima de Neji e minha amiga do avião, faço questão que se enturme com o meu grupinho idiota de amigos. É claro, que não será difícil, você tem esse jeito meigo de ser, com certeza será uma das nossas melhores amigas!

Corei e muito! Nunca me fizeram um elogio desses e nunca tive um grupo de amigos. Reencontrar meu primo estava sendo ótima somente a ideia. Estava mais tranquila. Não estava mais com medo. Sakura seria minha amiga e me ajudaria. Confiava nela agora por ela conhecer Neji.

Só que eu não esperava que Konoha iria mudar tanto a minha vida, como mudou. Estava seguindo não somente o meu destino, como também a rota que me mudaria totalmente.

FIM DO CAPÍTULO 02!

PRÓXIMO CAPÍTULO DE AMOR VIRTUAL: UM DIA CHEIO DE SURPRESAS!


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Notas finais do capítulo

Oló... pessoinhas...
sei que demorei e muito para atualizar a fic D=
Desculpem, eu fiquei meio sem inspiração para fanfiction e fiquei somente dando meu foco para o meu futuro livro. Desculpem... hehe

Mas não se preocupem, como na última vez, eu não abandonarei Amor Virtual e continuarei a escrevê-la =D

Espero coments ;D
Bjokitas no Kokoro... até o próximo capítulo!



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