O assassino da Lua Cheia escrita por Anny Taisho


Capítulo 2
Visita inesperada




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Cap 02- Visita inesperada


A estação de trem estava cheia.Nem parecia que um assassino estava a solta.


O fullmetal e seu irmão estavam lá,mas não para viajar.


-Que carranca é essa nii-san?


-Estou com sono,não dormi direito...


-Sei...pois pra mim tá parecendo que você não quer a visita da winry-chan!


-Al,tem um maluco que gosta matar por esporte à solta e ela resolve vir morar aqui!


-Não seja dramático...é só ela tomar certas precauções que nada vai acontecer!


-Hunpf!


O trem finalmente chega,e não demora muito até que uma serelepe Winry desça.


-Ed!Al! –ela acena –


-Winry-chan! – Al devolve o aceno animado –


Ela corre até eles mas ao contrário do que pensaram ela pula pra abraçar AL e não Ed.Ela,literalmente,joga a mala em Ed e pula em Al.


-Que saudades! –Al era mais alto menos sendo um ano mais novo e estando de volta ao seu corpo –


-Eu também...aposto que vai ser um máximo.


-Oi Ed! – ela cumprimenta singela –


-E ai.


Al havia voltado ao seu corpo,mas Ed pagou um preço por isso...teve de permanecer com as próteses mecânicas.


O que no fundo era bom,já que sem elas ele não seria o FULLMETAL ALCHEMIST.


-“Desculpe Ed...mas eu tenho que tentar te esquecer...” – ela olha de canto e singelamente pra ele –


-Então Winry-chan,eu queria pedir pra você não sair a noite desacompanhada e muito menos tomar atalhos alternativos...sempre ando nas avenidas principais...


-Lógico Al,eu não vou fazer nada perigoso.Juro! – ela estava de braços dado com ele –


-Promete?


-Prometo!


-


-


Riza estava em sua sala.Já havia terminado seu serviço e não estava nem um pouco afim de ir a sala de Roy pra pegar a papelada que ele tinha que fazer e fazer pra ele.


Na verdade,estava o evitando ao máximo,se ele não queria ela por perto não forçaria a barra.


Sentada atrás de sua mesa,em sua cadeira virada de costas para porta com uma caneta entre os dedos indicador e pai de todos balançando-a.


- pega o telefone – Scieska,peça ao Havoc pra vir aqui!


Não foram em dez minutos ate que ele chegasse.


-Chamou capitã?


-Sim,sente-se.


-se senta – Aconteceu alguma coisa?


-Não.Apenas quero te pedir um favor...


-Se eu puder ajudar.


-Quero que você passe a levar o general pra casa.


-Por que?


-Apenas faça o que estou pedindo se puder.


-Tudo bem,mas será que ele vai aceitar?


-Nos primeiros dias arrume uma desculpa qualquer...não dou uma semana até que ele se acostume.


-Tudo bem... – ele pensa em dizer mais algumas coisas mas resolve ficar calado,aquilo deveria ser resolvido entre eles –


-


-


Finalmente aquele dia havia acabado.


Hora de ir pra casa e...pedir desculpas a Riza.


Sabia que ultimamente não andava sendo muito “legal” para com ela.


Não entendia muito bem o porquê de estar agindo assim,sempre a escutou.Ela sempre fora uma espécie de porto seguro....mas de uns tempos pra isso parecia assustá-lo.


Era como um medo...


Medo de se apegar tanto à alguém...Ou melhor, a uma mulher.


Mulheres para ele não era algo para se levar a sério.Era um passatempo.


Achava idiotas aqueles homens que se prendiam a uma única mulher.


Não se imaginava acordando sempre ao lado de uma única e muito menos dividindo sua vida.


Mas isso não era da conta de Riza,só porque andava se sentindo estranho não podia se dar ao luxo de dar motivos para que ela resolvesse deixá-lo.


Ia doer em seu ego.


Mas era um mal necessário.


Se levantou de sua cadeira de couro negra,pegou seu casaco e foi em direção a porta.


Se não estivesse em sua sala já estaria a sua espera no estacionamento.


Mas o moreno não teve tempo de tal ato,assim que saiu de sua sala encontrou Havoc escorado com um pé na parede como se estivesse o esperando.


-Vamos senhor?


-Vamos? – o moreno ergueu a sobrancelha – Cadê a tenente?


-Ela...estava com dor de cabeça então eu me ofereci para levá-lo hoje para que ela pudesse descançar.


Roy não desconfiou de nada.Afinal,também andava com dor de cabeça devido aos últimos acontecimentos.


-Então vamos.


Havoc se sentiu um pouco incomodado em mentir,mas se ela chegou ao ponto de fazer tal pedido algum bom motivo devia ter.


-


-


Em casa,Riza mexia em alguns papéis.


-Não quero mais nada que me lembre ele.


Em uma caixa de papelão ela colocava fotos dela e dos outros com ele,de momentos de descontração,cartas que nunca enviou,confissões escritas em diários...um desenho preto e branco que fez – Como não tinha muito tempo com a filha o pai sempre a colocava em cursos ou coisas do gênero para que ela se mantesse ocupada:Desenho foi um dos quais ela mais se destacou –Tudo que lembrasse Roy devia ser afastado.


Aquilo rasgava seu coração,mas era preciso.


Se sobreviveu a um pai desatencioso e a uma guerra...aquilo não podia ser um desafio maior.


Um desafio que ela não se permitiria perder,sua felicidade dependia de seu sucesso.


Continua...


 


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Notas finais do capítulo

E aqui está mais um cap!
Espero que agrade!
Muitos bjos e valeu pela gigantesca paciencia!
Reviwes please!



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