Born To Die - Clato escrita por Sadie


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

GENTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE, VOLTEI DE VIAGEM!!! Foi legal, apesar de minha garganta ficar toda ferrada, me fazendo respirar com dificuldade (tenho asma), ficar com dor no pescoço até o meu braço direito todo dolorido por causa de jogar tanto ps3 move e de meu dente ficar doendo.
Fiquei morrendo de saudades de vocês! ♥ lá não tinha internet, então...
Ás vezes fico chateada porque vejo essas fanfic com uns 3 capítulos com sete recomendações e acho que a minha é uma merda e DO QUE QUE EU TO FALANDO, TENHO OS MELHORES LEITORES DO MUNDO!



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– É uma menina. - insisto.

– É um menino. - Cato responde. Ficamos discutindo isso a manhã toda, e agora estamos discutindo na sala de espera do meu médico.

– Cato, é uma menina.

– Como pode ter tanta certeza?

– Esqueceu? Sou eu quem estou carregando essa coisa pesada há seis meses, e não você. Alô, isso é instinto maternal!

– Haha. E isso é instinto paternal. - Cato responde, franzindo as sobrancelhas. - E não é porque que você tem o bebê na barriga que você tem privilégio. Se pararmos para pensar, carreguei isso aí por ANOS.

– QUE NOJO, CATO! - exclamo. Por fim, somos chamados. Dou uma cotovelada em Cato antes de entrarmos na sala. Sentamos na poltrona, converso com o meu médico e por fim, tenho que deitar na cama novamente. O médico faz todo o procedimento, e por fim fala sorrindo.

– O quarto vai ser roxo? Rosa? Lilás? - ele olha para mim. - É uma menina.

– Naum pera, como que você consegue ver aí uma menina? - Cato pergunta. Só não dou uma cotovelada nele porque não posso.

– Eu estudei para isso, certo? - ele diz.

Depois de um tempo, a consulta acaba e saímos do médico. Vamos direto comprar um balde de tinta para pintar o quarto.

– Não te disse que era uma menina?! - digo ao entrarmos na loja. - Nunca duvide de uma mãe, Cato.

Vamos para a sessão com baldes de tinta.

– Olha, esse vai ficar bom. - Cato diz, me mostrando um balde de tinta MARROM.

– Sério, Cato? Marrom?

– Ué. Eu gosto dessa cor.

– Eu não.

– E daí? - Cato diz, como se tivesse perdido o medo da morte. O fuzilo com o olhar. - Odiei essa cor. Sempre odiei.

Dou um sorriso de satisfeita. Ando até um balde de tinta.

– Vai ser esse. - pego o balde com a cor lilás e entrego para Cato. Ele pega dois pincéis rolo e um pincel normal. Compramos tudo e voltamos para casa.

Deito no sofá.

– Isso pesa muito, sério. - digo. Cato levanta minha perna e senta no sofá e me deixa esticar as pernas.

– Qual vai ser o nome? - ele pergunta. - Eu gosto de tortas. O nome dela pode ser torta.

– HEIN?! - exclamo. - PELO AMOR NÉ CATO! Prefiro Ally.

– Ééé... melhor que Torta. Ally. Ally. Ally. - Cato repete o nome mais umas três vezes. - Gostei do nome.

– Pois é. Vamos ver um filme. - sugiro. Cato levanta do sofá, e depois de cinco minutos ele volta com uma bacia verde cheia de pipoca. Apoio a bacia na minha enorme barriga. Afinal, ela serve de apoio!

* * *

Depois de vermos um filme extremamente tosco, resolvemos pintar o quarto. Subimos até o futuro quarto de Ally (sim, o nome vai ser esse) e Cato abre a lata de tinta. Coloco meu pincel-rolo no balde e depois tiro o pincel novamente. Passo pela parede, fazendo um rastro lilás. Cato faz o mesmo movimento.

– Só uma parede? - pergunto.

– Duas. Aí o resto a gente deixa de branco.

Saio da parede do canto esquerdo que Cato estava pintando e vou para a parede do fundo. Então, sinto algo molhado nas minhas costas.

– CATO! - me viro rapidamente. E ele estava lá, rindo e com o pincel rolo nas mãos. - AI MEU DEUS, CATO!

– O quê?! TE MACHUQUEI?!

– NÃO! PARA DE GRITAR! - grito.

– MAS É VOCÊ QUEM TÁ GRITANDO, MULHER!

– CALE A BOCA E SÓ SENTE! - pego o pincel rolo que estava na sua mão e jogo no chão. Coloco sua mão sobre a minha barriga, e sinto uma pontada.

– QUE ISSO! - Cato grita.

– É SUA FILHA, SEU TAPADO! ELA CHUTOU! - grito em resposta. - A Ally chutou, Cato.

Cato coloca suas duas mãos; uma sobre a outra na minha barriga.

– Ei, Ally, está ouvindo o papai? - Cato diz, se aproximando da barriga. Rio. - Papai está pintando sozinho o seu futuro quarto, sabia?

– Ei, Ally, isso é mentira! Eu também estou! E olha, você é muito pesada menina. -digo, abaixando a cabeça e olhando para a minha barriga. Coloco minha mão sobre a de Cato. Calmamente, pego o pincel menor que Cato comprou e pinto sua blusa preta. Ele levanta me encarando, e depois abre um largo sorriso.

– Então é assim? - ele pergunta, pegando outro pincel pequeno. Ele molha na tinta, e respinga o pincel em mim. Me protejo com minhas mãos.

– Cato!! - exclamo. - A pintura do quarto vai ficar horrível! Vamos apenas continuar pintando.

Ele se vira para a parede.

– Mas antes... - dou um rabiscão com a tinta na blusa dele.

– ENTÃO É ASSIM? VAI VER TAMBÉM! - Cato grita. - VOU TE PEGAR!

Saio correndo rindo pelo corredor. Me jogo na cama, cansada só de correr esse tantinho. Mesmo antes de nascer, Ally já está aprontando comigo.



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