Born To Die - Clato escrita por Sadie


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora! Ontem eu fiquei sem computador... nota ruim '-'



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– Um bebê... de verdade?

– Não, Cato. Estou grávida de uma boneca de plástico. - digo, em tom de sarcasmo.

Ele me levanta pela cintura, me deixando mais alta que ele. Ele me dá um beijo, me põe no chão e me olha sério, como se lembrasse de algo.

– Me prometa.

– O que? -pergunto rindo.

– Que você não vai dar uma de grávida louca que tem desejo de comer algo estranho ou sente fome de cinco em cinco minutos.

– Cato, não seja bobo! Não sou assim. - dou-lhe um rápido beijo. - Agora, o que tem para o almoço? Estou com fome.

Ele me encara, e dou um sorriso. Ando até a geladeira, vejo que tem ingredientes suficientes para fazer uma lasanha, nem pergunto se Cato quer uma lasanha e logo vou fazendo.

* * *

Já era noite, eu estava cansada, e por isso, deitei no sofá, coloquei a cabeça no colo de Cato e fiquei vendo TV junto com ele.

Então, uma propaganda de Jogos Vorazes aparece.

– Praga. - digo, desligando a televisão. Fico conversando com Cato, mas acabo pegando no sono.

* * *

Quando acordo, eu estava na cama e deitada de bruços, com a mesma roupa de ontem.

– Ahn... Clove, meu bem... deitar assim não vai... hum... amassar o bebê? - ouço a voz de Cato. Não consigo evitar, e começo a rir descontroladamente. Viro-me para Cato, que estava de pé, já com uma roupa.

– Não Cato. Da onde você tirou isso?! - pergunto rindo. - A propósito, Kaytlin virá para cá hoje. Combinei de vir para cá ás três da tarde. Vamos ver um filme no quarto para ficar melhor, ou seja, você vai ficar no sofá.

Kaytlin é a minha amiga desde a escola, depois que eu voltei dos Jogos.

– Fala sério! - Cato reclama. Fuzilo-o com o olhar.

– Faz muito tempo que não a vejo, então...

– Tá bom. - ele por fim concorda. Troco de roupa, tomo um farto café da manhã.

* * *

Eu estava sentada no sofá esperando esperando Kaytlin chegar quando ouço a campainha.

– Eu atendo! - grito, quando Cato aparece na sala. - Oi!

Cumprimento Kaytlin, e ela entra. Apresento-lhe Cato, conversarmos um pouco e depois subimos para o quarto.

– Fiquei sabendo da novidade. Parabéns! - ela diz e me abraça. Sentamos na cama.

– O que tem de filme? - pergunto.

– Tem Romeu e Julieta e Titanic. - ela diz, me mostrando os filmes.

– Vamos ver o Romeu e Julieta primeiro. - digo, pegando o filme e colocando pra rodar.


– MINHA NOSSA SENHORA, QUE LIXO DE FILME! - grito irritada quando o filme acaba. - PARA DE CHORAR, MENINA! TÁ CHORANDO POR CAUSA DISSO?!

– Eu não aguento... é muito triste! Como você não consegue? - Kaytlin pergunta, entre soluços e lágrimas.

– A IDIOTA DA JULIETA SE MATA ACHANDO QUE O SEU AMOR TÁ MORTO! QUE GAROTA SONSA, NÃO SABE CONFERIR A PULSAÇÃO NÃO?!

– Clove, esse filme é velho! Não tinha como saber! - ela diz. Apesar de ser uma outra versão, mais atual, a original era MUITO, mas MUITO velha.

– CONTINUA SENDO IDIOTA! - digo irritada. - Vamos ver o outro! - coloco para rodar Titanic.


– NÃAAAAAAAAAAAAAAAAO JACK, NÃO MORRA! POR FAVOR! FICA! - então, no final do filme, me ajoelho em frente á televisão e começo a gritar para o filme. Então, Jack se solta do pedaço de madeira e morre congelado.

– NÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO JACK!!! - Kaytlin gritava do meu lado.

– ESSA ROSE É UMA PANACA, TINHA ESPAÇO SUFICIENTE PROS DOIS! MORRE, ROSE! - grito injuriada. Choro junto com Kaytlin, e então o filme acaba. Nos recompomos, começamos a conversar e fazer piadas.

– Minha nossa! Já são dez horas! Tenho que ir para casa. Meu marido deve estar me esperando. - ela levanta. Me levanto também. - Obrigada pela tarde, vamos marcar outra vez!

– Não demore, hein! - digo. Nos despedimos, descemos a escada e Kaytlin vai embora. Percebo que as luzes estavam todas apagadas, e vejo uma coisa dormindo no sofá. Acendo uma luz.

– Cato. - o chamo. Ele não acorda. Tento acordá-lo mais uma vez, mas ele simplesmente não se mexe. Então tenho uma idéia.

Pego uma caneta preta de escrever em CD e vou até Cato. Cuidadosamente para não acordá-lo, desenho um bigode nele. Ele abre os olhos. Jogo a caneta no chão e a escondo.

– Oi. - digo, tentando disfarçar.

– O que você fez?

– Nada, ué. - respondo inocentemente.

– Conheço esse seu sorriso.

Vou até o banheiro, pego um espelho pequeno e ando até ele. Então, lhe dou o espelho e ele vê o bigode. Poco de rir.

– Você parece um padeiro. - digo rindo.

– Sabe do que lembrei?

– Então, Peeta, conte-nos, quem é a garota especial. - digo, confirmando de que eu lembro e imitando a voz de Caesar.

– Ah, bem... tenho certeza de que ela não me notou até a Colheita. - Cato imita a voz do padeiro. Não me pergunte como ele lembra da voz dele. Começo a rir, mas me recomponho.

– Então ganhe este negócio, volte para o 12 e a chame para sair. Tenho certeza que ela não te rejeitará nessas condições! - imito.

– Acho que ganhar... não ajudará. - Cato fala, fazendo uma pose séria.

– Por que?

– Porque... porque... ela veio para cá comigo. - Cato encerra a imitação.

Começamos a rir.

– Você ficou uma gracinha com esse troço. - digo em tom de sarcasmo. Levanto e vou até a cozinha. O bolo que Kaytlin me ajudou a fazer já estava bom, só faltava a calda. Pego o chocolate, o derreto no microondas e começo a passar no bolo de chocolate.

– Ah, é? - Cato aparece na cozinha. Ele vai até o meu lado, coloca o dedo na calda e passa o chocolate no meu nariz. - E você ficou mais linda do que já é suja com chocolate.

– Ah, Cato! Que nojo! - digo rindo, largando o pote com a calda e me afastando dele. Pego a colher suja com a calda e salpico o chocolate nele. Ele se aproxima de mim e me agarra pela cintura. Com o dedo, raspo o chocolate que estava em sua bochecha e lambo o dedo.

– Poderia ter ficado melhor, é. - digo pensativa. - Mas acho que está com esse gosto estranho porque estava no seu rosto. - digo em tom de sarcasmo. Fujo de seus braços e me tranco no banheiro.

Tomo banho, coloco pijama e deito na cama. Vejo que Cato também havia tomado banho, mas no outro banheiro. Ele se deita na cama e me olha. Bocejo. Cato me puxa contra o seu corpo, me dá um beijo na testa e acabo dormindo.





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