Born To Die - Clato escrita por Sadie


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

GENTEEEEEEEEEE EU LI "A culpa é das estrelas" HOJE E É TIPO, MUITO PERFEITOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO LDKJADKLD o diálogo "o.k." apenas quem leu vai entender sdjaldkadjaslkasj
ANOS DEPOIS...



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Estou andando em uma floresta sombria. Olho ao meu redor - as árvores tinham um aspecto sinistro -. Começo a ficar com medo, e só quero sair dali.

Começo a correr, até que acho um ponto de luz. Vou até ele, e vejo Katniss do lado de um Cato todo ensanguentado com uma flecha na testa e outra na barriga. Katniss sorria maldosamente.

– Primeiro ele... e depois você. -ela diz, levantando o arco e flecha e apontando uma flecha na minha testa. E então, ela dispara.

Acordo em um salto. Estou na minha casa, no meu quarto, na minha cama, do lado do meu marido. Olho para ele, que acorda com o susto. Lembro então de sua imagem ensanguentada, e sinto vontade de vomitar.

Estou assim há dias - qualquer coisa e vomito -. Tomei café da manhã? Vomito. Tiro uma soneca, fico com enjôo e vomito. Vejo sangue? Vomito.

Sério, acho que estou com uma virose maligna ou algo do tipo.

Saio correndo até o banheiro do quarto. Acendo a luz rapidamente, e por sorte, vomito dentro do vaso. Sinto Cato prendendo o meu cabelo para não vomitar nele.

– Argh. Isso é nojento, sério. Você não precisa de ver isso. -protesto.

– Ei, prometi que vou cuidar de você, haja o que houver, não prometi? -ele diz, prendendo meu cabelo em um rabo de cavalo.

–Obrigada, sério. Mas você não precisa de fazer isso. -digo, levantando e abaixando a tampa do vaso. Dou descarga. Viro-me para Cato. Mesmo passado onze anos, Cato continua com seu físico de um garotão. Não envelheceu nada.

– Eu não sei o que está acontecendo comigo. -digo, indo até a pia e escovo meus dentes.

– Amanhã marcarei um médico para você. O.k.? -ele diz.

– O.k. -digo.

– O.k. -ele sorri.

– O.k. -digo rindo. Ele me agarra pela cintura e me carrega até a cama. Ele pula na cama ainda me segurando.

– Vou. Morrer. Esmagada. -digo. Ele ri e me solta. Rio junto com ele. -Sabe... ás vezes sinto saudades de Enobaria. Ela foi uma boa mentora. -digo pensativa. Enobaria fora sorteada na edição 75 dos Jogos Vorazes - o massacre quartenário -, conseguiu chegar na final, mas o cara do 4 a matou e ganhou os Jogos.

– Tente não pensar nisso. -Cato me dá um beijo na testa. -Vamos dormir.

Me enrosco em Cato e durmo.

Quando acordo, vejo que Cato já estava de pé. O sol tentava invadir as cortinas cerradas, mas fracassava. Dava uma sensação gostosa para dormir, mas Cato me impede.

– Marquei um médico para você dez horas. Você deu sorte, não havia muitos pacientes no médico hoje.

– Obrigada. Vai comigo?

– Não vai dar, foi mal. Teve um problema na Noz, e tenho que resolver. -ele diz, ajeitando seu relógio de pulso. Cato é o chefe dos Pacificadores e resolve tudo o que acontece na Noz.

– São que horas? -pergunto.

– Nove horas. Comece a se arrumar para o médico. Fiz seu café, está na cozinha.

– Não vou comer. Não quero vomitar de novo. -digo, enterrando minha cara no travesseiro.

– Então tá bom. -ele responde, saindo do quarto.

Levanto da cama, tomo um banho e me arrumo pro médico.

* * *

Chegando lá, sou atendida rapidamente. Meu médico me recebe com um sorriso.

– Olá, Clove. -ele diz. Sento na cadeira. -O que houve?

Digo tudo para ele, dos enjôos, vômitos em tudo o que como ou se acordo e tontura fraca.

– Ah... Bem... Venha cá. -ele diz. Ele me faz deitar na cama com uma pequena televisão do lado e uns aparelhos esquisitos. -Se me permite...

Ele levanta minha blusa, deixando a minha barriga á mostra. Ele pega um aparelho pequeno, parecido com um rolo, com um gel nas pontas. Ele liga a televisão. Mas que merda...?

– Isso é um ultrassom. Você tem sentido tudo isso há quanto tempo? -ele pergunta.

– Mais ou menos uma semana.

– É por aí mesmo... -ele sussurra. Ele se afasta da TV e inclina ela para mim. Só vejo uma pequena mancha preta no meio de um borrão branco. ESPERA...

– Você tá brincando, né? -pergunto sorrindo.

– Cinco semanas. -ele responde sorrindo. -Parabéns, mamãe.

Sim, estou grávida. G-r-á-v-i-d-a. Com um ser crescendo dentro de mim. Em alguns meses, ficarei inchada. Terei alterações hormonais, e depois, me tornarei mãe.

Grávida.

O meu médico, Patrick, me explica tudo sobre a gravidez e os cuidados que terei que tomar. E depois de toda a explicação, ele me parabeniza mais uma vez.

Volto para casa distraída.

Grávida.

A palavra se repete várias vezes na minha mente. Ah, não. A gravidez não foi indesejada. Mas também não foi planejada. Sei lá, mas sei que eu e Cato queríamos ter um filho. Ou filha.

Chego em casa e vejo que Cato já havia chegado. Ele estava sentando no sofá, vendo TV. Sento do seu lado e lhe dou um beijo na bochecha.

– Como foi na Noz? -pergunto.

– Ah, foi tudo bem. Chato até. No fim, o problema nem foi sério. Era só um cara que tinha faltado o trabalho sem avisar. Gente idiota, não pode resolver nada sozinho. -ele diz. -E como foi no médico?

– Ahn... Bem... -eu não sabia como dar essa notícia para Cato. "você vai ser pai". Não, muito clichê. "parabéns papai!" que droga é essa? - penso. Faço um combate mental tentando pensar no que falar, então solto. -Agora, seremos três em casa. -digo sorrindo. -Cato, você vai ser pai!

No final, acabei usando a frase clichê.



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