Born To Die - Clato escrita por Sadie
Acordo e ainda estou encolhida em Cato. Seu braço passava pelo meu ombro e terminava na minha cintura. Levanto minha cabeça, e vejo que ele estava acordado.
– Oi. - digo, em um sorriso tímido. Ele sorri de volta. Olho para o relógio na cabeceira, e vejo que já era nova horas. - Acho, só acho, que é melhor nós nos arrumarmos para voltar pro distrito 2.
– É verdade. - Cato afirma. Enobaria deve estar furiosa, era para termos acordado oito horas. Só me falta ela ter entrado no quarto e ter me visto encolhida em Cato com a camisa dele, e ele sem a camisa. Seria muito constrangedor.
Jogo o cobertor pro lado e me afasto de Cato. Levanto da cama, e pela sua mão, o puxo. O empurro pelas costas e o conduzo até a porta.
– Vai pro seu quarto se arrumar.
– Não posso me arrumar aqui não? - ele pergunta na maior cara de pau.
– Você tem que tomar banho! - exclamo.
– Então! - ele insiste. O fuzilo com o olhar, e o expulso do quarto. Tranco a porta, dispo-me e tomo banho. Coloco uma roupa que estava no armário, escovo os dentes e desço para tomar café.
Lá, vejo Enobaria na mesa de café. Ela me vê e me fuzila com o olhar. Será que...?
– Sim, eu vi. - ela afirma, como se tivesse lido meus pensamentos.
– Ninguém mandou você entrar no quarto. - digo, a desafiando. V1D4 L0K4.
– Ninguém mandou você não trancar a porta. - ela diz com um sorriso vitorioso. Estou prestes a respondê-la quando Cato aparece, me rouba um beijo, senta do meu lado e diz com a maior naturalidade:
– Bom dia, meninas.
– Oi? - Enobaria pergunta com ignorância. Ela estava prestes a continuar, mas um Pacificador chega e avisa que o trem está pronto para partir. Fito Cato. Ele faz um sinal de 'vamos?' e me puxa pela mão. Enobaria sai na frente nos guiando.
Saímos do prédio e quando chegamos na estação de trem, várias pessoas cercavam a passagem. Dois pacificadores abrem passagem e finalmente conseguimos entrar no trem. É um dia de viagem, vai ser rápido.
Pulo no sofá da sala do trem e me espreguiço nele. Ligo a TV na parede e vejo que estava passando a reprise dos Jogos. Cato chega, segura minhas pernas e as levanta para conseguir sentar no sofá. O fuzilo com o olhar, e ele me deixa colocar minhas pernas no seu colo.
– Ei, já pensou se passa a cena do lago? - ele diz pensador, enquando assiste a reprise.
– Nem fale! Iria ser constrangedor! - reviro os olhos.
– Hehe.
E então, mostra a cena em que eu e Cato estamos dançando quando eu estava triste por causa da morte de Marvel. Desligo a TV. Não quero ver isso.
O dia passa lentamente; não havia nada para fazer, além de ficarmos olhando um para a cara do outro.
A noite cai, e eu, Enobaria e Cato jantamos. Sou a primeira a acabar, então tomo banho, coloco pijama e pulo na minha cama.
Finalmente a cama inteira só para mim! Ah, não. Não estou reclamando de ter Cato como companhia, adoro sua companhia, mas também preciso de espaço!
E então, pego no sono rapidamente.
* * *
Sou acordada por Enobaria, e ela diz que já está quase na hora de chegar no distrito. Pulo da cama, tomo um banho e rapidamente vou tomar café da manhã. E então, sinto o trem parar quando estou tomando café junto com Cato e Enobaria.
– Chegamos? - pergunto.
– Chegamos. - Cato afirma, olhando pela janela a fora. Ele corre até a porta, que se abre. Espio pela janela, e vejo minha sogra e minha cunhada. E então, vejo minha família acenando para mim sorridente.
Vejo meu lar.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!