Only My Little Clove (Jogos Vorazes) escrita por Clove Flor


Capítulo 9
Keep your hands off her. – Cap. 9


Notas iniciais do capítulo

Oi Cupcakes ^^! Desculpa a demora, sério!

MUITO OBRIGADA A JackSparrow PELA LINDA RECOMENDAÇÃO! EU AMEI, OBRIGADA MESMO!

Mas é que eu to com um monte de fics e etc. etc.

Eu realmente achei engraçado este capítulo, o Cato fica brigando consigo mesmo.

Mas rola MUITA violência, quem não gosta acho melhor nem ler. (exagero)

MAS QUEM É FÃ DE THG E NÃO GOSTA DE VIOLÊNCIA? KKKKKKKKKKKKKKKKKK eu.

LOL to brincando.

Obrigada por todos os comentários fofos, eu adoro vocês!

Espero que gostem e não me matem ao ler o final.

AH: Eu acho que perdi o pique na hora de escrever, por que não detalhei quase nada. Ta tipo: Dormi. Sonhei. Acordei.

E MARVEL NA ÁREA O/



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Keep your hands off her. – Cap. 9

POV’s Cato

Como vocês devem saber, auto-controle não é comigo.

Mal cheguei no apartamento e logo todos os vasos de mármore estavam no chão e uma Coruva louca se debulhava em lágrimas.

Limitei-me ao ouvir os resmungos de meus mentores e vou logo ao meu quarto, retirando essa armadura desconfortável de metal e jogando-me na cama, implorando-me para dormir.

Fecho os olhos, sentindo o sono chegar até mim, quando finalmente durmo.

Na arena, só havia nós dois. Os únicos que estavam vivos. Eu e Clove.

Da Cornucópia, se ouvia latidos de bestantes criados pelos Idealizadores dos Jogos.

─Vamos acabar logo com isso. – eu disse empurrando-a no chão e arrancando de sua blusa seu estojo de facas.

Seu olhar estava longe e frio, mas também demonstrava medo.

Retirei uma faca requintada e para provocá-la, passo-a por sua testa.

Mas eu não quero fazer isso! É como se eu fosse uma câmera que observa tudo de longe.

─CATO! – a voz era de Clove, mas o som não saiu de sua boca. Eu a olhei e limpei o suor de minha testa com o punho.

─Preparada para morrer? – num tom cruel eu disse.

─CATO! – novamente Clove não abriu sua boca. ─CATO!

Levantei a arma e enfiei em seu coração, sem dó alguma.

─CATO! – abro os olhos rapidamente e vejo Clove em minha frente, balançando-me.

Sem pensar em meus movimentos a abraço, ela apenas fica parada, imóvel.

Impulso, isso foi um impulso.

Solto-a, e ela fita seus pés por uns instantes.

─Você estava tendo um colapso nervoso aqui. – ela da um riso baixo.

─Isso não é coisa pra rir, pequena. – digo deixando um mini sorriso em meus lábios.

─Cato, com o que sonhou?

─Com você, não viu que eu tava me matando aqui? Você me dá medo. – eu rio e vejo seu olhar mortífero me atacar aos poucos. ─Eu te matava. – afirmo, pouco triste.

─HAHAHA, COMO SE FOSSE CONSEGUIR! HAHAHA! Nem se preocupe com isso! – ela põe sua mão no tórax para tentar cezar o riso.

Levanto-me da cama, rígido e até frio. Eu não gostei dessa frase. Quer saber? Por que ela veio até aqui? Me acordar ainda! O sonho estava tão bom!

Quando vejo, Clove estava deitada no chão, apoiada nos cotovelos e olhando para mim com medo, muito medo, e assustada.

Minha pequena estava com medo de mim. Ela estava assustada por minha causa.

E eu a empurrara.

─Clove, me... Me desculpa, eu... Eu não queria te machucar, eu...

Ela rapidamente se levanta e sai correndo de meu quarto.

Parabéns, Cato.

Saio da cabine e vou para a cozinha, pegando alguma fruta para comer.

Os raios do Sol já saiam pelas janelas e refletiam em toda a sala de televisão, onde eu estou deitado no sofá.

─Cato, pode já descer para ir ao treinamento! – Coruva entra.

Assento com minha cabeça e visto-me com a roupa que estava esticada em minha cama, ela contêm o numero de meu distrito nos ombros.

Desço pelo elevador e entro no C.T.

A porta se abriu e vi o quão grande e magnífico é o centro de treinamento.

Quantas armas grandes, espadas de todos os tipos, facas que a Clove iria amar!

Clove... Como queria pedir desculpa para você, meu Deus.

É, hm, só porque ela é legal. Apenas.

Legal, linda, inteligente, mortífera, impulsiva, linda, ágil, voraz, sensível, teimosa, pequena, talentosa, fria, reservada, linda, sádica, linda, ciumenta, já disse linda?

Balanço a cabeça, afastando meus pensamentos e já vejo a loira bonita do Distrito 1 e seu amigo magrela que tanto quero esmagar com minhas próprias mãos.


Ciúmes? Não.

Não? Sim.

Sim? Claro.

Claro? O quê? Claro, idiota, isto é ciúmes.

... Esse sou eu, questionando a mim mesmo.

─Oi, é Cato, não é? Distrito 2? – a garota aponta para meu ombro onde há o símbolo 2.

─Cacto? – o lezado ao seu lado ri.

Só havia nós três no centro.

─Cato, idiota. – digo. Sempre zoavam meu nome. ─É sim, e você? Distrito 1.

─Sou Glimmer, mas pode me chamar de Glim. – ela diz passando os dedos em seu cabelo.

─E eu Marvel. – aham, cala boca, não perguntei.

─Podíamos ser aliados. Junto com sua parceira de distrito, a Couve, não é? – Marvel diz, com um sorriso em seu rosto.

─Clove, garoto, é surdo? – que droga, não sabe nem ouvir o que os outros dizem! Aposto que ela repetiu o nome dela mil vezes. ─A Clove- eu ia começar a brigar com o garoto mas uma voz me interrompe:

─Eu o quê?

─E-eu... a diz-dizer que você toparia... – tento recompor a frase, olhando para o chão.

─Ah, sim, claro.

Olho para seu braço e vejo seu punho enfaixado com gaze.

─O que ouve, Clovelícia? – Marvel diz, se aproximando dela, e pegando em seu braço para ver o ferimento.

CLOVELÍCIA? SÉRIO? SÉRIO MESMO?

Vou te jogar na Cornucópia, bocó.

─Eu caí, nada de mais. – Clove olha para mim e logo vira o rosto.

─Então somos aliados, pronto. – disse, vendo que outros tributos já estavam treinando.

Vou na seção de espadas e logo começo a enfiá-las nos bonecos de espuma, decapitando-os ou apenas acertando seus corações.

Raiva? Eu? PPFFFFFT!

Óbvio que sim, ta vendo não?

Fazemos uma fila enorme, todos os tributos nela, para podermos escalar uma simples rede pendurada.

Tão de brincadeira não é?

O pior é que o garoto do 12, o foguinho, caiu.

Solto gargalhadas ao vê-lo estendido no chão

Daí chega a chaminha (Garota do Distrito 12) e diz algo pra ele enquanto comento sobre o foguinho para Glimmer.

(N/A: gente, credo, eu escrevi isso tão... sei lá, meu Deus)

Então do nada o foguinho pega aquele peso em formato de uma bola enorme de metal, que continua umas pontas afiadas saindo dela e lança contra as armas penduradas em uma estante.

─Bom. – Marvel diz.

─Podemos encaixá-lo em nosso grupo, talvez. – digo.

Marvel pega uma lança e mira nos alvos, enquanto Clove atirava facas em alvos que se movem.

Minha sádica linda ♥

Nossa, que frase gay.

Eu não sou gay.

Eu acho.

É claro que não!

...

Enfim, ela não erra nenhuma, o que até me assusta ao pensar na possibilidade de ela sentir raiva e me matar na arena.

Isso não vai acontecer.

Espero.

─Tributos, parabéns pela primeira seção de treinamento! Podem ir à sala do restaurante.

Todos somos dirigidos até a tal sala, é grande, com uma decoração bem bonita, paredes brancas com detalhes dourados, havia mesas longas de madeira e uma mesa enorme só para as comidas.

Pego um prato e ponho ensopado de carneiro e arroz.

Com tantas opções, eu pego isso.

Mas talvez seja por causa de casa, minha mãe costuma a cozinhar isso.

Eu odeio. Mas a saudades é tanta que tento esquecer que odeio, e apenas aproveitar um tempo me sentindo em casa.

Umas bebidas coloridas ficam dispostas a mesa e pego uma azul claro.

Glimmer se senta a minha frente, com um prato só com saladas e coisas desse gênero.

─Então Cato, namora?

Nossa, que indireta rápida.

─Não, e você? – Essa não foi a melhor resposta.

─Solteirinha.

Legal.

Mas, hm, não quero saber.

Olho para os lados e não encontro Clove nem Marvel.

─Onde está a Clove? – indago, largando os talheres.

─Nem sei neném. – ela diz passando a mão nos cabelos loiros. De novo.

Levanto-me da cadeira e saio a procura dos dois.

─Para Marvel. – ouço uma voz fria pouco longe.

Ando mais rápido e seguindo os murmúrios, até que os vejo encostados em uma parede. No local não havia nenhum avox nem mesmo câmeras.

Por que deltas um idiota não colocaria câmeras numa sala?!

Marvel tentava se aproximar mais ainda do que já estava, tentando beijá-la, talvez.

Ele quer morrer mesmo.

Meu sangue já borbulhava e meus punhos se mantinham fechados enquanto via a cena.

─Me larga, Marvel. – ela tentou se esquivar, mas ele a prendeu com um braço.

Chego mais perto e com minha mão, pego no ombro do garoto e o retiro de cima dela, jogando-o no chão.

─ TIRE AS SUAS MÃOS DELA! Não viu que ela mandou largar?! – eu gritei, depositando um soco em seu rosto, o impacto fez com que meus dedos doessem. ─Ela é MINHA, sabia? SÓ MINHA!

Clove estava paralisada, de olhos arregalados.

Marvel murmurou um gemido de dor e se levantou, com certa dificuldade.

Ele chega bem perto de meu rosto e diz:

─Se depender de mim, você nunca mais a verá.

─E se depender de mim você nunca mais viverá. – Com isso dou-lhe outro soco e enquanto ele se contorcia no chão e pego na mão dela, levando-a para longe, até que ela para na hora em que eu entro no elevador e sussurra de cabeça baixa e com a voz quase inaudível:

─Eu não sou sua, Cato. Nunca fui.


*ATENÇÃO* gente, eu sou uma garota e escrevo POV garoto. Não tenho experiência com isso, e garotos falam muito palavrão, são idiotas, por isso acho que vou tentar 'encorporar' o Cato, sabe? Então se ao longo da história aparecer palavrões, não estranhem. Garotos dizem demais isso. *ATENÇÃO*



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Notas finais do capítulo

Mereço reviews?

Recomendações? LOL, não custa tentar.