Only My Little Clove (Jogos Vorazes) escrita por Clove Flor


Capítulo 4
I Needed to do this - Cap. 3


Notas iniciais do capítulo

GENTEEEE, COMO EU TO FELIZ ! RECEBI MINHA PRIMEIRA RECOMENDAÇÃO !!! OBRIGADA LUISA RIOS, ESTE CAPÍTULO É DEDICADO PARA VOCÊ, e é claro, para todos os meus 19 leitores!

Desculpa se demorei, mas este capítulo ficou grande (:

E não me matem hahaha, bjss e vejam os links que eu coloquei!



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I Needed to do this – Cap. 3


Pov’s Cato (17 anos)



Acordo com batidas em minha porta, e logo minha mãe anuncia em meu quarto que era Clove.



Seu nome me faz dar um salto e formar um sorriso em meus lábios.



─Sério? – pergunto animado, levantando-me de minha cama.



─Não, é o carteiro. – minha mãe rola os olhos. – É, Cato, sério. Esqueceu que toda colheita vocês tomam café juntos? Agora vá, ela está te esperando.



Suas palavras ecoam em minha mente. Colheita. A Colheita. Todos esses anos me preparando para isso. Hoje é o dia.



Visto-me com uma blusa branca e calças jeans azul. Escovo os dentes e penteio meus cabelos com as mãos.



─Oi Cato. – ouço uma voz atrás de mim e vejo o rosto de Clove pelo reflexo do espelho.



─ Clove! – digo, virando-me e abrando-a.



─Sua mãe preparou um café da manhã de rei e rainha!



─Vamos então, vossa majestade? – pergunto, inclinando-me para frente como uma reverência e estendo minha mão.



─ Claro, vossa alteza! – ela ri e pega em minha mão.



Vejo como ela está vestida. Usa um vestido um pouco acima do joelho (eu aprovo) branco e uma coroa de mini-rosas literalmente rosas em sua cabeça e em seus pés está uma delicada sapatilha preta. Está igual a uma rainha.



─Você está linda. – Sorrio.



Ela abre um sorriso lindo, deixando a mostra seus dentes brancos perfeitos. Ela realmente tem uma beleza rara.



Pego em sua mão e a levo para a cozinha, vendo o real banquete que minha mãe havia preparado: Chocolate quente, uma raridade nos distritos, frutas e folhas de hortelã.



─To preocupada. – ela murmura enquanto devora uma maçã.



─Dá para perceber. – rio com seu olhar mortífero em minha direção. ─Não precisa se preocupar. – digo bebendo o chocolate quente.



Ela faz uma careta fofa e ao mesmo tempo engraçada, arqueando as sobrancelhas e esticando sua língua, fazendo-me rir.



─Clove! – grito rindo, mas a sensação logo começa. Um líquido quente começa a descer pelas minhas narinas. Corro para a pia que há atrás de mim e sinto como respirasse água.



─Ops! – ela dá a sua gargalhada gostosa. Vejo-a largar a maçã e engasgar. Droga de novo.



Com o papel no nariz, procuro o armário certo. Abro todos, largando tudo o que há neles pela bancada. Abro um pequeno armário branco, como todos os outros, e entre todas as ervas medicinais que há nele encontro uma bombinha de asma.



Eu não tenho asma. Ela tem.



Clove sentava-se ao meu lado da poltrona de minha casa, assistindo TV. Logo noto reações estranhas dela mesma. Começa a tossir, engasgar e ofegar. Clove só teve dois ataque grave de asma em toda sua vida. Aquele era o segundo.



A falta de ar a impedira de falar comigo. Seu tom de pele ficou azulada e eu me desesperei totalmente.



Depois disso, descobri um boticário ao lado de minha casa e logo corri até lá, jogando uma moeda no balcão e levando uma bombinha de asma em minha mão e na outra inflamatórios.



Quando voltei, Clove estava gelada e sua cor de pele já estava cinza. Joguei em sua boca as pílulas e pressionei a bombinha em sua boca.



Ela esquecia-se de levar sua bombinha, e então eu sempre deixava comigo uma reserva, para casos assim.



─Aqui Clove. – digo lançando seu remédio para ela, que a pega, e suga o ar puro.



─Pequena... – começo.



─Sim, urso? –ela me interrompe rindo, já normal.



─Aé? – arco a sobrancelha. ─ Então corre que o urso vai te pegar! – digo rindo, largando o papel em um lixinho. Ela se levanta e, sorrindo, corre até a sala de televisor.



Corro até ela, que está de costas tentando fugir. Envolvo meus braços em sua cintura, ambos rindo feito crianças, e giro-a para mim. Ofegando e sorrindo igual bobo, junto nossos corpor por um instante.



─Nada vai te acontecer, pequena. Eu te juro. – afirmo, colando nossas testas.



─Eu estou preocupada, Cato, com você. – sua voz soa como um sussurro.



─Vou ficar bem... – digo acariciando seu rosto com a “costa” de minha mão esquerda.



Um sinal apita duas vezes, que indica que em 5 minutos começará a Colheita, e que devemos já nos apresentar lá.



─Boa sorte fi... - minha mãe entra na sala com um avental amarrado em sua cintura e nos vê juntos, com aspecto de surpresa. No mesmo segundo, separo-me de Clove. ─Oh... Me desculpe, não queria... interromper e...



─Não aconteceu nada, mãe. – digo com a mão na nuca.



─ É, senhora Lorena. – diz Clove envergonhada.



─Bom... Melhor vocês irem, estão atrasados! Boa sorte, queridos!



Olho para Clove ao ver minha mãe sair para retirar os pratos da cozinha, e digo:



─Melhor continuar correndo!



Novamente, saímos correndo até chegarmos em frente do palanque. Tiramos uma gota de sangue e antes de Clove se dirigir para a área de adolescentes de 15 anos, sussurro:



─Vou ficar bem, pequena. O que me preocupa é você.



Um meio sorriso se deixa vago e ela se perde de minha vista.



Vou para o espaço de 17 anos e logo o evento mais esperado para mim começa.



─BEN VINDUOS, BEN VINDUOS! –grita a mulher de cabelos roxos com o sotaque da Capital. ─Vamos cuomeçar com as damás! – ela diz, remexendo com as mãos no globo com os papeizinhos com os nomes femininos. ─A sortuda desse ano é... Clove Riley!



Meus sentidos param por um momento. Ah, mas ela... Ela irá ganhar. Irá sim, ela treinou para isso sua vida inteira. Já ela no palco, com um sorrisinho, começo a raciocinar: e os outros tributos? Ela pode ser até pouco sádica, mas é pequena demais! Minha pequena! Apesar de termos fingido que nosso beijo nunca aconteceu... Ela não pode ir... Não sozinha. Não sem mim.



─... e o tributo masculino desse ano é...



─Eu! Eu me voluntário como tributo. – grito, e sobre olhares desesperados de Clove, subo no palco.






 


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Notas finais do capítulo

Gostaram das imagens? Não? Queriam outras? Gostou da história? Então deixe review com sua opnião (: Meu Deus, parece propaganda (:

JÁ SEI QUE A DROGA DA IMAGEM NÃO ABRIU - mimimi O VESTIDO E A COROA ERA TÃÃOO LINDO -mimimi