I’m Ready – Capitulo 15.

POV Cato

Clove já havia melhorado, sua pele estava voltando a cor normal.

Quando lembrei da bombinha de asma dela, que eu a tinha guardado em meu bolso no dia da Colheita, que ela teve um ataque, quase quis enfiar uma das suas facas em meu peito.

Logo depois deitei aliviado em minha cama e passei a pensar... sobre a vida.

Minha vida.

Minha vida nunca teve um propósito certo.

Eu acordava, estudava, ia ao CT e depois... ficava com ela.

Minha vida foi resumido a isso, mas não posso dizer que não gostava.

Mas também não posso dizer que amava.

Seguir uma rotina é algo que nunca quis fazer, os dias em que deixei de ser eu mesmo, apenas para seguir algo que sempre faço.

─Cato! – alguém bate em minha porta e logo a abro.

─Vamos treinar a entrevista, ok? – Brutus diz, sentando em uma poltrona do meu quarto.

─Está bem. – sento na ponta da minha cama, olhando-o.

─Finja que eu sou o Caesar, - ele diz, arrumando seu cabelo com suas mãos para formar aquele topete de onda dele. ─Olá Cato! Que bonitão, hein?! – ele pisca, fazendo o sotaque.

─Vamos logo para as perguntas, Brutus. – fico entediado.

E logo as perguntas mais bestas e ridículas iniciam.

[...]

─EU JÁ DISSE QUE NÃO QUERO QUE TOQUE EM MIM, NÃO ESCUTOU? – grito com o filho da puta que continua pondo suas mãos molengas e rosas no meu cabelo.

Ele se afasta e põe luvas de plástico, continuando passar um creme no meu rosto.

Passa-se intermináveis minutos com ele esfregando essa maldita mão na minha cara quando ele se dá por pronto.

─Terminou? – digo, levantando-me.

─Siiiiinnn. – ele diz.

─Ótimo. – digo, pegando o bisturi que havia na mesa e... deixando cair em seu pé, fazendo-o gritar e se contorcer.. ─Não podia de deixar de fazer isso.

Saio da sala, percebendo que enfermeiros ajudam o bicha.

Ando pelos corredores de carpete, levando-me pelos pensamentos.

Lembro-me das notas dos tributos:

Marvel tirara nove, igual a Glimmer, e eu e Clove tiramos 10.

Mas ainda a Thresh, que ficou com 10, creio, e a Chaminha, que tirou 11.

Isso mesmo, cara pessoa que lê isso.

A Chaminha tirou 11, acredita? AQUELA MOLENGA TIROU 11 CÉUS, COMO?!

Só não a mato aqui por que vou ter muito tempo para isso.

─Cato? – ouço ma voz atrás de mim e me viro, vislumbrando Clove com um vestido laranja, com tons vermelhos e babados. Seu cabelo estava solto embaixo, comprido, e preso num coque alto a parte acima.

Que perfeição.

─Não olha pra mim, - ela põe suas mãos em seu rosto, que estava com um gloss claro e uma sombra leve laranja. ─ estou ridícula.

Aproximo-me dela com um sorriso, e retiro suas mãos de sua frente.

Perto de mim ela estava radiante, e eu me sinto um idiota usando uma camisa preta e por cima um terno azul cinzento fosco.

─Você está linda.

>Ponha a Música, por favor *---*

Suas bochechas coram e beijo seus lábios rapidamente, pegando sua mão e indo com Brutus e Enobaria até a sala onde todos os tributos estão reunidos em fila para a apresentação.

Olho para Glimmer que está em minha frente, seus cabelos loiros estavam soltos em cachos que caiam em seus ombros, seu vestido era bem mais curto que o de Clove, um rosa clarinho, que me permitiu ver suas pernas...

─Eu vou matá-la na arena. – ouço o sussurro de Clove, ela olha para o lado, possivelmente pensando em todos os jeitos de morte lenta.

─Que isso pequena, - a abraço, um pouco disfarçado. ─Te amo mais que tudo.

Claro, essa última frase foi num sussurro.

Sinto seu sorriso se formar e sorrio também.

─Vamos ver se ela brilha como Glitter, GLIMMER! – ouço a voz de Caesar e pela telinha pendurada na frente de Marvel, vejo-a saltitar e acenar com um sorriso lindo para a plateia.

Caesar faz alguma pergunta para ela e a mesma olha para todos e ri, dizendo que está muito preparada.

Logo Marvel sobe no palco, e sinto a mão de Clove apertar a minha sobre seu vestido.

─Marvel! – Caesar ri. ─Sente falta de alguém de seu distrito?

O garoto se ajeita na poltrona e concorda, logo fala:

─Sinto falta da minha namorada, se chama Isabela Rocha. – ele diz sério, mas retoma com uma gargalhada. ─Eu a chamo de JuiceBox.

Toda a plateia se emociona e aplaude.

Logo depois de um tempo, o homem pega na mão de minha namorada e a guia até o local que deve esperar se chamada para entrar.

─Não se preocupe.

─E agora CLOVE! A GAROTA DAS FACAS! – ouvimos a deixa e ela se solta de minha mão, sobindo no palco, segurando a barra de seu vestido, e cumprimenta Caesar.

─Seja bem vinda Clove.

Ela agradece, feliz.

Chupa otários, aquela lá em cima é minha namorada!

Linda, não...?

─E então, Clove, - começa a entrevista. ─Ansiosa para os Jogos?

─Creio que muito, Caesar! – ela ri de forma tenebrosa. ─Quero testar minhas novas facas logo.

─Oh, sim! – ele ri junto com a plateia.

─E seu companheiro de distrito, Clo? – Caesar faz uma cara de malicioso para as pessoas da Capital, e logo olha para ela.

─Sim? – ela parece confusa.

─Vocês se conheceram apenas agora? Pois o seu olhar sobre ele, quando se voluntariou, não era dos melhores.

─Oh não... – ele demonstra tristeza. ─Nos conhecemos dês dos meus seis anos e ele oito. – Clove faz uma pausa e sorri. ─Somos grandes amigos.

Tudo bem, não se preocupem caros leitores. Nem eu diria para Panem inteira sobre nosso romance, pois isso seria praticamente um ato de suicídio.

─Sim, grandes amigos. – o apresentador pisca para a plateia, em dúvida. ─Bem, Clove, boa sorte! Happy Hunger Games!

─Muito obrigada Caesar. – ela sorri, e o mesmo levanta sua mão, e todos aplaudem como suas vidas dependessem disso.

─E agora, do distrito 2, CATO!

Subo no palco com todos os holofotes direcionados a mim.

─Hey Caesar! – sorrio, apertando sua mão, e nós dois nos sentamos nas poltronas acolchoadas.

─Como se sente nos Hunger Games?

─É uma honra lutar por meu distrito. – digo, olhando para a plateia, e ao terminar a frase olho para o entrevistador.

─Você é um lutador.

─Estou preparado. Estou pronto para competir.

Que os Jogos comecem.

As pessoas da Capital aplaudem e soltam gritos abafados.

Caesar se levanta e me levanto junto, ele estende minha mão, dizendo meu nome.

Saio do palco e logo Coruva me saúda, dizendo que eu estava lindo e que eu e Clove arrasamos.

─Ele é lindo mesmo, mas é só meu, viu? – Clove diz com uma voz simpática, abraçando meu braço, com um sorriso.

Pelo que me lembre, Clove havia dito que ela era a única que sabia de nós dois.

Eu rio apoio meu queixo eu sua cabeça, feliz.

Enobaria e Brutus se aproximam de nós e logo nos afastamos.

─Parabéns aos dois! – Enobaria diz e se aproxima de Clove, e diz algo que a deixa um pouco triste.

─Ei Cato, gostei das suas respostas! Treinamos bem juntos. – Brutus elogia.

─Com certeza! – digo, e logo ele e Enobaria sobem pelo elevador, e depois nós.

Já no nosso andar, sento-me no sofá ao lado de Clove e ligo a televisão para vermos os comentários sobre nossas apresentações.

─Então Caesar, noite agitada, não? – Claudius pergunta.

─Muito. Principalmente os dois do 12. Que azar!

Azar? Por quê?

Como eles sabem que eu vou matá-los no banho de sangue?!

─Quem diria, os Amantes Desafortunados do Distrito 12.

─Belo apelido! – diz Claudius para Caesar.

─É, infelizmente, para você que perdeu o resto das entrevistas, Peeta Mellark, Distrito 12, está apaixonado pela sua parceira, Katniss Everdeen, The Girl On Fire. – Caesar diz, apontando para a tela com uma caneta.

─Quê?! – minha voz sai alterada, levanto-me.

É, Cato, você não é o único apaixonado da Arena.

─Calma, Cato! Eles estão mentindo, eu aposto! – Clove diz, se levantando também.

─Oh, como os matarei amanhã? – viro-me para ela, cerrando os dentes. ─EU vou matá-los, está bem?

─Mas... Cato... – ela começa, mas logo a corto:

─EU vou matá-los.

─Está bem, - sua voz sai fraca, e ela estica seu braço, passando sua mão macia em meu rosto. ─ está bem.

Olho para seus olhos, que demonstram um pouco de felicidade ao se encontrar com os meus.

─Cato... – ela inicia, e suas bochechas ficam coradas. ─Está é a nossa última noite.

─Assustada? – pergunto em sussurro, já que não podemos fazer barulho que todos já dormiram.

─Na verdade não... – ela diz, e sorri mais vermelha ainda. ─Só queria que fosse a primeira e...

Raciocínio um pouco suas palavras ditas, e sorrio junto a ela.

─Está bem, pequena. – digo e a beijo de leve, ainda sorrindo. ─Está bem.

*ATENÇÃÃÃOOOOOO: hey pessoas que leem minha fic, tudo bem? Olha, é essencial para a fic essa parte, obrigada. Quem aí a idiota da minha mãe fica passando o site e meu nome (me perdoem, mas eu odeio isso, pronto falei, me perdoem de novo, eu agradeço por estarem lendo, mas odeio isso) NÃO PRECISA FALAR PRA ELA, OK? NADA DO QUE EU ESCREVO.
Já estou até editando a fic INTEIRA para deixar apresentável para vocês lerem, é isso aí. Não vou editar mais NADA. Obrigada. *ATENÇÃO, NÃO IGNORE*