Only My Little Clove (Jogos Vorazes) escrita por Clove Flor
Notas iniciais do capítulo
Oláá :33
Desculpa pela minha demora, sinto muito!
Não vou demorar que estou atrasada para a escola, então dedico este capítulo para "GIRL ON FIRE" pela recomendação fofa ♥♥
Muito obrigada!
Comentem e espero que gostem, o final ficou tonto pois não sabia como acabar :'(
Beijinhos >
This is my Knife- Capítulo 13.
Pov’s Cato.
Segundo dia de treinamento.
Já chego no andar e pego a mesma espada de sempre, mas logo me canso de lutar com o Avox que não sabe nem segurar uma arma.
Ponho a mão no bolso de meu casaco antes de tirá-lo. O casaco é antigo, dês que eu tinha 15 anos (Nossa Cato, quanto tempo, 2 anos do casaco!), no tempo em que tudo estava bem.
Sinto algo pontudo tocar meu dedo e logo uma gota de sangue escorre pelo mesmo.
#FlashBackOn#
Cheguei a meia noite no Centro de Treinamento e ela já estava lá, como sempre, atirando sua arma favorita nos alvos.
─Já está a jogar facas?
─É minha atividade favorita. – ela para e olha para mim, com um sorriso. ─Depois de ficar com você, claro.
Rio, Clove, mesmo sádica tem esse humor.
─Também amo essa atividade. – digo, sem pensar.
Cato, babão, fecha essa sua boca que sua dignidade de bruto está saindo por ela.
─Eu adoro essa faca. – ela diz, tirando do alvo uma faca de cano azul com a lâmina prateada brilhando.
Era realmente bonita, tanto que fico parado, admirando-a.
Mas não sei se era a faca ou ela.
Clove para, pousando a arma entre seus dois dedos e me olha, como se estivesse tentando decifrar o que estava pensando.
─Toma. – ela estende a lâmina. ─Pode ficar para você.
Assusto-me. Desde quando ela é legal comigo?
─Ah, não, claro que não, obrigado, mas não posso aceitar. – digo, afastando-me um pouco para mostrar que realmente não a queria.
─Ah, por favor, Cato! Eu estou lhe dando-a. – ela vem até mim com um sorriso, dando-me a faca.
Pego nela e sorrio ao ver o reflexo de meu olho nele. A cor do cano é igual a do meu olho.
─Eu amo essa cor. – ela suspira. ─Me lembra de uma pessoa.
─E essa pessoa seria eu? – ponho a faca no bolso de meu casaco e a puxo pela cintura, rindo.
─E o que acontece se eu disser que sim? – um sorriso se abre ainda mais em meu e seu rosto, e olho para sua boca, ainda rindo.
─Isso... – digo, aproximando-me de seus lábios.
#FlashBackOff#
Para ver como sou legal e esperto, nunca mais tirei a maldita faca de meu bolso e logo a trago para os Jogos.
Me traz, pelo menos, essa boa lembrança de mim e de Clove.
Deixo a arma em cima de uma bancada enquanto vou subir em uma corda, que dizem ser exercício obrigatório.
Ao voltar, vejo que já não estava lá minha faca.
Miro o garoto do distrito 6, creio, ao lado de onde minha arma deveria estar.
Vou até ele e o viro pelo ombro, grito:
─VOCÊ PEGOU MINHA FACA!
─Q-que faca, cara?
Ah, quer se fazer de bobinho, não é?
─MINHA FACA! VOCÊ PEGOU MINHA FACA! DEVOLVE!
Pareço uma criança, mas agora que encontrei a faca, não a quero perder de novo.
Sei que o nome de Clove está gravado nele.
Mais uma razão para qual não quero perder a maldita arma.
─Eu não sei do que está falando! – o garoto parecia estar com medo.
─DEVOLVE SE NÃO VAI SER O PRIMEIRO A MORRER NA ARENA, ESTÁ OUVINDO? – sinto um puxão em meus braços, fazendo com que eu me afaste dele.
Alguns pacificadores começaram a me separar do garoto, enquanto eu pedia “educadamente” para que ele me devolva a faca.
E agora eu passo uma de louco.
Olho para meu lado esquerdo e vejo Clove, tentando não olhar para mim.
Oras, eu apenas quero minha faca.
Quando os Pacificadores acharam que eu já estava mais calmo, soltaram-me.
Acho minha arma em cima de onde eu havia a deixado e a guardo em meu bolso.
─Palhaço. – murmuro para o garoto.
─Deve-se acalmar, Cato. – Clove aparece ao meu lado e eu sorrio.
Um silêncio permanece e eu olho para ela:
─Você sabe que faca é esta?
Ela abaixa sua cabeça:
─Sei... Por isso que, por um lado, gostei dessa sua briga.
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