Percy Jackson E O Sacrifício Do Herói escrita por MandyLove


Capítulo 28
21: Reforços Reforçados


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal... Eu sei, vocês querem me matar e depois me torturar por incontáveis anos no mundo inferior. Eu sei, eu sei, eu sei... Eu sei que desculpas não vão adiantar para aplacar o sentimento de vocês para o meu descaso, mas me desculpem pelos quase oito meses sem postar nada. E eu ainda acabo sendo surpreendida...
Meus, nada, santos Deuses do Olimpo *-* Eu recebi duas recomendações em minhas fic, uma em PJ: FDZ e a outra em PJ: EL, MUITO OBRIGADA Duda1223 *-* Deixou essa autora muito feliz e motivada...
Mas voltando.
Eu tive motivos para ter demorado tanto para atualizar a fic, os principais foram a preguiça e meu desalento com o final da serio os Heróis do Olimpo, mas isso não diminui o fato que estou a um bom tempo sem postar.
Originalmente eu iria posta-lo no Domingo, mas eu me esqueci, me desculpem por isso, e só lembrei hoje porque vi uma postagem do Matheus no face e lembrei do que eu falei para ele. Me desculpe Matheus por eu ter esquecido de postar, e claro, me desculpe todos que ainda leem a minha fanfic e eu vou parar aqui, eu sei que vocês não estão lendo isso pois o que querem é ler o capítulo. Então espero que gostem dele... Enjoy ^-^



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Parar um ritual macabro que traria de volta a vida um dos Titãs que mais odeio – ou se preferir juntar os micros pedaços de Cronos de novo – foi mais fácil do que conseguir nosso próximo objetivo.

Lado a lado, Annabeth e eu avançamos com Leo atrás de nós. O campo de batalha a nossa volta estava por demais parecendo o nono episódio da quinta temporada de Game of Thrones – não sou tão obtuso assim, curto algumas series já que ler não é o meu forte.

Nosso pequeno caminho até a casa foi turbulento. Diversos tipos de monstros faziam questão de vir nós enfrentar, mesmo que já estivessem lutando com alguém, o que era bom já que isso significava a “morte” rápida deles.

Contudo, não era tão simples assim. Ainda tínhamos que nós livrar de algumas colunas de chamas vindas de um dos dragões – Festus estava fazendo um grande trabalho mantendo um dos Dragões ocupado.

– Não esquece de mandar o sinal, Leo. – lembrou Annabeth depois de dar um único disparo na fechadura da porta, abrindo-a um pouco pela força do impacto do tiro. – Tudo tem que ser feito em perfeita sincronia para que consigamos levar todos em segurança para o navio.

– Deixa comigo. – Leo abriu o resto da porta. – Vejo vocês daqui a pouco. – e com isso, ele sumiu dentro da casa.

– Hora de começar a segunda etapa do plano? – perguntei olhando rapidamente para cima, o segundo dragão estava lançando colunas de chamas bem perto de nós, mas logo voltei minha atenção ao campo de batalha a minha frente.

Assim que a coluna de fogo sumiu, monstros romperam em nossa direção. Sucessivamente sete se transformaram em pó antes de levantarem os escudos para se defenderem dos projéteis da arma de Annabeth.

Sorte nossa que os monstros que vinham para cima de nós era pequenos. Bom, pequenos comparados com os outros gigantes que iam para o outro lado da floresta. Provavelmente em direção ao Tyson e aos outros ciclopes.

Creio que queriam uma luta de igual para igual, ou a gente tinha sorte mesmo, o que eu duvidava sendo quem eu sou.

– Os dragões não faziam parte, mas... – Annabeth recarregou sua arma enquanto eu lidava com o primeiro que conseguiu chegar até nós. – Vamos lidar com eles também.

– O que tem em mente? – Annabeth e eu nós metamos ombro a ombro lutando contra os monstros que se aproximavam de nós. Não podíamos deixar entrar na casa e atrapalhar o resgate de Leo.

– Festus pode dar conta do primeiro dragão. A minha parte será lidar com o segundo, já que não precisamos mais nós preocupar com Oceano e Anfitrite. – automaticamente eu olhei em direção as florestas que nós viemos.

Meu pai e Atena estavam lutando contra Anfitrite e Oceano naquele lado. Eu mal podia sentir os “efeitos” da luta – Annabeth tinha me explicado que tudo isso era graças a Nike que havia criado um campo de proteção em volta de luta de nossos pais –, mas podia sentir o imenso poder que vinha daquele lugar. E parecia que a cada minuto esse poder aumentava mais.

Senti um tapa em minha cabeça e alguma coisa acertar o meu peito. O que havia me acertado no peito era a ponta de uma espada de um dos monstros. O tapa foi cortesia da minha noiva.

– Nunca se distraia em uma luta, Cabeça de Alga. – alertou divertidamente Annabeth depois de ter dado um tiro na testa do monstros portador da espada. Desviei uma lança lançada em direção ao meu coração. – Preciso de você para a segunda parte.

Me lembrando disso, levantei meu braço esquerdo e abri a boca para proferir o nome dele, mas no mesmo instante senti a mão de Annabeth se fechar em volta do meu pulso e puxar meu braço para baixo.

– Aguarde um momento. – puxei Annabeth de encontro ao meu peito fazendo a lamina da espada de um monstro passar batida no lugar em que Annabeth estava. Com facilidade, girei contracorrente em minha mão e decepei o monstro com cara de lagarto. – Jason, preciso de carona. – disse Annabeth ao seu fone de ouvido sem ter dado a mínima para o que tinha acabado de acontecer.

Entendido, siga a fumaça negra. – a voz de Jason soou através do meu fone.

– Thalia, Michael. – Annabeth empurrou meu peito separando nós dois. A ponta de uma lança surgiu no espaço vazio. Annabeth segurou no cabo da lança e usando sua magno transformou o monstro em poeira. – Vamos precisar de cobertura.

Entendido, chefe. – falaram os dois juntos e riram depois de algum tipo de piada interna.

– O que você pretende fazer? – se eu me lembrava bem dessa parte do plano, Annabeth não devia ter me impedido e sim feito a mesma coisa do que eu.

– Vamos ter que mudar um pouco as coisas. – estamos novamente lutando ombro a ombro. Pelo tridente de Poseidon, de onde estava vindo tantos monstros assim? – Não tinha dragões incluído no plano.

– Só não faça nada muito perigoso. – eu sabia que não poderia parar ela. E sabe o que se passava pela cabeça dela quando fazia “ajustes” em planos que já eram originalmente perigosos.

Originalmente a segunda parte do plano tinha haver com a gente lutar contra duas divindades e uma delas era um titã. Bom, se pensando bem agora, um dragão parece ser uma presa mais fácil do que um titã e minha ex-madrasta que odeia a mim e a minha noiva.

É só ela não fazer nada do que você faria. – e essa foi minha querida prima.

– Ou o que você faria, não é, Cara de Pinheiro? – devolvi depois de me defender da lamina de uma gládio e mandar para o Mundo Inferior o portador dela.

Por favor, que as duas princesas não comecem. – Clarisse soou irritada pela fone.

No mesmo instante que esses fones são úteis... Argh. – Pollux soltou uma bufada. – Que desagradáveis vocês, fiquem de boca fechada.

Estou aqui. – anunciou Jason em nossos fones cortando o clima de discução. Não tive tempo de olhar para os lados para ver a onde era o “aqui” que ele falou.

– De joelho, Jackson. – ordenou Annabeth antes de jogar uma bomba de fumaça a nossa frente, bom, ela parecia ser mais do que fumaça branca cobrindo a visão dos monstros pois os monstros a nossa frente começaram a tossir loucamente e pararam de avançar.

– Você e suas surpresas, hein? – cai, apoiando um joelho no chão.

– Não se mexa e aguarde meu sinal. – assenti ao seu pedido.

Annabeth apoiou um pé no meu joelho e impulsionou para cima apoiando seu outro pé no meu ombro antes de se estabilizar com seu outro pé apoiado no meu outro ombro.

Não vou negar, Annabeth pesava um pouco com os dois pés sobre os meus ombros, mas também, somente sendo um bebê recém-nascido para pesar como uma pena, o que Annabeth estava longe de ser com seus dezoito anos.

Mantive meu corpo ereto por alguns segundos tentando imaginar o que ela estava planejando até que não senti mais o seu peso em meus ombros.

Te peguei. – a voz de Jason soou um pouco abafada pelo fone.

Vamos até o dragão, preciso de cobertura agora. – ordenou Annabeth pelo fone.

Entendido. – quatro vozes soaram do fone ao meu ouvido.

Uma flecha acertou o chão por entre minhas pernas antes que eu pudesse olhar para cima e ver o que tinha acontecido com minha noiva.

Apesar de que mesmo que essa flecha me acertasse eu não me machucaria, isso não impediu que eu ficasse um pouco, mas só um pouquinho, assustado com o rumo que a flecha tomaria se ela tivesse sido lançada um pouco mais alta.

Olhei para frente e vi que cortina de fumaça branca havia desaparecido e monstros horrendos vinham em nossa direção, quer dizer, minha direção, já que pelo jeito eu estava sozinho nessa empreitada.

Dei alguns passos para trás até chegar na parede da casa. Fechei os olhos e respirei fundo me concentrando. Aos poucos senti o meu poder se liberando. Abri os olhos e apoiei um pé na parede, usando-a, impulsionei meu corpo para frente contra os horrendos monstros.

Em um piscar de olhos um tornado se formou em volta de mim e monstros saíram voando no mínimo contato com os ventos do tornado que eu criei. Graças a isso eu pude finalmente relaxar por alguns segundos já que eles hesitaram em avançar contra mim.

Olhei para cima e franzi o cenho confuso.

Uma fumaça negra, ou vapor sei lá, em forma de cavalo contornava o segundo dragão subindo além dele. De relance vi Annabeth e Jason “montados” nesse cavalo.

Diversas flechas eram lançadas para cima, tanto para acertar o dragão quando o cavalo de fumaça. Era fácil você ver qual flecha pertencia a quem. Os filhos de Apolo se juntaram aos filhos de Hefestos, junto também nesse esquema estavam os filhos de Hecate, e criaram diversos tipos de pontas de flechas, cada uma fazia algo quando acertava seu alvo.

Alguns historias circulavam sobre isso. Alguns diziam que, algumas pontas de flechas continham substancias que, aquele que fora acertado por elas, poderiam se transformar em sapos, baratas e outras coisas asquerosas.

Percy, agora. – a voz de Annabeth me tirou de meus pensamentos e eu automaticamente levantei meu braço livre. – Alair.

– Faon. – assim que proferi o nome da minha fênix, uma imensa coluna de chamas se materializou ao meu lado, rompendo em calor apesar de não queimar ao toque.

Uma segunda coluna de chamas também havia surgido no céu, acima do segundo dragão. Mas eu não pude ver o desenrolar do que acontecia lá em cima, tinha que me ater ao que estava acontecendo a minha volta.

A segunda parte do plano consistia em chamarmos nossas fênix e quanto elas viessem até nós, trariam consigo um reforço para nossa luta.

Reforço esse que consistia, do meu lado, BlackJack “E ai, Chefe”. Na garupa de BlackJack estava Alan, filho de Eros, que saltou dele assim que me viu olhando em sua direção. Ao lado de BlackJack estava alguém que eu não via a um bom tempo e me fez abrir um sorriso, Bob.

Iápeto ainda não havia recuperado sua memória, eu não sabia se isso poderia ser bom ou ruim para momentos futuros.

Cumprimentei os três. Mas quando fiz isso reparei em outra coisa. Esses três eram os únicos que eu sabia que viriam junto com Faon, mas, pelo jeito, algumas adições foi feita desde que essa parte do plano foi planejada.

Ao lado de Bob havia uma garota com cabelo castanho-canela longo e enrolado. Seus olhos eram dourados como ouro e sua pele, escura como chocolate. E ao lado dessa garota tinha um garoto grande e encorpado de rosto infantil e olhos, castanhos, um pouco puxados e cabelos pretos cortados ao estilo militar, que não parecia ornar muito com ele.

Os dois estava armados e usando armaduras, um pouco diferentes do que eu estava habituado a ver entre os meio sangues.

Reforços vindo com reforços.

– Franky Zhang e Hazel Levesque. – Alan apresentou os dois a mim. – E esse é Percy Jackson. – ele apontou para mim. Recebi um aceno de reconhecimento dos dois, ao qual eu devolvi. – Mais explicações ficam para depois. Tem muitos monstros aqui.

Um forte baque fez o chão tremer violentamente sob nossos pés. O segundo dragão havia caído ao chão. Tão grande quando da vez que o vi alguns anos atrás, Eurition segurava firmemente seu porrete cheio de aguilhões pressionando-o fortemente contra o longo pescoço do dragão.

O filho de Ares era o reforço que vinha com a fênix de Annabeth, Alair. Pelo jeito que ele estava sobre o dragão, ele revolveu montar animais maiores do que do seu rancho.

E as surpresas não parava de surgir. Arregalei os olhos ao ver que uma imensa massa negra vinha além do dragão e de Eurition, que mantinha firmemente suas pernas presas em volta do longo pescoço do dragão e continuava a acerta-lo com seu porrete.

Minha boca se abriu em choque enquanto a massa negra avançava mais em nossa direção e sem me dar conta comecei a gargalhar ao distinguir o rottweiler de três cabeças, por duas vezes o tamanho de um mamute.

– O cão de três cabeças do inferno! – não sabia dizer se Alan estava empolgado ou com medo de ver Cérbero a sua frente pelo tom de sua voz, provavelmente os dois.

Eurition saltou o mais longe que podia do dragão. Com ferocidade, o réptil alado se recompôs encarando o filho de Ares, sem se dar conta do que estava indo em sua direção, soltando baforadas de fumaça negra com cheiro forte de morte.

Assumindo uma posição de descaso, apoiando o porrete em seu ombro e olhando entediado para a furiosa criatura a sua frente, Eurition somente esperou.

O dragão abriu a boca, chamas ameaçaram de sair por ela, mas sua boca foi impiedosamente fechada por uma das patas de Cérbero.

Com um salto tão grande que com certeza ele ganharia uma medalha de ouro se estivesse em uma competição de salto à distância, Cérbero se lançou para cima do dragão. Sua pata direita fechou a boca da fera e suas três cabeças deram um mortal dentada no longo pescoço do dragão.

O dragão rugiu tentando se soltar do cão de três cabeças, mas assim que fez o primeiro movimento seu pescoço se rasgou pelos poderosos dentes que ainda estavam presos firmemente em seu pescoço.

O segundo dragão já havia sido derrotado.

– Precisavam da gente pra que mesmo? – perguntou Franky confuso olhando para os lados.

Resolvi fazer a mesma coisa que ele. Todos estavam parados olhando abobados para a cena que tinha acabo de acontecer a nossa frente, monstros e semideuses – ninguém imaginaria que Cérbero estaria aqui, a não ser Eurition e talvez Annabeth – até que o caos voltou a acontecer quando o primeiro dragão e Festus caíram do céu, rolando um sobre o outro forçando todos a se moverem para sair do caminho dos imensos corpos dele.

Aproveitem esse oportunidade. – a voz de Annabeth soou pelo fone. – Não estão surgindo mais nem um monstro, só temos eles para aniquilar se quisermos voltar para casa.

– Esse aparelho é um pouco estranho. – comentou Hazel um pouco incomodada com o fone em seu ouvido. – Útil, mas estranho.

Logo vou me juntar a vocês, mas preciso que Hanzel, Franky e Alan vão atrás do Leo. – continuou Annabeth. – Vai ter uma passagem subterrânea que vai dar na praia, ela tem um caminho um pouco confuso, mas se o que eu ouvi sobre você for verdade, você é a melhor para guiar eles em segurança lá em baixo, Hazel.

Franky sorriu para Hazel enquanto ela ficou com o rosto corado.

Eu queria perguntar como Annabeth sabia sobre ela e sobre a passagem, mas me lembrei que Luke e Calipso estão do nosso lado. Aproposito, a onde estava Calipso? Luke estava lutando contra Tritão junto com Nathan, espero que eles tenham se dado bem. Eu não...

Temos um problema aqui, Annabeth. – disse Nico ao fone me surpreendendo por ouvir sua voz, voz essa que soava um pouco tremida, me tirando do meu recente pensamento. – Precisamos de ajuda na praia.

Alan e Bob começaram a lutar com os monstros remanescentes que começaram a avançar em nossa direção novamente, dessa vez, alguns maiores resolveram prestar atenção a esse lado.

– Nico!? – exclamou Hazel confusa. Protetoramente, Franky se aproximou dela acabando com qualquer monstros que se atrevesse a chegar perto dela.

– Conhece ele? – minha pergunta fez ela me olhar com os olhos arregalados antes de desviar o olhar. Estranho e ainda bem que Franky estava agindo como seu guarda costas se não...

Preciso de ajuda, agora. Não tenho forças para manter ele longe e Nice e Fórcis já estão bem ocupados. – reforçou Nico me fazendo deixar de lado minha pergunta. – Argh... Maldito titã cuspidor de fogo.

Um grito de dor soou do outro lado do fone antes de perdermos contato com Nico.


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Notas finais do capítulo

LEIAM AS NOTAS FINAIS, POR FAVOR
Espero que tenham gostado, mas uma vez me desculpem por meu descaso. Vou tentar manter o ritmo, mas não garanto nada.
E ai, o que acharam dos reforços?
Se lerem, ou relerem enfim, podem perceber que eles já estavam planejados para aparecer. O último bônus explica o surgimento do Cérbero. Atena é foda. E nos próximos capítulos explico de onde estava vindo os monstros.
Faz tempo que eu li a série o Herói do Olimpo (Nem me venham falar de Sangue do Olimpo, por favor) então, desculpem por alguns erros “históricos” referentes ao Franky e a Hazel.
E isso me fez lembrar. Saiu um trecho de Magnus Chase and the Gods of Asgard - The Sword of Summer. Eu achei sua maneira de “pensar” bem parecida com a do Percy e eu amei os personagens que aparecerem em sua narrativa. Fiquei curiosa *-*
Mandem reviews, se quiserem é claro, eu preciso saber a opinião de vocês.
Muito obrigado a todos que lerem até aqui, até o próximo. Bjs ^-^