Percy Jackson E O Sacrifício Do Herói escrita por MandyLove


Capítulo 25
Bônus: Asas Abertas


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, eu sei que demorei bastante para atualizar, mas é que estou sem tempo para escrever nas ultimas semanas. É só fazer frio que meu trabalho dobra e outras coisas não muito nobres como essa.
Eu ria posta no final de semana passado, mas recebi visitas de parentes e não deu para escrever. Estou postando hoje porque não vai dar para postar nesse final de semana porque eu finalmente vou assistir o filme E o vento levou e esse filme é bem grande além de que tem algumas series que eu preciso me atualizar.
Me desculpem por toda essa demora, vou tentar não demorar muito, o próximo capitulo esta quase pronto e quanto as minhas outras fics, eu vou ficar devendo por mais algum tempo, sinto muito – mas para os que leem TOW eu já estou quase terminando o próximo capitulo então talvez até semana que vem eu consigo posta-lo.
Ok, acho que já “falei” demais.
Espero que gostem do capitulo...



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POV Nathan

Annabeth e eu estávamos em silencio agachados em nossas posições tendo as arvores e arbustos nós escondendo de nossos inimigos – um em particular estava bem próximo, mas estava de costas para a gente e olhava ansioso para o lugar que seria o centro das atenções em alguns minutos, a onde estavam as cinco mesas de pedras que seriam usadas para o ritual.

As cinco mesas de pedras pareciam emitir uma áurea assombrosa, do tipo poderosa e maligna – na minha opinião, uma péssima combinação para quem esta contra ela.

Como o combinado, Annabeth e eu estávamos perto da única casa nessa região, do lado esquerdo que dava para o rio a onde tinha a cachoeira que cobria a entrada da caverna em que estávamos há mais de vinte minutos.

Ainda estava com vontade de nadar na piscina natural de aguas cristalina ao qual a cachoeira despencava. Depois de meses presos nadar seria o paraíso para mim, que no momento como a maioria dos paraísos não pode ser alcançado sem que meu pai seja derrotado.

É, seria difícil nadar lá e provavelmente eu nunca nadaria dependendo de como as coisas se sucederem por aqui. Lugares que são campos de batalha não saem ilesos e a piscina natural não era nem um pouco longe de onde estávamos.

No momento só posso sonhar, mas depois, preciso voltar para a realidade agora.

As mesas de pedra ficam no centro sendo completamente cercada por arvores, a onde os amigos semideuses de Annabeth estava estrategicamente escondidos entre elas também. A área envolta das mesas até a casa estava completamente protegida por um exercito formado por meio-sangues – que claramente cansaram de tentar se provar valiosos para pais que nunca lhe dariam atenção – e monstros equipados com armas para dar e vender.

O silencio que estava no lugar logo desapareceu quando da casa começaram a sair pessoas. Não foi com espanto que vi quem eram eles, afinal, a hora estava chegando.

Oceano, Anfitrite, Tritão, Luke, Calipso e Circe caminhavam na frente. Atrás deles, sendo arrastados por gente nada delicada estavam Ashley, Leo, Damon e Percy.

Annabeth logo murmurou algo para tranquilizar seus amigos, usando o fone que todos os amigos dela– inclusive eu – estavam usando. Ela não tinha contado a eles que Percy tinha trocado de lugar com Nina, o que eu aposto que muitos não gostariam de saber só agora e dessa maneira.

O que me lembrou que mesmo Annabeth tendo ficado aliviada quando Nico disse que o plano deu certo e Nina estava sã e salva no navio deles isso não serviu para dissipar sua preocupação e medo. Nossos inimigos ainda tinham Damon e agora Percy – mesmo que faça parte do plano ele estar lá - com eles, sem falar nos amigos semideuses de Annabeth presos em algum lugar dentro da casa e aqueles que seriam os sacrifícios para trazer de volta Cronos.

Balancei a cabeça em negativa, incrédulo e decepcionado.

Serio, eles iriam matar a sangue frio quatro pessoas – entre elas um bebê só para deixar claro a crueldade monstruosa do ato deles – para trazer o “senhor” do blá blá blá para o corpo de Luke novamente – já que o filho de Hermes foi o estupido recipiente dele antes dele se dissipar e com isso a ligação para que esse ritual desse certo – e dessa vez Luke não teria qualquer espaço para sua consciência entrar em ação e nada poderia impedir que Cronos assumisse sua verdadeira forma em pouco tempo.

Isso, claro, se os Deuses não se envolverem nessa luta, o que eu duvido muito porque estou falando dos Deuses egoístas que vivem no Olimpo e, pelo menos a maioria, só pensa em si mesmo e como seu traseiro fica confortável em seu trono.

Sim, isso teve uma indireta bem direta a um certo Deus que eu não gosto, mas nem vou pensar no nome dele que eu não quero ficar a beira da morte e não posso correr qualquer risco, idiota, e acabar deixando Annabeth sozinha.

Meus pensamentos se dissiparam quando o choro de um bebê preencheu todo o lugar. Meus olhos logo foram em direção as mesas de pedra a onde todos os sacrifícios já estavam deitados menos Luke, e vi um baixinho – devia ser uns 20 centímetros mais baixo do que eu, tão musculoso que Dwayne “The Rock” Johnson não pareceria nada perto dele – ao lado da mesa em que estava Damon e parecia ter feito alguma coisa com o garoto para Damon estar chorando e o desgraçado do umpa-lumpa musculoso malvado estava rindo de ter feito isso.

Percy que estava na mesa ao lado da de Damon começou a se, eu acho – eram uns movimentos estranhos –, contorcer, tentando se soltar do que o prendia a mesa soltando alguns rosnados de fúria.

– Aquele ali você deixa comigo. – Annabeth apontou sua adaga no baixinho tunado. – Com prazer eu quero enfiar a minha adaga pela garganta dele. – um sorriso de canto emoldurou seus lábios enquanto seus olhos brilhavam em expectativa para esse momento.

Foi impossível para mim não sorrir, apesar da áurea que ela estava emanado ser daquelas de dar calafrios de medo. Acabei me lembrando de como nós conhecemos – uma longa historia com vários detalhes que poderia ser pequena sem eles, mas sem detalhes não teria graça – no Aquário Steinhart.

Os olhos dela estavam brilhando naquele dia – apesar da áurea dela naquele momento esta completamente ao contrario do que esta agora – enquanto ela olhava para a arquitetura do lugar – a cúpula, o domo.

Nem precisam me dizer, eu sei. Eu sei que vão dizer. Eu sou um idiota por estar amando uma garota que já esta com outra pessoa e ama demais essa outra pessoa, mas fazer oque? Amar é ser idiota.

E eu preciso me manter focado à partir de agora, chega de me perder em pensamentos, definitivamente esse não é o momento para isso acontecer.

– Sabe. Geralmente diriam no coração. – arqueei uma sobrancelha quando Annabeth olhou divertida para mim, mas suas intenções assassinas continuavam fortes.

Mais uma vez agradeço por não ser eu o merecedor desse olhar.

– Geralmente, quando querem uma morte rápida. – ela deu de ombros e voltou a olhar para o futuro defunto baixinho. – Eu não quero que ele tenha uma morte rápida, mas não posso tortura-lo no meio de uma batalha, então... – ela deixou a frase no ar.

Umedeci os lábios – sempre faço isso, uma mania que eu tenho que já me rendeu alguns problemas, nem pergunte, o mundo é um lugar estranho, lembre-se disso – balançando cabeça em negativa.

– É por isso... – me inclinei um pouco para o lado, mais perto de Annabeth. Quando inspirei antes de continuar senti o cheiro de limão vindo de seus cabelos, o que me fez engolir em seco e me afastar um pouco, me sentindo meio entorpecido.

– E então...? – me incentivou ela me batendo levemente com seu ombro no meu.

Um som, como um tiro de canhão, soou longe vindo da nossa frente. Da direção a onde os amigos meio-sangues de Annabeth estariam chegando à praia.

– É o sinal da praia. – gritou alguém no meio dos inimigos. – Temos companhia.

– Um bando de tolos esses guris do acampamento. – mais uma voz se fez presente e essa estava carregada de desprezo.

Um movimento chamou a minha atenção, enquanto eu vi Luke ocupando seu lugar de sacrifício na mesa do centro, e vi nossa aliada dar o sinal positivo para nós. Ela havia conseguido entregar o presentinho para Percy e eu nem tinha reparado como ela havia feito isso. Temos uma boa aliada ao nosso lado.

– Nathan... – Annabeth tocou em meu braço me fazendo olhar para ela. Seus olhos cinza estavam mais claros e traziam um transparente pedido, pedido esse que não era nem um pouco necessário de se fazer.

– Pode contar comigo. – murmurei impedindo que ela continuação. – Eu prometo. Não vou falhar com você, nunca. – um pequeno sorriso começou a se formar em seus lábios.

– Não importa. Vamos agilizar as coisas. – a voz do meu nada querido papai sobrepujou qualquer burburinho que estava acontecendo entre seus aliados e tudo ficou em silencio. – O sol esta nascendo. Circe, comece.

Argh que raiva, esse era o primeiro mo... Balancei a cabeça com força dispensando esses pensamentos. Já tinha me decidido que não ficaria viajando com pensamentos.

Silencio que estava no lugar foi mudado quando a voz de Circe, recitando um encanto soou por todos os lados, parecendo que as palavras que ela dizia com calma e concentração estava sendo carregadas pelo vento.

O sol despontou no horizonte trazendo uma cor alaranjada para o céu antes escuro, as nuvens dando um contraste bonito, o que é irônico se levarmos em conta as coisas horríveis que nossos inimigos estavam imaginando que iria acontecer a baixo desse céu.

Eu não queria ver, mas meus olhos seguiram até a onde Circe estava. Um ciclope que desde o começo estava perambulando por entre as mesas tinha em suas mãos uma espada embainhada – espada essa que eu tinha certeza ser Excalibur, o poder que emanava dela não me dava outra escolha depois das historias que Annabeth havia me contado – ao qual ele oferecia a Circe que estava parada em frente a mesa em que “Ashley” estava.

E então os gritos de “Ashley” ecoaram por todo o vale, seus gritos indicavam que ela estava sendo marcada como sacrifício da terra – algo como um animal sendo marcado a ferro indicando quem é seu dono, mas aqui seria mais lento e doloroso.

Eu não fiquei nem um pouco preocupado com isso, e não me chamem de insensível, vocês não sabem o que eu sei. Contudo, algo me preocupou.

Tinha se passado pouquíssimos segundos quando, sem tirar os olhos de “Ashley”, Circe pegou Excalibur e cortou a garganta com um rápido movimento. Ao levantar a espada novamente, via a lamina da espada banhada em sangue.

Até ai, tudo conforme o plano, porem.

Meus olhos se arregalaram quando uma das feiticeiras de Circe apareceu ao lado dela e estendeu a mão aberta em baixo da lamina de Excalibur deixando que algumas gotas caíssem nela antes de ela começar a fazer uma prece pelo sacrifício de Ashley no lugar de Circe, eles queriam mesmo fazer as coisas mais rápido, esta que logo foi para o próximo a ser sacrificado.

E este logo começou a gritar. Os gritos de Damon soaram tão altos quantos os de Ashley quando a marca do sacrifício dos céus começou a ser feita nele.

Ao meu lado, Annabeth entrou em choque, seus olhos se arregalaram, sua boca se abriu em descrença, seu corpo estava tremendo levemente. Toquei em seu braço e fiquei com medo ao sentir como ele estava frio.

As coisas estavam acontecendo mais rápido do que prevíamos e muito mais perigosas.

Mas ainda bem que Percy não perdeu tempo e água começou a jorrar de suas mãos cheias de conchas do mar, o presentinho de nossa aliada.

Graças a isso o choque de Annabeth passou e ela me deu o sinal e me concentrei olhando em direção as mesas de pedra – a onde eu via Luke, Percy e Leo tentarem se soltar das mesas em que estava enquanto Circe estava com Excalibur e já estava pronta para dar o golpe mortal em Damon – enquanto um grito de guerra soou e o som de luta preencheu todo o ambiente.

Usando a água que Percy estava criando eu direcionei um pouco para as outras duas mesas que continuam nossos aliados e fazendo um pouco de água subir pelo corpo de Circe, controlando a água que a estava envolvendo agora consegui parar seus movimentos, não por muito tempo, antes que ela conseguisse acertar Damon.

Liberando mais da minha energia envolvi a água nas outras duas mesas de pedra e fiz ela esmagar as mesas – eu também tentei esmagar Circe, mas ela era uma feiticeira poderosa e não conseguiu mais do que manter ela parada – libertando os dois no mesmo momento em que Percy conseguiu se libertar e para o meu alivio, ele estava com raiva.

Parei de controlar a água ao sentir a vontade dele se apoderar de controla-la e com isso ele lançou toda a água a sua volta em Circe mandando-a para longe.

– Obrigada. – agradeceu Annabeth segurando em meu ombro enquanto em respirava pesadamente, me sentindo um pouco cansado por ter usado tanto poder, tudo culpa daquela feiticeira nariguda da Circe.

Annabeth me estendeu um cubo de ambrosia, ao qual eu aceitei de bom grado logo o comendo, e uma espada – enquanto eu estava fazendo minha magica com a água, ela sorrateiramente atacou um inimigo pegando uma arma para mim já eu não tinha nem uma.

Mas eu nem engoli a ambrosia direito quando senti uma aproximação perigosa em nossa direção. Deixando meus instintos agirem pulei para cima de Annabeth forçando a nós dois rolarmos para o chão antes de sentir uma lamina bater com força contra o chão a onde estávamos segundos atrás.

– Olha o que eu estou vendo. – a voz esganiçada de uma mulher soou perto de nós.

Annabeth e eu logo nós colocamos de pé em posição de defesa com nossas armas em punho olhando para quem havia nós atacado e eu vou dizer, temos uma sorte danada.

Quem estava na nossa frente era nada mais nada menos do que a mais chifrada do que Hera, Anfitrite, e meu amado, idolatrado, querido – tá sentindo o sarcasmo, né? – papai olhando para a gente com fúria.

– Deveria ter é usado você como sacrifício. – sorte minha que eu não tenho nem um sentimento por meu pai se não essas palavras proferidas dura e friamente para mim teriam me deixado abalado. – Você é decepcionante.

Oceano estendeu a mão em nossa direção. Institivamente me coloquei na frente de Annabeth. Mas eu estava tentando proteger Annabeth, é claro que ela não ficaria escondida atrás de mim. Ela, quase que imediatamente, se postou ao meu lado se preparando para lutar o que fez Anfitrite rir escandalosamente.

– O que pretende fazer contra nós, aberração de Atena? – perguntou Anfitrite debochadamente e a risada escandalosa dela continuou.

– Ela não vai fazer nada. – uma voz poderosa e melodiosa de mulher soou atrás de mim fazendo Anfitrite parou de rir e seus olhos se arregalarem em descrença, meu pai ficou do mesmo jeito que ela.

Engoli em seco sentindo três áureas de poderes surgirem atrás de mim e de Annabeth fazendo todos os pelos do meu corpo se arrepiarem.

Devagar me virei para ver quem era e meus olhos se arregalaram em surpresa e minha boca se abriu, sem voz para conseguir dizer algo. Pisquei os olhos rapidamente não acreditando no que eu estava vendo, que eu estava vendo esses três Deuses trajados com armaduras e armas em punho bem na minha frente.

– A gente é que vai. – disse ele, um dos três Deuses, o único homem.

– Vocês terão que nós derrotar antes de chegar neles. – avisou ela, a dona da voz melodiosa e poderosa, e ao lado direito dela, como sempre ao me dar conta de quem era ela, outra Deusa se encontrava com suas asas abertas.

– Inacreditável. – murmurei meio grogue ainda com dificuldade em acreditar que eu estava vendo esses três Deuses há poucos centímetros de mim e que eles estavam aqui dizendo que iriam nós ajudar.

– Vou fazer seu plano ir por água a baixo. – ele abriu um sorriso de canto.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo ^-^
Me desculpem por demorar tanto. Vou tentar atualizar mais rápido. Reviews são sempre bem vindos, preciso saber a opinião de vocês sobre a fic...
Muito obrigada a todos que leram o capitulo. Bjs ^.^



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