Percy Jackson E O Sacrifício Do Herói escrita por MandyLove


Capítulo 19
16 – Uma Informação Chocante


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ^-^ Me desculpem por não ter atualizado Domingo, a internet não estava funcionando e quase que eu não posto hoje (ou ontem?) ela estava tão lenta que nada queria entrar.
Esse capitulo foi um pouco difícil de escrever, tive que reler alguns capítulos das fics anteriores para não errar nem uma informação, espero que eu tenha conseguido.
Outro motivo para o meu atraso em atualizar a fic foi que eu resolvi terminar de ler A Trilogia do Mago Negro, os livros são INCRÍVEIS. A Aprendiz tem mais de 500 paginas e o Lorde Supremo mais de 600 paginas, o primeiro livro O Clã dos magos têm mais de 400 paginas sem falar que eu comecei a ler Academia de Vampiros, terminei de ler o terceiro livro da serie, Tocada Pelas Sombras.
Mas enfim... Mas uma vez me desculpem pela demora, vou tentar atualizar mais rápido já que nessa semana eu não tenho nem um livro em mente para começar a ler.
Deixando isso de lado Espero que gostem do capitulo... Enjoy



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Parei de andar ao sentir uma sensação familiar. Fechei os olhos e respirei fundo me concentrando – isso era um pouco difícil para mim. O “som” de água chegou até meus ouvidos, uma sensação reconfortante me fez abrir um sorriso.

– Sinto água por perto. – falei abrindo os olhos.

– Isso quer dizer que chegamos à curva do rio que dá para a cachoeira. – disse Annabeth contente. – Diria que estamos a poucos minutos da entrada.

Já estávamos a mais ou menos três horas andando por essa caverna. Annabeth havia conseguido soltar o cara em poucos minutos e não perdemos tempo para seguir com nossa viagem, Nathan se sentiu melhor e bom para andar sozinho depois que comeu um pouco de ambrosia e bebeu bastante água, quase esvaziando nossos cantis.

Como tínhamos que fazer algumas paradas para Nathan descansar um pouco, o cara ficou acorrentado por mais de um ano – não o tempo inteiro, obvio – seus músculos estavam um pouco atrofiados e rígidos por falta de exercícios regulares então demoraríamos mais tempo para chegar até a saída já que ambrosia e água não tinham a finalidade de recuperar tempo perdido de exercícios.

– Melhor noticia da ultima hora. – falou Nico atrás de mim que estava ao lado de Nathan enquanto que Annabeth estava ao meu lado.

No caminho acabamos escutando que alguns grupos tinham tido uns pequenos problemas com armadilhas e monstros. Eles conseguiram dar conta, mas nem todos saíram ilesos.

O grupo de Clarisse – que consistia nela, em Chris e em Michael – foi ao socorro do de Connor – que tem ele e seu irmão junto com Katie – já que estavam mais perto e isso foi bom porque Travis acabou se machucando feio e Michael pode ajuda-lo.

Clarisse e Katie ficaram furiosas com os irmãos porque graças a curiosidade criminosa deles eles tinham ido por um caminho diferente do que Annabeth havia instruído apesar dos protestos de Katie e Travis caiu em uma armadilha perigosa e se Connor e Katie não estivessem junto com ele teríamos um filho de Hermes a menos.

Tyson, Grover e Pólux esbarraram em vários ciclopes pelo caminho deles, parece que o cheio de Grover estava forte junto com o de Pólux, o filho de Dionisio acabou machucando o braço, o que me lembrou da guerra em Manhattan.

Os únicos grupos que não reportaram nem um problema foram o grupo de Jason – ele, Piper e Happy carregando a mala do Festos literalmente –, o grupo de Neal – o filho de Hermes junto com Maxwell e Will – e o grupo de Thalia – ela e as outras duas caçadoras.

Contudo isso não quer dizer que eles ficaram longe do perigo.

Em um dado momento em quanto estávamos caminhando pela caverna ouvimos que o grupo de Neal havia tomado a base central de comunicação dos inimigos, que liga todas as bases da ilha a base central a onde esta Oceano e os outros, e cortaram todas as comunicações.

Mas isso fazia parte do plano deles. Fazendo um telefone com telefone com a equipe de Tyson, meu meio-irmão escutou uma gravação que Max fez do monstro que estava no comando daquela base e imitou sua voz através da mensagem para a base central avisando que teriam problemas com a comunicação porque um “monstro” tinha acidentalmente caído no painel principal deixando todas as bases fora de comunicação.

E “eles” só haviam conseguido agora concertar as comunicações com a base central, garantiram que até o amanhecer do dia todas as bases estariam “online” de novo.

Acredite ou não, esse plano funcionou e não teríamos nem um grupo de monstro rondando pela ilha buscando o motivo da falha das comunicações.

Esses relatos foram às únicas conversas entre nós que requereu alguma fala para averiguar o plano de Annabeth e Fórcis novamente. Apesar das perguntas que todos nós tínhamos em relação à Nathan e nossos inimigos preferimos poupar energia, era mais sábio no momento.

– Vamos apertar o passo, pessoal. – disse Nathan com a respiração um pouco ofegante. – Se faltam só alguns minutos eu aguento.

Só agora que caminhávamos em silencio em direção a saída dessa caverna eu me dei conta de que Nathan era o cara com que eu tinha sonhado naquela tarde quando desmaiei. A voz familiar que eu ouvi no sonho era a de Oceano e isso estava me dando um arrepio desagradável que eu preferi deixar esse assunto de lado.

Depois de alguns minutos caminhando e estarmos todos com fome vislumbramos após uma curva o final da caverna. Eu já estava ouvindo a água “correndo” há algum tempo, mas ver a água caindo como um lençol no final da caverna foi revigorante.

Apagamos nossas lanternas e a fraca luz da lua que passava por entre a parede de água corrente iluminava um pouco nosso caminhando o suficiente para não precisarmos usarmos mais as lanternas.

Annabeth pediu para que Nathan e eu ficássemos parados para descansarmos e que Nico a acompanhasse para eles verem como estavam às coisas do lado de fora quando nós aproximamos mais da saída. O som da cachoeira era um pouco alto na caverna.

Apesar de ter contrariado seu pedido Annabeth me lembrou do motivo de nosso grupo não ter ficado para trás para eu descansar mais depois do repentino desmaio que eu tive. Conti um rosnado de frustração ao ver Nico e ela se esgueirarem cautelosamente pela saída da caverna tomando cuidado para não tocarem no véu de água da cachoeira.

Eu estava um pouco cansado depois das varias horas que estava caminhando, tanto antes quanto depois de entrarmos na caverna, mas eu não estava me sentindo confortável ficando sozinho com Nathan e ele parecia se sentir do mesmo jeito.

Não querendo ficar de pé esperando por eles me sentei no chão da caverna encostando as costas na parede da caverna. Meu rosto voltado atentamente para a saída e segurando minha caneta/espada em uma das mãos preparado para se acontece algo estranho.

Pelo canto do olho vi Nathan fazendo a mesma coisa que eu se sentando na parede oposta. Sua cabeça estava abaixada e ele tentava recuperar seu folego.

O silencio perpetuou por alguns minutos até Annabeth e Nico voltarem trazendo boas noticias. Não tinha nem um sinal de monstros por perto e eles aproveitaram e montaram algumas armadilhas simples para detectar se alguém se aproximasse da caverna sob a cachoeira.

Resolvemos passar a noite protegidos na caverna revezando turnos de vigia, ninguém viria pelo caminho que viemos já que emperramos o dispositivo que abre a passagem secreta para vir por esse lado, o que torna possível desemperra-la caso venha pela entrada da cachoeira – para o caso de se por acaso precisássemos usar essa passagem de novo pudéssemos vir pela cachoeira e desemperrar o dispositivo – o que torna só o lado vindo da cachoeira o único lugar que temos que nós preocupar em vigiar.

Annabeth e Nathan tinham 100% de certeza que ninguém faria a caverna desmoronar em cima da gente caso os inimigos descobrissem nosso paradeiro, pois só perderiam com isso já que Nathan é um sacrifício importante para eles.

Sobre essa historia de sacrifício Nathan começou a nós explicar sobre isso quando nós acomodamos na caverna acendendo uma fogueira e preparando algo para a gente comer.

– Bom, eu sei de tudo isso porque os monstros e principalmente Oceano gostam de vir se vangloriar contando coisas para mim sabendo que eu não poderia fazer nada. – começou ele fazendo uma careta. – Mas enfim, existe um local nessa ilha que contem cinco mesas de pedras. Uma esta no centro rodeada pelas outras quatro. Cada mesa tem um desenho de um homem com algo escrito nele referente aos quatro elementos e ao símbolo do infinito.

Annabeth e eu trocamos olhares quando ele disse isso.

No sonho que eu tive há quase três anos quando Luke voltou à vida eu tinha “visto” essas pedras e só havia contado a Annabeth sobre elas. Eu nunca parei muito para pensar sobre elas, elas faziam eu me sentir mal e agora eu descobri a razão.

– Essas mesas é o lugar a onde vão sacrificar os filhos dos Deuses que representam cada elemento e o individuo que foi o responsável pela dispersão do Titã. – continuou Nathan.

– Dispersão do Titã? – perguntou Nico confuso. – O que isso quer dizer?

– Luke? – perguntou Annabeth olhando para Nathan com o cenho franzido e o ele assentiu. Os olhos de minha noiva se arregalaram. – Você quer dizer...

– Sim. Eles vão tentar trazer Cronos de volta a vida sacrificando todos os cinco para que ele volte em sua forma verdadeira. – Nathan continuou quando Annabeth não conseguiu mais dizer nada.

Ouvi Nico engasgar com a agua que estava tomando. Annabeth olhava para Nathan sem acreditar. Enquanto a mim, minha mente vagou no ultimo encontro que eu tive com o Titã do tempo no corpo de Luke.

Quando Annabeth lutava contra Luke possuído por Cronos e tentava traze-lo de volta provando que Luke ainda estava lá dentro.

Quando Luke, ouvindo as palavras de Annabeth, conseguiu por algum tempo tomar de volta o controle de seu corpo de Cronos impedindo que o Titã do tempo matasse Annabeth.

Quando escutando o que Annabeth me dizia eu entreguei a faca dela, a lamina amaldiçoada, a Luke que sacrificando a si mesmo tirou a sua vida para que Cronos não conseguisse assumir sua forma verdadeira.

E agora Luke estava a ponto de dar sua vida para Cronos voltar à vida e levaria junto com ele mais quatro vidas inocentes, incluindo a dos meus filhos, e sabe se mais quantas se esse plano der certo.

Não fazia sentido, mas eu estava pouco me lixando se fazia sentido ou não. Eu iria salvar meus filhos e impedir esse plano de se concluir.

– Como isso é possível? – perguntei por entre os dentes tentando conter a minha raiva. – Hermes me disse que ele virou pó e se espalhou no vento, que talvez, ele tenha se espalhado tanto que nunca mais poderá formar uma consciência, ou corpo mesmo que ele não esteja realmente morto.

Annabeth entrelaçou uma mão com uma minha a apertando levemente pedindo baixinho para eu me acalmar um pouco. Respirei fundo tentando me acalmar.

– Quando Cronos saiu do Tártaro, ele não veio de mãos abanando. – respondeu Nathan um pouco receoso pela minha atitude. – Pelo que eu ouvi os monstros dizendo ele conseguiu trazer com ele um baú que continha os segredos desse ritual.

Assim que ele falou baú uma imagem veio a minha menta. A mais de um ano e meio eu tive um sonho com Luke e Anfitrite – só de lembrar me da vontade de vomitar – em que eles estavam em uma cabana que no centro tinha um baú.

Um baú que tinha pessoas desenhos nele com alguns escritos tatuados neles. Os mesmos das mesas de pedras, os quatro elementos escritos em gregos. Só não me lembro de ter visto o símbolo do infinito no baú.

– Que ritual é esse exatamente? – perguntou Nico.

– Como Percy mesmo disse. Cronos virou pó e se espalhou para todos os lados. – começou Nathan. – O ritual faz com que ele se reúna novamente no corpo de Luke, seu ultimo hospedeiro, sacrifi... – ele olhou cautelosamente para nós três. – sacrificando os “quatro” elementos usando uma arma forjada para um Deus, mas presenteada para um filho de um e quando ele voltar ao corpo de Luke usaram a mesma arma para libertar Cronos do corpo de Luke revelando sua verdadeira forma.

– E por algum acaso você sabe que arma é essa, não é? – perguntou Nico e pude perceber um tom de deboche em sua voz.

– Sim. – Nathan rolou os olhos também notando o deboche do filho de Hades. – Excalibur, se não me engano. A espada de Arthur que vocês recuperaram no verão passado esta em posse de Oceano há alguns dias, talvez, não me lembro bem, mas foi a pouco tempo. Ele fez questão de vir se vangloriar para mim.

– Mas isso não é possível. – falei duvidando dele. Olhei acusadoramente para Nathan. – Quíron mantem essa espada bem guardado longe de todos. Ninguém poderia pega-la e se tivessem pegado ela Quíron teria contado alguma coisa.

– Percy tem razão. Quíron não comentou nada do sumiço da espada. Oceano deve ter te mostrado uma falsa. – disse Nico reforçando minhas palavras.

– Ei, não me olhem assim, estou falando a verdade. – Nathan levantou as mãos em forma de defensiva. – O poder que emanava dela pareceu bem real para mim.

– Vamos lá, isso esta indo longe de mais. – resmungou Nico e se virou para olhar para Annabeth. – Pode confirmar o que estamos falando, pondo um final em tudo isso. Quíron sempre te conta as coisas.

Annabeth baixou os olhos desviando-os, olhando para nossas mãos entrelaçadas.

– Ouh. – soltamos Nathan, Nico e eu olhando chocados para Annabeth.

Nós três conhecíamos Annabeth bem o suficiente para saber que ela estava escondendo algo de nós e que Nico pegou-a de surpresa pedindo para ela intervir na nossa conversa já que ninguém estava olhando para ela no calor da conversa.

– Annabeth? – chamei segurando em seu rosto fazendo ela me encarar.

– Nathan tem razão. – disse ela mordendo o lábio inferior. Soltei o rosto de Annabeth deixando minha mão “cair” em cima de seu colo abismado com sua revelação. – Eles têm Excalibur.

– E quando pretendia contar isso pra gente? – explodiu Nico. – E como eles pegaram-na?

Ouvi uma risada seca vindo do fone em meu ouvido. Eu tinha me esquecido que quando começamos essa conversa todos os grupos estavam a escutando para não ser preciso repassarmos isso e como nem um deles fazia qualquer comentário não era de se duvidar meu esquecimento, tinha até me acostumado em ouvir a respiração pesada de alguns deles.

Annabeth tinha dado um fone para Nathan, o extra que ela tinha ganhado de Jake no barco. O que me lembra que ainda preciso perguntar a ela como ela sabia que iriamos encontrar alguém no caminho que pegamos.

– Clarisse?! – eu conhecia aquela risada seca.

Eles não a pegaram. Elas a ganharam de mão beijada. Quíron deu a eles a espada. – a voz de Clarisse soou muito raivosa atrás de fone e suas palavras deixaram todos chocados.

Menos Annabeth.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo ^-^ e me desculpem por não ter respondido os reviews ainda, não tive tempo, mas eu vou.
Reviews são sempre bem vindos se quiserem mandar é claro ^-^
Muito obrigada a todos que leram o capitulo. Bjs ^.^



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