Percy Jackson E O Sacrifício Do Herói escrita por MandyLove


Capítulo 17
14 – Encontramos Um Cara Acorrentado


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal ^-^ Só estou dizendo que estou com inveja de quem já assistiu o filme Percy Jackson e o Mar de Monstros. Eu ainda tenho que esperar mais cinco longos dias para assistir no dia da estreia.
Bom, deixando isso de lado MUITO OBRIGADA MFR pela recomendação em PJEL fiquei muito feliz com ela, obrigada *-*
E me desculpem por demorar a postar, estava assistindo o TCA ^-^ Eu espero que gostem do capitulo. Enjoy ^-^



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Eu nem tinha reparado a onde tínhamos ancorado até a hora em que estava saindo do navio.

O navio estava escondido atrás de umas pedras perto de uma encosta longe da praia que se estendia mais a frente que estava apinhada de monstros. Três píers estavam postados ao longo da praia.

Como Annabeth havia me dito quando reparei a onde estávamos, era melhor que não soubesse que havíamos chegado ainda, isso poderia nós dar algum tempo de vantagem.

Tínhamos nós divididos em grupos de três como havíamos decidido antes. Cada um seguiu um caminho indicado por Annabeth. Nós dividimos em sete equipes além daquela que ficou no navio junto com Fórcis.

Sim, você leu certo. Fórcis não iria com nem uma equipe em terra. Segundo a resposta que ele deu o trato com Atena era só nós levar em segurança até a ilha e garantir que pudéssemos entrar nela sem sermos atacados e era isso que ele tinha feito.

E foi graças a um caminho de gelo que Fórcis criou que pudemos passar pelas pedras em segurança até a parte final da praia sem monstros.

Ele ficaria no navio para mantê-lo estável no lugar, era o poder dele que estava impedindo o navio de ir para as pedras, esperando a nossa volta com os outros, a volta de quem sobreviver, e depois nós levaria de volta para o acampamento.

O sol já estava se pondo e fazia somente poucos minutos que tínhamos nós separados dos nossos amigos, infelizmente demoramos horas para chegar até a ilha, logo teríamos que achar um lugar para acampar para passar a noite e eu sabia que isso estava chateando muito Nico.

Ele queria chegar o mais rápido possível até Ashley, mas isso seria impossível no momento.

Além de estarmos em um ambiente hostil tinha varias armadilhas no meio da floresta em que estávamos. Havíamos acabado de passar pela terceira em menos de meia hora, as varias arvores que tinham a nossa volta atrapalhavam e muito nossa visão, ainda bem que nossos reflexos de meio-sangue ajudavam muito para não cairmos nelas.

– Hum... Annabeth? – chamou-a Nico.

Estávamos andando em fila indiana com Annabeth na frente, eu atrás dela e Nico no final, nós três com nossas armas em mãos caminhando cautelosamente pela floresta atentos a tudo.

Olhei para minha Sabidinha. Preso na cintura dela do lado esquerdo estava seu boné dos Yankees que lhe permite ficar invisível, fazia bastante tempo que eu não a via usar ele. Um coldre preto estava preso na perna direita dela onde sua Magnum estava. Havia três compartimentos na cinta do coldre que Annabeth guardou um para colocar ambrosia e os outros dois ela colocou pentes para recarregar sua arma.

Com a roupa de camuflagem preta e a arma Annabeth estava parecendo uma espiã. Até a bolsa lateral preta que ela estava usando contribuía para essa visual.

Annabeth parou e fez sinal para eu passar na sua frente e continuar. Fiz o que ela pediu e logo escutei eles me acompanhando e a conversa baixa que eles estavam tendo.

– Porque temos que seguir esse caminho? Não poderíamos ter pegado o caminho do grupo da Clarisse que era direção mais rápida até o centro da ilha? – perguntou o filho de Hades e pude perceber em seu tom de voz que ele não estava feliz com o caminho que estávamos tomando.

Eu também estava curioso sobre essa parte. Annabeth não havia me dito muita coisa sobre qual era o nosso plano e apesar de Nico saber algo desse plano, pelo jeito ele não sabia sobre o caminho para completar ele.

– Porque o caminho que estamos seguindo vai nós levar a um lugar que somente tendo os itens mágicos que temos pode ajudar a passar por ele e ao contrario do que você pensa, Nico, esse caminho é o que vai nós levar mais rápido até eles. – respondeu Annabeth.

– Pode se explicar melhor? – pediu o filho de Hades.

– Eu disse para você que o nosso caminho nós levariam até um lugar que teria um mapa da ilha e ele é protegido por alguns monstros. – começou Annabeth e eu agucei meus ouvidos para entendê-los melhor.

– Sim, agora fala à parte que eu quero escutar. – exigiu Nico.

Ouvi Annabeth respirar fundo. Apesar de sabermos que Nico estava assim pelo seu sonho, ele deveria pegar leve no que fala para Annabeth. Paciência não é uma das virtudes de minha Sabidinha e ele devia saber bem disso.

– Segundo Fórcis nesse mapa contem uma passagem que passa por uma caverna que nós leva perto de onde eles estão e o mapa esta justamente em uma casa do lado da entrada dessa caverna. – respondeu Annabeth pacientemente, ou pelo menos era isso que sua voz sugeria.

Senti cheiro de carne assada no ar vindo mais da nossa frente. Estreitei os olhos naquela direção e captei alguns movimentos a nossa frente a rapidamente me abaixei fazendo sinal para Nico e Annabeth. Não precisei olhar para trás para saber que imediatamente os dois se abaixaram junto comigo atrás do arbusto e tudo ficou em silencio.

Em um completo silencio mesmo, nessa ilha não tinha nem uma espécie de animais além dos monstros e alguns semideuses como tínhamos reparado.

– Tem alguém vindo. – falei baixinho.

O som de passos vinha não muito longe da gente e a cada segundo se aproximava mais de nós.

Senti alguém me cutucar nas costas. Olhei pra o lado e Annabeth fez um sinal para eu ficar quieto e parado. Franzi a sobrancelha confuso ao ver ela passar por mim cautelosamente abaixada indo em direção a arvore, menos de dois metros ao nosso lado.

– Grrrr. – rosnou alto uma voz monstruosa. Annabeth parou de andar. Nico empunhou sua espada e eu segurei contracorrente com mais força entre minha mão. – Styx, juro que tinha alguém aqui por perto.

– Se tinha com certeza deu no pé depois do seu grito. – falou outra voz monstruosa.

Nico bateu de leve em meu ombro. O filho de Hades olhava por entre o arbusto que tinha uma pequena abertura e me instigou a olhar por essa abertura. Apesar de não dar para enxergar muito bem deu para ver a menos de sete metros de a onde estávamos dois monstros humanoides, ambos segurando imensas espadas, e cada um tinha um olho, como os ciclopes, mas eles não pareciam ser ciclopes.

Eles me lembravam os monstros que invadiram a Casa Grande e lutaram contra Argos.

– Eu não gritei. – contra argumentou ferozmente o primeiro. – E o cheiro vinha daqui, um cheiro muito apetitoso, mais do que o churrasco. Parecia as proles dos Deuses.

– Idiota. – o segundo deu um tapa forte na cabeça do outro. – Tem vários pestes de Deuses trabalhando para a gente o cheiro deles esta em todos os lugares.

Pelo canto do olho vi Annabeth voltar a se movimentar. Ela chegou até a arvore e se recostou nela. Com cuidado minha Sabidinha tirou o boné de sua cintura e me olhou, me mandando uma clara mensagem. Assenti e ela colocou o boné “desaparecendo” instantemente.

Respirei fundo voltando a olhar para os dois humanoides me preparando mentalmente para o próximo passo. Baixinho eu sussurrei o que iriamos fazer a Nico.

– Eu sei disso seu imbecil. – falou o primeiro e deu um soco na barriga do segundo. – Mas eles foram para a base ontem, o cheiro deles esta fraco por aqui. Esse cheiro esta forte e mais gostoso, não são deles.

De repente o segundo deu alguns passos para trás parecendo assustado. Ele fincou sua espada no chão e colocou suas mãos sobre os ombros do primeiro.

– E se eles já chegaram? – perguntou o segundo ao mesmo tempo que parecia apavorado ele estava extasiado de alegria. – Aqueles do acampamento para salvar os amigos?

– Impossível eles chegarem aqui rápido, tem varias emboscadas para eles. – contra argumentou o primeiro tirando as mãos do segundo de si.

– Sim, mas eles têm Fórcis com eles. – o primeiro abriu a boca em choque, parecia que ele não sabia disso e eu queria saber como eles sabiam sobre Fórcis. – Pois é, meu caro irmão. Um dos servos que esta com Oceano que me contou isso quando ele derrotou os monstros que ele mandou para interceptar os semideusa antes de chegarem aqui.

Obrigado por tirar a minha duvida.

Dei o sinal a Nico e ele se levantou, mas algo o puxou de volta tão rápido que não deu tempo de os humanoides nos verem, mas com certeza nós ouviram.

Nico foi jogado no chão ao meu lado, mas não fez nem um movimento, ou não podia. Dava para ver as roupas nas costas dele serem pressionadas por algo invisível assim como algo sobre sua cabeça mantendo-o com o rosto no chão.

– Fiquem quietos. – a voz de Annabeth soou perto de mim me deixando confuso. – E não façam nada, pelo amor dos Deuses. – ordenou.

O que ela estava fazendo? Esse não era o plano dela, fazer Nico e eu chamarmos a atenção dos humanoides enquanto ela se aproximava deles e os mandava para o Tártaro sem deixar eles saberem o que tinha acontecido? Porque ela estava arruinando o próprio plano?

Queria ter perguntado isso a ela, mas as vozes dos humanoides pedindo silencio um para o outro me calaram e uma mão invisível empurrou a minha cabeça para baixo claramente me ordenando a deitar e foi o que eu fiz. Senti alguma coisa passar por mim e algo me dizia que Annabeth não estava mais junto com a gente.

– Você ouviu isso? – ouvi o primeiro perguntar.

Escutei o som de passos vindo em nossa direção novamente. Olhei para Nico e o filho de Hades fez menção de se levantar, mas eu balancei a cabeça em negativa e murmurei o nome de Annabeth e foi o que bastou.

Vi ele travar o maxilar e assentir uma vez concordando. Eu o entendia, era frustrante não fazer nada por sabermos que isso se tratava de algum plano de Annabeth ao qual ela não nós contará, o que não é nem uma novidade.

– Ei seus Arimaspe. – tampei a boca rapidamente segurando a vontade de rir ao ouvir a voz de Annabeth soando mais grossa tentando imitar algum monstro. Nico olhava para mim como se eu fosse um E.T que tinha acabado de contar uma piada alienada. – Não venham reclamar que perderam o churrasco.

Os passos cessaram imediatamente me fazendo rolar os olhos. Monstros, sempre movidos pela gula, não muito diferente de alguns mortais, semideuses, Deuses...

– O CHURRASCO. – gritou o segundo cara e os passos começaram novamente, mas agora era uma corrida para a direção contraria a nossa.

– Annabeth como sempre tendo um plano tão simples como respirar. – falou Nico enquanto se levantava, imitei-o ficando de pé também.

– E eu já tenho outro. – perto de uma arvore o ar tremulo e Annabeth se tornou visível, ela prendeu novamente seu boné dos Yankees na cintura e fez sinal para a seguirmos em silencio.

– Ela tem o dom de dar ordens sem nem se quer abrir a boca para entendermos elas. – falou Nico passando por cima do arbusto com um salto.

Sorri acompanhando ele.

Annabeth estava um pouco mais a nossa frente abaixada perto de uma arvore com a vegetação alta olhando atentamente para frente. Nico e eu nos abaixamos e fomos até ela.

Engoli em seco ao ver o que Annabeth olhava tão compenetrada mente.

Estávamos no limite da floresta, a nossa frente à área estava em céu aberto, um barranco muito alto se estendia bloqueando a passagem de qualquer um por metros a fim em ambas as direções. Uma casa modesta foi construída ao lado do barranco em frente a uma abertura no meio do barranco, a tal caverna que Annabeth havia falado.

Mas o que mais impressionava era a quantidade e tipos de monstros que estavam protegendo o lugar. Tinha desde de os tais Arimaspes, dracaenae e até lestrigões – uma raça de gigantes canibais de dois metros e meio de altura, com olhos selvagens, dentes pontudos e braços peludos com diversos tipos de tatuagem.

– Acha que só nós três podemos acabar com eles? – perguntou Nico por entre os dentes baixinho. – Tem dez monstros para cada um de nós.

– Que bom que eu tenho um plano, não? – Annabeth tinha um sorriso maroto no rosto e tocou na mochila de Nico. – E você esta carregando um presente que devemos dar eles.

Nico sorriu abertamente e eu arqueie uma sobrancelha confuso.


O sol já tinha se posto, mal conseguiríamos ver se não fosse pelas tochas que os monstros acenderam ao longo da base deles e uma fogueira no qual a maioria deles estavam sentados em volta comendo carne sem parar que assavam na fogueira.

Dois lestrigões protegiam a entrada da caverna enquanto que um Arimaspes e dois cães infernais estavam de guarda na casa. Mais quatro monstros faziam patrulha em volta.

Prendi a respiração me abaixando mais atrás do arbusto quando um monstro passou perto de onde eu estava. Esperei alguns segundos soltando o ar lentamente e espiei para ver se ele já tinha ido e quando confirmei isso olhei para o relógio.

– Esta na hora. Que seu plano funcione como sempre, amor. – murmurei para mim mesmo olhando para o circulo de metal que estava em no chão perto de mim do tamanho de uma bola de futsal.

Nico vinha carregando isso em sua mochila desde que saímos do navio e eu nem sabia disso, mas eu sabia o que essa bola de metal poderia fazer eu já tinha visto ele usar ela uma vez, há quase um ano e foi isso que nós salvou de sermos pegos por eles nessa época.

Respirei fundo, apertei um circulo que estava no topo da bola e fiquei de pé segurando ela. Contei até dez e com força lancei em direção a fogueira.

E como sempre minha mira não era boa e a bola acertou a cabeça de uma empousai, mas parecia que eu estava com sorte. Batendo na cabeça da empousa a bola de metal caiu em cima da fogueira.

Sem dar tempo deles se quer ter uma reação à bola explodiu e eu me abaixei escondendo atrás da arvore enquanto escutava os urros de pânico dos monstros. Sorri imaginando os incontáveis dardos feitos de bronze celestial sendo lançados da bola em diversas direções acertando cada um deles.

– Estamos sendo atacados. – gritou um monstro, o mesmo que tinha passado por mim.

A chuva de dardos já tinha passado então era minha vez de atacar. Sair de trás da arvore tirei contracorrente do bolso já destampando a caneta. A espada de bronze celestial reluziu formada em minha mão e foi bem a tempo, pois o monstro que tinha passado por mim surgiu na minha frente tampando minha visão.

Vi ele levantar sua espada e com um urro ele me atacou. Segurando o cabo da minha espada ao contrario, desviei do ataque do monstros e sem perder tempo enfiei contra corrente na lateral de seu corpo mandando-o para o Tártaro.

Com a visão a minha frente clara vi que todos os monstros que estavam em volta da fogueira tinham sido reduzidos a pó e agora que eu acabei com um dos que estavam fazendo a patrulha só restavam oito monstros que no momento estavam vindo com fúria em minha direção.

Sorri e me posicionei pronto para lutar.

– Peguem o filhote de Deus. – gritou um Arimaspe brandindo sua espada no ar.

Os dois cães infernais saltaram em minha direção e eu corri em direção a eles. Eu pude ver as garras deles próximas de mim, mas então dois disparos consecutivos da Magnum soou na noite e os dois cães infernais se transformaram em pó.

Os seis monstros que restaram por um segundo ficaram confusos e foi o que precisávamos.

Saindo de trás das arvores com seu arco em punho Nico começou a disparar flechas contra os monstros. Annabeth surgiu do outro lado disparando sua Magnum e eu cravei contracorrente contra o peito de um lestrigão que, estupidamente devo ressaltar, correu em minha direção.

– Parece que acabou. – disse Nico fazendo seu arco voltar a ser pingente.

– Ainda não. – falou Annabeth trocando o pente de sua Magnum e a guardando novamente no coldre. – Fiquem aqui, já volto. – Ela se pôs a correr em direção a casa.

– Ela esta bem apressada. – assenti para o que Nico disse vendo Annabeth entrar na casa. – Devemos ficar aqui mesmo, ou ir atrás dela?

– Melhor irmos atrás dela. Pode ter uma armadilha lá dentro. – falei. A segurança de Annabeth era mais importante para mim que uma ordem dela, não sabíamos o que tinha naquela casa.

Corri atrás de Annabeth com Nico logo atrás de mim. Chegamos na casa que estava com a porta da frente escancarada, mas antes se quer de pormos o pé para dentro Annabeth saiu da casa segurando algo em sua mão.

– O mapa. – disse Nico animado.

– São tão confiantes que nem pensaram em esconder algo precioso como isso. – falou ela balançando o mapa. – Antes de entrarmos na caverna precisamos examinar esse mapa e entrar em contato com os outros. Temos que sermos rápido, pode ter outro acampamento de monstros não muito longe daqui.

Annabeth nós guiou para dentro da casa, modesta por fora, modesta por dentro. A casa só tinha três cômodos, sala, cozinha e banheiro.

Na cozinha só tinha temperos e utensílios, nem uma geladeira ou fogão. O banheiro era nojento e o cheiro dele impregnava o ambiente.

Na sala só tinha uma mesa, uma estante com uma horripilante coleção de restos de animais e talvez humanos expostos nela como troféus, além de um cofre grande no canto da sala. Nem sofá, nem cadeiras, só isso.

Annabeth abriu o mapa em cima da mesa. Não parecia com os mapas de hoje mostrando as rotas em linha, era tudo com desenhos de como era em cada região com algumas coisas escritas ao lado de cada desenho ajudando em sua localização, mais ou menos como nos mapas dos piratas e bem no meio do mapa tinha o desenho de uma cabana ao lado de o desenho de cinco mesas familiares para mim, às mesmas do sonho que tive há quase um ano.

Minha Sabidinha olhou para mim e Nico e passou o nome de cada equipe que deveríamos entrar em contato. Em poucos minutos tínhamos marcado a posição de todos os sete grupos e indicamos o caminho que cada grupo deve seguir com a ajuda de Annabeth, ela sabia ler muito bem aquele mapa.

O nosso caminho era através da caverna e embaixo do desenho da entrada da caverna tinha as instruções de como passar por ela até chegar ao outro lado, uma passagem através de uma cachoeira que ficava perto das mesas de pedra.

Com uma decisão unanime nós três entramos na caverna cada um segurando uma lanterna. Segundo o mapa até chegarmos ao outro levaríamos de duas a três horas então poderíamos passar a noite na passagem da cachoeira. Teríamos uma grande vantagem lá.

Seguimos o caminho em silencio prestando atenção em tudo. Poderíamos escutar o barulho se alguém estivesse se aproximando de nós por trás ou usasse a passagem que esta a nossa frente, as paredes fariam barulho quando fossem abertas.

A sim, você leu certo. Se não tivéssemos o mapa e entrássemos na caverna quando caminhássemos alguns minutos só iriamos encontrar o aparente fim dela, mas na verdade a parede de pedras no “final” não seria nada mais do que uma porta que com a combinação certa abriria e revelaria o caminho pelo qual deveríamos continuar nossa caminha.

Foi isso que pensamos que encontraríamos, pelo menos Nico e eu.

Quando já fazia alguns minutos que estávamos caminhando pela caverna as luzes de nossas lanternas se “chocaram” contra a parede no “final” e não foi só nela.

Nico e eu sacamos nossas espadas e nos colocamos em posição de luta ao ver que tinha mais alguém na caverna. Mas logo relaxamos ao vermos melhor o que estava na nossa frente quando Annabeth focalizou sua lanterna naquele lugar.

Aparentemente um cara estava com o corpo completamente enrolado com correntes sentado no chão com as costas contra a parede lateral da caverna, suas roupas estavam sujas, uma venda cobria seus olhos e ele parecia que não tinha feito a barba nos últimos dias.

– Isso que é uma grande surpresa. – falou Nico levando sua lanterna na direção do cara acorrentado que se sobressaltou ao ouvir a voz do filho de Hades. Parece que ele estava dormindo.

– Quem esta ai? – perguntou o cara acorrentado levantando a cabeça. Sua voz soando poderosa e intimidadora. – Melhor responderem.

– É você? – Annabeth olhava incrédula para o cara acorrentado soltando sua lanterna no chão.

– O que foi, Sabidinha? – perguntei preocupado indo até seu lado.

– Quem falou isso? Revele-se logo. – ordenou bravo.

Ninguém falou nada, toquei no ombro de Annabeth que ainda olhava incrédula para o cara e isso a despertou do transi em que estava e ela correu até o cara acorrentado. Tocou em seu rosto com gentileza tirando a venda que lhe cobria os olhos.

Travei o maxilar apertando com força contracorrente.

– Art? – perguntou o cara confuso ao olhar para Annabeth.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo e que ele não tenha ficado muito confuso, no próximo terá algumas explicações que eu esqueci de falar. Reviews e recomendação são sempre bem vindos se quiserem mandar é claro.
Não vou enrolar aqui porque agora é hora de dormir, mas vou avisando que semana que vem não vou poder atualizar a fic, tenho que escrever TOW, então até daqui a duas semanas.
Muito obrigada a todos que leram o capitulo. Bjs ^.^



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