– Vocês parecem bem cansados. – disse a misteriosa criatura. – Por que não vem me enfrentar!

A criatura era feita de gelo. Era um grande dragão de gelo.

– Merda! Como vamos derrotar essa coisa?! – perguntei para Ayame.

– E como é que eu vou saber! – disse Ayame. – Para começar, aquilo deve ser uma marionete, então...

– Precisamos encontrar quem está o manipulando! – falei. – Vamos nessa!

039 – Saga of Hell: Endless Fights

– Vamos nessa!

Atacamos. Ayame atirava com a bazuca. Eu tentava cortá-lo com minha espada. Atigi seu braço esquerdo, mas isso não fez efeito nele. Ayame atirou no mesmo braço. Ficamos assim por um tempo, até Ayame parecer perceber algo.

– Ei, ouça isso! – disse Ayame. – Ataque-o na barriga como você fez agora, só que desta vez vou mirar na cabeça.

Fiz como ela mandou. Ayame atirou, e o monstro então caiu.

– Eu sabia. – disse ela. – Naquela hora em que Lion atingiu sua barriga, ele pareceu desnorteado. Então a cabeça e a barriga estão ligadas, de forma que se forem atingidas ao mesmo tempo, irão causar um efeito que não sei qual, e derrubar esse monstro.

– Muito bom, Ayame. – falei. – E posso presumir que o titereiro por trás dessa coisa está dentro dele.

O tórax se abriu. De dentro saiu uma mulher de cabelos longos roxos, olhos azuis e com um quimono laranja.

– Me descobriram. – disse a mulher. – Muito prazer, sou Kamikawa.

A mulher atirou uma espécie de bomba de fumaça. Ela então surgiu atrás de mim, e me esfaqueou.

– LION! – grita Ayame.

– Pelo visto você não é tão rápido. – riu Kamikawa. Ela me esfaqueou de novo.

– Por que você não ataca, seu idiota?! – pergunta Ayame.

– Foi mal. – falei. – Não posso atacar!

– Por que não?!

– Porque olha a bunda dela! – falei. – Olha! É a bunda mais perfeita que eu já vi! Não posso atacar uma mulher com uma bunda perfeita!

– ISSO NÃO É HORA PARA SER UM TARADO, SEU PERVERTIDO MALDITO!!!

Ayame atira em Kamikawa, mas ela desvia dos tiros com facilidade.

– Tsc! Uma filha da puta como você deve ficar calada. – disse Kamikawa que atira um raio em Ayame. Ela caí no chão toda ferida.

– AYAME!!! – gritei. Mas não podia fazer nada estando ferido.

CONTINUA NO CAPÍTULO 040