Kuro Kurono escrita por Mika Okamura


Capítulo 12
012 - There must believe in gods of death!


Notas iniciais do capítulo

''A Sorte está lançada''; ''Alea iacta est''
(Júlio César; 100 a.C- 44 a.C)



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Natsuki saca uma pistola Smith & Wesson Modelo 37 e atira. A bala atinge um demônio que passava por lá. Ele morre. E eu sinto que sua presença some.

– O que... Quem você é, na realidade... Natsuki...

– Eu sou uma guardiã.

012 - There must believe in gods of death!

A maneira como ela me olhava me fazia sentir um arrepio. Não entendia como ela sabia sobre Kurono.

– ‘’Guardiã’’? O que significa isso? – perguntei.

– Eu sou uma simples guardiã que tem como missão exterminar
demônios. – disse Natsuki. – Para ser, mas exato, eu sou apenas uma colegial.

– E que tipo de colegial anda armado? – perguntei. – E onde você pegou uma Smith & Wesson Modelo 37? Se não me engano, esse modelo de arma é usado pelos policiais!

– Esse tipo de arma não é só a policia que usa. – disse Natsuki. – Também sei usar uma Benelli M4 Super 90. Sei manipular bem uma Ithaca 37 e um AR-10. Sei manusear muito bem armas, tanto armas brancas quanto armas de fogo.

– Mas... Você...

– Eu aprendi a manusear armas... Desde pequena... Desde que ‘’ele’’...

– Natsuki...

– Agora, eu poderei finalmente libertar o mundo! O mundo poderá ser protegido por mãos de verdade!

– Natsuki... O que vem a ser um ‘’Guardião’’?

– ‘’Guardião’’... É por esse nome que somos conhecidos...

Eu ia perguntar o que ela está falando, mas escurece, e eu me transformo em Kurono.

– Ah... Finalmente pude conhecer Kurono. – disse Natsuki.

– Merda! Justo agora em que aquele cara ia falar alguma coisa! – falei.

– Não temas, Kurono. Eu posso fazer seu trabalho para que você descance.

– Ei, pirralha! O que você é?!

– Já disse... Sou uma guardiã. Mas, o nome mais comum para mim é exorcista ou sacerdotisa. – disse Natsuki. – Não gostaria de duelar comigo para decidir quem é melhor? Você, um espírito matador, ou eu, uma exorcista.

– Um duelo? – perguntei. – Mas que porra de duelo? Putz! Nada a ver!

– O quê?

– Olha, para começar, eu não luto com mulheres. – falei. – Não vou duelar com você! E não vou aceitar chantagens!

– Ah, então você tem medo de perder para uma garota? ♥ – pergunta Natsuki, rindo. – Então você admite que eu sou mais forte?

Aquilo me deixou com uma raiva profunda.

– Não sei o que você quer com essa luta. – falei. – Mas vamos nessa.

Natsuki sorri.

– Nosso duelo é o seguinte: Tudo começa com isso. – disse Natsuki tirando uma pedra do bolso da blusa. – Isto é uma isca de demônios. Assim que eu quebrar isto, vários yōkais e ayakashis serão atraídos para esta cidade. Aquele que conseguir matar um número grande de yōkais e ayakashis em uma noite vence! Uma regra simples e fácil de entender.

– Beleza! Gostei desse duelo. – falei.

‘’Impeça!’’ disse uma voz na minha cabeça. Era a voz de Noriaki. ‘’Isso é uma palhaçada! Ela vai colocar a cidade inteira em perigo por causa dessa bobagem toda!’’

– Nem pensar! – falei. – Isso vai ser algo bom para acabar com meu tédio! Acho que isso será algo divertido!

‘’Mas se ela fizer isso, as pessoas... ’’

– Foda-se os humanos. – falei de forma rude. – Eu não me importo com os humanos! Para mim, eles devem se fude! Não venha com esse
papinho pedante e moralista! Não há motivos para se preocupar com os seres humanos! Para mim, a honra é mais importante que um humano! Além disso, tenho convicções de que posso matar todos os demônios que vierem para cá!

– Hora. Parece que você está tendo um desacordo consigo mesmo. – disse Natsuki. – Bem vamos começar! – Ela quebra a isca. – Agora sim, a sorte está lançada! Tudo agora vai desmoronar! Em vez de ficarmos papeando, vamos correr contra o tempo para proteger a cidade, pois logo teremos de atravessar o Rubicão!

CONTINUA NO CAPÍTULO 013

http://www.youtube.com/watch?v=o1RN7B_F3B8


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