Quando O Amor Fala Mais Alto escrita por Samyy


Capítulo 22
Capítulo 21 - Esclarecimentos


Notas iniciais do capítulo

Por favor, ler as notas finais, obrigada, de nada.



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Nos capítulos anteriores de Quando o Amor Fala Mais Alto:

"- O ouro... O ouro acabou. Não conseguimos encontrar nem uma barra sequer."

" Encontrei uma maneira de resolver nosso problema com o ouro.

— Isso é fantástico, não? - perguntou animada. Se for um jeito de resolver problemas, por que ela estava assim? - Que maneira?

— Casamento...

— A senhora irá se casar? - havia um tom de surpresa em sua voz. - Vai se casar, sério? - surpresa e desapontamento. Não conseguiria imaginá-la com outro homem que não fosse seu pai... Seria... Estranho.

— Ah, não, não. Quem se casaria comigo? Velha e praticamente acabada. - falou rindo.

— Não acho que está velha e acabada! - disse indignada. - É muito bonita, mãe!

— Vindo de você é o maior dos elogios, mas não... - Hermione sorriu com o comentário da mãe.

— Então, quem vai se casar?

— Bom... Você, com o príncipe de Durmstrang. - até que compreendesse o que lhe era dito, seu sorriso se dissipou."

"-Eu não quero me casar!"

"A princesa foi sequestrada"

"- Rony, espera. É que... Bom, eu... Não quero voltar para casa. Você sabe de algum lugar em que eu possa ficar? Se não for incomodo, é claro...

— Bom... - ele pensou um pouco. - Tem a minha casa. Ela não é uma coisa que se diga: minha nossa, que casarão, mas acho que serve. E não deve ser tão confortável para você quanto o castelo."

"Quem é esta moça tão bela? - ela corou.

— He... - Hermione pensou melhor, se dissesse seu verdadeiro nome ela provavelmente saberia que é a princesa, e no momento não queria isto... - Mione, apenas Mione. - sorriu. Não estava de todo mentindo. Muitas pessoas a chamavam de Mione.

— Um belo nome para uma bela moça. - sorriu de volta. - Sou Molly, querida."

" - Mas me diga, de onde você veio?

— Eu... - ela encarou Rony nervosa, mas infelizmente o ruivo nada pode fazer. - De um lugar muito longe daqui, sim... Vocês nunca ouviram falar.

— Tente, nós conhecemos muitas cidades distantes.

— Tem um nome incomum, vocês não conhecem... - ela tentava enrolá-los até inventar um nome adequado. Olhava discretamente a parede atrás de algum nome estranho. - Bom, eu vim de... High Inquisitor, é... De lá!

— High Inquisitor? Tem razão, nunca ouvi sobre. - Arthur dizia pensativamente. - Mas fica exatamente onde?

— Oeste de Quibbler, próximo de During.

— Eu sei onde é During. - Fred ou George, falou.

— Sabe? - Hermione perguntou demonstrando falsa felicidade. Não que não estivesse feliz, mas e se eles quisessem visitar sua família?

— Sim, minha namorada é de lá.

— Ah, como você é burro George. Katie é de Turing! Não há como confundir Turing com During?"

"- NÃO! - era Rony, ele tinha a escutado e viera investigar. O ruivo acabara virando vítima também, com as mãos atadas. Como ele se movimentava demasiadamente, tentando se livrar das amarras, os homens lhe bateram algumas vezes. - Não, por favor, não façam isso!

— A gente vai fazer muito pior com seu namoradinho se ele não se comportar! - o primeiro homem ameaçou."

"- Esperem! - pediu a mulher de cabelos mal cuidados. - Deixem a garota. Ela precisa ter uma conversa de mulher para mulher."

"- O que eles te fizeram? - perguntou agoniado a sentindo soluçar contra seu corpo.

— Meu braço. - ela falou com dificuldade.

Ele precisou olhar os dois para achar. Os cortes profundos formavam a palavra

— "Sangue-ruim"! Por quê?

— Porque meu sangue é vermelho e não azul. - ela soluçava mais intensamente."

"- Não é normal estar quente desta forma. Acho que tem febre. - disse preocupado, com o semblante sério. - Acharei uma forma de nos levar embora.

— Eu confio em você."

"- Mione? - Hermione nem precisava olhar para saber a quem pertencia aquela voz.

— Creio que não serei capaz de fugir, Ronald."

"- Rony... - sua voz saiu como um sussurro, ele nem se moveu ou deu sinais de ter percebido algum som. Hermione apertou a mão com a qual ela a segurava e tornou a chamá-lo. Rony levantou a cabeça atônito, mas sorriu ao ver que ela o encarava.

— Que bom que despertou. - ele empertigou-se no banquinho em que sentava levando-o para mais perto da moça.

Aparentemente ele adormecera com a cabeça apoiada no braço da garota.

— O que aconteceu? - ela perguntou com a voz uma pouco mais forte.

— Desmaiastes enquanto fugíamos. - respondeu á medida que a ajudava a sentar na cama.

— Eu lhe disse que não seria capaz de ir muito longe! - Hermione fechou os olhos e recostou a cabeça na parede fria atrás de si.

— Como não? Onde pensa que estamos? Estamos em casa, nós conseguimos. Eu prometi a ti que sairíamos."

"- Senhor weasley, senhora Weasley, Fred, George, Carlinhos... - encarou a cada um enquanto dizia seus nomes. - Eu sinto tanto em lhes informar que não tenho sido totalmente verdadeira com vocês.

— O que quer dizer com isso? - todos, inclusive Rony, empertigaram-se em seus lugares.

— Vocês têm sido tão acolhedores comigo, me demonstrando compaixão, sem ao menos conhecer minhas raízes, de onde eu vim. E eu não retribui de maneira adequada.

— Hermione, o que você está fazendo? - Rony estranhou a forma com a qual ela falava. O que ela pretendia falando aquelas coisas?

— Hermione? Por que a chamou assim? - Fred e George perguntaram em uníssono.

Rony estava tão preocupado em descobrir o que ela pretendia que nem sequer notou como a chamou.

— Porque - Hermione começou a explicar - esse é meu verdadeiro nome. Hermione Jane Emma Annelize Sophia Diedra Jezebel Isabella Granger - disse em um fôlego só.

— Um instante. - Carlinhos se pronunciou pela primeira vez. - Se eu não me engano esse é o nome da...

— Princesa! - ela fechou os olhos e inspirou se sentindo culpada. - Espero que vocês tenha entendido tudo a essa altura, porque sim, eu sou a princesa que está desaparecida. Filha de Manuel e Annelize Granger, herdeira do trono de Hogwarts. Aquelas pessoas que nos sequestraram estavam atrás de mim."

— Eu sinto muito, muito mesmo. Eu sinto por todo mal e desespero que causei nas últimas horas. É tudo minha culpa! Mas acreditem em mim quando digo que não menti de todo. Eu quero dizer, me chamam de Mione em casa, e a convivência com a rainha estava se tornando insuportável. - sua voz estava embargada pelo choro contido a todo custo. - Eu não podia me casar com Harry Potter. Estarei salvando o reino, mas não é isso que quero para minha vida. E então eu fui sequestrada pela primeira vez. Rony, por acaso, me encontrou e me salvou. Serei eternamente grata por. Como não queria regressar ao castelo pedi a ele que me levasse para longe. Desde então tenho habitado este lugar, a casa de vocês. Eu menti sobre ter vindo de High Inquisitor ou During, menti porque, uma vez na vida queria ser tratada como uma pessoa normal, tendo uma vida normal.

Hermione despejou toda a verdade, jogando as cartas sobre a mesa, deixando que, finalmente, as lágrimas que tanto prendiam viessem à tona.

Como ninguém se pronunciou ela achou melhor prosseguir.

— Vocês têm sido tão bons comigo, e eu nem mereço. Há muitas semanas quero lhes dizer a verdade, mas não tive coragem suficiente. Tive medo. Eu sou a única culpada aqui, e entenderei se não mais me quiserem por perto. - abruptamente Hermione se levantou e saiu em direção ao jardim.

Rony fez menção de também levantar-se e segui-la, mas seu irmão mais velho, Charlie, o impediu com um puxão de braço.

— Ela precisa de um tempo só. - Arthur disse.

O lago da propriedade ficava mais encantador a luz da Lua. Cintilante e resplandecente.

Aquele era um lugar perfeito para espairecer. Todas aquelas palavras estavam, há muito tempo, instaladas em sua garganta. Era tão bom libertar-se de toda aquela mentira.

Suas lágrimas foram secas pelo vento cortante da noite. Seus braços desnudos arrepiados de frio, os dentes, chocando-se uns contra os outros. Sentada a beira do lago sentiu vontade de molhar os pés...

— Aqui. - após minutos no silêncio, Hermione assustou-se com aquela voz, mesmo tão conhecida, e com o xale que lhe fora colocado sobre os ombros. - Está fazendo muito frio.

Rony sentou-se ao seu lado enquanto Hermione aconchegava-se no xale.

— Oh Rony - encostou a cabeça no ombro do ruivo. - Fungou forte pelo nariz por conta do choro recente. - Obrigada.

— Por que fez aquilo? - Rony se pôs a acariciar os cabelos de Hermione, que já tinham voltado a crescer.

— Ora - lutou, novamente, contra as lágrimas que queriam voltar a cair. - Como eu poderia continuar a mentir para sua família depois de tudo o que fizeram por mim? Vocês mal têm com o que se sustentar, mas encontraram uma forma de abrir as portas, abrir seus corações para mim. Como eu poderia Rony? Como?

— Nós te entendemos! - Molly Weasley, acompanhada de seu marido. Eles estavam a, pelo menos, quatro metros de distância dos dois. - Nós entendemos perfeitamente e não nos importamos. Mione... Coisas materiais... Damos muito mais valor, mais importância aos sentimentos. Aprendi a amá-la como amaria uma filha, e é isso que importa. Não nos importamos com o que fizeram, os dois. Vida de gente da realeza é muito mais complicada do que pensei.

Hermione secou as lágrimas das bochechas e correu para os braços da senhora Weasley.

— Também amo a senhora. Obrigada por tudo, mesmo depois das dores de cabeça que certamente causei.

— Ora menina, fique todo o tempo que precisar.

Os dois homens presentes somente observavam a cena.

Hermione gostaria que Annelize Granger fosse tão compreensiva quanto Molly Weasley. Sentiria falta daquelas pessoas. Faria tudo que estivesse ao seu alcance para ajudá-los.

...

Até quando o clima de tristeza reinaria naquela parte do país?

Há semanas não se via um único sorriso verdadeiro, daquelas que vão de orelha a orelha, daquelas capazes de iluminar o canto mais sombrio de toda a terra.

A rainha Annelize era a que mais sofria. Não se via uma rainha tão abatida quanto. Quando seu sofrimento finalmente cessaria? Quando poderia olhar aliviada para o rosto de sua filha? Quando poderia constatar a vida em seus olhos novamente? Quando poderia ver que ela estava bem?

Isso a fazia se lembrar do dia em que dera a luz...

"[...]

— Você precisa empurrar com mais força! - a parteira que comandava o parto ordenava.

Ali havia quatro moças: a parteira, duas assistentes e a própria grávida. Não foi permitido que o rei Manuel permanecesse no lugar.

— Eu não consigo! - Annelize disse em um único grito. Suas forças estavam a se esgotar, não sabia como ainda não tinha desmaiado.

— Se não empurrar com mais força morrerão você e a criança. O rei ficará sem esposa e sem herdeiro!

Aquelas palavras serviram como incentivo, despertaram na jovem rainha uma energia descomunal. Annelize se empenhou ao máximo em seguir as ordens da parteira. Não se deu por vencida até que o parto se concretizou.

Mas havia algo de errado. Não houve choro inicialmente. Annelize achou que tivera dado a luz a uma criança morta. O desespero se abateu sobre a mulher, porém, mal se passaram alguns segundos, um forte estalo foi ouvido e o choro veio, preenchendo o cômodo real.

Nunca ficou-se tão feliz com um choro.

Annelize estava tão exausta, seus olhos pesando como pedras enormes. Contudo a vontade de conhecer o bebê se sobressaiu.

— Deixem-me ver. - pediu com a exaustão clara em sua voz.

A parteira aproximou-se dela com um pequeno embrulho.

— É uma menina.- contou.

Era a criança mais linda do mundo e era sua.

[...]"

A sensação que tivera ao vê-la, ao segurá-la pela primeira vez invadiu-lhe o peito. Precisava da filha, precisava dela ao seu lado, era a única pessoa da família que lhe sobrara.

...

Gina andava tão distraidamente que não percebeu a aproximação de uma figura masculina.

— O que fazes aqui tão sozinha?

— Harry! Você me assustou. - Gina pôs a mão sobre o peito esquerdo a fim de sentir os batimentos cardíacos.

— Me perdoe, não foi minha intenção. - desculpou-se. - Posso lhe fazer companhia?

Gina ponderou. Não era corretor estar em companhia de um homem que não fosse seu pai, irmão ou seu próprio marido, ainda mais se o sujeito fosse o futuro marido de sua prima e ela, como realmente estava, nutrindo sentimentos por ele.

— Claro, por que não? - tentou lançar-lhe um sorriso, mas nada saíra de seus lábios.

Estavam se encaminhado para três meses desde que Hermione desaparecera e Gina começara a se questionar se a prima ainda estaria viva. Não gostava nem de pensar na hipótese, mas seu sumiço estava demorando a ser solucionado.

Quando, enfim, voltaria a se sentar no banco de madeira em frente ao jardim real, em uma tarde silenciosa, simplesmente observando a sutileza das flores e conversando amenidades com Hermione?

Quando?

— Poderia eu saber o que se passa em sua cabeça neste exato momento? - Harry perguntou enquanto seguiam andando. Ele a espionava pelo canto dos olhos, tinha plena certeza de que Gina nada percebia, mas mal sabia Harry, a garota também o observava de vez em quando.

— Nada de especial. - não queria compartilhar seus pensamentos, mesmo que, ocasionado pelo desaparecimento de Hermione, os dois tenham se tornado amigos.

— Às vezes eu me pergunto onde estará Hermione.

— Essa é uma pergunta a que todos queremos saber a resposta...

De supetão, Gina parou de andar. Seus ombros se curvaram para baixo e seus olhos se encheram de lágrimas.

Harry não sabia o que fazer com aquela mulher chorando bem a sua frente. Não lembrava-se de ter passado por uma situação como aquela. Mas, para a primeira vez, Harry fez a melhor coisa pensável.

Simplesmente a abraçou.

— Está tudo tão errado... - quando Harry a abraçou pode, quase instantaneamente, sentir as batidas de seu coração, que batia rápido e descompassado. - Você vê o quanto todo mundo está triste? Estamos à beira da falência, é perceptível. Só não vê aqueles que não o querem.

— Ora, tudo será solucionado, você verá! - tentou consolá-la.

— E até lá? Pode parecer egoísta de minha parte, mas sabe o quão ruim é sentar-me a mesa todos os dias, tendo que encarar minha tia sofrendo visivelmente? Tendo que me fazer de forte para não desesperá-la?

Gina suspirou pesadamente. Gostaria, e iria, tirar todo o peso que carregava em suas costas. Não aguentava mais guardar certas coisas dentro de si.

— E ainda tem este bendito sentimento em mim que me faz querê-lo com todas as minhas forças! - rapidamente, ao perceber o que tinha dito, Gina afastou Harry e pôs as mãos sobre os lábios, como se pudesse pegar as palavras lançadas no ar.

Nenhum dos dois conseguiu sustentar seus olhares.

Há muito Gina já havia revelado ao garoto que sentia algo muito forte em sua presença, mas não daquela maneira tão direta.

— Gina... - após vários segundos de silêncio.

— Harry...

— Me permitir fazer algo?

E sem esperar respostas, Harry tomou o rosto de Gina entre as mãos e, gradativamente, para que ela notasse suas intenções e recuasse, pressionou seus lábios contra os dela, apenas para que soubesse qual era a sensação de senti-los, saber se eram macios ou ásperos, doces ou neutros.

Em um primeiro momento Gina não teve reação, contudo, quando Harry ameaçou aprofundar o beijo, ela afastou-o pela segunda vez aquela noite.

— Isso não é correto! - pôs-se a andar rapidamente, quase correndo, de volta ao castelo, que era iluminado apenas por archotes na entrada.

...

Hermione terminava de ajudar Molly com o jantar quando Fred e George adentraram a cozinha.

Nos últimos dias os dois andavam pela casa de segredos, sempre que alguém chegava ao cômodo onde estavam paravam na hora de falar. Aquilo já estava irritando Molly, que decidiu acabar com os segredos dos filhos.

Após todos os filhos presentes aquele dia (Rony, Fred, George e Charlie) e Hermione se sentarem a mesa, Molly achou melhor, porventura, por logo as cartas na mesa.

— Vocês dois! - ela indicou os filhos gêmeos com uma colher de pau que tinha nas mãos. - O que está havendo?

— Desculpe? - Fred perguntou verdadeiramente confuso.

— Não se faça de fingido. Por que os dois andam de tanto segredinho ultimamente? - exigiu saber

Os irmãos se entreolharam e assentiram.

— Bom, mãe, família, Hermione. - George começou.

— Nós temos um comunicado a fazer, de grande importância, se nos permitem.

Os dois limparam a garganta com um pigarro.

— Nós vamos nos casar! - a frase foi dita em uníssono.


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Notas finais do capítulo

Hoje, exatamente, completam 8 meses desde a última vez que postei um capítulo nesta história, e você, que está lendo, não sabe o quanto isto me entristece. Estive em um bloqueio criativo onde nada fluía, bloqueio que me influenciou diretamente.
Quem acompanha(va) esta e outras histórias sabe que eu sempre dizia que nunca iria abandonar minhas histórias, pois eu sei o quão chato é ler uma fanfic boa, da qual você está esperando a conclusão e o(a) autor(a) não a conclui (não que a minha seja a melhor, mas ok). Partindo deste princípio o mesmo não farei, não poderia, já que acredito que quem acompanha está tão ansioso quanto eu para saber como se dá o desfecho.
Enfim, me desculpem pela negligência, por favor, não se esqueçam de deixar sua opinião, é importante, nem que seja para desmerecer a história que não é lá essas coisas, uma vez que completarão 2 anos que a escrevo.



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