Quando O Amor Fala Mais Alto escrita por Samyy


Capítulo 11
Capítulo 10 - I Want To Be Free


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu vou contar uma história trágica (pelo menos para mim) que ocorreu ontem!
Era uma vez uma garota de apelido Samyy que estava escrevendo um capítulo para sua fanfic. Usando o Word Starter, ela estava prestes a terminá-lo. Mas por um infeliz acontecimento, o Word resolveu travar, e a fez perder grande parte do capítulo! A Samyy, ficou com tanta raiva que começou a xingar que nem maluca, e ela não é disso, mas a raiva foi tanta que ela não se aguentou, e está tentando achar a resposta de como conseguiu dormir aquela noite. Fim.
Então, eu tive que reescrever o capítulo, e não ficou tão bom quanto ontem! Vocês nem imaginam a raiva que estou sentindo... Mas felizmente eu conseguiu, e ai está, fresquinho para vocês!



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Só ouvia-se o barulho dos cascos do cavalo ecoando pela floresta. O animal parecia querer correr, mas seu condutor, Snape, o fazia andar calmamente.

Tinha chovido noite passada, deixando a floresta com um cheiro agradável de terra molhada. Ele estava ansioso para chegar logo ao seu destino, como estava!

Sabe a sensação de tudo estar dando certo? Ela dominava o estado de espírito de Snape, o deixando leve, capaz de voar. Tal era sua felicidade de ter os objetivos centrais atingidos.

O casebre ia se aproximando. Precisava de cautela. Nem ninguém, e muito menos Hermione, poderia desconfiar que ele estivesse por trás de tal façanha.

Cuidadosamente - para não sujar suas vestes de barro - ele desceu de sua montaria, e caminhou a passos abafados até a entrada do antigo casebre. Deu três batidas na porta e aguardou.

— Quem bate a porta? - uma voz, que ele reconheceu ser a de Draco, perguntou.

— Alguém que pode acabar com a vida que nem tem, caso não a abra! - respondeu mantendo um duro tom de voz.

Houve-se um ruído de arrumação, no qual se presume Draco e Crabbe estarem arrumando o lugar, antes de a porta ser finalmente aberta.

— Chefe, o senhor por aqui! A que prazer nós devemos a vossa ilustre presença? - Snape o encara seriamente estranhando suas palavras. Não tinha memória de tê-lo escutado dizendo algo tão... Certo(?).

— Obviamente não foi para vê-los! - adentrando o local percebeu o quão desorganizado estava.

Aparentemente os dois estavam jogando cartas e bebendo algo alcoólico. Três ou quatro garrafas se encontravam espalhadas na aparente sala de estar.

— Onde está Hermione? - perguntou diminuindo o tom de voz.

— Trancada, no último quarto ao final do corredor. - respondeu pomposamente.

— Perfeito. Ela sabe que vocês são seus sequestradores?

— Creio que não!

— Ela suspeita que eu esteja por trás de tudo?

— Provavelmente não.

— Ótimo, excelente, continue assim. Pelo visto ainda servem para algo! – falou mais para si, que para os dois presentes. – À noite, a alimentem. E depois, me encontrem. Na mesma hora e no mesmo lugar. Tenho outro serviço para vocês. – e sem mais nada a acrescentar, se foi.

Ainda era cedo, e o sol não tinha aparecido apenas por causa do mau tempo.

Hermione estava sentada em um canto junto à parede. Encolhida, abraçando seus joelhos. Era um tipo de tortura que estavam fazendo a ela? Não tinha graça, alia, qual tortura tem graça?

Era inevitável pensar em algo bom passando por uma situação assim.

Tinha pensando e mil e uma maneiras de tentar escapar, mas nenhuma pareceu boa o suficiente. Estava tomada por um desespero e aflição. Sentia falta de casa, de sua prima, das aulas, de sua mãe, mesmo depois de tudo, e até mesmo de Harry.

Tinha fome, frio e desejava ardentemente estar em casa. Um pequeno sentimento de culpa a tomou. Lembrou-se de quando queria que as coisas mudassem ao ponto de ela não precisar se casar com Harry.

Ele era um bom rapaz, mas não queria casamento com ele...

E agora estava nesse quarto, solitário, sem ninguém!

There's no joy in my heart, (Não há alegria em meu coração)

only sorrow (apenas tristeza)

And I'm sad (e eu estou tão triste)

as a man can be (quanto um homem pode estar)

I sit alone in the darkness (Eu sento sozinho no escuro)

of my lonely room (do meu solitário quarto)

And this room (E este quarto)

is a prison to me (é uma prisão para mim)

Ela acabou adormecendo naquela posição. Quando acordasse talvez sentisse as consequências. Não era o melhor jeito para descansar.

Draco, confiando inteiramente em seu amigo e comparsa, Crabbe, o deixou encarregado de levar a comida para Hermione. E como a pressa é inimiga da perfeição, apressá-lo, porque chegariam atrasados no encontro com Snape, foi um erro. Ele acabou cometendo o pior erro que poderia ter feito. Um erro que poderia lhe custar a cabeça. Um erro que jogaria todo o trabalho que Snape teve para pensar em um plano na lata de lixo.

Hermione acordou com a cabeça latejando e ainda incapaz de acreditar que estava ali. Era seu pior pesadelo, talvez até pior que aquele em que estava amarrada pelos pulsos, sem poder saber quem a mantinha prisioneira.

Mas olhando para a porta, percebeu algo diferente. Ela estava entreaberta, destrancada. Levantou-se tão rápido esperançosamente, que ficou tonta precisando se recompor. Depois andou tão depressa que nem notou o prato com comida no chão e espalhou seu conteúdo. Não importava, desde que ela saísse daquele lugar horrível.

Ansiava tanto a liberdade.

Andando pelo corredor, que dava acesso aos outros cômodos, viu o quão simples era o lugar. Não que se importasse, de maneira alguma, ela até admirava pessoas humildes, talvez por sua sede de lutar mesmo com poucos recursos.

Ao entrar na sala notou o quão seu ou seus sequestradores não eram higiênicos, pareciam não ter nenhuma noção de limpeza, ou até o significado da palavra arrumação. Cartas de baralho e garrafas vazias de bebida jogados em qualquer canto.

As janelas estavam do mesmo modo queno quarto onde estava, com madeiras, e mesmo assim havia pequenas frestas em que entrava pouca iluminação. Os móveis cobertos com lençóis brancos, para proteger da poeira e mofo, a porta de madeira quase descascando, as paredes mofadas... A porta!

Ela escancarou a porta, mas a mesma estava trancada. Não poderia ter sido tão fácil.

Ignorando as regras de éticas das princesas, ela chutou e bateu na porta tentando achar um modo de levá-la abaixo. Não obteve sucesso e ainda ficou desesperada. Sentiu o rosto molhar por lágrimas. Por quê? Por quê?

Olhando por uma fresta da janela conseguiu visualizar um pássaro subindo em uma árvore. Queria ser livre, livre para voar, quem sabe. Sentir o vento bater em seu rosto, a mesma sensação de cavalgar.

I look at window (Eu olho pela janela)

and what to I see (e o que eu vejo)

I see a bird (Eu vejo um pássaro)

way up in the tree (subindo em uma árvore)

I want to be free free (Eu quero ser livre, livre)

Free - ee - ee - ee (Livre-ee-ee-ee)

I want to be free (Eu quero ser livre)

like the bird in the tree (como um pássaro em uma árvore)

Após recuperar-se do choro sentido, tirando forças de qualquer lugar, ela se pôs a gritar por ajuda, ainda chutando a porta. Valia qualquer coisa para sair dali.

— Socorro! - gritava na esperança de alguém aparecer. - Por favor, alguém me tira daqui.

E quando ela achava que era impossível, eis que surge uma voz.

— Tem algum ai?

— Sim, me ajuda, por favor, eu fui sequestrada!

— Nossa... Como eu vou poder te ajudar?

— Eu não sei... Derruba a porta, eu só quero sair daqui.

— Tá bem, então... Fique longe da porta.

Nem precisou repetir duas vezes, ela se manteve o mais afastada que pode.

Com apenas um impacto, os estranho salvador conseguiu derrubá-la.

— Pronto, tudo sobre controle. - falou ele se gabando.

— Obrigada! Muito obri... - ao olhá-lo logo o reconheceu. - Você!


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Notas finais do capítulo

Bom, a música é do Elvis Presley, I want to be free, que por acaso eu achei e se encaixou perfeitamente no capítulo! Adivinhem quem é! Vou dar algumas dicas: ele é ruivo, vem de uma família enorme e não gosta do Bichento! Quem acertar ganha ele de presente!



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