POV Katniss.

Estou tão feliz. O dia da nossa viagem finalmente chegou e eu e Peeta estamos colocando nossas malas no taxi. As crianças estão no colo de Prim e Annie que estão aqui na minha casa para se despedirem de nós. Pedimos que não fossem ao aeroporto pois seria muito doloroso termos que nos despedir lá. Entao, agora que acabamos com as malas, precisamos dar um adeus rapido e não tão doloroso.

– Mãe, estou indo! - eu gritei na porta.

– Filha espere.. - ela gritou descendo as escadas.

– Venha rapido dona Effie! - ela deu risada, e logo me encontrou na porta.

– Oh minha filha! Vou sentir tanto a sua falta.. - ela me abraçou tão forte que eu quase me esqueci de como se respira.

– Mãe eu tambem vou, mas vai com calma, você esta me sufocando! - ela sorriu e soltou o aperto um pouco. - Dona Effie, você sabe que pode ir nos visitar sempre que quiser, serão sempre bem vindos..

– Eu sei filha, é que é dificil me acostumar sem você nessa casa!

– Voce vai conseguir mãe! - ela me deu um beijo na testa e eu retribui indo dar tchau ao meu pai e Prim.

– Katniss... - Prim se jogou no meu colo agora que não estava com nenhuma das bebes no colo. - Vou sentir sua falta!

– Eu tambem patinha. Já falei para a mamãe te deixar ir me visitar de vez em quando..

– Eba.. - nos rimos. - Agora vai logo antes que eu chore mais.

– Tudo bem! - dei um beijo nela e dei um tchau rapido ao meu pai que mesmo não querendo demonstrar estava emocionado com a minha partida.

– Mãe, Annie.. vou sentir falta de voces duas! - Peeta dizia enquanto as abraçava juntas.

– Eu tambem grandão! - disse Annie que ainda estava com Emma no colo.

– Filho, me ligue assim que chegar lá. E se precisar de alguma coisa pode avisar que eu chego lá em pouco tempo viu.. - Coin dizia enquanto abraçava Peeta tão forte quanto a minha mãe!

– Pode deixar mãe! Agora eu preciso ir.. - ele deu um beijo nela e na irmã. Pegou Emma do colo dela e me chamou para o taxi. - Vamos Katniss?

– Sim, vamos! - eu peguei Spencer com a minha mãe e dei uma ultima olhada na minha família, que eu sentiria tanta falta. - Tchau gente!

– Tchau! - todos responderam em coro.

Eu e Peeta entramos no taxi com as meninas e pedimos ao motorista que nos levasse ao aeroporto internacional de Los Angeles e assim ele o fez. Demoramos exatas 1h para chegarmos lá. O taxista parou o carro e Peeta me deu Emma no colo para que ele pegasse um carrinho para colocar as malas. O moço o ajudou e Peeta entrou guiando dois carrinhos com malas enormes em cada um deles. Fizemos o chek-in rapido, pois não tinha tanta fila, despachamos as malas e ficamos esperando na sala de embarque.

“Atenção passageiros do voo 341 com destino a California, o embarque será efetuado pelo portão 17. Tenham uma boa viagem.”

Dito isso, eu e Peeta levantamos rapido e fomos em direção a fila onde era o embarque. Logo já estavamos dentro no avião acomodados, com as bebes no colo.

– Esta nervosa? - Peeta perguntou segurando minha mão

– Um pouco.. - mentira, eu estou MUITO nervosa. Muito mesmo.

– Eu tambem estou. Ainda não acredito que estamos indo morar juntos! - ele estava animado.

– Pois é, e ainda estamos noivos! - eu tentei responder com a mesma impolgação que ele.

– E eu nunca estive mais feliz do que agora! - ele me puxou para perto colando nossos labios. Um beijo rapido.

Nos separamos quando ouvimos que o avião ia decolar. Spencer dormiu no meu colo, e Peeta conseguiu fazer Emma dormir tambem. O voo foi rapido e a aeromoça avisou o pouso na California. Nos descemos, pegamos nossas malas na esteira com um pouco de dificuldade, pois eram muitas bolsas e eu estava com as duas bebes no colo enquanro ele pegava todas as malas. Nos direcionamos a saida do aeroporto e esta bem abafado aqui na California. O Sol batia nos nossos rostos, então tive que parar para colocar bonés nas cabecinhas das bebes, alem de passar protetor nelas. Peeta chamou um taxi e nos fomos para a nossa mais nova casa.

Andamos de carro por mais 30min antes de pararmos a frente de uma casa enorme. Os portões eram altos, e a casa bem, quando Peeta disse que era uma casa eu achei que fosse uma casa, e não uma Mansão. Peeta apertou o botão para que os portões abrissem e o taxi adentrou a grande casa, parando a frente da porta de entrada.

– Peeta que linda! - eu estava maravilhada.

– Pois é.. meu pai fez o projeto dela e mandou construirem. Sabe, minha família sempre teve muito dinheiro, e meu pai acabou fazendo essa casa para nós, só que com a morte dele, minha mae não quis morar aqui! - ele sorriu torto e abaixou a cabeça indo ao carro pegar as malas.

Eu entrei na mansão e uau, era tudo o que eu conseguia dizer a cada comodo que eu entrava. Fui até a sala e coloquei as meninas no sofá, cercadas por almofadas, e ajudei Peeta a retirar as malas do carro. Colocamos as bolsas no quarto, e eu rapidamente liguei para o pessoal que viria montar o quarto que meu pai havia comprado para as meninas. Por sorte o pessoal da loja da California tinha tudo, ou seja, não precisariam mandar vir de Los Angeles o que demoraria o dobro do tempo. Eles disseram que chegariam por volta das 16h30min. Já eram 14h e eu e Peeta ainda arrumavamos a casa ao nosso gosto. O nosso quarto é lindo. É grande e espaçoso, tem uma linda e enorme cama de casal no meio, paralelo a grandes janelas com uma decoração bem rustica. Nos jogamos em cima da cama exaustos e Peeta logo estava em cima de mim.

– Precisaremos estrear essa cama, não? - ele sorria malicioso.

– Peeta, agora não né! - eu sorria tambem.

– Ah Katniss! - ele reclamou.

– Peeta, as crianças estão lá em baixo e daqui a pouco o pessoal do quarto delas vai chegar para fazer a montagem.

– Mas.. - eu o interrompi.

– Mas nada. Respeite sua noiva!

– Ta tudo bem! - ele me deu um selinho.

– Mas quem sabe mais a noite hã? - foi a minha vez de sorrir maliciosa.

– Agora eu gostei! - ele colou nossos labios e dessa vez foi um beijo mais urgente. Sentia falta disso. Desde que as bebes nasceram e eu tive que cuidar delas, eu e Peeta pouco tivemos tempo para ficarmos a sós. É bom ficar aqui com ele nesse momento só nos dois. Nos separamos quando o ar se fez necessario e nos levantamos para continuar com a arrumação.

Os homems que vieram montar o quarto das meninas chegaram com o caminhão e tocaram o interfone pedindo permissão para adentrar os portões da casa. Peeta depois de olhar pela camera, deixou que eles entrassem e logo começaram a entrar com as coisas. Fiquei na porta do quarto acompanhando tudo o que eles faziam, e me certificando de que estava tudo sendo feito direitinho. Peeta estava ocupado arrumando as coisas no nosso quarto enquanto eu apenas dizia como queria cada detalhe no quarto das meninas, que modestia a parte, estava ficando lindo. O quarto todo era em tons brancos e super delicados, com mobilia de estilo antigo. Tudo escolha de Dona Effie que adorava coisas assim.

Os homens sairam de casa já eram quase 19h, e as meninas mal haviam acordado ainda. Elas estavam deitadas no sofá desde que chegamos aqui e lá ficaram. Devem estar cansadas, só não sei do que! Eu e Peeta as pegamos gentilmente e as levamos para o quarto tentando não acorda-las. Subimos para o quarto delas e colocamos cada uma em um berso e fomos para o nosso quarto.

– Acho que eu vou tomar um banho, você vem comigo? - Peeta perguntoi já tirando sua roupa.

– Eu queria muito, mas estou tão cansada que acho que preciso tomar um banho sozinha para relaxar.. - eu disse quase morrendo na cama.

– Tudo bem.. - ele sorriu e entrou nu no banheiro.

Peeta nu era uma coisa muito tentadora. E como eu havia prometido mais cedo, disse que estreariamos a cama. Entao vou até o closet, que é enorme e escolho uma camisola bem sexy, junto com uma calcinha para usar quando sair do banho. Peeta sai do banho com uma toalha amarrada na cintura e vem até o closet onde estou. Escondo as peças que escolhi para que ele não veja e vou saindo de fininho enquanto ele se troca. Vou ao banheiro rapido. Assim que entro debaixo da agua é como se aquilo fizesse magica aos meus musculos cansados e doloridos. Meu corpo inteiro relaxa e eu sinto como se estivesse novinha em folha. Meio a contra gosto desligo o chuveiro, me enrolo em uma toalha e me seco rapidamente, colocando as roupas que havia escolhido para Peeta. Penduro a toalha, e me preparo para a noite que esta por vir com ele. Respiro fundo algumas vezes como se fosse a primeira vez que eu e ele fariamos sexo. Coloco a mão na maçanete e a rodo para o lado direito abrindo-a. Coloco meu corpo apoiado no batente esperando que Peeta me olhe. Ele esta deitado na cama, apenas com o seu short de dormir azul, lendo uma revista sob as luzes dos abajures do quarto.

– Humhum. - eu pigarreio quando noto que ele não para de ler a revista.

– O que foi amor? - ele ainda não me olhou.

– Nada.. - fiz uma voz bem sexy e ele percebeu levantando seu olhar para mim..

– Katniss.. hã.. é! - ele não sabe o que dizer.

– Ficou sem palavras amor? - eu disse mais sexy que antes e começei a andar para a cama rebolando.

– Voce não devia fazer isso! - ele disse enquanto me comia com os olhos.

– Gosta do que ve? - eu passei a mão pelo meu corpo, parada na ponta da cama

– Muito! - ele se ajoelhou na cama e me puxou para ele.

– Que bom, porque é tudo pra você! - provoquei roçando meus labios nos dele.

– Não brinca comigo Katniss! - ele respondeu de olhos fechados..

– E qual seria a graça sem provocação? - passei a mão pelas suas costas fazendo ele se arrepiar.

– Não vai reclamar depois! - ele me olhou fundo nos olhos.

– Reclamar eu? Estou quietinha.. - eu beijei seus labios, e ele logo retribuiu.

Peet me puxou para mais perto ainda. Ele sentou na cama e me colocou sentada no seu colo. Eu podia sentir sua ereção roçando contra minha intimidade, e aquilo fez eu soltar um gemido baixo. Ele sorriu entre o beijo, e logo separou por falta de ar. Desceu seus beijos por meu pescoço e colo me provocando antes sem tocar meus seios, ele beijava no vale entre eles. Eu joguei a cabeça para tras em aprovação, e ele puxou meus cabelos com certa voracidade me fazendo gemer. Arranhei suas costas como incentivo, e ele me deitou na cama, ficando por cima de mim.

– Voce esta um tesão nessa camisola! - Peeta disse enquanto passeava a mão pelo meu corpo coberto pela camisola.

Eu apenas sorri, passando a minha mão por seu peito e descendo mais, até chegar ao cós da sua bermuda. Passeei a mão por todo o elastico do short antes de começar a abaixa-lo. Peeta se levantou para que eu tirasse, e logo ela estava jogada no chão do quarto. Ele se voltou para mim, me colocando por cima, enquanto subia minha camisola. Levantei os braços ajudando ele para que a peça saisse, e logo nós estavamos apenas com as roupas intimas. Virei nossas posições novamente e Peeta moldou meu seio nu com uma mão, enquanto beijava o outro. Ele sugava, lambia, e beijava meus mamilos já excitados. Eu gemia cada vez mais, jogando a cabeça para tras em total aprovação. Ele desceu seus beijos pela minha barriga, até chegar a minha calcinha, que retirou com certa maestria a jogando pelo chão tambem. Se posicionou no meio da minha perna e beijou minhas coxas, me fazendo delirar. Olhou para mim como se pedisse permissão para tocar minha intimidade, e eu apenas gemi. Ele entendeu como um sim, e logo lambeu minha entrada, e depois meu clitoris. Eu estava enlouquecendo antes de ele me pegar totalmente de surpresa penetrando dois dedos em mim.

– Aaaaah, Peeta! Oooh.. - eu gemi e ele fez mais.

– Voce gosta assim Kat? - ele me penetrou mais rapido.

– Siim.. ooh!. Assim Peetaaa.. - eu agarrava o lencol com tanta força e me contorcia pela cama, sentindo o orgasmo de aproximar em meu baixo ventre. Ele percebeu pelos espasmos que a minha perna fazia, então ele parou e eu o olhei em desaprovação.

– Fique calma. Voce vai gozar, mas comigo dentro de você! - mordi os labios enquanto ele lambia os dedos que haviam me penetrado. - Sabia que seu gosto é otimo.. - ele me beijou.

Inverti nossas posições ficando por cima novamente, e me direcionando rapidamente para a sua cueca. Retirei-a e logo vi seu membro duro e pulsante. Peguei com uma mão, e começei a masturba-lo. Ele gemia alto meu nome, e se contorcia na cama.

– Oohh, Katniss! Isso é muito boom.. - ele dizia.

Sem aviso previo coloquei sua glande na minha boca, e ele apenas segurou meus cabelos com força me dando mais vontande de continuar. Assim, deslizei a boca por todo seu comprimento fazendo ele delirar.

– Aaah Katniss, sua boca é uma delicia! - ele gemia.

– Voce gosta Peeta? - disse lambendo seu membro.

– Muitoo.. aaah.. que delicia! - fiz por mais uns momentos quando começei a sentir seus espasmos na perna e parei igual ele fez comigo! - O que foi? - ele me perguntou confuso. Subi a cama com as pernas e braços em volta de seu corpo ate parar cara a cara com ele.

– Voce vai gozar amor, só que dentro de mim! - fiz a voz mais sensual que consegui encontrar e mordi os labios.

Peeta me beijou com certo desespero e logo depois mais calmo, com paixão. Ele ficou de joelhos na cama e como se eu não pessasse nada, levantou meus quadris me deixando de quatro na cama.

– Vamos ver se você tambem é gostosa assim! - ele passeou o seu membro pela minha entrada antes de me penetrar de uma só vez.

– Ooooh Peeta! - eu gemi.

– Aaah, Katniss! Sim, você é gostosa de qualquer jeito. - ele puxou meus cabelos e me fez olhar para ele. - Olhe para mim.. quero que você veja quem esta te dando prazer, sua safada!

– Aaah, Peeta. m....mais! Vai mais forte.. vaai.. aaah! - eu gemia cada vez mais alto e ele me penetrava cada vez mais forte!

– Assim? - ele provocou;

– Siim.. aaah! Mais fundoo, Peetaaa.. aah! - ele fez o que eu pedi e eu senti os espasmos novamente e Peeta teve que me segurar pelos quadris pois eu não aguentava mais meu peso.

Gozei com mais algumas estocadas fortes de Peeta, e ele logo se juntou a mim, jogando seu peito contra as minhas costas. Continuamos nessa posição até sentirmos força para sairmos dali. Peeta saiu de dentro de mim e se deitou ao meu lado na cama, me puxando para deitar mais perto dele.

– Voce me deixa louco futura Senhora Mellark! - ele beijou minha testa

Apenas sorri e fechei meus olhos para dormir.

– Amanha iremos a praia. Quero exibir minha noiva gostosa para todos! - ele sorriu e eu dei um tapinha em seu peito.

– Então vou usar o menor biquine que eu tenho! - provoquei.

– Nem pensar! Você é só minha ouviu.. - nós rimos e finalmente cai no sono.

Continua...