Minha Nova Vida - Hermione R. escrita por Patronus Moonstone


Capítulo 6
Capítulo 5 - Transformação Pate 1


Notas iniciais do capítulo

oiii gente, eu dividi o cap. porque a budega tava ficando muito grande.
Desculpa qualquer erro que pode ter aí, eu não revisei, só passei aquela revisão do word (que é de pobre e não tem em português BR, só em PT)



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Como Pansy disse fomos direto para as masmorras, depois de virar um monte de corredores estreitos, chegamos em um corredor largo e com portas dos dois lados iluminado com tochas medievais. O lugar é realmente assustador, uma das portas estava entreaberta e foi por ela que vi um Vincent Cabe sair todo sujo carregando um balde cheio d’água preta.

Por essa eu não esperava.

— Finalmente chegaram, a gente precisa de ajuda pra limpar isso aqui — ele resmungou quando nos viu.

— O quê? Eu não vou estragar minhas unhas limpando salas desabitadas de poções — Pansy respondeu. Eu ainda estava processando a ideia que o “Armário Crabbe” tinha a capacidade de pensar. Acho que ele percebeu isso pois me disse:

— Que foi? Também achava que eu era tão inteligente quando uma porta e que minha única preocupação era o quanto de comida eu conseguia colocar na boca? — Ele levantou uma sobrancelha e eu me senti ruborizar quando confirmei com um balanço de cabeça — Foi o que imaginei.

— Por que vocês não pedem para os elfos domésticos limparem isso aí? — Pansy sugeriu.

— Porquê não podemos chamar os elfos da família para limpar essas coisas, estamos proibidos lembra?

— E os de Hogwarts? — Eles se surpreenderam quando viram que fui eu que disse isso.

— Não podemos impedi-los de contar para os professores ou Dumbleodore — Crabbe me explicou — Isso seria um grande problema.

— Ah… E Monstro? — Disse me lembrando daquele bicho resmungão que fica na ordem — Ele é de Potter mas antes pertenceu aos Black e… bem… ele quase se matou quando virou senhor de um “mestiço imundo”. Acho que se Malfoy o chamasse ele viria, já que ele também é um Black e tem sangue puro. Acho que ainda não foi proibido de procurar por nenhum de seus antigos senhores, só de contar para qualquer pessoa os planos da Ordem. — O FALE me pareceu uma ideia tão absurda nesse momento.

— Isso pode funcionar — Eles responderam em uníssono com um sorriso se formando nos lábios.

∞-∞-∞

A ideia de chamar Monstro deu certo, mas perdemos a manhã toda só na limpeza do laboratório, onde estava reunida a ‘gangue’ da Sonserina: Malfoy, Crabbe, Goyle e Zabini, mais eu e Pansy.

Tínhamos que falar sobre a tal poção antes de começar a prepara-la, eu nunca tinha ouvido falar sobre nada parecido, queria saber os efeitos colaterais, o que ia acontecer comigo. Não tive tempo para pesquisar.

— Bom, para começar mesmo que você tivesse acesso a sessão reservada da biblioteca não acharia nada, é uma receita de família — Draco começou — ela foi criada pelos primeiros Parkinson e passada de geração em geração. Como com o tempo as famílias foram se misturando algumas outras famílias tiveram acesso a receita.

— É obvio que não publicaram essa descoberta, afinal, de que adianta ter sangue puro se qualquer um pode também? — Pansy continuou — Antigamente os ingredientes usados eram extremamente comuns, você poderia compra-los em qualquer esquina ou colhe-los em qualquer sarjeta, só que de uns anos pra cá esses ingredientes se tornaram raros de tanto uso.

— Conseguimos os ingredientes com o Professor Snape falando que era para um projeto pessoal, já o preparo da poção é tão simples que até mesmo Longbotton faria com perfeição, mas vai demorar um pouquinho — Zabini explicou — Greg vai faze-la.

— Quando você tomar a poção você tem que sentir uma dor de cabeça insuportável e depois e vai sangrar um pouquinho, aí começará aparecer em você algumas características comuns:

- Cabelo provavelmente mudará de cor;

- Cabelos sedosos e;

- Olhos únicos. — Crabbe listou

— E só aí saberemos se funcionou, caso não acontecer nada disso você vai ter que tomar água de duende para tirar toda a poção do seu sistema, senão você morre intoxicada. — Goyle concluiu e, Merlin, ele é assustador.

— Ok — eu disse, ainda com os olhos arregalados. Eu vou sangrar? Sentir dor de cabeça insuportável? Como alguém faz isso por livre e espontânea vontade? Melhor pensar nisso depois, tipo… Quando eu sentir.

— Enquanto Greg prepara a poção a gente vai para o meu quarto na Sonserina, e eu e as garotas vamos te ensinar a se vestir, os meninos levam a poção lá, tudo bem? — Pansy meio que mandou, o tom não deixava escolha.

Saímos do laboratório e voltamos para os corredores, caminhamos em silêncio com cada uma perdida em seus pensamentos.

Eu ficava listando motivos para não me arrepender de ter aceitado essa loucura, Pansy eu não sei mas continuamos assim até pararmos de frente a uma parede, olhei-a para questionadoramente e ela me retribuiu com um olhar de “olha e aprende”

— Elfos Domésticos — A parede começou a se abrir como no beco diagonal, e o lado de dentro… UAU! É extremamente luxuoso¹, atravessamos até uma porta a esquerda. Podia sentir o olhar dos outros furando nossas costas. A porta dava num corredor com mais portas, com a iluminação verde por causa do lago que se conseguia ver através do teto, andamos quase até o fim e paramos numa porta que tinha escrito em dourado:

“Astória Greengass

Millicent Bulstrode

Pansy Parkinson”

Ao entrar fiquei ultrajada, elas tem um quarto só pra elas, e ele é enorme, com direito a cama Queen Size de dossel, banheiro próprio e closet. Greengass e Bulstrode estavam cada uma em uma cama folheando revistas de moda e tinha mais um montinho no chão.

Elas se voltaram para nós quando a porta foi fechada, em silêncio, me analizaram de cima a baixo e concluiram:

— Você vai dar trabalho.


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Notas finais do capítulo

¹ Eu não consegui descrever o Salão comunal da sonserina, então imaginem ele como vocês sempre imaginam.
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Até o próximo cap.
Kises e patronos.