Minha Nova Vida - Hermione R. escrita por Patronus Moonstone


Capítulo 4
Capítulo 3 - A conversa


Notas iniciais do capítulo

Nossa eu sofri um surto de anciedade escrevendo esse cap. Reescrevi umas partes um monte de vezes só porque achei que não estava bom ainda, espero que gostem.



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— O que quer Granger? — Parkinson indagou em sua habitual voz esganiçada

— Conversar, apenas conversar — Respondi de cabeça abaixada.

Podia sentir os dois pares de olhos frios me analizando de cima a baixo, de baixo a cima, por fim pude ouvir a voz fria e arrastada de Malfoy dizendo:

— Siga-nos — e me deram as costas.

Sem exitar, os segui até uma sala vazia, ele segurou a porta para Pansy e esperou que eu entrasse para fexar a porta colocar-se ao lado dela me olhando, como se estivesse ordenando eu começar, foi o que fiz.

— Precizo de ajuda — direto ao ponto. A sala ficou em um silêncio incômodo por alguns istantes. Quando respirei fundo e me preparei para por tudo pra fora… Eles começaram a rir.

Por um momento eu me achei a pessoa mais idiota do mundo. Por que eles me ajudariam? Por que se importariam com alguém como eu? Eu sou a sangue ruim da Granger afinal.

— Por que a gente te ajudaria? — Não sei o que me levou a fazer isso mas quando percebi já estava contando tudo: do meu medo de não ser aceita quando cheguei no mundo bruxo, na minha sede de conhecimento para provar para todos que o meu sangue não me tornava pior que os outros, no quanto eu tinha medo de ser expulsa por não ser digna de estar entre tantas pessoas tão melhores que eu, no quanto eu me senti especial quando Viktor me chamou para o baile, no quanto eu me senti importante quando consegui fazer com que a AD desse certo, em quanto eu fiquei feliz quando achei que meus sentimentos por Ron fossem recíprocos, contei sobre meu secreto relacionamento com o meu ex-melhor amigo e em como ele me deu um fora e como eu me senti com tudo o que ele me disse, terminando na minha ideia maluca:

— …Então eu pensei que um de vocês ou os dois talvez pudessem me ajudar, já que bem… Ninguém conhece meus defeitos melhor qua vocês, esfregam eles na minha cara toda hora… Pensei que talvez vocês pudessem me ajudar a me livrar deles. Acho que eu estava enganda, com licença — Abaixei a cabeça de novo e fui em direção à porta mas antes que eu alcançasse a maçaneta ela havia sido trancada magicamente.

Visivelmente surpresa, me virei para ver uma Pansy Parkinson apontando a varinha para a porta, Malfoy apenas me deu um olhar de espera aí. Eles conversavam em susurros e meus olhos e minha boca se juntaram para formar um sorriso de esperança.

∞-∞-∞

— Você não está pensando em ajuda-la, está? — Draco perguntou à Pansy em um tom quase inauditível.

— Ah Dray, pense um pouco, ela é uma garota realmente incrével e ninguém dá valor a ela. A gente só a despreza por causa do sangue troxa. — Pansy susurrou e esperou que Draco lesse as entrelinha para continuar.

— Aaaaaah não! Você não está pensando nisso que eu estou pensando que está né? — Indagou Malfoy.

— Se ela concorcordar eu acho que pode funcionar, aí ela esfrega na cara do Weasel o quanto é melhor que ele. — Concluiu Pansy

— Você só quer ajuda-la por cousa do ego ferido?

— Draco meu amor, você não tem ideia do que ela está sentindo, você é um cara, jamais entenderia o lado sentimental de uma mulher. — Zombou. Ele parou para pensar um momento, franziu as sombranselhas, apertou os lábios, enão concluiu:

— E se ela não aceitar?

— Aí a gente sai andando como se nada tivesse acontecido — terminou Pansy com um sorriso satisfeito. Draco suspirou e voltou-se para Hermione que estava sentada em uma cadeira afastada, os olhando com um brilho estranho.

∞-∞-∞

— Granger, a gente pode te ajudar… — eu ia interrompe-lo para agradecer mas ele não permitiu — Mas… Tem uma condição.

— Eu aceito qualquer coisa — acho que minha voz saiu um tanto quanto desesperada.

— Até mesmo abandonar sua ancestralidade trouxa e para se tornar sangue puro? — Parkinson perguntou, me surpreendendo com sua voz aveludada.

Eu abri e fexei a boca várias vezes, com meus olhos arregalados em espanto. Isso é possível mesmo? Eu estou disposta a abandonar minha família e meu sangue só para ser aceita em pelo menos alguma coisa?

Passei muito tempo pensando até que Parkinson na mesma voz de anteriormente interrompe minhas divagações:

— Pense muito bem Hermione, saiba que se você aceitar não terá volta — Dito isso, Malfoy passou a mão por sua cintura, ela destrancou a porta e juntos saíram de volta para os corredores de Hogwarts.

Fiquei estacada no lugar por um tempo, até que tomo minha decisão e saio correndo ao encontro deles.

— Draco! Pansy! — Eles pararam e se voltaram para mim — Eu aceito!

Eles apenas sorriram.


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Notas finais do capítulo

E aí ? O que acharam? Ta ruim de mais?
Kises e um patrono pra todo mundo que ler.