Minha Nova Vida - Hermione R. escrita por Patronus Moonstone


Capítulo 18
Capítulo 16 - Um momento sozinhos


Notas iniciais do capítulo

Oieee, espero que não se decepcionem, sou uma verdadeira tragédia no quesito romance mas prometo que vou melhorar.
Era para o cap ter saído antes, mas... o meu PC é uma bosta e não tem nem o pacote office básico, então eu escrevo os cap. nos Docs, e adivinha o que aconteceu? Sim eu perdi ele inteirinho. ¬¬'



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Entreguei o bilhete a ela pessoalmente mais por impulso do que por outra coisa, apesar de eu achar que as chances de ela vir por um bilhete entregue pessoalmente seriam maiores do que um bilhete entregue via coruja.

Eu quase interferi na briga mas ela se defendeu muito bem sozinha, essa é uma das qualidades dela, não que eu já tivesse notado antes mas desde o acordo não paro de tentar lista-las, acho que faço isso para tentar me convencer de que não vou me arrepender.

Agora é só espera-la.

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Eu não queria que ninguém me encontrasse, no dormitório seria fácil, na biblioteca seria óbvio, na sala precisa, bem... aquele lugar me trazia lembranças não agradáveis.

Me encaminhei para as masmorras, com sorte encontraria uma das meninas, nós iriamos para o quarto delas e faríamos o tipo de coisa que nunca fiz antes com as garotas da minha casa, seja lá o que amigas fazem quando se trancam em seus quartos e ficam rindo felizes. Não é como se desse para fazer essas coisas com Harry e Rony.

Só encontrei um problema: não me lembrava o caminho para a Sonserina, e fiz tantas curvas enquanto andava divagando que não sabia como voltar. Parei para pensar num modo de chegar a algum lugar conhecido, procurei pontos de referência, qualquer coisa, nada.

Já começava a andar em círculos quando me lembrei que estava em Hogwarts e podia usar magia a vontade, idiota, como se esquece de um troço desses? Tateei os bolsos da capa a procura da varinha e acabei encontrando algo que não me lembrava de ter.

Peguei o pergaminho para me lembrar que Snape havia me dado, ao ler não pude evitar de levantar uma sobrancelha.

" Encontre-me em meu escritório nas masmorras hoje após o jantar.

SS"

Ótimo, meu dia não pode melhorar mais.

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Com o auxilio de uns feitiços cheguei na sala de poções, o escritório de Snape, como o dos outros professores, ficava nos fundos. Bati secamente na porta e aguardei, ninguém veio, bati de novo, ninguém veio.

Ele tinha me chamado, ele tinha que me atender. Nem precisei forçar a porta, no momento que ia tocar a maçaneta Snape abre a porta de repente.

Ao olhar para mim dá um passo para o lado, de dentro do escritório sai o velho Dumbleodore, ele tinha uma cara nem um pouco satisfeita, estava realmente bravo. Ao passar por mim dirijo-o maior olhar de ódio que tenho, por culpa dele as coisas estão desse jeito agora,  eu poderia ter crescido numa família de verdade, não que a família que eu tive não fosse boa, eles eram pais incríveis, mas tudo muda quando você descobre que tudo o que viveu foi uma mentira.

Eu e Snape acompanhamos o velho com o olhar até ele sair de nosso campo de visão, ele também não parecia estar nem um pouco satisfeito com a conversa que tiveram, ou seria discussão?

- ...iddle? - Uma voz estava me chamando, acho - Milady?

Olhei para ele confusa, ele provavelmente achou graça da minha confusão. Emburrei.

- Desculpe, prefere que eu a chame como?

- Hermione, me chame de Hermione.

-Her... Mione - ele provou a palavra - você não acha cedo demais para me referir a você pelo primeiro nome?

- Nós vamos nos casar, não vamos? - ele assentiu - acho que seria um grande primeiro passo na nossa... han... Relação.

Ele apenas assentiu novamente e indicou para que eu entrasse.

- Siga-me esse não é um ambiente adequado para esse tipo de conversa.

Enquanto me encaminhava para a porta no fundo da pequena sala notei como tudo naquele lugar era para torna-lo assustador, desde os ingredientes para poções boiando nos frascos até as cores escuras tornando o lugar mais sombrio com o tremular das velas, o lugar não tinha janelas, qualquer um se sentiria sufocado ali.

O choque é realmente enorme após ver o que há atras da porta. A sala de estar dos aposentos dele era tão aconchegante que não combinava com o que imaginamos.

O piso era de madeira escura, havia dois sofás de veludo negro formando um semi-círculo em frente a lareira, uma grande janela estava enfeitiçada para mostrar o céu estrelado do lado de fora. Havia um curto corredor com duas portas, e noutro lado mais uma - quarto, banheiro e laboratório, provavelmente - na sala havia ainda certo ponto onde um tapete feopudo demarcava onde acabava a sala de estar e começava a sala de jantar, com uma pequena mesa em mogno e quatro cadeiras. Além disso, haviam pequenas mesas encostadas nas paredes com vasos com flores e objetos pessoais, nas paredes, quadros e candelabros tornavam o local mais iluminado.

Fiquei impressionada, quem imaginaria que aquele cara carrancudo vivia num lugar assim?

- Aprecia? - Snape perguntou.

- Sim, é... - busquei por um adjetivo adequado - bonito.

- Fico satisfeito que gostou.

Ele fez um gesto indicando para sentarmos no sofá macio.

- Aceita uma xícara de chá?

- Sim, por favor - aceitei para não ser indelicada - com açúcar.

Num estalar de dedos nós dois tínhamos uma xícara nas mãos.

Ficamos num silêncio desconfortável, os meus joelhos e o crepitar do fogo na lareira pareceram tão interessantes, não tive coragem de olhar na cara dele.

- Por que aceitou? - fiquei confusa, do que ele estava falando? Ao perceber meu franzir de sobrancelhas explicou: - quando o Lorde das trevas vez a proposta eu disse que só aceitaria se você concordasse.

Arrisquei olhar para ele, não parecia decepcionado ou triste com isso, ele aparentemente aprecia a ideia de se casar comigo.

- Não é como se eu tivesse muita escolha - comecei tentando não soar indelicada demais - se me negasse a me casar com você ele provavelmente me obrigaria a se casar com uma pessoa na qual eu nunca vi na vida, ou pior, com um idiota. Você é extremamente inteligente, isso é o suficiente para mim.

- Você sabe que se não fosse comigo seria com Draco, não é?

- Draco?

- Sim, Draco.

- Isso sim seria um grande problema.

Ele pareceu confuso com o que disse.

- O Sr. Malfoy seria pior que eu?

- Com certeza.

- Por quê?

- Pansy ia me matar.

Ele me surpreendeu mais do que qualquer coisa quando começou a rir. Nunca iria imaginar ele rindo tão livremente, parecia tão leve. Fiquei impressionada ao constatar o que estava acontecendo, Severus Snape estava me mostrando o que tinha atras da máscara de indiferença e frieza que ele carregava todo dia, mais ainda ao perceber que estava gostando disso.

Comecei a rir junto, era idiota mas divertido. As gargalhadas foram gradativamente diminuindo, e qualquer coisa que não o rosto dele se tornou repentinamente interessante.

- Isso não tem que ser assim - ele disse - não precisamos conviver apenas quando for conveniente e ignorar um ao outro no reso do tempo.

- Você quer que seja assim?

- Eu realmente quero fazer isso dar certo - a sinceridade estava presente em suas palavras, me senti aliviada por isso, um dos meus receios num casamento era quando o sentimento acabasse como ficaria a rotina, não queria viver brigando.

Como nosso casamento era arranjado, saber que ele estava disposto a fazer o possível para termos uma convivência adequada me deixava aliviada, não queria viver eternamente presa a alguém que apenas criaria uma nova discussão todo dia.

- Também quero que isso de certo - sorrimos.

Num ato de ousadia me sentei ao lado dele e segurei suas mãos, queria fazer outra coisa mais não tive coragem. 

Ele fez por mim ao delicadamente levantar o meu rosto e depositar um beijo casto um meus lábios. Incentivei-o a aprofundar e ele o fez.

Merlin, como ele beija bem!

Continua...


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Notas finais do capítulo

Então, acho que decepcionei todo mundo com a expectativa do bilhete, malz aê.
Se tiver ruim demais me avisa que eu farei o possível para melhorar ^^
Kisses e Patronus.