Minha Nova Vida - Hermione R. escrita por Patronus Moonstone


Capítulo 15
Capitulo 13 - A história de Voldemort parte final


Notas iniciais do capítulo

Oiee gente, aqui estou eu ressuscitada dos mortos, já que tinha jurado de voto perpétuo que ia postar duas vezes por semana e não postei mais ><.
Então se tem alguém lendo isso aqui, eu gostaria de agradecer a quem me mandou review e MP cobrando o próximo capítulo e a as duas lindas que recomendaram a fic, gente eu não mereço, amo vocês por estarem respondendo tão bem ^^.
Esse capítulo eu escrevi meio que correndo, na verdade eu meio que digitei compulsivamente desde sexta a noite, só parei pra dormir, comer, lavar a cozinha e e comer mais um pouco.
Achei que ficou muita coisa em aberto e faltou mais descrição de "cenário e figurino". Se acharem que ficou ruim demais me avisa que eu melhoro o que puder. Mais bla-bla-bla nas notas finais.



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"Uma pessoa não constrói sua vida, mas a vida constrói uma pessoa", foi uma das frases que sua "mãe" havia dito a ela antes de ingressar em Hogwarts. Mesmo que a situação seja completamente diferente Nunca tinha notado o quanto isso era verdade até agora.

A vida de Tom Riddle tinha sido tão horrível que deixa de ser surpreendente ele ter se tornado uma pessoa tão desprovida de sentimentos. Mesmo assim ainda havia muitas lacunas a serem preenchidas nessa confusão toda.

Vi Voldemort começar a criar suas horcruxes, por sua grande ambição em se tornar imortal e ditar as regras no mundo todo. Vi quando ele juntou seus poucos seguidores e começou a agir pela surdina "eliminado a sugeira do mundo bruxo". Poucos foram observadores o bastante para perceber o que estava acontecendo, dentre essas pessoas estava aquela que já era considerada o maior bruxo das trevas de todos os tempos. Gellert Grindelwald.

Uma carta chegou via coruja em seu pequeno escritório, com uns bons galeões já havia comprado uma propriedade respeitável. A usava como QG e residência.

"Caro Lorde Voldemort

Após usufruir o máximo possível de minha influência para tomar conhecimento de vossa senhoria, gostaria de convoca-lo para um chá em minha mansão na próxima sexta ás 5 horas.

Conto com sua presença,

G. Grindelwald"

Logo após já estavamos dentro da lembrança da ocasião.

– Como posso dizer isso? É algo realmente complicado - ele divagava em voz alta. Tom apenas apreciava o chá e o encarava indiferente.

"Como você sabe, nunca consegui continuar com meus planos desde o ocorrido em 44. Aquilo foi algo realmente irreparável, admito. Daquele dia em diante fiz o máximo possível para voltar ao poder, mas sempre fui muito fraco, antes de conseguir a varinha eu era o cérebro e Dumbleodore o corpo de nossa organização. Mas com o que aconteceu acabei tendo que me virar sozinho e deu no que deu.

"Ainda tenho esperanças de tirar pelo menos uma parte do nome da família "da lama", como os trouxas diriam. E é aí que você entra.

– E por qual motivo eu ajudaria você em alguma coisa ? - Voldemort indagou seco.

– Porque nós temos o mesmo objetivo: limpar o mundo da sujeira.

– E o que você quer ?

– Direto ao ponto? - levantou uma sobrancelha– muito bem, você se casa com a minha filha. Ganha mais contatos no ministério e, consequentemente, mais seguidores.

– Isso seria de grande valia, mas eu nem se quer sabia que você não estava apodrecendo em Azkaban, nem que você ainda tinha seguidores e muito menos que você tinha uma filha. - Ele listou os pontos - não conheço nenhuma das pessoas citadas, e você ainda quer que eu me case com sua filha para estabelecer uma união entre as foças, ou algo assim, no intuito de "tirar o seu nome da lama"? Tsc.

Grindelwald pareceu pensar por um tempo, antes de responder.

– Então divida suas forças em dois, aqueles que você confia e aqueles que você não confia. É mais ou menos assim que eu comandava. Quanto a minha filha, bem... - suspiro - você pode conhece-la agora se quiser.

Voldemort estreitou os olhos.

– Estou disposto a pensar na sua proposta. Só espero que não me decepcione. - Respondeu, a ameaça implícita na voz.

– Pois bem - Num estalar de dedos um elfo doméstico foi buscar a garota. Enquanto isso ele passou algumas informações importantes.O nome dela é Suemi, a mãe pertencia a família Zabini, e é minha única filha. Quanto a meus seguidores, o número é significativo mas você terá que conquistar a confiança deles.

– Evidente que terei.

Seguiu-se um silêncio com ameaças implícitas lançadas pelo olhar. Quando Suemi chegou, acompanhada por um elfo doméstico, Grindelwald deu um meio sorriso de aprovação, enquanto Voldemort levantou a sobrancelha.

Suemi não era uma garota como o imaginado, já que as mulheres de casamento arranjado casam-se pouco antes de atingir a maior idade, ela já era uma mulher formada, sua idade estava entre vinte e trinta anos, não era possível saber. Sua beleza era inestimável, sua face indiferente apenas embelezava ainda mais o conjunto.

– Pai, Senhor...?

– Riddle, Tom Riddle.

– Senhor Riddle, prazer em conhece-lo. - Fez uma educada mesura. Era evidente que não tinha vontade alguma de estar ali.

Junte-se a nós nesse chá querida. O Sr. Riddle - note a iônia deseja conhece-la melhor.

As feição, se indiferente passou a ser de raiva. Já não era a primeira vez que isso acontecia. Mesmo assim, acomodou-se enquanto o elfo enchia a xícara magicamente.

Ele segurou uma das delicadas mãos e levou aos lábios, depositando um beijo casto.

– É um prazer conhece-la, Srta. Grindelwald.

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A lembrança agora é de uma discussão de Voldemort com seus seguidores.

– Mas você vai aceitar a proposta, Milord? - Abraxas indagou.

– Ainda não sei se posso confiar neles.

– Mas a proposta é tentadora, se os seguidores de Grindelwald não fossem bons no que fazem, aquele idiota não teria chego onde chegou. Afinal se você o conhecer pessoalmente vai ver de longe o quão fraco ele é.Opinou Lestrange.

– Isso é verdade, mas e a garota? Como pode ter certeza de que ela não a matará enquanto dorme? - Avery levantou mais um ponto.

– Bem.. Isso nós vamos ter que arriscar.Os comensais entenderam que a decisão havia sido tomada.

– De acordo.

– De acordo

– De acordo...

Não houve um que contestou a decisão, então num pequeno pedaço de pergaminho foi escrito apenas uma única palavra:

Aceito

Ele entenderia.

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Estavam num jardim. Cadeiras ocupadas por pessoas da alta classe estavam dispostas em fileiras organizadas com um corredor entre elas, forrado em vermelho. A decoração era de extremo luxo, camélias brancas, rosas e vermelhas estavam dispostas uniformemente completavam a decoração. Chegava a ser hilário o quão grifinória a decoração parecia.

Num pequeno palco se encontrava Voldemort, imponente em suas vestes negras e refinadas. Atrás dele estava Abraxas Malfoy, como padrinho de Tom e uma pessoa de confiança de Suemi como sua madrinha de casamento.

Pelo corredor central entrava acompanhada pelo pai, a noiva. Suemi Grindelwald contrastava gritantemente com tudo naquela área em seu vestido branco, parecia tão pura. Poderia dizer que aquela mulher desfilando lentamente até o altar ainda possuía a inocência de uma criança (o que é praticamente impossível).

Ao chegar no altar, Gellert entregou ao Lorde a mão da moça e se dispos ao lado dela. Um mago baixinho se adiantou para oficializar o matrimonio. Eles seguraram as mãos de frente um para o outro.

Estamos aqui hoje para o matrimônio de Tom Riddle e Suemi Grindelwald, uma união que representa mais do que apenas um casamento arranjado, mas também uma junção entre forças na luta de um mesmo ideal. Portanto, após eu dizer os votos, vocês respondem sinceramente:

– Prometem não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim respeitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?

– Prometemos

– Prometem saber ser amigos e ser amantes, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?

– Prometemos

– Prometem fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar?

– Prometemos

– Prometem sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela?

– Prometemos

– Prometem se deixar conhecer?

– Prometemos

– Prometem que serão tão você mesmo quanto era minutos antes de começar a cerimonia?

– Prometemos.

– Prometem ser fieis um ao outro.

– Prometemos.

– Portanto eu o pergunto: Tom Riddle, você aceita Suemi Grindelwald como sua legítima esposa, para ama-la e respeita-la, até o último dia de vossas vidas ?

– Eu aceito.

– E você Suemi Grindewald, aceita Tom Riddle como seu legítimo esposo, para ama-lo e respeita-lo até o último de vossas vidas?

– Eu aceito.

– Então, com o poder investido a mim, eu vos declaro, marido e mulher.

Num agitar de varinha, uma ligação similar a de um voto perpétuo apareceu circundando seus pulsos, ela tremulou um pouco e cada uma se concentrou na mão esquerda. Foi ficando cada vez mais densa e parou formando uma aliança simples em prata.

Tom tomou a face de sua esposa entre as mãos e uniu seus lábios num selinho casto. Era definitivamente um homem casado agora.

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Voldemort estava em um reunião agora, já aparentava ser bem mais velho, o número de pessoas na mesma sala de antes aumentou significativamente, entre eles encontrava-se até mesmo Lucius Malfoy ao lado de Narcisa, que já mostrava uma barriga proeminete. Um elfo-doméstico interrompeu a discussão:

– Mestre, Mestre - gritava esganiçadamente em cima da mesa.

– O que é de tanta importância para você, criatura, interromper uma reunião sem ser convocada?

A mestra, meu senhor, a mestra. Ela mandou eu chamar mestre urgente. Urgente!

– Essa reunião será adiada. - Então saiu em disparada rumo a seus aposentos onde ela se encontrava.

Suemi Riddle continuava bela, mesmo com a passagem do tempo, seus longos cabelos loiros escondiam os discretos fios brancos que vieram com o tempo. Ela se encontrava deitada, encolhida numa cama king-size, e de seus belos olhos castanhos escorriam grossas lágrimas.

– O que aconteceu Su? - a voz carregada de preocupação, era evidente que havia um sentimento maior entre eles havia se formado.

– Tom... E-eu...

Ele sentou-se ao lado dela na cama, os braços a circundando num abraço a confortador.

– Shh... Calma, calma, eu estou aqui com você. - o choro foi parando gradativamente. Ela disse de uma vez:

– Eu estou grávida.

Era quase assassino o silêncio que se seguiu.

M-Mas c-como isso é possível ? - O lorde estava em choque, seus olhos vermelhos chegavam a ser cômicos de tão abertos.

– Eu não sei! - E voltou a chorar. - Os medibruxos falaram que era impossível, que nunca poderíamos gerar herdeiros. Todos falaram a mesma coisa! Nem os livros nos deram respostas, Tom. Mas eu estou grávida.

Um sorriso dos mais raros surgiu no rosto dele.

– E isso não é maravilhoso ? - Ele se levantou e puxou a esposa pelas mãos. Ele ria e girava pelo quarto.

– Você acha?

– Com certeza.

Ela riu e se jogou nos braços dele. Uniu seus lábios em um longo beijo.

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– Sinto muito, as gestação é de extremo risco, você tem certeza que deseja continuar com isso. Ambas podem morrer.

– Nós não vamos, doutor. Nós não vamos.

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Estavam agora num quarto diferente, tinha o que julgava necessário para um parto, um berço estava disposto no canto.

– Ahh. Mas por quê justo agora?

– Fala isso pra ela. AHHHHHHHHHHHHhhhh?

– Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh - Tom gritava em seguida.

– Isso vai demorar muito? - Perguntaram juntos.

– Faça mais força Milady, já posso ver a cabeça.

– Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

– Isso, muito bem.

Um choro forte de bebê invadiu o quarto. Eles sorriram aliviados.

– É uma linda menina, Milorde. - A Medibruxa entregou o bebê nos braços da mãe.

Sorrindo ternamente, olhava com amor para a frágil criatura. A garota ainda suja de sangue e pele enrrugadinha já possuía um tufinho de cabelos louros.

– Hermione - foi o nome que ela escolheu.

Ele agachou ao lado dela para observa-la melhor, passou os dedos ternamente pela face.

– Hermione Riddle, pequena Lady das trevas.

O momento de felicidade, porém, foi interrompido pelo som de explosão onde seria a porta da casa que estavam. O desespero tomou conta dos presentes na sala. A medibruxa finalizou os procedimentos pós parto rapidamente.

A criança foi entregue nos braços de Tom desajeitadamente.

– Salve-a meu amor, ela é mais importante.

– Mas eu não posso te deixar aqui, eu não posso. - Ele estava desesperado.

– Você já sabia que poderia me perder, amor. Vá eu vou ficar bem.

– Su...

– VÁ ! - ela já chorava.

– Eu te amo.

Ele depositou nos lábios dela um beijo de despedida salgado pelas lágrimas, segurou o embrulho em seus braços com o maior cuidado possível e saiu pela janela.

A casa em que antes se encontravam ficava isolada numa floresta, Tom correu o mais rápido que conseguiu, até chegar numa área habitada. Eram trouxas mas qualquer um que ajuda-se a salvar a vida de sua família sera de grande valor.

Ele bateu freneticamente na porta do chalé mais próximo, até que uma mulher nos seus trinta anos abriu a porta com cara de sono vestindo apenas um roupão e pantufas.

– Por favor me ajude, fique com Hermione até eu voltar. Eu não vou demorar eu juro. - Ele depositou a trouxa nos braços da mulher e aparatou a tempo de ouvi-la:

– Robert, vem aqui!

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Me senti ser puxada de volta para o escritório. Eu não conseguia acreditar no que tinha acabado de assistir, voltei a me sentar na mesma cadeira que antes. Voldemort vestia sua máscara de indiferença, mas o brilho no seu olhar mostrava quão afetado ele estava por reviver aqueles momentos.

– E o que aconteceu depois? - Hermione indagou.

– Eu não consegui salva-la. Quando cheguei, a casa estava pegando fogo, e Suemi estava morta - Ele fez uma pequena pausa antes de continuar - O casal que eu confiei você não estava mais lá quando cheguei, tinha um bilhete de Dumbleodore que dizia: "Ela será cuidada por pessoas capazes de oferecer amor e uma vida confortável, não volte a procura-la.".

"Então eu dei a meus seguidores a missão de encontra-la. A pequena Hermione Riddle, com uma cobra enrolada no braço e olhos vermelhos.

Ele já tinha me convencido a estar do lado dele, independentemente de qualquer coisa.

– Só mais uma pergunta: eu era recém nascida quando fui embora, como você sabia que meus olhos eram vermelhos?

– Porquê você é minha filha, ué.

Sorrimos.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Então aqui vou dar alguns esclarecimentos:
Eu não postei nada esse tempo todo porque sou preguiçosa, mas como meu EM numa escola ruim me recompensou com tanto tempo livre que comecei a fazer espanhol, mangá, academia, basquete e ainda continuo com as aulas de inglês, decidi que não ia ser uma das autoras cruéis que eu odeio a abandonar a fic.
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Curiosidades:
— Eu tenho uma amiga chamada Amanda Suemi, e ela disse que Suemi significava nascer do sol ou algo assim em japonês e eu achei bonitinho (>< Kawaiiii), por isso o nome dela ser Suemi, já que não encontrei nenhuma referência sobre a família de Grindelwald.
— O fato da decoração do casamento ser camélias é porquê fiz uma pequena pesquisa e pareceu adequado: As camélias cor de rosa significam grandeza de alma; as camélias brancas são uma alusão à beleza perfeita e as camélias vermelhas são um sinal de reconhecimento.
— Eu acho que estou cometendo gafes na fic, se estou me avisem. Mas de qualquer forma é uma fanfic, então ta valendo né?
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Para quem está a espera de cenas hots vai ter que ter um pouco de paciência, já que eu não levo jeito nenhum pra essas coisas, e se eu for me basear em 50 tons de cinza vai ficar um lixo (se você é fã, não se ofenda).
Amo vocês leitores, vou tentar não demorar demais com o próximo.