Minha Nova Vida - Hermione R. escrita por Patronus Moonstone


Capítulo 14
Capítulo 12 - A história de Voldemort parte 2.


Notas iniciais do capítulo

Nossa gente me desculpa, eu to muito revoltada comigo mesma por ter dividido esse cap, e eu ainda vou fazer a parte três pois a budega estava ficando demasiadamente demorada para terminar. Ainda por cima, no meu olhar da coisa a fic ta enrolando muito, eu pretendia escrever em torno de 20 capítulos, e ja estou no 11pt2 e nem começou o SSHG ainda >:( {tentativa de careta emburrada. Além disso, acho que estou demorando demais para postar os caps, esse aqui ta pronto desde sexta.



Como tenho consciência de que demorei um pouquinho demais para postar esse cap. (eu sei o quanto isso é chato para os leitores), vou dar uma de político honesto e contar a verdade: Passei a ultima semana inteira me colocando em dia com Naruto (eu ainda nem tinha começado a ver o Shippuden) e estrando toda hora no site da ETEC pra ver se ja tinha a relação de colégios que eu poderia escolher...



Então mais uma vez: realy, realy, sory. Enjoy.



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Senti pela primeira vez aquela estranha sensação de ser puxada, é horrível, acho que posso comparar com a sensação de uma primeira aparatação, mas logo passou e agora estou dentro das memórias de Lord Voldemort.

Uma mulher de aparência jovial corria pela noite de uma rua comercial. As lojas já estavam todas fechadas e a mulher estava sozinha, ela precisava de ajuda, afinal estava visivelmente gravida. Ela continuou correndo mas logo se cansou, não podia se esforçar tanto e já havia chegado no seu limite.

Um homem saiu de uma das travessas com aquela rua em que se encontrava. Ele usava roupas luxuosas, até demais para uma lugar como aquele, vestia negro dos sapatos de couro de dragão até a cartola. Um bruxo. Ele se aproximou da mulher, ela tinha medo dele, de todos, ele podia fazer au ao seu bebe.

O que uma dama como vós faz num lugar como esse a essa hora da madrugada? ele continuou andando em sua direção. Ela abaixou a cabeça, não respondeu, ele já estava perto demais, não poderia fugir, estava acuada, sem saída.

O homem ergueu um dos braços na direção dela, ela tentou se afastar mas ele apenas esticou os dedos até roçarem no rosto assustado. Ele levantou-lhe o queixo para que pudesse olhar directamente nos olhas dela, oclumencia, ela não nunca foi ensinada a fechar a mente, ele viu o que quis e ela estava tão vulnerável que nem percebeu.

Eu posso te ajudar foi o que ele disse antes de solta-la e sair andando para o lado oposto ao que ela seguia Mas com uma condição…

O que? A voz rouca e assustada perguntou inocentemente Qual a sua condição ?


Ele parou de caminhar e voltou-se para ela com um sorriso cobiçoso, apontou para o pingente pendurado e sua garganta. Ela não sabia que fazer, aceitaria a tentadora proposta?

***

Estavam na frente de um orfanato, crianças brincavam no quintal totalmente alheias as guerras que estava tendo fora das grades de limite, elas pareciam felizes. Parecia perfeito.

— É esse o lugar — o mesmo homem da rua se dirigiu a mulher ao seu lado, aquela que fugia — Agora meu pagamento.

Ela levou as mãos ao pescoço e dele tirou um colar, cujo pingente era de um valor inestimável, mas ela não sabia disso. O entregou e passou dos limites da propriedade, é o único modo de salvar meu bebe.


No meio do caminho até a propriedade ela parou repentinamente. Estava assustada, havia uma funcionária do edifício indo de encontro a ela, os olhos se arregalaram e as mãos foram em direcção a barriga. A moça logo entendeu o que se passava – primeira contração.

***

O choro de uma criança foi ouvido no ambiente.

Era uma simples enfermaria, com uma prateleira de antibióticos e pouca estrutura para cuidar de casos mais graves, como a complicação no parto do menino que aos poucos foi parando de chorar, completamente quando a mãe ainda debilitada o segurou nos braços, um médico de verdade já havia sido chamado para ajudar mas ele não chegaria a tempo.

Com a criança no colo a mulher apenas sorriu.

— Qual será o nome dele? — uma das moças do orfanato que havia ajudado no parto perguntou.


— Tom… Como o pai… Marvolo… Como o avô… Riddle… — Nunca saberemos se tinha uma continuação pois no momento seguinte ela já estava morta.

***

Um menininho de incríveis olhos azuis e cabelos pretos asiáticos de tão escuros estava sentado na grama afastado de outras crianças, elas não gostavam dele, por que?, ninguém queria brincar com ele, ninguém sequer se importou com o fato dele estrar excluído. Sozinho.

O garotinho se levantou e caminhou até um matagal atras do edifício, gostava daquele lugar, lhe transmitia paz.

Ele não percebeu uma cobra se aproximando sorrateiramente, ela estava entrando em posição de ataque, podia-se até imaginar o veneno pingando pelas presas. A criança com seu ar de inocência ficou maravilhada com a criatura, nunca havia visto algo parecido e nenhum dos livros da pequena biblioteca mencionava uma criatura tão curiosa quanto aquela.

— Você não deveria ficar feliz pequenino, já que vou te matar rapidinho — ele nem se importou com a ameaça, estava mais interessado no fato de ter encontrado um bicho que fala.

— NOSSA VOCÊ FALA !!! — Ele gritou se repreendendo depois, alguém o acharia ali e ia levar uma bronca feia.

—O que? — A cobra parecia confusa, tinha até esquecido que ia se alimentar — Você me entende ?

— Não era pra entender ? — O menino parecia confuso.


— Não

***

O garotinho já era mais velho, tinha entre dez e doze anos agora. Estava trancado em seu quarto, não deixavam ele sair e se aproximar dos outros. Tinham medo dele, louco, era o que pensavam.

Um homem de feições bondosas entrou no quarto, sendo seguido pela coordenadora do orfanato, Sra. Collins. Em tudo aquele homem parecia ser bom, mas tinha algo que era estranho, um energia maligna escondida sob o azul dos olhos escondidos pelos óculos com armação em meia-lua. Ele podia sentir.

E não gostava disso.


Após discutiram, com o garoto achando que queriam leva-lo para o médico, acabou descobrindo o motivo das coisas estranhas acontecerem. Um bruxo, é o que era, e ia estudar numa escola para bruxo e aprender a controlar seus poderes, não importava que o velinho do mal estivesse lá também, ele não seria esquisito nessa tal de Hogwarts.

Não tinha dinheiro e teve que comprar suas novas vestes e seu material co o fundo da escola. Bando de miguelados, não podia comprar nada realmente bom com aquele dinheiro, tudo era de segunda mão.

Ele tinha vergonha.

Sentia-se tão deslocado entre aquele monte de gente, todos vestiam roupas caras, tinham material novo, animais bonitos. A coisa mais nova que ele tinha era sua varinha, só sua, branca com um cabo que parecia um osso, ela havia o escolhido, ele avia adorado.


Queria fazer amigos, mas já era humilhante ter que usar aquelas roupas desgastadas, não se humilharia mais ainda correndo atras daqueles filhinhos de papai. Papai, onde está o meu ?

***

Estava sentado num banquinho, o velho do orfanato colocando um chapéu falante na sua cabeça, sentiu aquela sensação de novo, mas não se importou.

“Hmmmm, interessante, já faz muito tempo que não vejo um de vocês por aqui. Sem sombra de dúvida:


— SONSERINA! — foi escolhido para a casa dos astutos, como o chapéu havia dito antes. Mas ninguém o aplaudiu, pelo que ouvira dizer no trem vermelho, na sonserina só tinha pessoas frias de sangue puro, ricas e que apoiavam um tal de Grindelwald. Não se importava com isso, se foi seleccionado para aquela casa era porquê tinha sangue puro também, isso era bom não era?

***

Continuava sozinho, ninguém queria ser amigo dele, o porém era que agora mias velho, como se recusava a voltar para aquele orfanato imundo então trabalhava durante o verão para ter dinheiro e comprar material decente.


Também estava mais bonito, incrivelmente gostoso pra falar a verdade. Era cobiçado por quase todas as garotas, mas não ligava para nenhuma, todas fúteis demais. Estava mais preocupado com seu sangue, tinha que descobrir sua origem, nem que invadisse o Ministério da Magia e lesse todos os registros até achar o seu, tinha que saber quem era.

***

Havia descoberto, sabia de tudo. O maldito do seu pai, aquele trouxa nojento, havia abandonado a sua mãe, chamado-a de monstro. Tinha nojo dele, de ter o mesmo sangue que ele, tinha que se livrar disso. Matou o pai, os avós, a madrasta, o irmão. Bastardos, imundos, todos eles. E anda assim colocou toda a culpa no tio materno, não se importava com ele, nunca tinha lhe procurado, não tinha a mínima importância pra ele. A única família – ligação de sangue – que ainda tinha – nada.


O tio estava louco e ninguém percebia, Azkaban era o melhor para ele agora.

***

Descobriu sobre o basilisco, e iria usa-lo a seu favor, queria só dar um susto no velho babão, jamais imaginaria que mataria alguém.

Estranhamente, não sentia nenhuma culpa.

Os outros Sonserinos descobriram, ainda pensa que o Diretor Dippet também sabia, mas ele era seu melhor aluno, o predileto. É evidente que colocaria a culpa em qualquer idiota que pudesse ser suspeito. Quase ficou com pena de Hagrid. Quase.

E os idiotas da sua casa? Não sabiam se o odiavam ou se o amavam. Provavelmente tinha medo, poucos eram aqueles que realmente viam a grandeza que estava bem a frente.

Abraxas Malfoy, Ah… Sempre se lembraria do seu primeiro amigo, de seu melhor amigo.

***

Ele estava mais velho, não muito, 17 anos. O quarto arrumado que alugou para passar as noites nunca ficava desarrumado, irónico não? Não tinha uma casa mais tinha elfos domésticos.

Na escrivaninha tinha uma pequena pilha de cartas o convidando para o Ministério da Magia, era um montinho significante, mas ele recusou todas, desde Ministério da regulação da magia até subsecretário-senior do ministro. Idiotas, odiava todos eles.

Tinha se formado em Hogwarts com as melhores notas desde… Sempre, mesmo que o ministério pagasse bem, sabia que subiria de cargo rápido demais, tudo o que não queria era holofotes, queria apenas recuperar as riquezas de sua família. A riqueza na verdade, já que roubou o anel do tio e tudo o que ainda faltava para a “grande fortuna de duas coisas” era o medalhão.

Estava trabalhando na Travessa do Tranco, numa loja imunda de artigos de magia negra. O porquê de uma pessoa que tem tudo para ser bem sucedida estar num lugar tão “baixo”? Simples: o dono da loja era aquele que tinha vendido “ajuda” a preço do medalhão de Salazar Slytherin. Maldito seja.

***

Conseguiu o medalhão, e de brinde ganhou a taça de Helga Hufflepuf, herdeira de Helga… Alguém tão nojenta quanto aquela mulher não poderia ser considerada Herdeira de alguém de coração puro, princípios também são passados de geração e geração, aquela madame podia apenas der comparada com um político corrupto, apenas em buscas de mais riquezas.

Se orgulhava de ter tirado do mundo alguém tão grotesco.

Continua…



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Notas finais do capítulo

Eu sei que mudei algumas budegas... mas acho que contar sucintamente como foi a vida de Voldemort é uma proposta tentadora.