Minha Nova Vida - Hermione R. escrita por Patronus Moonstone


Capítulo 13
Capítulo 11 - A história de Voldemort parte 1.


Notas iniciais do capítulo

Nossa gente, eu não tenho maneiras de me desculpar pelo atraso, eu quase não escrevi nesse ultimos dias e ainda fui mal em algumas provas ¬¬
Esse capítulo era para ser maior, só que como eu estava demorando muito e talz eu decidi dividi-lo em dois, já que acabaram as provas (ufa --') eu vou postar com mais frequência.
Sabe, agora que eu decidi escrever minha própria fic que eu percebi os desafios de ser um altor... Nossa, depois que acaba aquela empolgação inicial de "NOSSA EU TENHO UM LEITOR !!!!" ou "UAU, ME SENTI PHODA AGORA, EU TENHO UM REVIEW" agente acaba com aquela coisa de escrever, escrever, escrever, escrever... e assim vai.
No começo eu postava quase todo dia, mas os capítulos não tinham muita coisa e eu escrevia aquilo que vinha na minha cabeça na hora, são poucas as coisas realmente planejadas, aí nesse tempo que eu fiquei sem escrever eu percebi uma coisa: se eu tiver um tempo entre uma postagem e outra eu posso pensar mais no desenvolvimento da fanfic e ela sai com muito mais facilidade.
É por esse motivo que eu me comprometo a postar duas vezes por semana, é um voto perpétuo.
Depois desa pequena nota inicial, enjoy:



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Isso não é uma mansão é um castelo! Tem tanto corredor que nunca vou achar o caminho de volta, como alguém consegue memorizar todo esse lugar?

Professor Snape está andando na minha frente, só me dou ao trabalho de segui-lo. Confesso que me sinto receosa com essa refeição, ou seria medo? Será que Voldemort vai estar lá? Será que os comensais estarão lá? Se eu for realmente filha de Você-sabe-quem nenhum comensal vai me atacar, mas eu tenho que levar alguns pontos em consideração:

1º Eles provavelmente não sabem que eu supostamente sou;

2º Voldemort estava mentindo esse tempo todo e estou andando em direção há morte;

3º Filha dele ou não, eu ainda sou “a melhor amiga do grande Harry Potter”;

4º A minha comida pode estar envenenada;

5º Estou ficando paranóica;

O silêncio era cortado apenas pelo “toc-toc” dos sapatos atritando com o piso, até que finalmente o corredor se alargou e paramos no topo de uma escadaria, que eu só achava que existia em filmes te tão grande que é (nos dois sentidos). Descemos meio que correndo, na verdade foi correndo, não sei como não saí rolando, até que depois de mais alguns corredores finalmente chegamos ao destino.

É uma sala ampla, com uma mesa do que parece ser mogno, onde em cima tem comida que dava para todos os alunos de Hogwarts e mais um pouco, o único problema disso é que a mesa é ocupada por somente três pessoas: O Lorde das Trevas (na ponta, é claro), Lucius Malfoy e Narcisa Malfoy. E dois lugares vagos a sua direita, ele me indicou o lugar mais próximo e Snape sentou-se ao meu lado.

— Hermione, querida — Voldemort me cumprimentou — estávamos te esperando para começar a refeição.

Não comentei, apenas abaixei a cabeça para me confundir com aquele jogo todo em prata. Pra que alguém precisa de tantos talheres? Peguei os mais “comuns” e comecei a me servir com todo o que aparecia na minha frente, afinal estou morrendo de fome e tudo aparenta ser tão gostoso, se todos estavam comendo não está envenenado.

Ao olhar os outros percebo: Voldemort me olha com reprovação, os Malfoy se mostram divertidos e Snape ignora.

— Terá de ter aulas de etiqueta — falou categórico — Cissa, você dará as aulas à Hermione, ensinará a se portar como manda as regras para aqueles da nossa classe.

— Como desejar, Milord — Ela respondeu com uma voz suave, completamente oposta ao o que eu esperava. Mesmo assim não fui capaz de esconder minha indignação.

— O que!? Não vou não! — Protestei — Você não tem esse direito! Durante quase dezesete anos eu fui Hermione Granger, só porque eu decidi virar sangue-puro e descobri que toda minha vida foi uma mentira significa que você “papai” — disse ironicamente — vai começar a mandar em mim! Quando foi que me perguntaram se eu queria isso tudo?

“POIS EU NÃO QUERO ! Snape, me leva de volta pra Hogwarts. AGORA!!!

— Hermione Riddle! Me acompanhe agora — A voz furiosa e sibilada foi o suficiente para me esquecer até do que eu estava reclamando, ele se levantou e eu o segui  até um pequeno escritório.

O escritório tinha apenas uma escrivaninha, duas poltronas e uma penseira. Ao entrar ele se sentou na poltrona de mais destaque, me segurei para não rolar os olhos, e apontou a outra para eu me sentar. Obedeci.

— Hermione eu vou te contar uma história, vou te contar a minha história — Ok, agora eu estou realmente surpreendida, vou ouvir a história de um dos homens mais temidos de todos os tempos por sua própria boca, UAU, que oportunidade, tirando o fato dele ser o homem mais temido dos últimos tempos. Provavelmente ele notou minha curiosidade já que disse — Igualzinha a sua mãe.

Ok, agora ele está me matando de curiosidade. Como assim “igualzinha a sua mãe”? Não precisei dizer nada para ele começar.

— Minha mãe era uma vergonha para a família, Mérope Gaunt era um membro de família puro-sangue que, independentemente de qual pertencesse, seria deserdada, principalmente sendo um aborto. — ele começou, mas isso eu já sabia, Harry me contou — Só que ela não era uma sangue-puro qualquer, seja aborto, seja pobre, ela ainda era herdeira de Salazar Slytherin.

“Meu avô, Servolo Gaunt, queria deserda-la mas seria uma vergonha muito grande para a família se livrar de um de seus membros por ser um aborto, afinal, abortos são trouxas com sangue bruxo e na família Slytherin não deve ter nenhum parente trouxa — o desprezo com que ele falava de sua família era praticamente palpável — meu avô ainda tinha esperanças de que ela manifestasse sua magia até os onze anos, mas a carta de Hogwarts nunca chegou, então ele ensinou a ela tudo o que sabia de magia sem varinha, principalmente poções, para conseguir um casamento arranjado e tirar o nome da família da lama. Literalmente.

“Só que Mérope não queria se casar com alguém que ela não amasse e acabou se apaixonando por um trouxa (que já era comprometido, detalhe). Aí, Servolo foi preso e ela se sentiu livre para se aproximar do verme. É claro que ele nunca se interessou por ela, já que depois de tanto tempo sendo tratado como um elfo doméstico ela já não se preocupava mais com sua aparência, foi destruída toda sua beleza natural, então apelou para seu conhecimento em magia: Poção do Amor.

“De alguma maneira ela conseguiu dar a poção ao trouxa, meu pai, Tom Riddle. Eles se casaram as escondidas e ela o amava mais que tudo, mas o amor dele nunca existiu, ara apenas o efeito de uma poção. Eles se mudaram para uma casinha no interior e ela engravidou, só que nos últimos meses de gestação houve uma complicação e ela teve que ficar de cama, achou que ele cuidaria dela. Que terrível engano.

“Doente, minha mãe não pode fazer mais poções e o efeito se foi. Ele a abandonou, tirou dela tudo o que era ‘deles’, nem se importou com a criança que ela carregava no ventre. Mérope Riddle então, teve que se virar sozinha, conseguiu chegar até um bairro bruxo onde um interesseiro disse que podia ajuda-la. E ela acreditou nele.

A expressão, o tom de voz e as mão apertando os braços da poltrona era o suficiente para mostrar como ele se sentia com essa história. Já eu estou surpresa, jamais imaginaria que você-sabe-quem é quase que um nascido trouxa.

Ele se levantou e foi colocar algumas memórias na penseira, visivelmente não conseguiria mais falar. A magia tremulava ao nosso redor, mais um pouco e ele estaria fazendo magia acidental, não seria algo muito bom.

— Você primeiro — Voldemort me indicou a bacia com um líquido azulado dentro, agora com manchas negras das lembranças.

Eu vou ver as lembranças do Lorde das Travas.


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Notas finais do capítulo

Kisses ;*