Minha Nova Vida - Hermione R. escrita por Patronus Moonstone


Capítulo 11
Capítulo 9 - Descobrindo que eu sou.


Notas iniciais do capítulo

Desculpe qualquer erro, cap. sem revisão.



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Não estou me sentindo muito bem, tive um sonho muito esquisito quando bebi aquela poção, os alunos falavam que eu era Hermione Riddle, eu tinha olhos vermelhos e uma cobra no meu braço, Professor Snape me levou até o QG dos comensais da morte e aquele-que-não-deve-ser-nomeado sorriu de felicidade para mim.

Foi um dos sonhos mais estranhos que já tive.

Tenho vontade de abrir os olhos só que estou com uma preguiça do caramba então só me alongo, até que percebo que a cama em que estou é maior e mais confortável que as camas de Hogwarts, incluindo as Queen Size das meninas. Isso faz com que eu sente na cama de olhos abertos e assustada. Não devia ter feito isso, estou tonta.

— Finalmente você acordou — Uma voz sibilada chega a meus ouvidos, congelo, não foi um sonho.

— E desde quando eu estou dormindo ? — É uma pergunta idiota a se fazer quando uma pessoa que tenta matar todos aqueles que são, quer dizer, eram como você está sentada numa poltrona perto da lareira de um quarto trancado que você não tem ideia de como foi parar dentro.

— Aproximadamente há umas oito horas, já está amanhecendo… — ele comentou olhando pela janela enorme que tinha em uma das paredes do quarto. Já está amanhecendo ? Acho que ainda estou dormindo.

Me belisco, dói. Voldemort soltou uma risada seca.

— Você não está sonhando filha — filha?

— Filha ? Eu não sou sua filha. — Constatei, por que todo mundo insiste que sou filha desse daí ?

— É sim, eu posso provar — ele disse com toda certeza, mas eu sabia que não era verdade, não podia ser verdade. Sou filha dos Granger, filha biológica, tenho certidão de nascimento, fotos da gestação da mamãe, e todos os documentos que provam que sou filha deles. Não tenho nenhum parentesco com o cara de cobra.

— Então prove — será divertido contrariar o Lord das Trevas.

— Você tem a marca de nascença igual a que minha filha tinha, e acho que você concorda comigo que não é uma marca muito comum — ele começou a listar — você tem olhos vermelhos, que só minha família tem…

— Isso não prova nada!  — Contra argumentei — essa cobra não é uma marca de nascença já que eu não tinha antes de tomar a poção “purificadora”, e isso também explica os olhos, eles falaram que ia mudar, eu só não achei que ia ficar vermelho.

— Ah, sim — ele desdenhou — A poção também explica o porquê de você não ter sentido dor de cabeça e nem sangrado, e que os “sintomas” do sangue puro só apareceram depois que Severo fez você engolir água de duende.

Água de duende? Era isso aquela coisa que me enfiaram guela abaixo? Ele pode estar certo.

— Aliás, a poção também explica o fato de que tudo que te falei até agora você entendeu e respondeu, levando em conta que estamos dialogando na língua das cobras ? — O que ? Eu estou discutindo com Voldemort em ruídos e não percebi? Achei que só Harry era idiota o bastante para fazer isso.

Acho que ele percebeu minha confusão, pois deu um sorriso cínico antes de continuar a falar:

— Se você ainda não acredita em mim posso fazer um teste com um feitiço. — Ofereceu, não era uma má ideia. Olhando desconfiada para ele dei minhas circunstancias.

— Desde que você me explique exatamente o que vai fazer, tudo bem, vai dar negativo mesmo — ele sorriu maldoso e me explicou:

— Nós seguraremos as mãos esquerdas um do outro, então diremos juntos “ostende te prosapiae, patri et filia”, e aparecerá algum indício de que deu positivo, se não acontecer nada é porquê deu negativo. — ainda desconfiada segurei a mão que ele me oferecia. Surpreendentemente ele me entregou a minha varinha, sorri inconscientemente, mesmo que jamais ousaria ataca-lo num momento como esse era bom saber que poderia me defender. — Juntos, três… dois… um…

— Ostende te prosapiae, patri et fiflia* ! — instantaneamente senti uma formigação no braço da marca. A grande cobra tinha ganhado vida e se desenrolava do meu braço par se enroscar no meu pescoço.

Não consegui mais ver nada, meus olhos estavam embaçados e comecei a chorar, se ele não estivesse me enganando, toda minha vida era uma mentira, inclusive minha família. E eu sou filha do cara que mais odiei em toda minha vida.

Senti mãos passarem pelo meu cabelo, me confortando, era Voldemort, meu pai. Ele me deu um sorriso tristonho, e se dirigiu até a pota, antes de sair me disse:

— Quando se sentir melhor me procure, quero te contar uma história. — Assenti e virei de costas, deitando a cabeça no travesseiro meu choro veiro com mais força, um tempo depois de ter ouvido a porta bater  adormeci novamente, pensaria nos meus problemas depois.


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Notas finais do capítulo

Kisses, Σπαθί