Tinúviel escrita por MrsHazelLevesque


Capítulo 16
Capítulo 15 - Anything


Notas iniciais do capítulo

Hello!
Acho que, depois de tantas desculpas, vocês querem cortar minha garganta fora.
Peço desculpas pela demora, mas aí está. Eu pensei em estabelecer um dia na semana pra postar os capítulos... sexta-feira, que tal? Concordam?
De qualquer forma, boa leitura!



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Reyna sentiu como se o sangue houvesse congelado em suas veias. Como ele sabia disso? Lembrou-se dos passos que ouvira mais cedo, quando conversava com Piper. Alguém tinha ouvido (e dito) mais do que deveria.

- O que você vai fazer comigo? - Reyna tentou soar desafiadora, mas teve consciência de que soou maisassustada.

- Agora sei porque você desaparecia por horas a fio. Traição? Eu poderia achar milhões de maneiras para te punir por isso. - Octavian parou e a olhou com escárnio. - Mas não irei. Você ainda me será útil.

- O que quer dizer com isso? - Octavian sempre a intrigava quando dizia aquilo. 'Você ainda me será útil'... como? Para quê? Reyna não conseguia pensar em nenhuma maneira de serútilpara ele.

- Talvez um dia entenderá. Mas por enquanto, me pergunto o que iremos fazer quando esse bebê bastardo nascer.

As belas feições de Reyna se enrijeceram. Não importava o pouco tempo de descoberta e o choque pela notícia, ela já amava a criança que crescia dentro dela, e qualquer ameaça ao bebê era uma ameaça a ela.

- Vocênãotocará neste bebê. - Falou rispidamente.

- E o que você poderia fazer para me impedir? Caso não se lembre, Reyna, sou seumarido.Eumando em você. - O tom de voz de Octavian estava mais ameaçador e zombeteiro do que Reyna jamais ouvira.

- O que eu poderia fazer? - Reyna retrucou no mesmo tom de voz. -Qualquer coisa. Você não pode me ter, e não terá esta criança pornadaneste mundo.

Ela soara tão decidida que surpreendera a si mesma. Octavian ficou calado por algum tempo - talvez nunca se acostumaria com a coragem que Reyna tinha para desafiá-lo.

- Quem é o pai do bastardo? - Perguntou por fim. A raiva o atacava lentamente, mas ele tentava nada demonstrar além de puro escárnio.

- Não direi. Sei o que tem em mente. Quero que saiba que sou capaz de amar e posso fazer de tudo para proteger essas pessoas, não importa o que você tente fazer para atingi-las.

Octavian levou tempo para entender, e quando entendeu - ou ao menos pensou ter entendido -, riu.

- As histórias que os bardos contam andam ecoando demais em sua mente, huh?

- Não. Mas diferentemente devocê, aprendi que há coisas mais importantes que o poder e o domínio. - Reyna se retirou, mesmo aquele sendo seu quarto. A grande sala onde o fogo queimava na lareira certamente seria mais reconfortante. Mas uma coisa era certa: Octavian não a atingiria, não atingiria seu filho e nem mesmo Jason.

--x--

Dois meses se passaram depressa. O inverno estava chegando. As folhas das árvores caíam e em breve os altos pinheiros estariam cobertos pela neve, e ventos frios sopravam do norte. O sol estendia seus braços quentes pelo mundo, tentando quebrar o frio, quando Jason acordou subitamente. Ouviu sons de galopes e vozes ao longe. Não era Reyna, Jason tinha certeza - eram muitos galopes, vozes masculinas e vinham da direção contrária da qual Reyna sempre vinha.

Ele se levantou rapidamente e correu com passos rápidos e silenciosos como os de um gato, tentando achar a fonte das vozes. Logo avistou um bando de homens montados à cavalo - em média treze deles. Alguns usavam armaduras de cavaleiros, mas eram a minoria. Os outros usavam roupas de montaria, e um homem imponente ia na frente. Suas vestes pareciam mais caras e de melhor qualidade, e usava uma capa preta que chicoteava o ar matutino. Seu cabelo negro e ondulado serpenteava às suas costas, sua barba estava bem-feita e sua expressão era severa. Ele discutia com alguns homens, com sua voz grave e ríspida.

- O tronoserámeu. Eles o dar-me-ão, ou deles eu o tomarei. Não resistirão por muito tempo, Stannis tem plena consciência de que nosso exército é maior que o dele.

- O que pretende fazer, exatamente? - Um homem que vinha quase ao seu lado, apenas a alguns passos atrás, perguntou.

- Tentaremos o acordo do qual falei para vocês. - O comandante respondeu. - Prometemos deixá-los vivos caso se rendam, o que poderá ou não ser verdade. Se forem de alguma utilidade, quem sabe eu possa deixá-los viver, mas duvido muito. Apenas outra coisa vou querer, além do trono:ela. Terei-a como esposa também, quer eles queiram ou não. O preço que cobrarei é este. Eles podem pagar por vontade própria. Caso contrário, haverá guerra.


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Notas finais do capítulo

Vocês devem estar completamente boiando agora, mas é assim que é pra ser, então não se preocupem lol. E ignorem a falta de criatividade pra nomes, acabei usando os de Game of Thrones mesmo ~ftl~.
Mas enfim... gostaram? Não? Achei que não está »tão« ruim este capítulo, mas idk u.u deixem reviews! Quero saber a opinião de vocês.
E também falem sobre o que acham do dia da postagem...
PS: Se caso o dia de postagem for mesmo estabelecido e eu esquecer do capítulo, podem puxar minha orelha por mp, eu deixo.
Hhasha por hoje é só!
Até a próxima ♥



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