Hime.

Todos os dias, ele mal via a hora de encontrá-la

Colhi aquelas rosas para minha querida Hime. Era uma de suas flores favoritas. Senti o aroma de cada uma das flores, me lembrei de cada momento juntos. Eram sempre maravilhosos e perfeitos. Meu dia podia estar horrível, mas eu sabia que tudo iria melhorar apartir do momento em que eu me deitasse ao lado de minha Hime.

Fiz um arranjo com as flores que colhi e comecei a andar para a casa dela. Não sei se Hime me aguardava em sua casa. Mas eu sim, todos os dias, mal via a hora de poder tocá-la, beijá-la, sentir seu cheiro e a abraçar como se fosse a última vez.

- Senhor Sakai, como vai? – Perguntou-me um funcionário de minha loja.

- Estou bem, rapaz. – Pareci o mais gentil que pude.

Os poucos metros que nos separavam pareciam infinitos aos meus olhos. Antes de chegar lá, passei por um bar e comprei o melhor Sakê que havia ali.

- Boa Noite, senhor Sakai. Como vai a família?

A família? Claro, a família...

- Vai muito bem, e a sua?

- Ótima, senhor. Você nem acredita o que meu...

- Hoje estou com pressa, outro dia venho falar com você. – Cortei a conversa que se prolongaria por toda a noite. Eu não queria deixar Hime me esperando. Espero que ele não tenha ficado chateado.

Já estava escuro. Me enfiei em algum beco para pegar um caminho escondido para ver minha querida. Assim que cheguei em sua casa, pulei o cercado branco e entrei pela janela do quarto. Lá estava ela, me esperando.

- Boa noite, Senhor Sakai. O que deseja? – Hime, a mesma ironia de sempre.

- Pensei que a Hime soubesse...

- Não me chame de Hime... Você sabe que eu não sou uma.

- Você sabe que é, mas fica fugindo dos seus compromissos.

- Não me chame de Hime.

Como negar a essa voz doce?

- Então não me chame de Sakai, pelo menos não esta noite. Hoje serei seu.

Fim.

Parabéns Kori, pelo seu dia.