Confusions escrita por tiiayaah


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Bom eu quero agradecer a quem está acompanhando essa minha volta. Espero que curtam o capitulo.



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O sol foi aparecendo lentamente sobre as colinas da cidade, por entre as persianas, feixes de luz adentravam o quarto de paredes azuis, a luz subia pela cama, aquecendo ainda mais o edredom desenhado de animais de algum desenho infantil, ouviu-se um pequeno suspiro de tranquilidade, a porta se abriu lentamente, dando passagem para uma mãe nova, que sorriu ao olhar para seu filho na cama, tão pequeno, e sereno. Aproximou lentamente, e sentou sobre o edredom, beijou a testa no pequeno.

- Bom dia anjo.

Disse baixo, enquanto sorria, acariciando aqueles fios negros e lisos, sentiu o pequeno corpo, se mexer com certa preguiça, riu baixo, se inclinando e beijando agora o pequeno rosto.

- Vamos pequeno, acorde.

- Mamãe       

- O mocinho tem aula.

Simone riu ao se deparar com Bill se enrolando mais no edredom, a olhando com os pequenos olhos semi cerrados, e a com expressão de preguiça.

- Hoje não mamãe.

- Vai ser legal filho, lá vai estar seus coleguinhas.

- E eles podem brincar comigo depois da escola?

- Podem.

Bill sorriu, abraçando com toda sua força a mãe, riram juntos e ele se levantou da cama, posando seus pequenos pés em suas pantufas do bob esponja, correu até a porta, encostando-se a ela, enquanto sua mãe aproximava e riscava com o lápis, para ver o quanto seu filho estava crescendo.

Simone deixou o uniforme do filho na cama, enquanto Bill já estava dentro do banho, brincando com seus brinquedos e com a espuma. Quando já observava que seus dedos estavam enrugados, chamou a mãe a qual o secou e o vestiu adequadamente para a escola.

-Bom dia papai. -Bill disse sorridente ao entrar na cozinha.

- Oi-

Bill parou de sorrir no instante que seu pai o respondeu sem ao menos mostrar seu rosto sobre o jornal, suspirou e sentou em sua cadeira, comendo suas panquecas, e olhou atentamente para a mãe, que ao lado do pai, parecia estar cansada.

O silencio reinou a cozinha, Bill terminou todo o seu café da manhã, colocou sobre as costas sua pequena mochila, subiu devagar na cadeira ao lado do pai, e o beijou no rosto.

- Bom dia papai, espero que seu dia melhore.

Bill pulou da cadeira, e saiu correndo em direção ao carro da mãe que já estava na porta de casa, entrou, fechando a porta e colocando o cinto, sorriu para a mãe e partiram para a escola. Enquanto dentro de casa, ainda estava o pai, agora parado e pensativo, o jornal agora estava sobre a mesa, e o olhar perdido. Sobre seus ombros pesavam toda a dor, e o arrependimento de tratar tão mal o filho, mas o seu pai, avô de Bill, o tinha criado assim, sem amor paternal, sobre regras e sem sentimentos, por mais que ele tentasse, ainda permanecia com as regras.

O carro estacionou de frente a enorme escola, podia ver as crianças correndo de um lado para o outro, Bill sorriu, logo tirando o cinto, enquanto sua mãe abria a porta, ele desceu devagar e antes mesmo de despedir da mãe, sentiu um longo abraço, riu alto, e olhou.

-Gustav

- Billzinho, venha vamos brincar- O menino baixo e de óculos disse risonho e olhou para cima- Olá senhora Kaulitz.

- Olá Gustav, como está bonito hein. Bill vá brincar filho.

- Obrigado senhora.

Disse Gustav, enquanto ajeitava os óculos, envergonhado. Simone sorriu abaixando e abraçando as duas crianças, desejando um bom dia para elas, e logo os meninos já estavam brincando no pátio, a mãe entrou no carro e suspirou.

Bill conversava com os amigos, enquanto andavam em direção a sala, mas quando todos foram perceber, Bill já estava no chão, ele havia esbarrado sem perceber em alguém mais alto que ele, tentou se levantar, pedindo desculpa, sabia que podia ter esbarrado em algum dos meninos maiores.

- Desculpa, eu não vi.

Ele disse e olhou para cima, assustando nunca tinha visto alguém com tantos ferros e desenhos pelo corpo, estremeceu ainda mais quando a pessoa abaixou a sua altura, e passou a lhe acariciar de forma que ele estranhou.

- Não se preocupe pequeno, qual o seu nome?

- Bi...Bill, me desculpe.

- Relaxa Bill, não precisa se desculpar, eu sou Zacky, vamos ser muito amigos hein.

Bill sentia ainda aquele ser passar suas enormes mãos pelos seus braços finos e pequenos, olhou assustado para os amigos, que continuaram parados. Afastou-se devagar, acenando a cabeça.

- Ta bem, tchau.

Disse e saiu correndo junto dos amigos, enquanto Zacky levantou-se devagar e ainda acompanhava o pequeno com o olhar, sua boca estava seca e sua respiração pesava, estava com sorte, mal havia pisado naquela escola e tudo parecia um saco, mas agora com aquele pequeno ser lindo ali, ele sentiu uma enorme vontade de estudar, o corpo humano, principalmente do Bill.


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Notas finais do capítulo

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