Elesis Em Wonderland?! escrita por Blood Roses


Capítulo 11
Preparando-se para a batalha.


Notas iniciais do capítulo

Yo! Vocês deve estar de perguntando: O que essa loca ta fazendo postando hoje?
Pois bem, me bateu um surto de criatividade e eu escrevi o capitulo mais cedo.
Espero que gostem ^^
Agora a fic esta na reta final, é uma pena por dois motivos:
1° por que esta acabando e eu adorei escrever essa fic e os meus leitores são uns amores *--*
2° por que não vou alcançar os 100 revies que é o meu sonho XD
Enfim espero que gostem.



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Azin e Lupus se viraram para a saída, eu os vi passar e também vi quando os olhos de Lupus se focaram no exato lugar aonde eu estava, senti meu corpo formigar de um jeito estranho porem eu ignorei. Assim que os dois saíram e a porta foi fechada novamente Lin basicamente jogou seu corpo no trono perfeitamente branco, ela estava cansada, pelo jeito não queria guerrear com a Rainha vermelha. Me movimentei em direção a ela, Lin assim que me viu sorriu.

–Desculpe por isso – falou ela –Você não merecia ter que olhar na cara daquele cafajeste novamente.

–Eu já superei – eu falei olhando-a nos olhos – Sou uma guerreira, já passei por coisas piores.

Dei de ombros e Lin sorriu.

–Bem, acho bom vermos uma roupa melhor para você, pois algo me diz que você não gostou muito desse vestido – falou ela sorrindo – Mesmo por que você terá que por a mesma roupa que você veio.

–Entendo – falei – Bem, acho que vou ir ver como o Chaster esta.

–É uma boa ideia – ela se virou para a parta – Cavalo Branco!

–Sim Rainha – disse Jin saindo de uma pequena entrada ao lado da porta e se curvando.

–Leve-a novamente para o quarto – falou Lin, Jin sorriu e assentiu – Vou pedir para levarem seu vestido lá. Amanhã pela manha vamos leva-la a entrada dos sonhos.

–Sim – falei me virando, mais parei e voltei meu olhos para Lin – Posso lhe pedir um favor?

–Claro! – falou Lin animada.

–Me consiga uma espada – falei seria, vi que Dio riu e Lin ficou com os lábios entre aberto de surpresa.

–Terá a sua espada guerreira! – disse Dio rindo – Por enquanto se preocupe com o seu guardião.

Eu sorri enquanto seguia Jin pela porta, saímos rapidamente e logo o caminho cheio de curvas e portas começou, não demorou muito e estávamos parados na frente da porta do quarto de Chaster, entrei com cuidado e o vi dormindo calmamente, sorri, me virei para Jin e lhe dei tchau, o mesmo falou que viria trazer o vestido, assenti positivamente e fechei a porta.

Fui em direção a cama de Chaster, me ajoelhei sobre o coxão macio e me acomodei nos travesseiros, em seguida comecei a acariciar seus cabelos alvos, não demorou muito para ele acordar e começar a ronronar.

–Bom dia, dormiu um pouco pelo visto – falei sorrindo.

–Que bom que você voltou – falou ele se abraçando na minha cintura com um sorriso bobo no rosto, de fato, eu desisto de entender a personalidade dele.

–Achou que eu ia te abandonar? – perguntei rindo. Chaster esfregou o rosto contra a minha barriga rindo e logo se ajeitou nas minhas pernas.

–Faz carinho? – perguntou ele, fazendo em seguida um olhar de pidão impossível de resistir.

–Só dessa vez – eu falei rindo e começando a acariciar seus cabelos, e Chaster ronronando.

–Ah isso é tão bom... – falou ele sorrindo.

Não pude deixar de rir, me senti relaxada. Meus dedos entrava e saiam dos cabelos de Chaster e ao me dar conta disso uma lembrança me pegou em cheio.

Lass estava se debatendo muito, Ronan tentou acorda-lo porem em vão, Lass suava frio e gemia, parecia estar realmente sofrendo, eu me aproximei vagarosamente dele e comecei a acariciar sua cabeça e a sussurrar “Já passou, eu estou aqui” ou “Isso não pode feri-lo, acalme-se”, fiquei fazendo isso por alguns minutos, Lass se acalmou e começou a respirar tranquilamente, sua feição se suavizou, pelo jeito começou a ter um sonho bom. Me lembro de ter virado para Ronan e pedir para que o deixa-se dormir e que amanhã pela manhã eu falaria com ele.

Meus olhos arderam um pouco, eu queria chorar, afinal estava sentindo falta de todos, Chaster percebeu que eu fiquei em silencio e perguntou.

–Você quer voltar não é? – perguntou ele.

–Sim – sussurrei.

–Amanhã vamos lava-la Alice fique calma – disse ele se sentando e acariciando o meu rosto – Logo vai estar de volta com os seus amigos.

Chaster se aproximou vagarosamente e me abraçou, afundei meu rosto em seu peito, inalando o cheiro delicioso que ele emanava, de uma modo estranho aquilo me acalmou profundamente, eu podia ouvir os batimentos dele com clareza. Logo os meu olhos começaram a pesar, e eu acabei dormindo nos braços dele.

Dormi até ouvir uma batida leve na porta, Chaster me abraçava e meu rosto ainda estava em seu peito, me levantei e Chaster acabou acordando, ele sorriu e disse.

–Desculpa, acabei dormindo – disse ele.

–Tudo bem – falei me levantando e abrindo aporta.

Era a mesma garota que levou o café da manha, só que dessa vez era o almoço, ela entrou e deixou a bandeja dentro do quarto, pediu licença e saiu, logo Ronan entrou segurando as minhas roupas, agora limpas e cheirosas.

–Coloque amanhã quando estivermos saindo – falou ele sorrindo.

–Certo.

–Bom apetite – e assim ele se virou e saiu.

Coloquei as coisas na mesa, Chaster soltou um miado baixo de alegria talvez, e se aproximou. O almoço era arroz branco, medalhão de frango, farofa, feijão, maionese, macarrão ao molho de 4 queijos e peixe ao molho. Admito, meu estomago roncou um pouco alto e minha boca salivou, Chaster se sentou na mesa de frente para mim e começamos a comer, a comida estava simplesmente divina, não sei se era por que eu estava com fome ou a comida era boa mesmo.

Após comermos, Lire bateu na porta, ela entrou com um frasco na mão com um liquido azulado dentro e deu Chaster que fez uma cara feia.

–Você tem que tomar ou quando começar a lutar vai desmaiar – falou ela colocando as mãos na cintura.

–Ta bom! Eu sei! – falou ele irritado.

Lire sorriu e saiu do quarto, olhei para Chaster curiosa sobre a poção, pois de fato não fazia ideia do que era aquilo.

–O que é isso? – perguntei.

–Poção de poder – disse ele.

–Como poção de mana? – eu sabia que poção de mana não tinha lá um gosto muito agradável.

–Sim, só que é super concentrada – disse ele fazendo cara feia para a poção – Ou seja o gosto é dez vezes mais forte.

–Entendo... – falei segurando a risada – Bem quando mais rápido você tomar mais rápido o gosto desaparece.

Chaster abriu o frasco de no máximo 15ml e tomou tudo de uma vez só, fazendo em seguida uma cara realmente engraçada, coloquei um pouco do suco de laranja que havia vindo com o almoço e dei o copo a ele, o mesmo bebeu rapidamente e fez uma cara de alivio.

–Chaster – chamei – Por que todos me chamam de Alice?

–Bem, assim como só os donos dos guardiões devem saber seus verdadeiros nomes somente os guardiões devem saber o nome de seu dono – disse ele sorrindo.

–Bem, como você é meu guardião, quero se saiba que meu nome não é Alice – falei – É Elesis.

–Elesis – repetiu ele novamente com um sorriso bobo.

– Por que sempre fica com essa cara de bobo quando faço algo ou falo algo? – perguntei irritada.

–Por que eu fico feliz – falou ele corando – Por você ter me aceitado como seu guardião.

–Isso é tão importante assim? – perguntei olhando-o nos olhos.

–Sim! Muito importante! – falou ele – Por que só conseguimos liberar todo o nosso poder se formos aceitos pelos nosso mestres!

–Entendo, desculpe fazer uma pergunta tão boba – Chaster riu.


Ficamos conversando, ele me contou sobre a guerra e sobre o assassinato dos Reis de Copas, Chaster se mostrou um pouco triste ao falar do Reino das Espadas, e deixou claro que adorava aquele lugar, ele me contou muitas coisas e perguntou sobre o lugar de onde eu vim. Chaster me explicou que os guardiões geralmente tem alguma conexão com animais ou elementos e que na dimensão de seus donos podem ficar com a aparência de um animal ou algo parecido. Eu escutei e gravei tudo, pegando o máximo de informações que eu podia, logo anoiteceu e foi trazido para nós o jantar, comemos e fomos dormir, apesar de que não eram nem oito horas da noite direito.


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A noite caia sem perdão no reino de Copas que se preparava a batalha que viria. Um certo guardião andava sem rumo pelos corredores do castelo, com passos rápidos e silenciosos, seus cabelos lisos balançavam conforme o mesmo se locomovia, um pequeno ruído saia conforme os passos do mesmo. Espada andava sem rumo, queria apenas compreender certas coisas que não saiam de sua cabeça.

Por que ele queria desesperadamente proteger a ruiva? Por que não conseguia simplesmente deixa-la? Por que queria estar com ela? Ver se ela estava bem? Por que ficou aliviado ao sentir a presença dela na sala da Rainha Branca?

Espadas suspirou, um suspiro baixo, de fato não sabia o por que. Porem estava ansioso, ansiosos pela batalha que viria a seguir, aonde finalmente poderia realizar seu desejo mais profundo, e que era de fato o único motivo de ele estar ali.

Sim, finalmente ele completaria sua vingança, finalmente iria enterrar sua lamina no coração daquele traidor, iria faze-lo sofrer, agonizar. Um pequeno sorriso brotou em seus lábios, apenas ao imaginar a sua vingança. Espadas pode sentir Murcielago se agitar dentro de sua bainha, um pequeno riso escapou de seus lábios enquanto andava.

Espada tocou a katana presa e seu sinto do lado direito entre suas pistolas, a katana se agitou demonstrando ansiedade assim como o seu dono, a lamina ansiava por sangue assim como o dono.

Sim, ele iria matar assim que o dia amanhecesse, iria matar aquele que traiu o seu reino e causou a destruição do mesmo.

Espada saiba que Copas não tinha a menor chance contra o exercito da Rainha branca, pois as cartas jamais teriam força para quebrar as peças de mármore que eram os soldados do reino branco, ou os cavaleiros de metal do Reino Negro, seria uma derrota fácil.

Agora Espada já não andava mais sem rumo pelos corredores, o mesmo seguia para o seu quarto, iria se preparar para amanhã. Espada passou na frente de uma janela grande e se pós a observar a lua cheia em seu auge, tão bela e branca como na noite em que seu reino caiu.

Jamais esquecera quem encontrou naquela noite na sala do trono segurando uma espada suja de sangue, sangue que pertencia ao seu pai, naquele momento jurou a si mesmo que mataria o homem que fez tais coisas, afinal, era o príncipe e não poderia deixar as coisas como estavam.

Novamente o desejo por sangue o atingiu, Espada sentiu suas presas roçarem de leve em seu lábio inferior e Murcielago esquentar novamente em sua bainha.

–Calma pequena – sussurrou Espada – Logo teremos nossa vingança.

Espadas riu, sua voz ecoou pelo corredor assim como seus passos.



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Notas finais do capítulo

Bem, gostaram? Mereço reviews? Recomendações?
Eu quero muitos reviews *u*
Até o proximo capitulo ^^