When I See Your Face. escrita por Demigod


Capítulo 6
Capítulo 6 - House!


Notas iniciais do capítulo

oi '-'
então
quero mais leitores
é
quem sabe se eu escrevesse bem né , masok
amanhã vou viajar
amanhã não tem capítulo
flw ae



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/255061/chapter/6

É, eu não podia acreditar, mas era verdade. Eles estavam mesmo lá. Eles conheciam mesmo os Paramore's. Quem vê Mark, Tom ou Travis não pensa "nossa, eles conhecem gente famosa" nem a pau. Só é possível imginar esses meninos bêbados na rua. 

— Hãn, Assaf, esses são, hãn, bem... — Mark tentava me explicar

— Hayley, Taylor, Zac, Josh e Jeremy! — disse eu, levando uma mão a boca e a outra em minha frente, tentando tocá-los — Oh meu Deus, qual o cheiro de vocês? Jeremy, que palheta você usa? Zac, como são suas baquetas? Hayley, quantos pingos de baba entra no teu microfone? Ai, meu Pai do céu, viu!

— Você... é... você os conhece? 

— Claro, que ela nos conhece, imbecil! — retrucou Zac — somos famosos! 

— Um dia, Farro — Travis dizia — um dia, nós seremos tão famosos quanto vocês.

— E quando chegar esse dia, Barker — Zac revidava — nós estaremos dignos de Guns N' Roses, baby

— Mas vocês terão de comer muito feijão pra alcançar o inigualável Axl Rose, querido.

— Acho que já está bom de briguinha, não é? Poxa, Zac e Trav, vocês mal se viram e já estão brigando. Geralmente vocês demoram umas duas horas, esperam ao menos chegar no hotel!

Já estou vendo tudo: haja saco para aturar Zachary Farro e Travis Barker. Mesmo assim, Tom apresentou-me à todos.

— Ei, Josh, me arranja um dinheiro aí! — pediu Hayley

— Pra que você quer dinheiro, SpongeBob? — Josh
Ah, agora tudo faz sentido. SpongeBob, Hayley, telefone, Travis, depois da viagem. Claro! Era com ela que Travis falara.

— Quero comprar um café e alguma coisa pra comer.

— Toma, Hayles, pega esse dinheiro e me traga um energético. — Josh entregou-lhe algumas notas de cinco.

Hayley foi até a lanchonete, comprou o café dela, energético do Josh, um suco de maracujá — era preciso dois, Travis e Zac jajá sairíam na porrada, estavam discutindo agora por uma ex namorada de Travis que Zac pegou — e alguns salgadinhos.

Ela entregou o energético para Josh, deu o suco de maracujá para Zac e ficou bebendo seu café com seus salgados.

— Aí, Mark, chega aqui. — disse Taylor, que estava sentado no banco perto do avião com um aparelho tipo BlackBerry nas mãos — me ensina a mexer nesse troço, pelo amor de Deus!

Taylor não era muito fã de computadores e celulares. Já, Mark, era um nerd que se interessava por isso. 

Hayley estava com o café em suas mãos, estava agaichada, amarrando seu All Star com caveiras, raios e estrelas. Tom vinha em sua direção, olhando para cima. É. Um não viu o outro. PLAFT, café de Hayley teve um encontro romântico com a camisa de Thomas, e juntos eles tiveram dois lindos filhos juntos: camisa "acafeinada" e peito queimado de Thomas.

— PORRA, HAYLES!

— IIIIH, que foi aí, DeLonge? Eu estava olhando para o meu TÊNIS, você chegou observando Zeus. 

— Observando quem?

— Zeus, Tom — disse eu — o deus grego. Deus do céu. Um dos três grandes, junto de Hades e Poseidon.

— Ei, vocês estão muito interessadas nisso.

— Percy Jackson! — falamos juntas, e uma olhou pra outra. — Você lê? — falamos juntas outra vez. — Leio! — pura sintonia, juntas de novo. Sorrimos.

— Ai, eu estou queimando! — Tom tirou sua camisa, deixando seu peitoral para fora. 

Ai Senhor, tape meus olhos! Não me deixe cair em tentação, amém.

Santa Maria Do Corpo Esbelto, abençoai. 

— Tom, você entrou quantas vezes na fila da beleza? — Taylor

— UUUUUUUUUUUUUUUH! — Zac e Travis falaram, eles se olharam com desprezo.

— Então, hã, Josh. — Travis falou, saindo de perto de Zac. — Thomas queria que a pirralha ali — ele apontou pra mim — ficasse no teu hotel! Vê se pode. Apostei 50 mangos que você diria não pra ele. Vamos, diga o não!

Então percebi a semelhança: Joshua Neil Farro. O mesmo nome do hotel em que eu estava.

— Nossa, Travis! Obrigado pela oportunidade! Tenho uma ótima notícia. E também uma péssima.

— Diga a boa! — Travis sorriu.

— Tudo bem. — Josh virou-se para Tom, que limpava sua camisa azul bebê com lenços umedecidos — Ah, DeL, você não tirará mancha de café da sua camisa polo com isso, querido. E, você acaba de ganhar cinquenta dólares, parabéns, irmão! — Tom ficou bravo, mas ao mesmo tempo feliz, pois poderia comprar outra camisa; Josh virou-se para mim e sorriu — Deu sorte, fofa. Nós gostamos de você. Nós, exceto Jeremy — ele sorriu, Jeremy estava dormindo ao lado de Taylor no banco, dormiu cinco minutos depois que cheguei perto. — Você fica no nosso apartamento. Tem quarto o suficiente para nove pessoas, não é, Hayles?

— DEZ! — Corrigiu Mark. — Minha esposa virá!

— Talvez onze — disse Hayley — Chad... — hesitou — hãn, Chad não confirmou a presença. E a... — hesitou de novo — Jenna. Jenna não vem?

— Jenna? Oh, não. Nós... nós terminamos semana passada.

— Humm, é, eu... eu sinto muito. Isso, eu sinto muito. — ela deu a impressão de "uhul, finalmente!" 

— Não, tudo bem.

Me senti segurando uma tocha olímpica.

Hayley colocou um tufo de franja atrás da orelha.

Tom me olhava, ainda sentado com um lenço e uma camisa no colo. Ele sorriu.

— Assáfira linda, meu amor. — se levantou, vindo em minha direção.

— Você quer tentar tirar essa mancha pra mim?

Não, idiota. Não vou tirar uma mancha de sua blusa porque você é lindo, gato, gostoso e tesudo.

Eu apenas revirei os olhos.

Ele não desistiu, e não iria desistir tão fácil.

— Tudo bem. — eu disse, enfim — você fica me devendo uma.

— O.k.a.y. Eu fico. — ele deu uma piscadinha e me entregou a camisa.

Ótimo. Eu só precisava achar um tira-manchas de café.

Desviei  minha atenção para Thomas. Ele ficava mesmo lindo sem camisa.

Sacudi minha cabeça tentando afastar os pensamentos perversos. 

— Ei, Assáfira — chamou Zac — é Assáfira seu nome, né?

— Sim, é sim. 

— Então, Tom está indo para casa agora levar nossas malas que não são poucas e tomar um banho porque está todo dolorido — ele riu —, você quer ir agora ou vai depois, com comigo e Travis?

— Você e Travis vão numa estrada no mesmo carro? — questionei — Na paz?

Ele riu.

— Sim. Por incrível que pareça, vamos.

— Eu não quero ser juíza de uma luta-livre em alta velocidade, portanto, vou com Tom.

[...]

Chegamos em casa. Fiquei o trajeto todo olhando a bela paisagem cheia de carro, trânsito, casas e cassinos, típica de Las Vegas, para não olhar para Tom. Desviei minha atenção dele o máximo que pude. Mas, quando chegamos, foi inevitável não olhá-lo, então, claro, olhei.

Como Thom é muito legal, me deu a bagagem de sapato de Hayley para carregar. Sim, uma bagagem SÓ DE SAPATOS lindos e caros. Ele abriu o apartamento dele, eu estava ansiosa, era a primeira vez que entraria na casa onde três homens passam maior parte de suas vidas. Eu imaginava a casa um puro caos. E eu imaginei certo. Logo quando entrávamos, entrávamos na Copa. Na Copa tinha uma mesa com seis lugares, pelo menos eu deduzi que era seis, pois a mesa não estava com a cadeira por perto. Em cima da grande madeira preta, havia coisas muito típicas de se encontrar em um ambiente de refeição, como: garrafas de vodka, latinhas de cerveja, pacotes de chocolate, biscoitos, cuecas, carregadores de celular, camisinha, salto alto, alças de sutiã. Coisas bem comuns assim.  

Na pia havia mais lixo do que o próprio lixo. Muita louça para alguém lavar — eu é que não iria ser —, no fogão frigideiras sujas de nuggets espalhadas, forma de lasanha jogada. 
Andei mais um pouco e cheguei a sala. Por ser maior mais espaço tinha para bagunçar. Yeah, bagunça. Lá tinha um sofá vermelho que era virado, formando um "L", um tapete muito fofinho, talvez mais confortável que minha cama na casa da minha mãe — que parecia um bocado de pedra em cima de tiras de madeira com uma cabeceira —, uma TV de no mínimo 40 polegadas — dessa vez não usei aquela técnica do dedão por preguiça — em cima de uma longa estante marfim. No sofá encontravam-se mais camisinhas usadas, camisinhas novas, pacotes de camisinhas, mais cuecas, bermudas, toalha molhada, batom — esse deve ser de Travis, aquelas tatuagens e atitudes de machão não me engana —, sofá totalmente bagunçado, com todas as almofadas espalhadas pelo tapete, e em cima pecinhas de Jogo Da Vida e Banco Imobiliário em todo sofá. Perto da televisão via-se latinha de coca-cola, garrafa vazia de Ice, pote de sorvete e milhos de pipoca. A noite deles era uma festa. 

Deixei a mala de Hayley em um micro espaço que havia no tapete, e Tom foi me apresentar os quartos. Se a sala e a Copa já eram daquele jeito, imagina os quartos.

No meio do corredor, tinha uma porta dourada. Antes que eu pudesse perguntar à Tom o que era aquilo, ele me explicou:

— Eu costumo chamar esse quarto de "Menos Mark", mas o nome dele é "Quarto da Sapecagem". Acho que já dá pra entender...

— Sim, dá. Mas porque "Menos Mark"?

— Porque Mark nunca usou — ele disse — mesmo com sua mulher. Ele nunca entrou nesse quarto.

— Já você e Travis entram todos os dias.

— Não todos os dias, né.

Claro que era todos os dias. Por favor. 

Ele não abriu o quarto. Eu imaginava o quarto muito safado, como ele deixara a entender. 

Andamos mais pelo corredor, em uma porta marrom encontrava-se um "H" em preto.

— Esse é o quarto de Hayley. — ele tentou abrir, mas a maçaneta não se moveu — ela NUNCA nos deixa entrar — observou ele — o único que entra é Josh.

Andamos mais, outra porta marrom, mas dessa vez com um "T" em preto.

— Quarto de Travis. — deduzi

— De Taylor.
— Ah, droga. Tinha que ter outro com a letra 'T'.

Ele riu.

— Três. Não se esqueça de mim. Mas Taylor é outro que tranca o quarto, mas ele nos deixa entrar pra jogar vídeo-game.

Logo ao lado um quarto com "M" em preto.

— Esse é quarto de Mark.

— Isso.

Entramos. O quarto estupendo, arrumadíssimo. A cara de Markus. Tinha um iPad na cama e uma mochila de notebook na cadeira de uma mesa vazia. Vazia na parte onde era lugar de um computador, mas muito cheia no lugar de livros. Mesmo de longe consegui reconhecer um livro: O Pequeno Príncipe. O livro mais perfeito de todos os tempos. Tom fechou o quarto após dizer "quarto do certinho do Mark não tem nada de interessante para ver". Logo fomos para seu quarto, onde tinha um "T¹" marcado em preto. Percebi que era dele porque ele não fez comentários sobre o quarto.

— Você pulou um quarto, espertinho.

— Esse você conhece em outra ocasião.

Não respondi, devo ter ficado tão vermelha quanto um tomate. Quase cavei um buraco para por minha face, de tanta vergonha.
Chegamos em outro, com um "T²" marcado. Travis.

Entramos. Ou, tentamos. Estava trancado.

Só faltava mais dois quartos: o de Jeremy e o de Zac. Mas ele não abriu, pois disse que eles trancavam sempre. Lá no fundo mais alguns quartos, me aproximei e em preto dizia "visitas", eu provavelmente dormiria em um deles.

No fim do corredor, chegamos, finalmente a cozinha. Estranhei, pois a cozinha era tão longe da Copa, que até chegar com a comida lá a fome já teria te matado.

Mas na cozinha tinha outra mesa de seis lugares, essas com as cadeiras corretas. E arrumada. Acho que eles não gostavam de esperar até chegar lá, de certa forma, o viagra perderia o efeito antes de eles estarem na metade do caminho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oi, gostaram da casa? *u* baguncinha boa née



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "When I See Your Face." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.