Across The Ocean escrita por Annie Chase


Capítulo 34
Reunião dos deuses.


Notas iniciais do capítulo

Oi meus lindos leitores! Bem, para começar, mas uma vez acabei escrevendo sobre os deuses, o cap está meio chato, mas prometo que será importante para a fic. Sem falar que estamos bem próximos daquele cap hot que prometi, mas isso deixarei para conferirem no fim do cap.
Obrigada pelos últimos reviews, foram lindos. Desculpe por não ter respondido-os ainda, é uma questão trágica de eu achar que o Nyah me odeia e não quer abrir minha página de reviews, fica dando erro. O que não significa que, amanhã quando abrir a fic não ver milhares de reviews novos e quem sabe uma nova recomendação (para deixar uma autora feliz), que responderei com carinho amanhã mesmo quando pegar meu notebook de volta (ele quebrou!)
Okay, boa leitura!!



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Pov: Autora.

Todos os deuses estavam reúnidos. Algo realmente raro, nos últimos tempos, com os pensamentos mortais e a névoa cada vez mais forte os deuses tiveram uma grane pausa em sus atividades. Verdade seja dita, os deuses estavam sendo esquecidos. Durante muito tempo passaram anos sem nem ao menos se darem ao trabalho de parar para realizar suas funções adequadamente. Seus filhos semideuses eram os únicos que continuavam mantendo-os vivos, não deixando que suas memórias fossem esquecidas com o passar dos anos. Mas com as constantes mortes de seus filhos, os deuses encontraram-se cada vez mais enfraquecidos e esquecidos. Deuses são imortais, mas quando paramos de adorá-los... eles desaparecem e isso chega a ser pior do que morrer.

Os doze Olimpianos pareciam aflitos com aquela repentina reunião, a maioria não fazia ideia do que havia levado aquela estranha convocação, mas tinham certeza que o assunto seria importante. Podia-se ver a aflição nos rostos divinos dos imortais daquela sala. Zeus, o patrono dos deuses, estava bem no meio, sentado em seu trono com uma pose monarquíca incontestával. Hera estava ao seu lado, a rainha dos céus estava visivelmente nervosa com tudo aquilo, ela ainda não entendia a gavidade da situação. Atena fazia uma ideia da situação, mas, naquele momento, não conseguia pensar direito em tudo que estava prevendo. Seu encontro com Poseidon, apesar de rápido, fora suficiente para deixá-la confusa e deslocada por décadas. Mesmo sabendo que tinha de se manter concentrada, não podia evitar de desviar os olhos para ver se o deus dos mares ainda estava perto. Poseidon não estava diferente, não esperava que logo a deusa da sabedoria fosse lembrar-lhe de seus erros passados. Ambos concordaram, de certa forma, deixar que aquela história fosse esquecida... mas isso não significava que aquelas lembranças fossem desaparecer de suas mentes. Algumas feridas deixam cicatrizes eternas.

Sussurros e murmurros deixavam a sala com um barulho irritante, o nervosismo já estava tomando conta de todos. Zeus resolveu que não podia mais esperar para começar, então colocou-se pé, pediu a atenção de todos e estes se calaram para ouví-lo no mesmo instante. Zeus, antes de falar, olhou ao redor para garantir que todos estavam lá. Até mesmo Hades, o deus considerado rejeitado pelos mortais, estava presente, parecia entediado, mas não menos curioso para saber do que aquela reunião se tratava. Alguns deuses menores também foram convocados para participar, mas mantinham certa distância dos deuses principais, era uma questão de respeito. Depois de concluir de que ninguém importante fora deixado de fora, Zeus disse:

–Bem, convoquei todos vocês aqui hoje para alertá-los sobre uma ameaça. -ele disse coma voz firme. Apesar de lotada, a sala em que estavam produzia um estranho eco, deixando com que a anúncio de Zeus parecesse ainda mais assustador.

–Que ameaça seria essa? -Perguntou Atena, a única que tinha o direito (e a coragem) de perguntar qualquer coisa a Zeus durante seus anúncios.

–Venho percebendo que estamos mais fracos, com o passra do tempo e a chegada das novas culturas isso seria até normal, mas então... acabei descobrindo que algo estava errado, muito errado. -ele prou para tomar um pouco de ar. - A única forma que encontramos para nos manter vivos nas mentes dos mortais está sendo dizimada pouco a pouco. -ele disse e a maioria dos deuses deixou escapar uma expressão de pânico. -Nossos filhos meio-sangues estão sendo assassinados das formas mais cruéis que possam imaginar, sem eles seremos esquecidos e sabe-se lá se um dia volateremos à ativa... -Zeus deixou a frase no ar, mas estava na cara que não era só isso. Atena entendeu que ainda faltava alguma coisa naquela história.

–Não é só isso, não é? -Ela perguntou.

–Infelizmente, não.

–Qual é realmente o problema? -Apolo, deus do sol e das poesias, resolveu pronunciar-se também.

–Nossos filhos estão sendo mortos para satisfazer a fome de um monstro lendário, que nós já vencemos antes, mas que agora, com esses sacrifícios, promete voltar mais forte. -Um silêncio imaculado se formou naquele instante, os deuses trocaram olhares assustados e prenderam a respiração.

–De quem estamos falando? -disse Atena por fim, estava já cansada de ouvir toda aquela enrolação,

–De Cronos. - ele disse e os deuses todos puderam a gravidade da situação, até mesmo Zeus pareceu nervoso ao falar o nome de seu pai. Lutar contra ele não fora algo fácil e ele nem imaginava o quão mais poderoso ele poderia voltar agora. Tinha arrepios só de pensar em tudo que podia acontecer se seu não-tão-querido pai conseguisse mesmo se reerguer das chamas do tártaro. Desde que nascera, sempre soubera que tinha de reivindicar seu lugar como Deus olimpiano, seu pai, o titã do tempo havia engolido todos seus irmãos e, graças a suas mãe, Gaia, o pequeno Zeus tinha a chance de viver e tomar o poder... assim como uma velha profecia havia indicado para seu Cronos.

–Como assim? Nós sabemos muito bem que ele não poderia resurgir das cinzas sozinho, ele tem que estar tendo ajuda de alguém! -disse Hades. Na maioria das vezes, o deus mal se pronunciava, mas daquela vez sabia que não poderia mais se deter. Nunca fora muito ligado ao assunto dos outros deuses, mas a volta do pai acarretava uma série de perigos que ele mal podia contar, ainda mais sabendo que Cronos, por enquanto, residia nas profundesas de seu reino, tinha de se precaver mais do que todos os outros, tinha de manter-se forte, se o titã retornasse, ele seria o primeiro a cair. -Quem está ajudando-o a voltar? -perguntou olhando em volta. Levantou-se bruscamente enquanto falava, como se procurasse o traidor na multidão de deuses.

–Nós sabemos quem está por trás disso? -perguntou Atena olhando fixamente para seu pai.

–Temos uma forte suspeita. -ele disse sombria. Todos olharam ao redor, como se perguntassem internamente se um de seus amigos ou familiares pudesse ser o traidor.

–Quem? -perguntou Poseidon.

–Perseu Jackson. -disse paciente e olhando com um olhar frio para o irmão.

–O quê? -ele e Atena perguntaram ao mesmo tempo em um grito alto e agudo.

–Impossível, meu filho nunca seria capáz de fazer algo assim! -disse Poseidon indiganado com aquela acusação sem findamento. Ele não sabia o que sentir naquele momento, uma mistura de indignação e raiva para com o irmão. Sabia muito bem que o filho era um bom homem e nunca poderia fazer algo assim, ele lutava principalmente para manter dos meio-sangues vivos e salvos. Claro que tinha seus problemas com os governos das províncias locais pelo fato de ser um pirata, mas memso assim era um homem justo e corajoso, nenhum semideus comparava-se a ele.

–Você não pode defendê-lo! Nem mesmo mantém contato com ele. -disse Herfesto, deus do fogo e dos metalúrgicos. O deus morimbundo com certa raiva no olhar.

–E o que você esperava? Não tenho como ter contato com ele! -respondeu irritado.

–Então você já começou errado, sabe muito bem que os três grandes têm os filhos mais poderosos, sem instrução eles são um bando de semideuses perigoso e extremamente poderosos. -disse Ares olhando para Poseidon com os olhos quase em chamas.

–Você tem sorte de poder manter contato com seus filho meio-sangues, mas eu não posso!Não posso interferir no caminho dele, é contra as regras! -disse Poseidon quase que pronto para lançar uma onda na cara do deus da guerra sangrenta.

–Calados! -gritou Zeus. -Isso não vem ao caso!

–É claro que vem! -interviu Ártemis. -Temos de ter certeza antes de acusar o filho de Poseidon. Ele tendo contato direto com o filho ou não, é nosso dever. -a deusa da caça disse tentando fazer-se de mediadora.

–Não acredito que Perseu seja o responsável por essa atrocidade. -disse Atena levantando-se do trono. Todos ficaram sem silêncio, nenhum dos deuses conseguia encontrar algum motivo em suas mentes que pudesse explicar aquela estranha atitude da deusa da sabedoria de defender o filho de seu maior rival.

–Como você pode defendê-lo? -perguntou Hera. -Imaginei que você seria a primeira a duvidar.

–Pensou errado. -respondeu Atena com frieza. -Sou deusa da justiça, o mínimo que peço a vocês é que reconsiderem suas acusações e que reúnam algumas provas para acusar o semideus com alguma coerência. Estou apenas pedindo para vocês serem um pouco racionais!

–Atena tem razão. -disse Apolo, com uma estranha vontade de acrecentar um "como sempre" à frase.

–O que devemos fazer, então? -perguntou Zeus. -Esperar Percy Jackson destruir todos nós?

–Vamos procurar uma prova! -disse Atena. -Se ele está por trás disso, uma hora terá de realizar outro sacrifício e então saberemos se ele é mesmo culpado.

–E enquanto isso Cronos fica mais forte! -disse Ares ironico.

–Podemos retardar sua volta. -disse Atena, mesmo não sabendo se tão coisa era mesmo possível. Tinha medo de ter errado feio ao defender Perseu Jackson, mas o que mais lhe doia era saber que sua filha poderia, se ele fosse mesmo o traidor, estar a mercê de mais um montro. Não encontrava bons motivos para ter feito o que fez, mas agora já não havia mais escapatória, já havia feito sua escolha.

–Por hora... -Zeus tomou a palavra para encerrar as conversas paralelas na sala dos tronos e continuou - paramos por aqui. Daremos ao filho de Poseidon mais uma chance de provar seu valor e sua inocênica, mas enquanto isso, ele perderá todo o apoio que tinha dos deuses, além de enfrentar nossos desafios. -ele disse.

–Do que está falando? -perguntou Apolo.

–Que deste dia em diante, ele terá que enfrentar a ira dos deuses! -disse Zeus soltando um de seus raios para o céu acima da cabeça dos deuses.

–Mas nem ao menos sabemos se ele é mesmo culpado! -disse Poseidon.

–Veremos logo qual sua real face. Se ele for o traidor, vai logo se revoltar contra nós e poderemos impedí-lo antes que faça qualquer coisa para prejudicar nossa hegemonia.

–Hegemonia? Já estamos praticamente extintos! -disse Ares.

–Acho que, por hora, é o melhor que podemos fazer. -disse Hera querendo acabar logo com aquilo.

–Concordo, esperaremos pelos próximos passos de Perseu. -disse Ártemis. Naquele momento, todos percebiam que era ela que estava fazendo o papel de "deusa sábia".

–Encerraremos nossa reunião agora. -Zeus disse já se retirando. -Nos reuniremos logo, para ver o que Perseu Jackson está realmente fazendo e de que lado ele está.

A reunião fora encerrada... todos os deuses se preparavam para ir embora, mesmo sabendo que as coisas estavam indo de mal a pior para eles. Atena vira o perigo que estava encarando, além do risco que estava assumindo. Se tudo desse errado, ela seria uma das primeitra a cair, uma vez que tinha apoiado o filho de Poseidon.

O que raios tinha na cabeça? Ela nunca o defenderia se não estivesse confusa o bastante pelo o que havia acontecido mais cedo com o deus do mar. A culpa era toda dele, ele a deixa assim... perdida! Agora, só lhe restava torcer para que a confiança que depositara em Percy não acabasse em sua própria destruição. Mesmo não tendo certeza do que fizera, preferia acreditar que estava mesmo do lado certo, tinha que proteger Percy e, de uma forma ou de outra, sua filha, que agora o acompanhava. Sabia que agora não poderia alertá-los, seria considerada traidora por ajudar os suspeitos, mas mesmo assim temia pela segurança da filha. Tendo a ira dos deuses caída sobre o filho de Poseidon, ela poderia ser atingida e sofrer as consequências por essas acusações feitas a Percy.

Por um momento, ela parou para pensar, mais do que o normal, claro... e acabou percebendo o que acabara de fazer: Usara suas emoções como apoio para tomar suas decisões! Estava sendo..."sentimental"... não... não podia fazer isso! Mas... era inevitável!

–Ao que me parece... você está finalmente reencontrando a Atena que deixou adormecida no passado. -Disse Afrodite com um sorrisinho no rosto.

–Não me venha com seus joguinhos, Afrodite! Isso não tem nada haver... -Atena tentou se defender.

–Hahaha! -Afrodite riu alto com tentativa falha de Atena de desconversar. -Eu posso não ser a "deusa da sabedoria", mas eu sei muito bem o que está acontecendo, e não ache, nem por um segundo, que você é mais esperta que eu só por ter esse "cargo" aqui no Olimpo. E lembre que o que está acontecendo com você interfere diretamente na minha área de interesse, minha cara Atena. -ela disse encarando Atena com um sorriso no rosto.

–Não faço ideia do que está falando! -disse Atena.

–É claro que sabe, e sabe muito bem, por sinal! -respondeu Afrodite. -Você sabe que seus sentimentos por Poseidon estão voltando com toda a força e está perdida porque não faz a mínima ideia de como lidar com isso, não é mesmo?

–Eu... -Atena até tentou contestar, mas era verdade, inevitavelmente verdade!

–Você não sabe nem como negar... -disse Afrodite sorrindo mais uma vez. - Por que quer tanto se esconder de seu passado? É real, aquilo tudo aconteceu e você não pode esconder e tentar negar. Fatos são fatos! Não se pode mudá-los e muito menos contestá-los. -ela disse e Atena a olhou pasma. -O quê? Não sou só mais uma garota bonita...

–Para de tentar me fazer acreditar que o que está acontecendo tem haver com meu passado!

–Mas tem haver com seu passado!

–Mas não deveria ter! Não pode ter!

–Aceite Atena, quando falamos de amor é assim mesmo. É confuso, é complicado, mas temos de encarar de frente.

–Não me venha com suas palavras de conforto, você não tem ideia do que foi esconder isso durante todo esse tempo... Não sabe o que foi... tentar esquecer. -ela disse.

–Tem razão, eu não sei. Mas eu não posso dizer a você que será mais fácil se continuar assim... você tem que encarar seu passado de vez. Eu sei que com Poseidon não é diferente. -Atena parou de respirar por um segundo. Não era só com ela que aquilo acontecia?

–Ele sente o mesmo... -disse Afrodite lendo os pensamentos de Atena.

–Afrodite eu não sei como lidar com isso e nem mesmo se se posso lidar com isso se um dia vier a revelar esse segredo. -disse Atena.

–Uma hora a verdade vai aparecer e você vai ter que lidar com as consequências.

–Eu não posso ser desmerecida por causa do que aconteceu. O que vão pensar quando descobrir que eu...

–Que já se apaixonou? O que tem de errado nisso? Deixe que eles saibam que você é mais do que uma estrategista.

–É fácil falar. -resmungou Atena

–Você sabe muito bem que estou certa. Uma hora vai entender que não há outra saída. Se quiser mesmo ser a mais forte e encontrar os limites de seus poderes vai ter de assumir para você mesma que já esteve apaixonada por Poseidon. -Atena olhou ao redor e suspirou. -Ou... -Afrodite disse vendo a reação de Atena. -Você continua perdidamente apaixonada por ele.

–Pode até ser... mas por enquanto...

–Por enquanto você permanecerá neutra.

–Preciso pensar, preciso avaliar a situação corretamente.

–Eu entendo. Você precisa pensar em como agir. Eu posso esperar, mas e você?

–Eu ainda preciso descobrir. -admitiu Atena saíndo de perto de Afrodite, precisa mesmo de um tempo sozinha, tentando realinhar seus pensamentos, se é que isso ainda era possível.

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Pov: Annabeth.

Senti uma coisa estranha em meu peito, como uma presentimento ruim que chegava de repente. Olhei ao redor, não havia nenhuma ameça ou perigo visível em meu horizonte, mas aprendi com o tempo que não poderia confiar no que via. Afinal, quantas vezes já não fora enganada pelas pessoas? O sentimento de que algo ruim estava para nos atingir não abandonava meus pensamentos. Começei a ficar aflita com a situação. Naquele momento o navio de Percy nos encaminha para a aldeia natal onde a mãe de Luke nascera. May Castellan era nada mais do que uma plebéia quando conheceu o rei, este, que não sabemos e nem conseguimos lembrar quem foi. Tais acontecimentos me fazem pensar que talvez o rei viera a ser um dos deuses, não faço ideia de qual, mas algum deles fora o progenitor de Luke.

Não sabia direito o que esperar, também não fazia ideia do que poderíamos encontrar ao chegar à aldeia, mal sabia o que estávamos procurando. Não podia negar que voltar ao passado era uma boa ideia, mas isso não dava nenhuma garantia de que encontraríamos respostas.

A cabine de Percy deixava-me um pouco mais confortável diante dos acontecimentos. Perseu estava comandando a tripulação lá em cima enquanto eu estava procurando uma roupa menos pomposa que me permitisse um deslocamento mais rápido e eficiente. Cabei escolhendo um vestido cinza que me lembrava muito bem as vestimentas gregas antigas. Sabia que se o povo de meu reino visse-me usar algo assim, na mesma hora acusaria-me de traição. Dei um sorriso com o pensamento, mal sabiam eles que seu comandate era exatamente o tipo de pessoa que eles consideram perigosa.

–Annabeth. -Percy me chamou na porta.

–Sim? -perguntei sorrindo, tentando disfarçar meu nervosismo.

–Vim apenas saber se você estava bem.

–Eu estou. -menti.

–Tem certeza? -ele perguntou encarando-me com cuidado.

–Acho que sim. -respondi suspirando.

–Alguam coisa errada, Annie? Você sabe que pode me contar qualquer coisa. -ele disse se aproximando de mim com cuidado e pegando uma de minhas mãos.

–Eu não sei bem o que está acontecendo. -respondi olhando em seus olhos verdes profundos. -Acho que só estou com medo do que podemos encontrar. Estamos navegando em águas desconhecidas, não é mesmo?

–É, nós estamos. Mas vamos ficar bem, você não tem o que temer.

–Ainda. -eu disse num sussuro. -Prometa-me que, aconteça o que acontecer, vamos ficar juntos.

–Eu prometo. -ele disse em meu ouvido. -Não posso mais ficar longe de você. Estou fazendo tudo isso para podermos derrotar Luke e tornar o seu reino um lugar livre para semideuses, para podemos ficar juntos sem que alguém tente nos separar.

–Eu quero ficar com você, para sempre. -eu disse. -Começando agora. -Percy me olhou confuso, ainda não havia entendido direito o que eu estava tentando dizer. Nem eu mesma estava certa do que estava fazendo, só que mais uma vez eu não estava pensando direito, estava usando meus sentimentos para tomar minhas decisões, mas depois de tanto fazer isso, eu já não me importava em estar parecendo boba ou imprudente, eu apenas queria Percy.

–Annabeth... -ele iria dizer mais alguma coisa, mas depois acabou entendendo o que eu estava tentando dizer. Mordi meu lábio inferior e procurei seus olhos. Vi que os olhos verdes de Percy estavam escuros, de desejo. Tinha certeza que os meus estavam iguais. Toquei seu rosto de leve e ele sorriu. -Você tem certeza? -perguntou-me sério.

–Sim... mais do que qualquer coisa... -respondi com a voz rouca.


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Notas finais do capítulo

Se gostar da fic recomende, deixe reviews e divulgue a história!
Beijos
Até mais!
*-*
Cap hot chegandoooo!