Across The Ocean escrita por Annie Chase


Capítulo 21
Quando o amor se torna a razão


Notas iniciais do capítulo

Oiê gente, esse cap é um pouco diferente, eu acabei ficando animadinha no começo kkk (nada que um chocolate não faça) Vou fazer prova logo, mas vou continuar postando, quando tiver as provas fáceis. Vou colocar um capa alternativa, vcs me dizem qual é a melhor, valeu?
Esse cap vai para Alicia Kessler Burkhardt que enviou-me a 9ª recomendação! Meus deuses, muito obrigada pelas lindas palavras!
Boa leitura!



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Pov: Annabeth

Praticamente nascemos sabendo que a razão e o amor nunca andam juntas, mas como tudo nessa vida, em diversos momentos, esqueçemos desse simples e verdadeiro fato, mas isso é normal. O problema é quando as duas coisas acabam se fundido, de tal forma que não podemos mais separá-las e muito menos escolher apenas uma para guiar nossas vidas. Isso apenas acontece quando o "Amor passa ser a razão de tudo". Nada que façamos conscientemente deixa de ter ligação com nossos sentimentos, parece, a príncipio, algo impossível, mas logo vemos que não é tão difícil assim confudir as coisas... Quando acontece, uma nova jornada inicia-se, a primeira é aceitar que estamos mesmo fazendo tudo em função de alguém especial, a segunda (e mais complicada) é saber se no fim do caminho ainda estaremos inteiros para contar o que aconteceu. Sim, a jornada que o amor nos coloca pode ser muito perigosa, repleta de desilusões e passos falsos, basta um segundo, um momento, uma palava ou um suspiro para nos fazer entender que no final sem sempre há um final feliz. E, mesmo que agora, nesse exato momento, tudo o que eu disse pareceu-lhe assustador e serviu-lhe de motivos para não misturar as duas coisas, bem, você não entendeu muito bem esta mensagem. Ora, quando o amor passa a ser nossa razão um milagre teve sua comprovação. Quando gostamos de alguém, mesmo que nada pareça fazer sentido ou dar sinais de que vai dar certo, é tão real e tão verdadeiro (chegando a ser até mágico) que cada batalha conquistada passa a ser um troféu valioso e raro. Estar em função do amor não é fácil, mas mesmo assim vale a pena, quando no fim escontramos o motivo que nos fez passar por tudo aquilo. Nem sempre o final é feliz, mas sair em busca do amor é o mesmo que sair em busca de nós mesmos, afinal, é da nossa natureza sucumbir e desafiar todos os sentimentos ao nosso redor.

E eu não me arrependo em nenhum momento de ter entrado nesse jogo, de ter comprado essa briga. Porque mesmo se eu não tiver meu final feliz, saberei que ele está bem. Talvez nada disso faça sentido agora, mas logo entenderá, assim que, junto comigo voltarmos um pouco no tempo e entendermos o aconteceu horas atrás.

Flashback...

Eu não sabia como ele estava, não sabia se tinha ou não chances de sobreviver e muito menos se estava a salvo, mas tinha certeza que se não soubesse logo de alguma coisa morreria de preocupação. Estava trancada nos aposentos de Luke, este que fizera questão de deixar bem claro que, diferente do como era no navio, ali eu rea nada mais do que seu prisioneira e era assim que deveria ser tratada pelos outros. Presa alí, sem poder ver o que estqav acontecendo ao redor e tendo pequenos e contínuos ataques de pânico, eu continuava a pensar nele. Como estaria agora? Quando acordasse (se acordasse) sentiria minha falta? Ao menos pensaria em mim? Acho que não poderei saber. Por mais estranho que pareça, meu noivo tratava-me como lixo e não fazia questão de negar o quanto sentia repulsa por saber que tornei-me aliada de seus inimigos. Por um segundo, dei graças por ele ainda não saber que sou meio-sangue, talvez esse seja o único motivo de eu ainda poder respirar, a ignorancia momentânea de Luke estava me dando tempo para pensar em alguma coisa que permiata-me um último contato com o navio. Resolvi caminhar pela cabine de meu noivo, para minha sorte, era bem maior do que a do capitão o que me dava uma certa área de locomoção, entenda, gosto de pensar enquanfo ando em circulos. Entrei em uma porta que dava para a um outro aposento que mais parecia uma sala para assuntos de guerra, com uma mesa redonda no meio e várias cadeias dispostas ao redor dela, o que me pareceu fora de lugar naquela estranha sala era uma fonte, onde uma água cristalina corria suavelmente e onde uma janela deixava que um breve raio da luz do sol entrasse e tocasse a água.

–Mas o que isso? -perguntei para mim mesma, parecia estranhamente familiar, se não me enganava, havia visto um desses no navio, mas que eu saiba, era um objeto meio-sangue, pelo que me lembrava era usado para mandar mensagens de íris, mas o que isto faria no navio de Luke? Não me importava muito, o que realmente me deixou animada era que aquele era um meio de manter contado com o navio, procurei em meis bolsos e achei um único drácma de ouro, perfeito para oferecer à deusa para mandar a mensagem. Ofereci o drácma para Íris e pedi que me mostrasse o navio de Percy, para minha sorte ele ainda estava no mesmo lugar. Uma nuven se formou em minha frente, era bastante fina, mas me deixava ver o que estava do outro lado, era a cabine de Percy, mas ele não estava na cena, quem estava era Rachel.

A ruiva penteava seus cabelos vermelhos lisos e longos com uma escova de cabelos prata, cantarolava alguma musica antiga contente, usava um vestido longo verde, que reconheci da pilha de roupas que Percy me trouxera, aquele era o mais bonito, e eu nem tivera tempo de usar. Ela tentava fazer alguns cachos em seu cabelo e usava uma leve maquiagem destancando seus olhos verdes. Estava muito bonita, perguntei-me se aquela produção tinha algum motivo, será que o havia uma festa no navio?

–Rachel -chamei com a voz falhando um pouco.

–Ora, vejamos se não é a Condessa Chase! -ela exclamou sem ânimo, mas com um tom inrritante de ironia na voz. -Pensei que nunca mais a veria, mas parece que você não sabe quando deve se afastar!

–Do que está falando? -perguntei inrritada.

–Ora, deixe de ser boba! Não entende que ninguém mas que sua presença aqui! -ela disse gesticulando com as mãos.

–Aposto que Percy... -começei a falar, mas ela me interrompeu.

–Percy o quê? -ela rui. -Ele foi o que mais comemorou sua ida, minha cara. Tirou um peso de suas costas com a sua partida.-ela disse como quem anunciava um premio.

–Isso... -tentei falar mais minha voz se perdeu em minha garganta.

–Até você admite que ele não se importa com você. Ele acordou sabia? E a primeira coisa que fez foi perguntar por mim, não é lindo? -ela disse sorrindo falsamente para mim.

–Olha eu não me importo com isso... eu só mandei essa mensagem para que vocês saibam que há um espião no navio... Percy pode estar em perigo, ele trabalha para Luke e... -começei a falar, mas Rachel continuava com cara de quem estava morrendo de tédio.

–É só isso? -ela perguntou.

–Pelo menos diga isso para ele. -eu disse. -É importante.

–Eu direi, afinal, não vou querer meu noivo morto antes de meu casamento. Você devia fazer o mesmo com seu principezinho. Sejam felizes, a notícia que corre por aí é que vocês já vão marcar a data e logo ele estará no trono comandando o reino. -ela disse sorrindo sarcásticamente.

–Quem disse isso? -perguntei desesperada, eu mal chegara lá e já estava comprometida oficialmente com ele, pensei que as coisas demorariam pelo menos um pouco para acontecer.

–Ora, as notícias correm como o vento. É o que estão falando na ilha. Que vergonha, Annabeth, achei mesmo que você gostava dele... mas sair correndo para os braços do cara que quase matou o homem que te acolheu bem foi realmente muito traíra da sua parte.

–Eu não fiz isso, eu fui sequestrada! -contestei.

–Mas isso não muda o fato de ter corrido daqui assim que teve a chance!

–Eu estava confusa...

–Então você não o amava de verdade. -ela disse sorrindo. -Pare de discutir comigo, minha cara. Seu recado já está dado, você já pode voltar agora para o seu mundinho perfeito. Deixe-nos agora e, por favor, faça o favor de nunca mais voltar a manter contato conosco, sua presença só trouxe desgraças para este navio!

–Eu prometo, apenas... apenas avise Percy.

–Pode deixar, eu me importo com ele... -ela disse antes de dispersar a nuvem com as mãos.

Parei para respirar um pouco, ele estava bem, ao menos ... ao menos havia sobrevivido. Mas pelo que Rachel havia dito tinha fica feliz com minha ida, mas quem podia culpá-lo? Eu havia mesmo causado tudo aquilo, pelo menos agora ele ficaria a salvo, era só o que me importava!

–Mas que diabos é isso? -perguntou Luke com raiva atrás de mim.

–Ah... eu...

–Estava falado com os pirtas? Sua... -ele não terminou a frase, eu podia ver a raiva queimar em seus olhos, ele me pegou pelo braço e saiu me puxando para fora da cabine. -Vou ensiná-la a nunca mais me desobedecer! Devia mandar matar o seu namoradinho, mas não o farei... seria muito fácil! -ele gritou sacudindo-me pelo caminho.

–Para onde está me levando? -perguntei assustada.

–Para onde os deixo meus prisioneiros... o porão! -disse ele sorrindo cruelmente.

–O que vai fazer comigo?

–Você vai ver! Não pensei que chegaríamos a esse ponto, mas você provocou isso, Annabeth. Não devia ter desafiado minhas ordens, querida. Mas agora você vai aprender! -quando vi já estávamos no canto mais baixo do navio, era um lugar sujo e escuro, haviam diversas grades ao redor, onde algumas pessoas estavam presas jogadas ao chão.

–Não faça isso! -pedi para ele, era só o que me faltava, ser tratada dessa forma.

–Tarde demais, Annabeth! Nos vemos no dia do casamento. -ele disse me dando um beijo no rosto e me empurrando, em seguida, para uma das celas. Me bati ao colidir com o chão, me levantei com dificuldade para ver Luke se afastar e me larguar alí.

–Tendo um dia ruim, Condessa? -perguntou-me uma voz feminina familiar, era Thalia.

–Sim, mas parece que não sou a única. -falei olhando para ela, com a escuridão eu só podia ver seus olhos muito azuis. -Você é meio-sangue tabém, não é?

–Sim, uma das mais perigosas. -ele disse sombriamente.

–Filha de quem? -perguntei curiosa.

–Zeus. -um trovão cortou o céu.

–Que interessante, sou filha de Atena. -disse para ela.

–Desculpe por tê-la trazido aqui, acho que você não é como pensei que fosse. -ela disse.

–Você não é a única que fez um jugamento errado. -confessei.

–Podemos unir forças, podemos sair daqui. -ela disse animada.

–Não sei se conseguiremos.

–Podemos tentar, eu não tenho mais nada a perder.

–Muito menos eu.

–Mas antes, temos que encontrar meu amigo, Nico. Creio que a punição dele será bem pior.

–Ele é filho de quem?

–De Hades, acho que os mortais não receberão bem o filho da morte.

–Thalia, acho que vamos começar uma aliança interessante aqui.

–Também acho.




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Notas finais do capítulo

Deixem reviews!
Recomendações! (quero um número par kkkk) quando mais melhor!
Beijos
até mais!!
vcs são os melhores leitores do mundo, sabiam?