Across The Ocean escrita por Annie Chase


Capítulo 13
Como um deus e amanheço mortal.


Notas iniciais do capítulo

Oiê gente! O nome do cap não tem muito haver, mas sei lá, me deu vontade de colocar isso. Bem, sei que minhas atitudes para com os reviews não fora uma das melhores, mas mesmo assim não posso deixar de pedir que vocês comentem... então, me desculpem por isso, mas ainda assim preciso de vocês na página dos reviews (sempre).
Boa leitura
E a coisa só vai esquentando aqui...



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Pov: Annabeth.

Era como se um pedaço de mim estivesse sido arrancado de mim. Meu pesadelo não dava trégua, tempo ou coisa parecida. Uma série de acontecimentos, cada vez mais catastróficos, iam se aacumulando ao meu redor. Meu coração estava apertado, por um segundo, não lembrei-me de como se respirava. Era uma dor agoniante. nunca havia sentido algo parecido. Eu não conseguia pensar em mais nada, conseguia ver em minha mente uma série de cenas que daria tudo para esquecer. Meu corpo tremia com os soluços altos, minha voz estava presa em algum lugar em minha garganta, sufocando um grito ue teimava em não querer sair e meus olhos já estavam embaçados por causa das lágrimas. Perseu tocou meu ombro rapidamente e me carregou para longe da beirada do navio, com medo, que eu caísse no mar. Eu não conseguia olhar diretamente em seus olhos, mas podia ver que estavam demostrando preocupação comigo e ao mesmo tempo culpa. Silena era sua espiã, estivera aquele tempo todo trabalhando para ele. E se Luke estivesse mesmo certo? E se ela realmente estivesse dando preciosas informações de dentro da corte? Mesmo assim, não era jutisficativa matar minha amiga assim, a sague frio. Silena estava sempre comigo, éramos amigas desde sempre, contei a ela os meus mais profundos segredos e estávamos sempre contando com o apoio uma da outra... Ele não tinha o direito de matá-la assim. Brincando se ser um deus, de jogar com a vida das pessoas...  Se ela era ou não espiã, se traia ou não nossa corte pouco me importava. Só o que conseguia pensar era que minha melhor amiga jazia morta no Princessa Andrômeda e nunca mais poder contar com sua tão fiel amizade.

Não vi para onde Perseu estava me levando, mas notei que não só afastado da beirada do navio, como também era afastado da luta também.

-Ele...ele...ele a matou... -consegui dizer em meio aos meus soluços.

-Sinto muito, amor. -ele me disse com um tom delicado.

-Ela era minha melhor... amiga... -falei sem conseguir respirar direito.

-Eu sei, ele é nossa amiga também. -ele disse passando uma das mãos no meu rosto.

-Eu... eu... -não conseguia dizer mais nada, minha voz estava embargada e mal conseguia formular uma frase inteira.

-Nós vamos vingá-la, Annie. Eu prometo para você. -ele disse apertando uma de minhas mãos. Um estrondo sacudiu o navio, uma bala de canhão passara de raspão e derrubara um dos mastros. Noquei que não podia mais ocupar o tempo do capitão, os outros deviam estar precisando de sua ajuda. Nos olhamos por um segundo e entendi que ele precisava correr. Antes de correr para longe de mim, no impulso, segurei seu pulso e o fiz aproximar seu rosto de mim. Beijei sua bochecha, ele deu um pequeno sorriso com meu beijo.

-Boa sorte, cabeça de alga. -eu disse, depois de alguns segundos notei o quão divertido era aquele apelido, não havia pensado muito naquilo, mas eu precisava deixar as coisas mais simples, levando em conta o que eu pediria a seguir: -Vingue Silena... por todos nós. -disse eu em um tom sério.

-Farei o que puder. -ele disse, ficando sério também. -Sabidinha. -ele disse antes de sair correndo para o meio do confronto, dessa vez não o impedi. Me protegi atrás de alguns barris, não podia deixar que os homens de Luke fossem atrás de mim.

Pov: Narradora.

Perseu correu em direção ao navio de Luke, a maioria dos outros piratas e os homens de Luke usaram grandes cordas para atravessar de um navio para o outro, mas Percy estava tão irado que nem se deu ao trabalho para fazer tal ato. Convocou uma onda gigante para fazer de ponte. Num segundo chegou no Princessa Andrômeda, aproveitando ara deixar a parte externa do navio alagada. Vários homens foram ao seu encontro com suas espadas perigosamente apontadas para ele, mas nada iria detê-lo. Silena era sua amiga, se encontaram anos atrás quando Silena estava desesperada procurando um nova lar, logo depois que se descobriu meio-sangue. Por ironia do destino, foi procurar abrigo na ilha onde estava hospedado por alguns dias, lá ele a convenceu que era melhor continuar onde morava antes, e ainda podia se juntar a tripulação assim que ele invadisse o reino. No momento, aquela parecia uma ótima ideia, mas logo depois acabou encontrando diversos perigos na jornada em que ela havia aceitado. Em alguns momentos, Percy lhe enviara cartas ara pedir que desistisse e se juntasse de uma vez à tripulação, mas ela sempre negava, dizendo que não podia deixar a amiga Annabeth, também meio-sangue que estava prestes a se tornar a rainha do lugar. Naquela época, Percy não prestou muita atenção ao detalhe de Silena querer estar com Annabeth, só depois de algum tempo foi notar que estavam falando da mesma mulher que ele acabara sequestrando. No dia em que invadiu o reino, não achou Silena, achou que ela estivesse se protegendo em outro lugar, ou mesmo fugido para encontrá-los no próximo porto. Chegara a esta ilha esperando encontrar Silena no porto ao lado de Rachel, mas nada... E agora ficara sabendo da pior forma possivel que ela havia sido capturada e punida da pior forma. Era sua culpa a jovem Silena estar morta agora, e isso só servia para deixá-lo pior depois de tudo que já acontecera. Em apenas alguma horas conseguira machucar severamente duas pessoas importantes em sua vida: Annabeth e Silena. Sabia muito bem que não podia consertar as coisas com esta última, mas podia vingá-la... Era sua dívida para com ela.

 Perseu derrotou com facilidade os primeiros homens, nem mesmo os olhava direito, estava cego de ódio por Luke. Sabia que ele era impiedoso, mas matar assim a sangue frio uma moça de seu reino era mais cruel do que ele imaginara que o inimigo pudesse fazer, ainda mais sendo sua vítima amiga de sua noiva. Mais uma prova de que aquele homem não possuía um coração batento dentro do peito. Perseu sabia muito bem que acabara de matar alguns homens, mas não se importava com isso, por mais que destestasse matar alguém, não estava olhando as consequências, mesmo sabendo que a visão dos corpos dos homens que o atacara mortos no chão lhe perseguiria por um tempo. Finalmente estava no centro do navio, procurou ao redor por Luke, imaginando se ele seria covarde o bastante para não o enfrentar em um duelo.

Ao seu lado, uma voz zombadeira o chamou:

-Vejamos quem está a bordo! O Capitão dos piratas. -Percy virou-se devagar para encarar Luke, este tinha um sorriso triunfante nos lábios. -O que devo a honra? -perguntou rindo.

-Não me venha com seu sarcásmo! -Percy gritou para ele.

-Esqueci que não se pode falar com pessoas como você, não são civilizadas. -disse Luke revirando os olhos.

-Homens que matam mulheres à sangue frio também não.

-Ela não fará falta no mundo... Apenas limpei o mundo de mais uma parasita. -falou friamente. Percy não aguentou, partiu um golpe de sua espada em sua direção, mas Luke era treinado desde criança, sabia se desviar rapidamente de um golpe. Esquivou-se para o lado num segundo e puxou sua espada.

-Lute comigo, covarde! -Percy gritou enfurecido.

-Pensei que conversaríamos mais...mas se quer assim, quem sou eu para contrariar um filho de Poseidon. -Luke cuspiu o nome do deus, odiava saber que alguém com o sangue impuro pudesse desafiá-lo e causar tantos problemas para seu reino.

-Silena será vingada!

-Tente me vencer. -Luke o desafiou.

Começaram a duelar, golpes rápidos e precisos eram feitos a todo o momento, mas nenhum deles estava levando vantagem. Mesmo Perseu praticando luta com mais frequência, Luke fora muito bem treinado no reino, apenas com os melhores mestres das regiões. Nenhum deles possuía um escudo, o que fazia com que das defesas fossem mais complicadas, pois ambos usavam as bases e as laterais das espadas para se defenderem, o que acabava causando alguns cortes não muito profundos nos braços e mãos. Os outros continuavam a lutar, mas o duelo dos líderes era o confronto mais importante do momento, aquele que ganhasse saíria com um grande vantagem e ,provavelmente, conquistaria o navio do outro. Perseu e Luke andaram por quase toda a proa do navio, encostavam-se nos barris e jogavam o oponente na direção dos mastros para fazê-los perder tempo se desvencilhando das velas. Nenhum deles possuía alguma vantagem, mas antes de mais nada, tudo aquilo fazia parte de um plano criado por Luke, que até agora, corria muito bem.

Luke conseguiu levar Percy até o centro do navio novamente, onde alguns de seus homens abriram espaço para que o duelo ocorresse ali, mal sabia Percy que estava numa perfeita cilada. Aos poucos, alguns dos homens de Luke se aproximavam das costas do rapaz, sem poder se defender dos ataques que poderiam vir, Percy descobriu que estava preso em uma armadilha. Estava cercado pelos homens de Luke, e mesmo que os outros piratas tentassem desformar o círculo que se formara ao redor do capitão, estavam em desvantagem numérica, não daria tempo de combater todos eles. Luke golpeou Percy com bastante força, o que o fez recuar um passo para trás, dando espaço e tempo suficiente para Ethan Nakamura o golpear nas costelas com uma pequena adaga de bronze. Perseu viu seu sangue empapar sua camisa rapidamente, teve tempo de golpear o rosto de Ethan com a ponta da espada, ferindo seu olho em cheio. A adaga estava sem seu tórex, entre as costelas, qualquer outra pessoa caíria de joelhos no mesmo instante, mas Percy havia sobrevivido a muitas coisas para deixar Luke vencer com um golpe baixo desses. Convocou todas as suas forças para envocar a força do mar. Rezou mentalmente para seu pai atender a solicitação de uma parte de seus domínios para terminar de vez com aquele duelo. Foi atendido. Percy fez uma grande serpente marinha, verde-limão, nunca vista antes pelos olhos mortais, lançar-se no navio com toda a força que pode, o navio tremeu. Uma onda gigante criada por Percy o carregou de volta para seu navio, estava muito ferido e não tinha mais condições para continar com aquele combate. Seus homens entenderam o recado e recuaram o mais rápido possível também de volta para o navio. A onda o deixou deitado no chão do navio, ensanguentado e fraco. Sabia que tinha que tirar todos de lá, ordenou ao navio que as âncoras subissem e que o navio zarpasse o mais rápido possível. Tinham perdido aquela batalha, mas Percy sabia que tinha que sobreviver para a guerra que vinha pela frente.


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews.
Gente vou fazer uma prova na sexta e então só postarei outra vez ou na quinta ou no sábado (ou domingo). Okay.
Só mais uma coisa (que não tem muito haver com a fic, mas eu já não sei com quem mais falar) o que fazer para tirar alguém (que mexe muito com a gente) da cabeça?
Beijos
até mais!
*-*