She Is A Rebel escrita por Rising Sun


Capítulo 4
Capítulo 3- Tudo parecia perfeito, mas...


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas leitoras! Não, eu não esqueci de vocês!
Na verdade eu fiquei um tempo de castigo e... bom, acho que vocês já entenderam!
Sem mais delongas...
Tomara que gostem do capítulo!



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Todos se divertiam, até mesmo os mais quietos - que provavelmente vinheram para a detenção por coisas idiotas- exceto uma única pessoa. Um menino moreno, cabelos castanhos escuro ondulados, olhos verdes que brilhavam quando o sol batia e um corpo muito bem definido. Ele ficava no fundo da sala, sentado no chão e todos pareciam querer ficar afastados dele. Mas eu não entendia o porque, afinal ele era um dos meninos mais lindos que eu já vi em toda a minha vida...

  - Não é muito discreto você ficar olhando tanto para o Joe. - Zamy disse interrompendo meus pensamentos.

  - Por que ele não está aproveitando? - Eu perguntei, ignorando o comentário dela.

  - Ta bom, já entendi. Você quer a "ficha completa" dele. Vou começar. O nome completo é Joe Collor Linffordy, Idade 16 anos, mora com o pai, nenhuma garota da escola é boa o bastante para ele e a única pessoa que ele se dá bem na escola é o Leo, mas prefere ficar sozinho. - Ela disse.

  - Acho que vou falar com ele. - Eu falei e me distanciei, indo em direção ao menino, que continuava sentado sem fazer nada. Fala sério! Na MINHA festa TODO MUNDO tem que se divertir!

                               ---\---

  - Prazer, sou Anny. - Eu disse tentando parecer o mais simpática possível.

  - E dai? Te perguntei? - Ele respondeu o mais grosso possível.

  - Nossa, que a grosseria chegou e ficou. - Falei sarcástica.

  O menino deu uma risadinha irônica e perguntou um "O que você quer?" bem grosso. Não era à toa que todos (ok, quase todos) se afastavam dele.

  - Vim aqui para te convidar para se divertir...

  - Ha-ha. Eu realmente NÃO quero passar mais tempo nessa droga de detenção. Eu poderia mesmo é estar no meu buraco chamado quarto, escutando rocks melhores. - Ele falou me cortando.

  Fiz o meu melhor sorrizo irônico e continuei, só que dessa vez o mais sarcástico possível:

  - Você acha mesmo que ninguém vai pensar que você nçao tem nada a ver com isso? Acha mesmo que eles vão achar que tem alguém aqui que não fez nada?

Joe olhou em volta e acabou fazendo uma cara de "Ok, você venceu". De repente, ele se levantou e sussurrou em meu ouvido com uma voz super sexy  que fez todos os pelos do meu corpo arrepiarem:

  - Eu só danço se você me acompanhar...

  No mesmo instante algum desgraçado colocou uma música incrivelmente lenta e romântica. Tentei olhar para seus olhos e quando finalmente consegui, percebi que ele estava brincando comigo. Bom, se ele quer brincar, que começe o jogo.

  Ele me levou até o meu da salinha, colocou seus braços em minha cintura e eu coloquei os meus em seu pescoço.

  Em  pouco tempo, todas as pessoas fizeram uma roda em torno de nós e começaram a observar. Qual é a deles? Ficaram malucos, só pode ser!

  - Vi o que a Morganna fez com você hoje. Você ficou muito sexy. Deveria vir assim todos os dias. - Ele falou safado.

Cheguei perto de seu ouvido e sussurrei, dessa vez fazendo-o arrepiar - Pensarei no seu caso, mas no momento me pergunto como eu, uma caloura consegue chamar tanta atenção de um garoto muito desejado pelas garotas e que não dá a mínima para elas. - Terminei, retirando vagarozamente meu rosto do dele, me controlando ao máximo para não rir da expressão que ele fazia.

  Eu me afastei um pouco quando a música finalmente acabou e o encarei. Dei um sorrizinho para ele e me afastei, saindo da sala. A única coisa que eu ainda tinha certeza era de que o jogo ainda não tinha acabado.

  Fui para casa e quando cheguei, vi um bilhete da minha mãe, dizendo que tinha encontrado um novo emprego- agora ela tem dois - e só voltaria de noite. Que maravilha! Sem ser empregada pelo dia inteiro!

Subi as escadas e entrei de penetra na banheira do quarto da minha mãe. Tomei um banho de quarenta minutos que foi muito relaxante, afinal aquele primeiro dia tinha acontecido acontecido tanta coisa...

  Voltei para o meu quarto e peguei um short e qualquer blusa que estivesse jogada. Fui para a sala e me joguei no sofá, ligando a Tv. Coloquei na DisneyXD, onde passava o melhor desenho de todos os tempos, "Phineas e Ferb"! (modo infantil- on).

  Depois de um tempo, minha barriga deu sinal de vida e me lembrou que eu não tinha comido nada o dia todo, portanto andei até a cozinha e peguei uma lata cilíndrica de Pringles Extreme, um brownie e um chá gelado de pêssego. Voltei para o lugar de que eu tinha saído por motivos extremos de fome e comecei a degustar um dos melhores almoços que eu tinha em muito tempo (Argh! Aquelas saladinhas prontas de supermercado já estava me dando nos nervos!)

  Quando acabei de comer joguei todos os descartáveis na mesinha de centro e subi para o meu quarto. Olhei em volta, ainda decidida a mudar a cor das paredes, mas não seria hoje - essa perguiça desgraçada que não passa! - e acabei me deparando com um porta-retrato de eu com meu pai no ano novo, nossa já fazia quase um ano que eu não o via.

Meu pai, Diego, tinha se separado da minha mãe há seis anos para morar no Rio de Janeiro com minha vacastra (Isabelle) e minha meia-irmã Akyra e raramente vinha me visitar, mas eu sabia porque. Eram aquelas duas p**** que não deixavam ele vir me ver. Como queria que ele estivesse aqui... Facilitaria a minha vida milhões de vezes e, por incrível que pareça eu não tinha reparado o quanto sentia saudades dele.

  Dispercei esses pensamentos e fui até o meu Imac. Finalmente vou usá-lo! Liguei o aparelho e conectei a Internet wi-fi. Comecei criando um facebook, mas ainda sem adicionar ninguém, afinal eu não sabia o face de ninguém que eu conheci hoje.

  Acabei passando o resto do dia inteiro navegando na Internet, principalmente baixando músicas novas no meu celular e vendo animes (com legenda, porque sem e dublado é uma porcaria!).

  Larguei um pouco o computador e desci até a cozinha, que infelizmente não tinha mais Pringgles, muito menos algum outro tipo de salgadinho. A única coisa boa que eu via ali era uma lata de leite condensado e nescau. Minha mente demorou para raciocinar, mas pelo menos fez algo - leite condensado + nescau = BRIGADEIRO!-

  Peguei a panela e os ingredientes. Depois de quase queimar o brigadeiro - Nossa, eu nem sou um desastre na cozinha *ironia* - eu finalmente terminei de fazê-lo.

  Novamente me joguei non sofá branco e liguei a Tv, que, no momento passava "Berbie e as doze princesas bailarinas". Do nada, eu comecei a cantar a música do filme e dançar enquanto tentava comer o meu brigadeiro - que por algum milagre ficou bom. Ainda bem que não tinha ninguém filmando, afinal estava realmente hilário e a cena foi épica.

  Parecia que eu tinha me drogado ou bebido ' Absolut Vodca' o dia todo, mas meu mundo veio abaixo quando recebi uma ligação.

  Eu escutava o toque irritante do meu celular vindo do quarto. Realmente não estava nem um pouco a fim de atender, provavelmente era a minha mãe, mas eu não estava mais aguentando aquele barulhinho dos infernos.

  Subi para o quarto e catei o meu celular de dentro da minha gaveta de calcinhas (como ele tinha ido parar lá mesmo?) e vi no visor quem era. Akyra.

  - O que quer? - Eu disse atendendo a chamada.

  - Olá para você também... O papai... bem... - Ela tentava falar com a voz chorosa e sussurrou o que havia acontecido.

  - Meu pai o que?! Não, não pode ser! - Eu disse tentando controlar as lágrimas que insistiam em cair.


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Notas finais do capítulo

Por favor não me matem, afinal se eu morrer nunca vão saber o que aconteceu com o pai dela!
Comentem o que vocês acharam do capítulo e o que vocês acham que vai acontecer!
Beijos