She Is A Rebel escrita por Rising Sun


Capítulo 11
Capítulo 10 - Beijos, Pipocas e Chutes


Notas iniciais do capítulo

Voltei meu povo! Espero que não tenham me abandonado...
Aproveitem o capítulo!
Beijos loucos, MT
Anny: Que coisa Gay...
MT: *olhar matador, mas que não podem a contrariar porque sabe que ela está certa*



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Sabe como se chama aquele pedaço insensível localizado na base do pênis? Chama-se ..."homem". (IRONIA, Frases soltas que deveriam ser presas)

Como assim Meirín e Joe estão se beijando? Achei que ele não estivesse nem um pouco interessado nela...

Infelizmente a minha única ação ao ver isso foi ficar parada e ter uma vontade quase incontrolável de fazer xixi. Parabéns Anny, você é uma total inútil.

– Anny, será que dá para você sair. Sua presença nos está incomodando. - Meirín disse.

– Mas... Mas... Aff, foda-se! - Eu disse e saí.

Corri pelos corredores da escola procurando Zammy.

– Oi. Você está bem? - Zay me perguntou assim que me viu.

– Er... Sim.

–Olha, eu não sei se é impressão minha, mas esses dias eu notei que você e o Joe... Sei lá... Tem uma química.

– Não, claro que não. Impressão sua. Mas em falar em Joe, como que começou esse relacionamento dele com a Meirín?

– Tipo... A Meirín achava ele gatinho, mas o Joe gosta das meninas universitárias e ontem, pelo que ela me disse, ele estava "dando mole" e como todos estavam bêbados ela o beijou alegando que o iria fazer "calar a boca" então, depois da cena nojenta do Alois a Meirín e o Joe começaram a se pegar.

– Então tá né... - Respondi.

– Ainda acho que você sente algo por ele. - Zay comentou.

– Pare de ser boba, é claro que não. Tomara que eles fiquem felizes juntos.

Vamos, daqui a pouco temos que voltar para a sala.

Durante a aula, a única coisa que eu pensava era em quando aquela maldita professora ia parar de falar e nos liberar para irmos à educação física. Em meio aos meus devaneios de formas cruéis de matar a professora Zammy perguntou:

– Ta afim de cabular a próxima aula e ir dar uma volta por perto?

– Não sei... Quem mais vai?

– Eu, a Meirin, Joe, Leo e talvez o Louis.

Respondi que se eu estivesse com muita preguiça de fazer educação física eu iria. Zammy sorriu, provavelmente suspeitando que eu não iria para a aula. Antes que eu ameaçasse a professora de morte o sinal tocou e como eu previa, não estava com nenhum pouco de vontade de correr ou jogar bola.

– Vamos? Cata suas coisas aí. Rápido. - Zay disse com uma expressão de "eu sabia". Juntei rapidamente minhas coisas e saímos meio escondidos.

– Ei, vocês, crianças! Voltem aqui, vocês não podem sair agora! - Um guarda marombado reclamou, um pouco antes do primeiro de nós passar na catraca que nos mantinha trancafiados no "inferno".

– Mas nós podemos. - Disse firme

– Exato moço, nosso pai está ali. - Leo apontou para um carro do outro lado da rua.

– Você deve estar achando que eu tenho cara de palhaço não é menino? Como VOCÊS podem ser IRMÃOS?

– Somos adotados senhor - Meirin respondeu rapidamente. - Sei... - O homem replicou. Risadas abafadas surgiram.

Essa enrolação tem que acabar, assim vão acabar nos pegando.

– Assim que eu acabar de falar saiam rápido. - Cochichei para meus amigos.

–Meu Deus! Tem um menino se masturbando do lado da horta da escola! - gritei.

– O quê!?!?!?!?!?!?!? - O homem se levantou e olhou para onde eu havia apontado.

Todos saímos correndo o mais rápido que podíamos e consequentimente deixando um homem extremamente irritado para trás. Depois de muito correr, paramos perto de um restaurante e caímos na gargalhada.

– Aquilo foi ótimo Anny! - Joe disse ainda rindo loucamente.

– Obrigada senhor, fico honrada por lhe ser útil. - Respondi sarcasticamente. Mais risos.

– To com fome. - Zammy avisou (como se fosse uma novidade...)

Acabamos estrando no restaurante ao lado e almoçando por lá mesmo.

Passei o resto do dia segurando vela, até porque Louis deu um de bom garoto e não quis vir. Zay e Leo conversavam, Meirín e Joe... Nem preciso falar, apenas três palavras definem "desentupidores de pia". Tava quase me dando nojo.

Lá pelas cinco e meia da tarde, a bateria do meu celular acabou, junto com a minha vela imaginária. Com isso me despedi e fui para casa.

–-------

Minha mãe já estava em casa quando cheguei, sua bolsa estava jogada no sofá e os sapatos perto da cozinha. Ignorei e segui para o meu quarto.

O lugar estava desarrumado, mas não liguei. Me joguei na cama e liguei o computador, mas antes que eu pudesse começar a mexer a campanhia tocou.

– O que você quer? - perguntei, abrindo a porta.

– Nossa, que bruta.

– Você!? O que faz aqui? Não era para você está com sua nova peguete/namorada/vaca urbana de luxo, seja lá o que vocês são?

Joe estava bem na minha frente, meio desengonçado e com um sorriso maroto.

– Oi para você também. É bom que esteja feliz em me ver - ele disse ironicamente.

– Ha.ha. Você é mesmo um comediante. Vai entrar ou não? Ele entrou e logo subiu para meu quarto.

– Arrumado aqui não? - falou sarcástico

– Você que quis subir, agora arque com a consequência de ficar no meu pequeno paraíso, mas para você, um pequeno inferno. - Um sorriso psicopata surgiu em meu rosto.

– Sabe que não sinto medo de você.

– Deveria. Agora, indo para o assunto que interessa, porque está aqui?

– Vim conversar com você. Não posso?

Sim, ele podia, mas mesmo assim fiquei com cara de ponto de interrogação. Ele não deveria estar com a Meirín?

– Então... Sobre o que quer conversar? Se não falar logo te expulsarei a vassouradas ou chutes em lugares que te deixariam sem filhos no futuro. - Perguntei.

– Você não teria coragem... - Ele parecia apreensivo.

– Quer descobrir?

– Eh... Não, relaxa. Quer comida, eu faço pipoca para nós.

Já ia respondendo que sim quando lembrei que minha mãe está em casa e, se soubesse que estou sozinha com um garoto no meu quarto... Já preparam a minha cova?

– Eh... Espera aqui que eu faço a pipoca. Enquanto isso poderia colocar uma série ou filme qualquer no pc., já que veio aqui para NADA.- Disse, saindo do quarto.

Enquanto fazia uma pipoca bem amanteigada, pensava em que aquele puto estaria fazendo meu quarto. Apenas espero que não se masturbe. Não quero meu paraíso com cheiro de gozo.

Depois de mais ou menos dez minutos coloquei a comida em um pote e caminh...

– Ah! - Enquanto eu caía, sentia apenas um homem musculoso em cima de mim.

Havia pipoca por todo meu corpo, além de se espalhar por toda a cozinha de um Joe em cima de mim olhando diretamente para meus peitos. Ele chegou mais perto, roçando sua boca em meu pescoço lentamente, meus pelos arrepiaram e ele sorriu. Enquanto meu estado de choque não passasse eu não conseguiria fazer nada, meus cérebro mandava comando para minhas pernas darem um chute nele, mas eu simplesmente estava paralisada. Merda.

Então ele parou, levou sua cabeça até meu decote e comeu uma pipoca safada que tinha caído bem naquele canto.

– Que gostosa. - Ele disse fazendo cara de safado. Aquilo me acordou. Dei um chute em suas bolas.

– Eu disse que deveria ter medo de mim. - Disse vitoriosa.

Apesar dos gemidos e da dor, fiz ele se levantar e voltar para o quarto.

– Então, que filme escolheu?

– Ai... - Ele me respondeu

– Só porque eu tentei me apoiar em você (sem sucesso), cair e depois dar um chute na suas bolas não quer dizer que você e tenha que dar uma de garotinha!

Sem dizer nada ele apenas deu play no filme.

– Que filme de merda ein, Joe.

– Ia falar uma zuera, mas pensando melhor, acho que não quero levar outro chute.

Ri.

– Enfim, o que quer fazer? Esse filme está uma merda.

Acabamos resolvendo conversar. Joe ia me contando fatos engraçados das loucuras que Zammy tinha feito e histórias constrangedoras que ele fez Morganna passar. Ficamos até tarde nos xingando e rindo.

– Ok, está tarde. Vaza daqui.- O empurrei para a porta.

– Agora já era Ann, não está mais passando ônibus, vou ficar aqui.

– O que??? Devia ter avisado seu puta!! - Falei revoltada com ele.

–Já era.

– Aff, vai dormir no chão! - Eu o informei e ele assentiu.

Joguei um cobertor nele e fui trocar de roupa.

– Podia ser um Babydoll né? - Ele indagou quando me viu com um pijama preto e folgado.

– Cala a boca.

Me joguei na cama e dormi. Esse era um sono extremamente merecido

–Ai... - escutei um sussurro de Joe. É... Ainda deve estar doendo.

Sorrindo, eu peguei no sono.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Já estou com ideias para os próximos cap.!
Aguardo comentários e recomendações...
Beijossss
Ps: pf digam o que acharam.