Diante de seus olhos, ele encontrava os dela. Depois de anos amando Hinata em silêncio -- por quem até a vida deu em prol de sua felicidade --, uma confissão inesperada abala seus sentidos.

Os alunos da Academia Ninja receberam um teste prático depois de muito tempo apenas em sala de aula. E estariam felizes se isso não tivesse acontecido no Dia das Bruxas. Podiam até ser alunos da Academia Ninja, mas ainda eram crianças afinal, e como toda criança, queriam estar correndo pela vila pedindo guloseimas e gritando "doces ou travessuras".
Mas não era pela Vila que Naruto e Sasuke iriam correr naquela noite e nem doces que iriam encontrar. Ao se perderem na floresta e se depararem com indivíduos no mínimo peculiares, descobriram que as "travessuras" cometidas no dia das bruxas eram mais perigosas do que imaginavam.

"-Na-Naruto, eu não posso mais continuar com isto -tentou gesticular no meio do pouco espaço que separava os dois. Falhou. Afundou as unhas nas palmas e tomou folêgo- E-eu...e-eu...

Ele deu um passo à frente. Um passo mais próximo. Não era mais possível gesticular.

Um dedo bronzeado tocou seus lábios, a silenciou, encarou-lhe, a arrepiou. E a garota de cabelos azulados, cor de céu noturno, fechou as orbes peroladas se repreendendo por ser tão fraca a ponto de um simples gesto a desarmar.

Respirou fundo, o cheiro dele a envolveu.

Pelo amor próprio que deveria sentir, que deveria aprender, o certo seria virar e dar as costas ao loiro. Mas lá, no meio do toque quente, do afago em suas bochechas que a anestesiava, desistiu de tudo e todos. O amor próprio podia ficar para depois, seu pai poderia ficar para depois, até Kiba e Sakura podiam ficar para depois, o que não podia e não conseguia deixar de jeito algum para mais tarde era Naruto.

Mesmo que estivesse chovendo, mesmo que suas lágrimas na madrugada fossem abundantes - , igual àquelas gotas de chuva que caiam no telhado, - pelo simples fato de não ficar junto dele, mesmo que ele a confundisse e admitisse que amava Sakura e não ela, Hinata não era capaz de ir embora.
Ela simplesmente respirou cada vez mais fundo o cheiro dele, pronta para se arrepender depois e sofrer debaixo do chuveiro, mas nesse momento, como uma boa fracassada, se permitiu sonhar e ouvir - e ver - as próximas palavras de Naruto.

Então era a prata das orbes Hyuga contra as turmalina azuis do olhos Uzumaki.

—Hina...Hinata...Eu também não posso continuar com isso."



|| One-shot || SongFic ||

Naruhina || Sasusaku || Gaaino || Shikatema || Yahikonan||

Colegial || Universo Alternativo || +16 ||

Ela disse que não o amava, mas estava apaixonada por ele
Ela tinha medo de lhe entregar seu coraçao, porem, o que seria dela se o perdesse?

[ NARUxSASU] Naruto é um jovem tímido que passa o tempo do intervalo das aulas escondido no banheiro do recreio, até que, para tirá-lo dessa situação, sua melhor amiga, Sakura, o convida para almoçar e descobre que Naruto sente algo por um velho amigo, Sasuke Uchiha. A menina o "convence" a escrever cartas para surpreender Sasuke e retomar a amizade entre ambos.

Muita coisa havia mudado, mas por ironia do destino, naquela mesma calçada em que se despediram, quatro anos depois eles se reencontraram, mas a questão era, agora, eles estavam preparados para dar mais uma chance ao casal?

[Mini-desafio de Drabble]

Durante a pandemia do coronavírus, o jovem mangaká Uzumaki Naruto se vê confinado na mesma casa que Uchiha Sasuke, seu namorado. Entre os dias intermináveis de primavera e o estresse do home office, os dois mergulham da convivência do dia-a-dia, descobrindo como pequenos gestos e detalhes podem fazer bastante diferença em uma relação.

O Inuzuka olhou para os pequenos no sofá. Sora e Himeko estavam amedrontados. Os dois mal sabiam que a raiva do pai alpha não perduraria nem um dia, quiçá, uma hora.

Himawari conta para o noivo de sua mãe, Naruto, que os garotos da escola estão implicando com ela em época de dia dos pais.

Numa noite fria, Sasuke resolve entrar num bar pequeno em Greenwich Village, mas nunca pensou que sua vida pudesse mudar drasticamente depois de uma noite sentado numa mesa no meio do salão, observando aquele loiro tocar seu violão espanhol com tanta maestria.