Susan Cllaus é uma mulher corajosa, afirmo isso não me baseando em desventuras do seu passado, pois ela jamais pulou de pára-quedas, nunca escalou uma montanha e muito menos nadou com os tubarões. Não, na verdade, a verdadeira coragem dela não está no seu passado e sim no seu presente. Aos vinte e sete anos ela está passando pela pior fase de sua vida. Nada dá certo. O trabalho, o casamento, as contas e até mesmo a relação com a sua família está deixando muito a desejar. Parecia que o mundo estava contra ela. Mas Susan nunca foi uma mulher que desiste fácil das coisas e mesmo com todas as dificuldades ela ainda tinha esperanças que sua vida podia melhorar. Coitada, mal sabia ela que o pior ainda estava por vir. Em uma segunda-feira, logo pela manhã, ela recebeu uma telefonema do hospital.

— O motorista do caminhão estava bêbado... Ele não viu quando o carro da sua amiga apareceu na avenida - Disse o médico.

Como se tudo já não estivesse ruim o bastante.

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Mais do que uma história de amor, um exemplo de coragem e perseverança. Porque às vezes são nos piores momentos que Deus testa a nossa fé, que ele decide se somos verdadeiramente merecedores da felicidade.

— Eu o amei desde a primeira vez. - Disse Susan, olhando para o nome escrito na sepultura. Ela havia estado ali várias vezes naquele mês frio de dezembro. O Natal sempre a deixava melancólica.

Ela olhou para o longe e viu a doce criança brincar pelos túmulos, tinha saudade da época em que era tão inocente.

— Filha, vem para cá! - Chamou. A menina obedeceu ao chamado da mãe. Ela era linda, como o pai.

Susan sorriu.

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"Eu encontrei o amor, quando encontrei você. Eu comecei a viver, quando você entrou na minha vida. E eu descobri o que é sofrer, quando você me deixou e levou junto todo o meu amor. Do que adianta desejar tanto alguém, se esse alguém não pode ser meu?"