Living Dead - EM HIATUS escrita por lolita


Capítulo 11
X - Afterlife


Notas iniciais do capítulo

Afterlife - Avenged Sevenfold
Eu sei, eu sei, demorei milênios para postar esse capítulo. Me desculpem. Eu realmente achava que conseguiria escrevê-lo rapidamente.



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"Me deu sua mão, mas percebi que eu apenas quero dizer adeus

Por favor, entenda, eu tenho que partir e seguir com minha própria vida"


– Me conte ou contarei à Silena sobre sua paixão secreta por ela. – Rachel disse, batendo os pés e cruzando os braços.


Beckendorf a olhou como se estivesse prestes a ser condenado à pena de morte. Ele se mexeu, desconfortável, pensando se a contava ou não o que ouvira à seu respeito.

– Vamos lá, Beckendorf. Ninguém vai saber que foi você. – Rachel particularmente tinha um dom para fazer chantagens sem prejudicar à ninguém no final, então, ela não estava mentindo ao dizer que ninguém saberia que fora Beckendorf.

– Tudo bem. – Ele disse com um suspiro. Olhou para os dois lado, checando se havia alguém por perto. – Escute, eu ouvi alguma das criadas comentando com Paola... Luke. Ele irá te pedir à mão. Hoje. Não deve demorar muito.

Ela deixou os braços caírem ao redor do corpo, sua expressão caindo.

– Então sou eu a escolhida. – Sua voz saíra incrivelmente normal e sem emoção. Olhou para Beckendorf. – Obrigada, Beckendorf. E não se preocupe, seu segredo continua salvo comigo.

Ele deu de ombros.

– Se eu soubesse que futuramente você usaria isso como chantagem...

Rachel sorriu.

– Desculpe, eu não consigo evitar. Mas por que você não conta à ela?

Ele bufou.

– Não é óbvio? Nunca haverá algo entre nós, Rachel. Ela é uma princesa, a filha do rei! Enquanto eu sou apenas um servo que, por azar, veio cair justo onde ela vive! Não podemos nem mesmo ser amigos, nos socializar! O Rei provavelmente mandaria cortar minha cabeça!

Rachel sacudiu a cabeça.

– Só saiba que para Silena, quando se trata de amor, não existem leis. – Ela disse e então deu as costas.

Ela adentrou o palácio sem ser notada e subiu as escadas, indo para o quarto que - antes - dividia com as irmãs. Graças aos deuses, ela já estava prevenida para o caso de acontecer o que ela mais temia: ser pedida em casamento por Luke. Ou por qualquer outro homem.

Dito e feito, dali a pouco tempo sua mão seria pedida. Abriu o baú em frente à sua cama. Enrolado em sua capa vermelha, estava a velha bolsa de couro que usara ao ir à casa de Thalia. Pegou-a e vasculhou até encontrar o que queria. Ali estava. O verdadeiro motivo de sua visita à Thalia. Sim, ela também fora atrás de respostas sobre Annabeth, como dissera a Perseu. Não, não era seu principal objetivo.

Apertou o vidrinho minúsculo e transparente nas mãos, sentindo seu estômago se embrulhar. Tudo o que faltava era a coragem para executar tal plano. Escondeu-o no decote do vestido e rapidamente guardou suas coisas e trancou o baú. Correndo discretamente, voltou para a área da festa, que acontecia normalmente, mas que agora ela via com outros olhos. Agora sabia o motivo.

Sentou-se na mesa onde estava sua família e logo Annabeth apareceu ali também, ao seu lado. Ela tinha a expressão um tanto mais iluminada do que o normal, e seus cabelos pareciam um tanto desarrumados, mas Rachel não parou para pensar nisto. Não conseguia se concentrar em algo a não ser o que iria fazer logo... deuses, ela estava prestes a surtar. Talvez não devesse fazer algo tão... radical.

O sol se punha no horizonte quando sua mãe lhe chamou em um canto. May, a mãe de Luke, também estava ali.

– Querida – disse sua mãe – temos uma notícia para lhe contar.

May apenas sorria ingênua como se aquele fosse o melhor momento de sua vida.

– Sim, mamãe?

– Você está noiva! – Ela sussurrou extasiada, apontando o queixo para o outro lado do jardim, onde Luke conversava com outros rapazes nobres. Seus olhos encheram de lágrimas de alegria e orgulho pela filha. Rachel deu mais uma olhada temorosa para May.

– Ah, ela é uma garota tão linda, Lady Elizabeth! Ficamos tão honrados em unir nossa família. - May falou emocionada e excitada.

Rachel limpou a garganta.

– Admiro sua escolha, mamãe, mas... – Ela hesitou. Como poderia falar algo na frente da ingênua e sorridente May Castellan?

– Mas o quê, Rachel? Luke é um rapaz belo, jovem, forte e cavalheiro. Não há dúvidas de que seu futuro está sob boas mãos, minha querida. – Elizabeth acariciou sua bochecha direita. – Agora vá! Logo, logo, Luke lhe pedirá a mão. Lembre-se de parecer surpresa!

Rachel assentiu e afastou-se dali. Caminhou em direção à Luke e forçou um sorriso nos lábios.

– Com licença, senhores. – Todos que estavam ali na roda a olharam. – Se não se importam, eu poderia tomar Sir Luke por um momento? – Ela perguntou sorrindo e tocou o braço de Luke, que a olhava confuso. Todos negaram com a cabeça e ela o arrastou dali. Luke segurava uma taça de vinho e Rachel pensou como poderia tomar-lhe de sua mão. Então, enquanto caminhavam, discretamente retirou a tarrachinha de um de seus brincos. Finalmente, chegaram à um lugar reservado, e virando-se bruscamente para ele, este caiu, assim como esperava.

– Oh, meu brin... – Imediatamente, Luke abaixou-se para pegá-lo, mas antes, Rachel lhe tomou a taça, como se fosse para lhe oferecer assistência. – Argh, acho que perdi a tarracha também.

(N/A: Gente, nem sei se essa palavra "tarracha" ainda existe, mas eu uso essa palavra, então... k)

Rapidamente, ela retirou o pequeno vidrinho de seu decote e o derramou na bebida de Luke enquanto esse procurava a peça de ouro. Misturou a bebida rapidamente e apertou o vidrinho na sua mão direita quando o loiro voltou-se a se levantar, entregando-lhe seu brinco com pedras de esmeralda.

– Muito obrigada. – Disse sorrindo.

– Não há de que, milady. Mas, o que queria falar comigo?

– Ah! – Ela não pensou nisso. Uma ideia louca passou por sua cabeça. Ela não quis, mas era a única coisa que tinha em mente, então rapidamente aproximou-se e deu-lhe um beijo. – Só queria dizer, que já estou sabendo da notícia, e que espero ansiosamente por isto.

Ela afastou-se sorrindo e virou as costas, guardando o vidrinho de veneno de volta em seu decote e deixando um Luke abobado para trás.



Luke limpou a garganta, alto o suficiente para chamar a atenção de todos os convidados. Ele encontrava-se no alto do coreto, onde todos poderiam vê-lo.



– Com licença, odeio interrompê-los, mas tenho algo para dizer. – Ele sorriu. – Eu gostaria de chamar Lady Rachel Elizabeth Chase aqui, por favor

A ruiva respirou fundo e pôs-se de pé ao mesmo tempo em que o público suspirava, adivinhando o que viria seguir. Ela subiu as escadas, temerosa, até ficar de frente à Luke.

Ele tomou dois bons goles do vinho enquanto ela subia, como se precisasse do álcool em seu corpo para fazer o que faria a seguir. Luke pôs-se de joelhos e segurou-lhe sua mão, pronto para fazer seu discurso.

Rachel avaliou seu rosto. Ele era realmente bonito: alto, musculoso e bronzeado; o cabelo cor de areia e os olhos azuis brilhantes; a única característica perturbadora era uma fina cicatriz branca que corria desde logo abaixo do olho direito até o queixo. Rachel perguntou-se como ele ganhara aquilo.

Então ela avaliou a paisagem. O belo jardim bem cuidado sobre o brilho do crepúsculo; todas aquelas pessoas em vestes nobres. O próprio Luke belo e impotente ajoelhado a sua frente, ela própria em seu belo vestido bege de alta costura e jóias caríssimas, ambos no centro do coreto, fitando o rosto um do outro. Aquela seria uma bela imagem para uma pintura, uma imagem memorável, seria uma pena se...

De repente Luke engasgou e tossiu. Tossiu repetidas vezes até que começou a suar. Ele levantou-se zonzo, retirando um lenço branco e límpido do bolso de seu terno e limpando o rosto. Botou-o sobre a boca tossindo mais e mais e apoiou-se na cerca. Rachel arregalou os olhos e não pôde evitar de tremer. Luke afastou o lenço da boca e percebeu horrorizado, o tecido branco sujo de sangue. Rachel colocou as mãos sobre a boca. A platéia estava tensa e assustada, alguns gritaram por ajuda, um curandeiro. Luke tossia mais e mais sangue. Por um momento, Rachel desejou, culpada, que tivesse tempo de alguém ajudá-lo. Mas Luke caiu, tremendo convulsivamente.

Bem, aquele era um veneno realmente poderoso.

A ruiva agachou-se perto de Luke mas alguém a tirou dali. Várias pessoas reuniram-se ao redor de Luke tentando ajudá-lo. Rachel respirou fundo e se recompôs.

Ela fizera aquilo. Aquele sempre fora seu plano. Não poderia desfazer nada agora, nem lamentar. Virou-se para suas irmãs e então percebeu uma imagem sobre as sombras da floresta.

Estava envolta em um manto negro, de modo que inicialmente não pôde identificar quem era. Rachel forçou sua visão, então reconheceu os olhos azuis mais temidos em todo o reino.

Thalia Grace observara toda sua ação ali de longe. Ela deu um sorrisinho malicioso e deu as costas, adentrando novamente às árvores. Thalia sabia que fora Rachel, afinal, ela quem lhe dera o veneno. Mas também lhe dera a palavra de que não contaria à ninguém. Rachel fingiu não ver nada e voltou a caminhar em direção à suas irmãs que assistiam tudo horrorizadas.

~~~~

Luke Castellan morrera.

Todos ficaram muito tensos com o ocorrido; os curandeiros confirmaram ser envenenamento a causa da morte, então, é claro que ele morrera. Ninguém poderia sobrevier à uma bebida envenenada. Annabeth não sabia como se sentia sobre isto. Um misto entre alívio, confusão e pena.

O velório de Luke fora um dia depois e muitos compareceram. Ela não pôde deixar de perceber que Silena parecera realmente abalada, o que a lembrou do estranho sonho que teve na floresta. Rachel estava em um estado de entorpecimento desde o final da festa. Perto dali, May Castellan chorava descontroladamente e Daniel mordia os lábios, lágrimas descendo silenciosamente pelo seu rosto. Annabeth não pôde evitar se compadecer pela família. Nenhum pai merecia testemunhar a morte do filho.

Respirou fundo e olhou para o corpo imóvel e pálido de Luke no caixão. A cicatriz de seu rosto era quase imperceptível, devido à cor que sua pele se encontrava. Olhando-o daquele jeito, até poderia pensar que ele fora um bom homem enquanto estivera vivo. Observou mais uma vez o tanto de pessoas que estavam ali na capela, lamentando, boa parte, ela tinha certeza, nem mesmo o conhecia pessoalmente, eram apenas admiradores.

Então não quis mais ficar ali. Não quis mais ver aquelas pessoas sofrendo por ele. Ela nunca desejou de verdade a morte de Luke, mas não suportava mais assistir tantas lágrimas derramadas por pessoas que nem mesmo o conheciam direito. E Luke Castellan era a última pessoa que merecia qualquer tipo de compaixão por parte dela.

Quando alcançou o lado de fora da capela, respirou aliviada. Estava quente e abafado lá dentro, e o contato repentino com o ar frio do lado de fora lhe fez ter vários arrepios. Inspirou profundamente. Ela queria mais do que tudo ir para casa e tirar o vestido preto apertado e os grampos que prendiam seu cabelo e tanto lhe incomodava o couro cabeludo, mas não podia. Então decidiu caminhar pelo gramado, lendo distraidamente os nomes em algumas lápides.

Sentiu como se sua alma tivesse fugido do corpo quando o toque gelado lhe atingiu o tornozelo. Olhou para baixo e encontrou uma figura pálida de cabelos curtos negros e Annabeth logo a reconheceu, o que não a deixou particularmente feliz.

– Lady Annabeth. – Thalia disse sem fitá-la. Estava abaixada em frente à uma lápide e nas mãos, segurava um buquê de... rosas negras?

Annabeth arquejou com elas. Nunca fora uma admiradora de rosas, preferia outros tipos de flores, mas aquelas... aquelas eram lindas!

Thalia levantou-se e Annabeth percebeu que em seu rosto haviam marcas de lágrimas. A velha que aparentava ser jovem feiticeira havia chorado? Bem, aquilo era estranho. Em todos os cantos de Bridgeport Thalia Grace era conhecida, e não era bem falada. Existiam tantos rumores sobre ela, cada um mais horrível que outro, que vê-la emocionalmente abalada era uma surpresa.

Talvez, Annabeth pensou, nada do que diziam sobre ela fosse verdade.

Na lápide, o nome Jason Grace estava gravado.

– Ele era seu filho? – A pergunta de Annabeth fez Thalia franzir a testa.

– Meu irmão. – Respondeu. – Foi um jovem bravo, e morreu com honra, embora ninguém nesta cidade enxergue isso.

– Acredito em você. – Annabeth falou simplesmente, pois não queria tirar conclusões sobre Thalia ou Jason sem nem ao menos conhecê-los. E também pelo dia do Festival, ela praticamente a elogiara, e não sabia o que tinha feito para merecer isso.

– E eu acredito em quem você realmente é, Lady Annabeth. – Thalia disse olhando-a nos olhos, avaliando-a atentamente. Era quase como se ela soubesse o que estava pensando.

– Obrigada. – Respondeu aliviada. – Não são muitos os que pensam assim.

– Eu sei. – Thalia disse assentindo. – Acredite, eu sei muito bem.

– Como? – A loira perguntou confusa, mas Thalia apenas fez um movimento com a mão para deixar para lá. Abaixou-se e colocou as flores em cima da lápide, ficando com uma na mão.

– Diga-me, minha cara, como está seu relacionamento com Perseu?

Annabeth arquejou surpresa.

– Como... eu não sei do que está falando! – A resposta fez surgir um sorrisinho no rosto de Thalia.

– Vocês são amigos desde a infância, não são?

– Sim... mas por que está perguntando sobre Percy... digo, Perseu?

Thalia sorriu. – Ouvi alguns rumores... bem, esta é certamente uma cidade de muitos rumores, mas, dessa vez, eu acho que é verdade.

– O que...? - Annabeth perguntou tensa, imaginando que alguém vira eles dois juntos.

– Estão procurando uma noiva para ele, Annabeth. E vocês, filhas do Rei, são fortes candidatas. Este é, com certeza, um assunto discutido entre Frederick e Paul há muito tempo.

Annabeth não pôde deixar de notar a informalidade que Thalia usara ao se referir ao rei. Não que ela tenha se incomodado, estava muito ocupada com o que Thalia lhe dizia.

– Mas... entenda, Annabeth. Com a morte de Luke, Rachel está de volta ao jogo, mesmo contra sua vontade, e também existe outra garota... – ela franziu o cenho – sobrinha do Duque, se não me engano, ela é uma jovem que desde muito se interessa com o posto de noiva de Jackson.

Annabeth lentamente deixou sua boca se abrir.

– Percy vai se casar. – Falou como se ainda não tivesse processado o fato.

Thalia bufou de leve.

– É claro que vai, minha jovem. Um rapaz em uma boa posição como ele já passou da idade de se casar, para falar a verdade. Mas não me entenda mal, eu não quero dizer que você é uma fraca candidata.

Annabeth assentiu, embora mordesse os lábios, lutando contra o nó que se formara em sua garganta. É claro que ele iria se casar! Deuses, como ela nunca pensara nisso? Percy era belo, jovem, inteligente e estava em uma posição importante. Mais cedo ou mais tarde, uma noiva seria escolhida para ela. E competindo com três outras garotas, sendo duas suas irmãs, filhas do rei, sinceramente, ela não tinha tantas chances de ser escolhida, principalmente por ser a caçula.

– Por que está me falando isso, Thalia? – Perguntou baixo.

– Estou apenas a conscientizando de como as coisas estão, Annabeth, e você precisa entrar neste jogo também. Mostre que é a melhor escolha para ele. Você é bela, jovem, inteligente e muito próxima de Sir Perseu, e estando quase sempre perto da família dele, fica mais fácil deixar isto claro. Sally mesmo, gostaria muito que você fosse a futura esposa dele.

Annabeth sorriu de lado. Sally, ela era mesmo uma mulher muito boa.

– Obrigada, Thalia. Isso é mesmo muito generoso da sua parte mas, preciso saber, por que queres tanto que eu seja a esposa de Percy?

Ela hesitou por um momento.

– Digamos que, sua vida melhoraria muito com este casamento.

Annabeth a olhou. Thalia com certeza sabia de seus problemas familiares, mas preferiu não perguntar como. Tinha a impressão de que Thalia sabia de muitas coisas.

– Diga-me, quanto tempo falta para seu aniversário?

– Apenas alguns dias. – Annabeth respondeu. – No final desta semana.

Thalia mordeu os lábios.

– Tão pouco tempo... – ela murmurou.

– O quê? Pouco tempo para quê? - Annabeth questionou.

Thalia olhou para baixo, então lhe estendeu a rosa em sua mão.

– Fique para você.

Annabeth estranhou, mas pegou a rosa negra mesmo assim.

– É... é linda.

Thalia sorriu fraco. – É sua.

– Obrigada. – Respondeu e sorriu, mas este desapareceu quando levantou a cabeça e viu a expressão de Thalia, triste e preocupada. Ela lhe olhou e suspirou.

– Eu sinto muito pelo que lhe aconteceu, querida. – Ela falou e Annabeth pôde identificar uma certa dor na voz. Achou que ela se referia à seus problemas familiares e sociais, ou quem sabe, sobre o que Luke lhe fizera.

– Eu não entendo... sobre o que está... – foi interrompida com o toque de Thalia em seu rosto e uma tontura nauseante.

Em sua visão, enxergou um Frederick um pouco mais jovem. Ele lhe fitava furioso, de cima, e percebeu que estava deitada. Percebeu Thalia ao seu lado, com a mesma aparência e a mesma dor e pena nos olhos. Annabeth ergueu os olhos e viu sombras lhe cercando. Criaturas fumacentas e negras sobrevoando ao seu redor, lhe impedindo de ver onde estava. Então uma dor aguda na sua testa.

Ofegou com aquilo e se desequilibrou, caindo perto da lápide onde Thalia estava antes. Thalia... onde ela estava? Olhou ao redor mas não viu ninguém pelo cemitério, apenas a multidão na capela que estava bem longe dali. Mas ali estava a rosa negra em sua mão, e as outras que Thalia pusera em frente à lápide de Jason... não. Um frio lhe subiu a espinha ao reler a pedra.

A data de nascimento era a sua, há 15 invernos atrás. E a data de óbito também.

E o nome ali gravado era Annabeth Chase.


 

Caído neste lugar, apenas dando para você uma pequena amostra da sua pós-vida

Então fique, você vai estar de volta em breve de qualquer maneira




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Notas finais do capítulo

Sabe quando você começa um capítulo com uma ideia na mente e aí vão surgindo várias outras ideias enquanto você o escreve e então ele termina totalmente diferente do que você queria? Pois é, foi o que aconteceu.