Not Like The Rest escrita por BrunaBarenco


Capítulo 24
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Heeeey leitores lindos que acompanham a fic mais não deixam review! Infelizmente, eu sei que de trinta só uns seis ou sete deixam review, o que é muito triste. Mas outra notícia triste para vocês: essa fic está acabando ~a autora chora~. Eu avisei bem em cima da hora para evitar sofrimento cof cof o sofrimento será só meu cof cof. Mas é assunto de notas finais, de novo.
Esse capítulo é mais ou menos, mas o próximo vai estar beeem melhor! Dedicado à DiLua Campolin, que deixou uma recomendação linda linda e por isso postei o capítulo mais cedo. OBRIGADA mesmo, viu? ENJOY IT e até as notas finais!



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-Pula uma janela? Está maluco, Potter?- respondi, me levantando- Deve ter... sei lá, é muito alto. Como você quer pular essa janela?

James riu, enquanto se debruçava para abrir a janela gigante.

-Calma, Nicki. Vai dar certo.

-Não vai não.

-Confie em mim, já fiz isso antes.

-O que não deixa nada absolutamente mais seguro- respondi, cruzando os braços.

James não me respondeu, simplesmente olhou para o lado e pulou de repente, aterrissando praticamente em cima de um dos canteiros, mas sem nenhum outro dano. Mesmo assim, eu sabia que isso era aquele tipo de loucura que não pode dar certo, assim como não deu certo tentar criar outra passagem secreta para Hogsmeade ano passado. Merlin, minhas comparações são muito ruins.

-Ei, Dominique- ele gritou já recuperado da “queda” e com a típica pose irritante e o típico sorrisinho- Não vem?

Não, eu pensei. Mas já sabia que tinha que pular, querendo ou não. Nunca iria aguentar James Sirius Potter rindo da minha cara a vida inteira por causa de uma janela que ficava há alguns metros de altura. Não é como se eu tivesse medo de altura, claro, eu jogava quadribol. Só... isso só não ia dar certo.

-Dominique? Última chance. Espero que não esteja com medo. - James gritou mais uma vez, me olhando como se ele fosse superior.

E isso já é demais. Ninguém me desafia. Sem pensar nenhuma vez e talvez me arrepender, eu respirei fundo e pulei.

Mas não é como se as coisas fossem funcionar direito, é claro. Eu tinha que cair bem em cima do idiota do James, que estava no mesmo lugar e ele tinha que cair em cima do canteiro, que por um acaso descobrimos estar lotado de carrapichos. O que não foi tão ruim para mim, uma vez que tinha caído em cima de James.

-Ai- ele gritou, a cabeça prensada na terra.

-Isso, grite um pouco mais, acho que o pessoal que está em Marte ainda não ouviu- resmunguei, me sentando- Você é duro. Não podia ser mais gordinho, aí eu teria caído em algo mais fofo que teria amortecido melhor a queda?

James me encarou definitivamente irritado.

-Sai daí, anda. - eu me levantei, rindo e tentei ajuda-lo.

-James, é sério, você está cheio de carrapichos e definitivamente não vai conseguir levantar sozinho. - eu ri, já de pé e tentando limpar a minha blusa- Deixa de ser idiota.

Ele não respondeu, e continuou tentando sentar, provavelmente com as mãos agora sujas de lama. Segurei o riso e limpei um pouco o chão antes de sentar.

-Por que fez isso?- James perguntou, contendo o impulso de passar a mão nos cabelos.

Reviro os olhos.

-Estou sendo legal, James, você devia lembrar-se da existência dessa palavra de vez em quando. - ele não responde dessa vez, apenas me encara meio surpreso- Olha, é o seguinte: eu estou ficando cansada de brigar. Com você, com a Victorie... Só vamos fingir, só por hoje, que nada aconteceu. Que é como quando tínhamos doze anos de novo.

-Já tentamos isso, Dominique.

-Não tentamos de verdade!- protestei, respirando fundo- Olha, eu posso sair daqui agora mesmo e ir ajudar em alguma coisa lá dentro... Quem sabe deixa-lo aí para Fred o encontrar e rir da sua cara durante o resto de sua vida?

-Então você não quer sair daqui agora?

-Você não está em condições de bancar o “maravilhoso James Potter” agora- eu ri, começando a levantar- Se despreza tanto assim a minha ajuda... Talvez precisem de ajuda com os convites.

Ele segurou meu braço, me sujando de terra e lama. Nojento. Dessa vez eu sorrio.

-Já que você insiste...

James esboça um sorriso.

-Como quando eu gostava de jogar água em vocês e você me perseguia com vassouras de brinquedo?

Escondo o rosto com a mão, rindo.

-Ah, nem me lembre disso, Sirius.

-Então tá. Vai tirando isso aí de mim, é irritante.

-Eu?

-Os carrapichos, Nicki, e você também. Por que disse que está cansada?- perguntou, enquanto eu tentava ajudar.

-Ah, sei lá. Parece que depois que fui para Beauxbatons tudo mudou. - respirei fundo- É muito diferente e eu... eu sei lá. Não tem mais garantia de nada. E sinto falta de casa, de Hogwarts... De vocês todos.

-Nós nunca íamos esquecer você e... Ai, não dá para fazer isso mais devagar? Dói.

-Não, a ideia de pular a janela foi sua, James, fica quieto.

Ele fez uma careta antes de continuar falando (é, não me obedeceu como sempre).

-Hogwarts não é a mesma sem você. Não tem ninguém para gritar comigo, ou ajudar o Fred e eu a roubar comida para as festas depois dos jogos de quadribol, ou simplesmente para deitar num banco e conversar.

Eu ri, meneando a cabeça mesmo que ele não pudesse me ver.

-Bom, então espero que tenha superado seu amor por bancos.

James riu, e depois fez outra careta.

-É, pelo menos estou sentindo menos dor do que se eu mesmo fosse fazer isso. Dá para ir mais rápido?

-Não. Cala a boca, James e fica parado pelo menos.

-Tudo definitivamente está como nos velhos tempos, Dominique, agora que você se irritou comigo.

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-Qual é o seu problema com água?- perguntei, enquanto nós sentávamos na borda de uma piscina (é, você leu certo) algum tempo depois- Estamos na Inglaterra. Por que uma piscina?

James riu, colocando os pés na água igual a uma criança, e parecendo orgulhoso:

-Eu disse ao meu pai que gostaria de ter uma piscina, então ele construiu uma aqui. Não é como se todos gostassem, só eu e minha mãe na verdade. Alvo tem medo, e a Lily nunca quer molhar o cabelo. Você não vai me dizer que é uma chata igual a eles?

-Bom, você está conversando com a garota que cresceu praticamente na praia- eu disse, colocando os pés na água também- Mesmo que esteja ventando demais para entrar no mar na maior parte do tempo.

-Ah claro, como eu fui me esquecer do Chalé das Conchas?- ele diz, balançando a cabeça.

-O nome é bem óbvio, imagino que perceba. - completo, prendendo meu cabelo num daqueles nós mal feitos, só para tira-lo das costas. - O que foi?

Ele continua me encarando por mais algum tempo.

-James, isso está ficando estranho... - começo a falar, enquanto ele puxa e desfaz o meu tão arrumadinho nó- Por que fez isso?

-Sei lá, Dominique. Eu prefiro assim. - ele deu de ombros, olhando para o outro lado.

-Desarrumado?

-É mais... você.

-Não foi bem isso que eu perguntei, na verdade. - eu ri, por puro nervoso. Tudo estava tão bem.

-Está ficando tarde. - ele comentou, voltando a olhar para mim.

Foi a minha vez de dar de ombros:

-Eu meio que adoro o pôr do sol. É ridículo.

-Prefiro o amanhecer. Sempre venho aqui para ver. É como o começo de algo novo, uma nova chance de fazer tudo, sabe?- James responde, agora me olhando nos olhos.

-Uau. Nunca pensei que fosse ser tão... profundo um dia- disse, depois de um silêncio desagradável. Ele se levantou e fingiu uma reverencia, enquanto eu ria revirando os olhos de novo- Gostaria de ver.

-O que, eu com citações profundas?- ele pergunta ainda rindo- Posso mostrar pra você. Mas a senhorita “eu amo dormir” tem que acordar cedo.

Faço uma careta enquanto ele oferece a mão para me ajudar a levantar.

-Como vamos entrar em casa agora, gênio?

James olha para cima, sem nem ao menos pensar.

-Você ainda tem medo de pular janelas?

***

-Não acredito que fiz isso! Duas vezes!- eu ria, enquanto nós sentávamos em cima da mesa da cozinha que agora estava vazia- Bem, parece que Fred, Roxanne e Molly não destruíram a cozinha, e ainda tem sorvete. - continuei- Pouco sorvete, mas ainda é sorvete.

James abriu a porta da cozinha, e saímos sem silêncio. Todos deviam estar conversando na sala, mas nenhum de nós pareceu inclinado a aparecer por lá. No meu caso, só ia render mais um interrogatório daqueles por parte das meninas, mesmo que não tenha acontecido absolutamente nada hoje.

-Vai dormir, sua chata. Eu vou te acordar. De qualquer forma, sempre levanto para ver isso mesmo. - ele disse, apoiado no corrimão de madeira da escada- Meu quarto é lá em cima.

Eu assenti.

-Boa noite, James. - respirei fundo antes de perder a coragem, o que era ridículo mas fiz assim mesmo. Não é como se eu nunca tivesse abraçado James.

Ele pareceu surpreso, e não respondeu. Me virei para abrir a porta.

-Dominique. Valeu a pena? Hoje?

Eu sorrio.

-Muito. Eu não trocaria por nada.

-Que bom, porque eu também não.


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Notas finais do capítulo

Me achei bem malvada com esse final MUAHAHAHA. O próximo pode demorar porque eu tenho trabalhos, dever de casa e sou o tipo de pessoa que escreve 755 coisas ao mesmo tempo. Não me culpem, lol.
Enfim, vocês vão perceber que eu amo bailes, mas isso é só um pequeno spolier. DEIXEM REVIEWS, sério. Se vocês tem tempo de ler, tem trinta segundos para deixar um review por menor que seja. Por favor, gente, ás vezes dá até desânimo de escrever, parece que ninguém lê aqui. Então só... deixem reviews, tá legal? E quem puder passa na minha outra fanfic, Across The Ocean.
Luv u all,
Bruna